quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Passa a outro e não ao mesmo

Do que tenho visto ultimamente na televisão, os dados económicos do segundo trimestre criaram junto dos opinion makers um sentimento de esperança e até de renascimento económico, desde que, e aqui é que a porca torce o rabo, o "Orçamento de Estado para 2014 deixe que haja crescimento económico."

Pois, o que pedem ao governo é que não corte tanto na despesa ou então que não aumente mais os impostos.
IRRESPONSABILIDADE

Nestas afirmações esconde-se um lado nojento do intelecto de todos os colunáveis:
Ninguém diz como iremos financiar o défice que se manterá nos 10 mil milhões, mais coisa menos coisa, e o que fazer à dívida que terá mais 10 mil milhões em cima dos 205 mil milhões já existentes?

Os juros continuarão a subir, mesmo com taxas de juro a baixar, e dos 8,5 passaremos para 9 ou até 9,5 mil milhões de euros a pagar anualmente, tornando-se na rúbrica mais pesada à exceção da mítica e inalcançável Segurança Social.

Tiago Mestre

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