quarta-feira, 7 de novembro de 2012

O fim dos USA



Ontem foram as eleições americanas, confirmou-se a minha previsão ganhou o Obama.

Os dois candidatos principais eram muito idênticos, muita retórica mas ambos eram a favor de Big Goverment.

Nunca pensei que durante a minha vida fosse assistir à queda de um Império, os Estados Unidos são hoje como era Roma no fim do seu tempo, e o interessante é que nos USA como em Roma o fim veio pela economia, e em particular as manipulações dos políticos da mesma.

A retórica cuspida por Hollywood, e mesmo pelos americanos é mesmo isso palavras.
A realidade mostra que os USA não são nada do que vendem.

A começar pela terra da liberdade, nós em Portugal temos mais liberdade que um americano. Não existe aqui o patriot act, interessante é que Obama aprofundou o mesmo, permitindo que um americano seja preso sem acusação formada por tempo indeterminado, em teoria um americano pode ser preso perpétuamente sem saber a acusação dos eventuais crimes, o Obama é o primeiro presidente a ter uma Kill List, e a poder, como já o fez, ordenar o assassínio de americanos sem o chamado Due Process, isto é, sem este ser julgado e condenado por júri dos seus pares.
O governo pode espiar os seus cidadãos sem ordem judicial, as agências governamentais podem por e dispor dos direitos dos americanos como bem entenderem.
Com estes exemplos fica desmistificado o mito da sociedade de liberdade que eram os USA.

O outro mito é o do mérito e da oportunidade, quando era moço era um acérrimo defensor de tudo o que era americano, os valores de que independentemente de tudo, com esforço e dedicação tudo era possível.
A realidade demonstra que a sociedade americana é tudo menos o que vendem.
Não é uma sociedade de mérito, nem de oportunidade mas sim uma sociedade corrupta.

Quando o Estado era mínimo nos USA a sociedade prosperava, grandes desenvolvimentos económicos e sociais vieram dos USA, ainda hoje é assim, quando o Estado não mete o bedelho, o desenvolvimento acontece, o caso da Apple é categórico desse facto.
Hoje o Estado americano é enorme, gasta o que tem e o que não tem, a sua posição no mundo, principalmente da sua moeda, permitem a aventura que estes estão a tomar, mas o dia do juízo final está cada vez mais próximo, e com Obama virá mais depressa.

Obama é representativo de tudo o que está mal com os USA (a cor da pele é irrelevante, das pessoas que mais admiro Thomas Sowell e Walter Wiliams são 2delas e são pretos).
É ignorante, mesquinho, vingativo e limitado intelectualmente, não muito diferente de Sócrates.

Nada percebe de economia, as suas ideias sobre o assunto são de rir, é atroz a ignorância do individuo, vai continuar as politicas económicas de desastre, não percebe que criou 2 bolhas desde 2009, a bolha do papel moeda e da divida americana e estas vão arrebentar.

Vingativo basta ver o que disse quando lhe fugiu a boca para  a verdade, "vote for Revenge"
Os ataques de drones em Estados soberanos, matando inocentes sem grande remorso, e classificando como danos colaterais, deixar cair os aliados quando já não lhes interessa, o caso do Egipto e Líbia, em que se associou à Al Qaeda, o caso Bengashi, etc... demonstram o carácter que este individuo tem.

Limitado intelectualmente, porque quer replicar um bocado o modelo caduco da Europa.

O fim dos USA só não vira mais depressa porque são ainda a Reserve Currency, e são a maior potência militar do planeta, gastam mais do que todos os países do G20 combinados.

Obama é uma pessoa execrável, Romney do mesmo calibre (o maior Flip Flopper que vi).

Os ideias americanos foram substituídos pela sociedade dos direitos, bem como aqui em Portugal, a esquerda leva sempre as pessoas ao mesmo sitio, à miséria.

A Ásia é o futuro, porque apesar ainda de muitos males, é onde o mercado livre começa a libertar-se, Singapura, Hong Kong, são becons de esperança..

1 comentário:

Ricardo Anjos disse...

Sempre pensei que o Governo português tinha o dom do toque anti-Midas (transforma em m***a tudo aquilo em que toca). Verifico que sempre que o Estado intervém em algo, torna-se: mais complicado, mais injusto, mais difícil, menos competitivo, mais corrupto, menos transparente, menos sustentável, menos democrático, mais caro, menos eficaz, mais absurdo, etc...

O meu pesadelo agora, é pensar que o Estado Português não tem esse exclusivo! E este Post, fez-me lembrar isso mesmo...