domingo, 1 de setembro de 2013

"Conversas Vadias" com o Agostinho da Silva - Episódio XI


Prof. Agostinho da Silva conversa com Miguel Esteves Cardoso


Esta foi uma das conversas mais interessantes de Agostinho da Silva...

Sempre com a sua postura frontal e incisiva logo no primeiro minuto da conversa confronta o MES com a possibilidade de existir um presidente-rei... 

Uma solução de um delegado do poder que exceda o poder do cidadão mas dentro de um poder antes concebido pelos cidadãos de forma a que esse delegado tenha a capacidade de atingir o poder superior.

O problema do poder começou quando se deixou de pensar como ter um regime português, uma coisa que devemos deixar surgir da vida pela experiência que fazemos aqui ou acolá. A cultura que Portugal tinha teve de ficar na prateleira, a economia comunitária, a educação pela vida, o governo de coordenação, o acreditar no espírito santo.

Portugal tem assim sentido sem passado e apostado num Portugal transformador?

Acho que todos os portugueses mais que conhecerem a resposta na cabeça sentem hoje na pele onde está a verdade.

Ninguém deve existir para aquilo que uma vida obriga a ser. Até mesmo o desempregado tem direito a encontrar a sua liberdade no futuro que trará algo de provável ou menos provável em certo dia.

Tal como Agostinho, Eu também sempre achei uma sorte nascer português.

Vivendi


2 comentários:

Mentat disse...

Caro Vivendi

Obrigado por este seu Post.
Eu também sou um admirador de Agostinho da Silva (e do MEC por vezes também).

Não sei se já leu Gilberto Freyre (Casa Grande e Senzala)?
Leia, e vai descobrir mais motivos para se orgulhar de ser Português.
E descobre, que se o MEC tivesse lido e entendido Gilberto Freyre, não ia chamar xenofobia à superior admiração de Agostinho Silva pelos Portugueses em relação aos outros povos.

Com este meu comentário deve perceber as razões de me ter fartado da Porta da Loja.
Uma delas é perder tempo a conversar, com quem é de certeza, mais culto do que eu, mas que só revela conhecer, e mal, menos de 200 anos da história dum País com 9 séculos.
.

Vivendi disse...

Caro Mentat,

Conheço pouco ainda de Gilberto Freyre mas sem dúvida que a sua obra merece uma maior difusão e um profundo conhecimento.

A batalha que Portugal enfrenta no campo económico e na política só pode ser vencida pela cultura. Como tal considero muito importante que nos debrucemos no nosso passado para vencermos o enorme desafio que temos pela frente.

O blog porta da loja é um excelente blog mas sabemos que os comentários por vezes tomam caminhos demasiados exacerbados no calor da discussão.

Cumprimentos.