sábado, 6 de abril de 2013

Bater o Punho

Nunca como hoje precisamos de gente que bata o punho, citando Miguel Gonçalves, o novo padrinho do programa Impulso Jovem.
Já conhecia Miguel Gonçalves desde que apareceu no Prós e Contas em 2011 e gostei muito, mas aparecer com Relvas ao lado ficamos sempre com um sabor meio amargo.

Bater o punho significa que nos momentos de adversidade é preciso não deixar que a chama morra, levantar-se do chão e querer ir sempre prá frente.
Vivemos num país que está em Estado de Guerra legislativa e ideológica. A sociedade polarizou-se com tanta mentira e aldrabice, e portanto está na hora de mostrar os dentes e dar tudo por tudo para vencer a guerra.

Como também disse o Miguel no Tedx de Braga:
"SE NÃO OS TENS A TREMER É PORQUE NÃO ESTÁ A ACONTECER"

Passos Coelho e Gaspar NÃO PODEM DESISTIR. SIMPLESMENTE NÃO PODEM.
Está na hora de se deixarem de palavrinhas mansas, semântica estragada, conferências intermináveis e começarem a partir a loiça toda.
Se não vai pela esquerda, vai pela direita.
Se não vai por cima, vai por baixo

Com a decisão do TC abre-se um buraco de mil milhões aproximadamente. A minha sugestão é que o valor dos subsídios que não pode ser suspenso seja cortado então ao longo das 14 remunerações. NO FIM TEM QUE DAR TUDO AO MESMO

INSISTIR, INSISTIR, INSISTIR ATÉ ALGUÉM CEDER.

Coelho e Gaspar:
Comecem a falar mais alto e irritem-se quando vos provocam, porque já não há pachorra para esse tom monocórdico e cinzentão.

A MATEMÁTICA ESTÁ DO VOSSO LADO. NÃO DESPERDICEM A VOSSA MELHOR ARMA

Tiago Mestre

5 comentários:

Vivendi disse...

Muio bem Tiago!

Abraço.

Anónimo disse...

Tenho uma triste notícia para dar aos comentadores e analistas políticos:
Podem todos passar a dedicar-se à agricultura.
A situação a que chegámos não foi uma situação do acaso. A União Europeia financiou durante muitos anos Portugal para Portugal deixar de produzir; não foi só nas pescas, não foi só na agricultura, foi também na indústria, por ex. no têxtil. Nós fomos financiados para desmantelar o têxtil porque a Alemanha queria (a Alemanha e os outros países como a Alemanha) queriam que abríssemos os nossos mercados ao têxtil chinês basicamente porque ao abrir os mercados ao têxtil chinês eles exportavam os teares que produziam, para os chineses produzirem o têxtil que nós deixávamos de produzir. E portanto, esta ideia de que em Portugal houve aqui um conjunto de pessoas que resolveram viver dos subsídios e de não trabalhar e que viveram acima das suas possibilidades é uma mentira inaceitável. Nós orientámos os nossos investimentos públicos e privados em função das opções da União Europeia: em função dos fundos comunitários, em função dos subsídios que foram dados e em função do crédito que foi proporcionado. E portanto, houve um comportamento racional dos agentes económicos em função de uma política induzida pela União Europeia. Portanto não é aceitável agora dizer… podemos todos concluir e acho que devemos concluir que errámos, agora eu não aceito que esse erro seja um erro unilateral dos portugueses. Não, esse foi um erro do conjunto da União Europeia e a União Europeia fez essa opção porque a União Europeia entendeu que era altura de acabar com a sua própria indústria e ser simplesmente uma praça financeira. E é isso que estamos a pagar!
A ideia de que os portugueses são responsáveis pela crise, porque andaram a viver acima das suas possibilidades, é um enorme embuste. Esta mentira só é ultrapassada por uma outra. A de que não há alternativa à austeridade, apresentada como um castigo justo, face a hábitos de consumo exagerados. Colossais fraudes. Nem os portugueses merecem castigo, nem a austeridade é inevitável.
Quem viveu muito acima das suas possibilidades nas últimas décadas foi a classe política e os muitos que se alimentaram da enorme manjedoura que é o orçamento do estado. A administração central e local enxameou-se de milhares de "boys", criaram-se institutos inúteis, fundações fraudulentas e empresas municipais fantasma. A este regabofe juntou-se uma epidemia fatal que é a corrupção. Os exemplos sucederam-se. A Expo 98 transformou uma zona degradada numa nova cidade, gerou mais-valias urbanísticas milionárias, mas no final deu prejuízo. Foi ainda o Euro 2004, e a compra dos submarinos, com pagamento de luvas e corrupção provada, mas só na Alemanha. E foram as vigarices de Isaltino Morais, que nunca mais é preso. A que se juntam os casos de Duarte Lima, do BPN e do BPP, as parcerias público-privadas 16 e mais um rol interminável de crimes que depauperaram o erário público. Todos estes negócios e privilégios concedidos a um polvo que, com os seus tentáculos, se alimenta do dinheiro do povo têm responsáveis conhecidos. E têm como consequência os sacrifícios por que hoje passamos.
Enquanto isto, os portugueses têm vivido muito abaixo do nível médio do europeu, não acima das suas possibilidades. Não devemos pois, enquanto povo, ter remorsos pelo estado das contas públicas. Devemos antes exigir a eliminação dos privilégios que nos arruínam. Há que renegociar as parcerias público--privadas, rever os juros da dívida pública, extinguir organismos... Restaure-se um mínimo de seriedade e poupar-se-ão milhões. Sem penalizar os cidadãos.
Não é, assim, culpando e castigando o povo pelos erros da sua classe política que se resolve a crise. Resolve-se combatendo as suas causas, o regabofe e a corrupção. Esta sim, é a única alternativa séria à austeridade a que nos querem condenar e ao assalto fiscal que se anuncia

