domingo, 22 de dezembro de 2013

A austeridade é tão chata, mas obriga gestores públicos labregos a pensarem, coisa que dá trabalho

Esta universidade vai «fechar portas» para reduzir custos

Instalações da Universidade de Évora vão encerrar a partir de sábado e até dia 31 de dezembro

Por: tvi24    |   2013-12-20 10:30

As instalações da Universidade de Évora (UÉ) vão estar encerradas a partir de sábado e até dia 31 deste mês para poupar nos custos de funcionamento, embora alguns serviços «essenciais» continuem abertos, revelou hoje a instituição.

«No sábado, apesar de ainda decorrerem aulas de mestrado, alguns edifícios já vão estar fechados», explicou à agência Lusa o reitor da academia, Carlos Braumann.

Apesar do encerramento das instalações, durante as épocas festivas do Natal e Ano Novo, coincidindo com os dias de pausa letiva, os «serviços essenciais» da UE «vão continuar a trabalhar», afirmou.

«Há serviços que têm de manter-se em atividade, como é o caso dos serviços administrativos, que estão a fazer o fecho de contas», indicou.

O «fecho de portas» nesta altura do ano, à semelhança do que já aconteceu em igual período de 2012 e no passado mês de agosto, tem como objetivo a poupança financeira.

«O encerramento visa uma mais eficaz gestão dos edifícios da universidade nos períodos de pausa letiva» e justifica-se «pela necessidade de redução de custos de funcionamento, nomeadamente com energia, segurança e limpeza», explicou a UÉ, em comunicado enviado à Lusa.

Carlos Braumann sublinhou que, além de permitir poupar «algumas dezenas e milhares de euros», a medida permite também à instituição concentrar, nestas alturas de pausa letiva, as férias dos funcionários.

«Assim, quando as pessoas estão a trabalhar, estão mesmo todas, evitando que os serviços estejam a ¿meio-gás¿. Concentramos as férias nestes períodos, em que a procura é bastante pequena e não se justifica que os serviços estejam abertos», explicou.
Já viram, a austeridade até ajuda a tomar decisões que o bom senso há muito exigia.
É a prova provada de que entregar dinheiro a instituições públicas sem exigir contrapartidas duras aos gestores é um ERRO.

Tiago Mestre

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