quarta-feira, 30 de abril de 2014

Redução de défice em 2013, 2014 e 2015 = Impostos subirem mais depressa do que a Despesa

Et voilá, quando já se julgava que mais um aumento de impostos era coisa do passado, percebe-se que o buraco nas contas públicas, neste caso na Segurança Social, será "tendencialmente" compensado com... Aumento de Impostos.

Já não há pachorra para o aumento dos impostos.
É verdade que a subida do IVA e da TSU é pouca, mas quando urge iniciar uma descida acentuada dos impostos, ainda estamos longe desse cenário.

A Despesa do Estado em 2013 deixa-me espantado: 
Em 2012 foi de 73,9 mil milhões
Em 2013 foi de 75,9 mil milhões
Aumentou dois mil milhões!!! E a malta ainda fala de austeridade..
E em 2014, de Janeiro a Março, a despesa está igual a 2013: 16,5 mil milhões

Se o défice desceu em 2013 de forma significativa, imaginem lá como foi possível... com o aumento da receita, claro!
E 2014 e 2015 vão pelo mesmo caminho.
Percebe-se hoje claramente que o Estado, para reduzir a Despesa efetiva, é tarefa ciclópica.

É preferível esticar a corda até rebentar, tipo bancarrota, e depois, olhem, logo se vê, logo se há-de dizer alguma coisa.

Tiago Mestre

4 comentários:

Diogo disse...

Estamos a pagar juros criminosos de uma fraude financeira inominável. Apenas poderemos retomar uma vida normal quando caçarmos e justiçarmos devidamente os responsáveis por este roubo colossal: banqueiros gatunos, governantes vendidos, políticos corruptos, legisladores a soldo e comentadores venais.

Vivendi disse...

O problema não são os juros mas a dívida também ela provocada pelos banqueiros gatunos, governantes vendidos, políticos corruptos, legisladores a soldo e comentadores venais.

Tiago Mestre disse...

Diogo, gastámos durante décadas mais do que arrecadávamos em impostos, mas como o país crescia em PIB, o acréscimo de receita no ano seguinte compensava a despesa a mais do ano anterior. Era assim.
Quando o PIB perdeu muito fôlego, coincidindo com a entrada no € e uma quebra gigantesca das taxas de juro a 10 anos, o endividamento sem limite foi o último recurso. Endividavas-te mais e mais mas os juros pagos eram menores do que quando tinhas menos dívida. Era espetacular.
Nem Maastricht e os famosos 3% de limite do défice, nem nada conseguiram compensar esta avalanche de crédito barato.
Se isto foi planeado? Talvez, mas com o intuito de estimular crescimento económico, de fazer o Bem !
Deu tudo ao contrário porque quando só queremos ver uma parte do assunto e negamos a outra, mais cedo ou mais tarde a verdade prevalece.

A criação artificial de crédito é espetacular nos primeiros tempos porque rouba energia ao futuro e aplica-a no presente. Quando esse futuro começa a ser presente e tens que continuar a pedir a um futuro mais distante ainda mais energia, um dia o futuro estará exaurido, sem energia aonde tu te possas suportar. Esse futuro poderá ser quando os credores deixarem de acreditar na capacidade de o devedor liquidar o que deve. Há muitos momentos que podem espoletar essa exaustão do futuro.

Pelo meio há crimes económicos, roubos, etc,etc, mas isso não é exclusivo do regime em que vivemos.

Quando me falam no rombo do BPN, penso que todos os anos, o rombo das contas da SS é equivalente ao rombo do BPN (+ - 7 mil milhões). Alguém fala do crime que se está a perpetrar às gerações futuras com este défice nas contas da SS?

É tudo tão relativo

Anónimo disse...

o amigo e a despesa subiu pq?????pq estamos a pagar mais juros do desvario do tio socas e xuxas....esses comentarios simplistas num blogue que tinha o gosto de ler nos ultimos anos esta a tornar-se fraco