sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Um estado social construído num logro



no jornal de negócios


Comentário:  É imprescindível analisar o que cada pensionista descontou efetivamente para a sua reforma e o governo deve aproveitar o momento para criar uma nova fórmula de cálculo das pensões, com uma verdadeira e justa correspondência dos valores descontados e estabelecer um limite máximo de valor coberto pela segurança social, de forma a travar também aqui o crescimento da dívida pela insustentabilidade do sistema atual e para não hipotecar o futuro às gerações mais novas.


2 comentários:

Tiago Mestre disse...

Segundo li há tempos, 90% das pensões são abaixo dos 600 €.

Se há subfinanciamento na SS, tal faz-me crer que é nestes escalões abaixo dos 600€ onde se concentra a maior parte do bolo de reformas que não tiveram os descontos necessários.

Moral da história: se é para fazer cálculo, então podemos ir já preparando aqueles que recebem de reforma 200, 300 e 500 € que a vão ver cortada a metade, e muitos deles, os das reformas de 300€ e menos, não vão receber coisa nenhuma, porque talvez nunca tenham descontado.

Não acredito que sejam as reformas mais altas aquelas tiveram menos descontos. E mesmo essas, tipo 1500€ para cima, em 2013 já estão a ter impostos que rondam 30%, 50%, e até 75% como li ontem.
Quem tem reforma de 15.000€ brutos acho que ficará pelos 5000€ !!

Anónimo disse...

Pois é... mas há milhões no privado com 70, 80 e 90 anos de idade que nunca descontaram 1 cêntimo e recebem a pensão mínima (sem pagar 1 cêntimo de impostos) às vezes há mais de 30 anos. E é com estes a fazerem média que dizem que os coitadinhos dos privados têm pensões baixas.
Calculem as pensões médias dos licenciados, mestres e doutorados, dos que fazem turnos nos hospitais e outros serviços públicos (transportes) da pública e comparem com os mesmos da privada. Comparam alhos com bugalhos e depois tiram conclusões destas. grandes cientistas.