quarta-feira, 19 de março de 2014

O país empobreceu com Salazar? II



12 comentários:

Unknown disse...

haja seriedade e apresentem-se dados como aqui e não "propaganda" . Bem haja.

Dudu disse...

Na decada de 60 o crescimento do Pib tem o efeito da adesao a EFTA.
Mesmo com as ajudas comunitarias nunca voltamos a taxas semelhantes de crescimento.

Carlos Rebelo disse...

Obrigado. ;)

Anónimo disse...

Agora vejamos o outro lado:
nos anos 50 quantas casas tinham água/electricidade e saneamento básico? qual era a mortalidade infantil? quanto era a emigração? a pobreza era algo de natural, agora apesar dos problemas actuais estamos melhor em todos os indicadores sócio-económicos. Não esquece ainda a perseguição que havia a quem pensava de uma maneira diferente da nossa, em muitos casos eram presos e torturados, quando se faz uma análise não se pode ter só a memória selectiva.

Vivendi disse...

hehehehe.

Essas analogias com o passado servem o mesmo que de nada.

E é conversa só para entreter incautos.

Só existe melhoria de vida quando existe prosperidade económica.



Vivendi disse...

A perseguição era feita aqueles malucos que defendiam perseguições ainda piores (gulags).

Salazar sofreu atentado à bomba (coisa que a maioria dos portugueses desconhece).

Aconselho que estude a história da I república para perceber melhor os mecanismos que levaram a que o Estado Novo fosse um regime autoritário.

Salazar afastou Portugal da II guerra mundial, coisa que se ainda por lá andassem os camafeus da I república os portugueses não se tinham livrado.

majoMo disse...

O Anónimo pode mencionar mais. Não havia:
. Telemóveis;
. Microondas;
. Laptops;
. Smartphones.
Pode continuar se quiser adoptar um argumentário vazio de conteúdo e para distrair os incautos.

Anónimo disse...

Continuando: existiam as ex-colónias que ajudavam a economia e agora não existem. A guerra do ultramar foi uma desgraça não serviu para nada, a não ser para matar alguns. A independência era algo de inevitável mais tarde ou mais cedo e o anterior regime falhou rotundamente nesse aspecto, nem sequer aprendeu nada como o que se passou na India e até no forte de S. João Baptista. A perseguição não existia só aos comunistas (embora o regime fosse mais duro com eles), a simples ideia de eleições livres causava urticária ao Salazar e seus apaniguados. Quanto ao facto de Portugal não ter entrado na segunda guerra isso não aconteceu porque não era importante para o Hitler. Se quiserem ver estatísticas económicas os primeiros anos do nazismo foram brutais em termos de crescimento económico, desemprego e inflação, mas era obviamente um regime odioso. Temos de saber interpretar os números e não jogar com eles.

majoMo disse...

> "existiam as ex-colónias que ajudavam a economia e agora não existem."
As colónias já existiam há muito: p.e. no final do séc. XIX e na 1ª República; não foi invenção do Salazar a sua existência. E é evidente que não foi o Ultramar que gerava uma economia sã de 'per si' (para comprovar tem as épocas mencionadas na sua evidente indigência e desconcerto na administração dos recursos). Muitos até quiseram vender o Ultramar aquando da bancarrota do séc. XIX; os americanos estavam dispostos nos anos 60 a dar uns dinheiritos por Angola - Salazar teve que lhes dizer que Portugal não estava à venda!

> "A guerra do ultramar foi uma desgraça não serviu para nada, a não ser para matar alguns."
Essa guerra não foi iniciada por Portugal, como poderá facilmente comprovar. Igualmente também não foi Salazar que iniciou a crise de 1929, a Guerra Civil espanhola e a II Guerra Mundial. Salazar teve de lidar com esses factos - e lidou de forma magistral.

Compare com a forma como os inteligentes abrilinos, que se julgavam muito modernos, lidaram (descrição límpida do insuspeito Prof. António José Saraiva): ["Os militares portugueses, sem nenhum motivo para isso, fugiram como pardais, largando armas e calçado, abandonando os portugueses e os africanos que confiavam neles. (...) Foi a maior vergonha de que há memória desde Alcácer Quibir (...) Era natural que os capitães quisessem voltar depressa para casa. Os agentes do MFA exploraram e deram cobertura ideológica a esse instinto das tripas, justificaram honrosamente a cobardia que se lhe seguiu. Um bando de lebres espantadas recebeu o nome respeitável de "revolucionários" "Com estes começos e fundamentos, falta ao regime que nasceu do 25 de Abril um mínimo de credibilidade moral. A cobardia, a traição, a irresponsabilidade, a confusão, foram as taras que presidiram ao seu parto e, com esses fundamentos, nada é possível edificar (...)"]

> "Quanto ao facto de Portugal não ter entrado na segunda guerra isso não aconteceu porque não era importante para o Hitler."
Deve aprofundar o seu conhecimento nesta matéria: [1] Procure saber a razão porque um país, pertencente aos Aliados, não invadiu os Açores [2] Indague qual foi o País do Eixo que invadiu Timor (este território era pertença de Portugal; na altura Portugal não era um mero sítio/protectorado não soberano da Europa, como é sabido hoje ser).

Vivendi disse...

http://viriatosdaeconomia.blogspot.com/2013/12/o-socialismo-inofensivo.html


Nos 14 anos da Guerra do Ultramar morreram cerca de 10 MIL.

Nos 6 anos da Lei do aborto morreram 120 MIL.

Vivendi disse...

Críticas a fazer haverá sempre porque é impossível alguém agradar a todos.

Salazar foi alguém que respeitou e procurou defender sempre os interesses de Portugal e basta compará-lo aos pilantras de hoje e de muitos outros do passado para conseguir ter um juízo de valor.

Quanto às ex-colônias a evolução natural deveria ter passado por uma maior autonomia. E sabemos a culpa dos acontecimentos não acabaram nem começaram em Salazar. Salazar sabia quem estava por trás dos movimentos de independência o que faz toda a diferença no processo de decisão. Se esses movimentos tivessem sido apenas promovidos pelos autóctones seguramente a decisão de atuação também teria sido diferente.

Quantos aos mortos desde que existe o aborto regulado em Portugal já morreram bastante mais do que ao longo dos 14 anos da guerra do ultramar.

Vivendi disse...

Sobre as colónias importa ainda destacar Cabo Verde e S. Tomé e Princípe que eram desabitadas quando foram descobertas.

E verificou-se que com a saída dos portugueses que todas as ex-colónias regrediram em termos civilizacionais com uma série de guerras, crueldade e totura, pobreza (muito socialismo) e ainda hoje não se reencontraram com o mesmo nível civilizacional de quando os portugueses partiram.