quarta-feira, 16 de outubro de 2013

As causas das bancarrotas quais são? Estão à vista...

Mais um post sem espinhas do Porta da Loja

Camilo Lourenço, jornalista especializado em assuntos de economia, está a dizer na RTPi que temos uma péssima classe política e que é essa a razão de termos já acumuladas, nestes últimos 39 anos, três bancarrotas. A prova? Nenhum outro país europeu conseguiu tal resultado.
E diz mais: se o tribunal Constitucional chumbar mais uma medida, tendo em conta que o que está prestes a ser decidido se aproxima dos mil e trezentos milhões de euros, fará "uma cruz" sobre Portugal. Será o momento do segundo resgate e da falência do nosso sistema que então será reformado " a pontapé".

Sobre as três bancarrotas, únicas em países da Europa ( mais nenhum outro país passou por isto) as contas são fáceis de fazer, lendo o que ao longo dos últimos meses se escreveu neste blog. Basta ler o que aconteceu entre 1974 e 1977, particularmente a posição política do PS de Mário Soares e basta ler o que sucedeu depois, nos anos oitenta , particularmente em 1983,novamente com a intervenção do PS de Mário Soares e contando com o "interregno" da AD de Sá Carneiro  , durante quase dois anos, insuficientes ( basta ler isto para entender que não teve tempo) para fazer qualquer mudança de relevo no sistema político-económico.Basta ler o que foi a "década prodigiosa" da nossa estupidez colectiva.
E se alguém tiver alguma dúvida de que foi a esquerda , a comunista e a socialista, a responsável directa pelo descalabro, basta ler isto. Sobre os abusos, a "festa" permanente e o descalabro constante nas contas, basta ler isto.

Feitas as contas, nas quais é preciso incluir o que sucedeu com a Constituição e as suas revisões ( Rui Machete foi presidente das comissões de revisão em duas delas...as fulcrais,  de 1989 e 1992) fica quase tudo explicadinho. A minha conclusão particular é que esta classe política,  com destaque para umas boas dezenas de apaniguados do sistema político-partidário, se governou.E muito bem. Enriqueceram, esses indivíduos que não passavam de uns pindéricos e que nunca teriam igual oportunidade caso o regime fosse de outra espécie e feitio.  Há alguns exemplos paradigmáticos: Jorge Coelho, Proença de Carvalho, Dias Loureiro, José Sócrates, Mário Soares, Almeida Santos, Sérvulo Correia, José Miguel Júdice, os Galvões Teles do MES, etc. etc. no quais se incluem azêmolas e chicos-espertos em barda. Armando Vara por exemplo. Ou Miguel Relvas.  

A história de qualquer um destes indivíduos é quase um roteiro explicativo das três bancarrotas. O caso mais singular destes todos? Um: o de Proença de Carvalho, o baixista. Amanhã veremos porquê.


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