Kruzes Kanhoto disse...

Sabe quanto custa, por exemplo, um espectáculo do Toino Carreira promovido por uma Câmara Municipal?! Coisa para, mais ou menos, 30 subsídios. Ou a festa da paróquia? Ou o apoio ao clube da bola lá da terra? Ou as excursões dos velhinhos a Fátima? Ou ao Preço certo? Ou o emprego à malta toda que andou a segurar o pau da bandeira? Vai ver isto ainda dava para subsidio de férias, de natal, de páscoa, de carnaval...

vazelios disse...

Isso mesmo Tiago.

Para o anónimo, só queria acrescentar que Portugalnão tem um problema (o da subsidio dependência) mas tem milhares. Uns externos outros internos.Muitos internos.

Uns podemos resolve-los a curtoprazo, outros só a longo prazo. E uns podem prejudicar gravemente o nosso futuro, outros nem tanto.

O que se passou na UE e antes da criação do Euro, como nesse exemploque deu,é mais pura das verdades. Venderam o nosso país por tão pouco! Mas de que serve chorar sobre o leite derramado? A esse erro chamo um dos problemas que só o poderemos corrigir se tivermos impostos baixos e promovermoso empreendodorismo,aprendermos com a historiae não querer vender tudo outra vez e trabalhar, trabalhar, inovar e trabalhar ainda mais.

Culpar os alemães porquê? Nós é que fomos burros! Os nossos politicos é que nos mentiram!

Agora, falando da subsidio dependência e da nossa estructura social, esse é um problema interno e exclusivamente nosso e é dos mais perigosos para o nosso futuro.

Com a falta de produtividade, envelhecimento da população, burucracia, etc etc que temos, temos obrigatoriamente que inverter a situação, cortar fotemente na despesa e fomentar o sector privado,criando emprego para os que o perderam na função publica.

Isto dito assim parece fácil, mas obviamente que não é, estou a responder em meia dúzia de paragrafos.

Mas já chega de choraminguices, culparo vizinho e não querer mudar nada.

Vamos mudar a mentalidade do país e trabalhar mais, jáperdemos demasiado tempo porque a vida é só uma.

Concordo com o Tiago,esta pode serasegunda vagado governo,a oportunidade (ou pretexto sequiserem) para acabar (ou diminuir)o clientelismo, extinguir orgnismos etornar o pais eficiente pela primeira vez nasua historia.

Sim, dêm um murro na mesa e falem abertamente e com um tom grave na voz de que temos de mudar!

doorstep disse...


Quando chegar a hora da contagem das espingardas, de pouco lhes servirá a matemática.

Até porque nem o coelho nem o louçã foram à tropa...

Vae victis!