sexta-feira, 23 de maio de 2014

As obras de Salazar e o génio português em Moçambique.

(via porta da Loja)


Em 2005 a editora Aletheia publicou um álbum de fotografias da autoria de Carlos Alberto Vieira, fotógrafo nascido em  Moçambique, educado no Porto e retornado à sua terra-mãe, em 1945, onde morreu em 1995.


O álbum é dedicado a Lourenço Marques, na época em que os portugueses lá estavam como sendo território nacional, desde o séc. XVI.
As fotos retratam várias décadas, de 1945 a 1975 e mostram o que os portugueses e o regime de Salazar fizeram em Lourenço Marques, hoje Maputo: uma cidade moderna que hoje, com toda a certeza, não evoluiu tanto nos últimos 40 anos como naqueles trinta de "colonialismo".

Estas imagens são a prova que os portugueses foram um povo admirável nessa época. Por que terão deixado de o ser e nos últimos 40 anos andaram ao deus-dará dos empréstimos externos e da caridade internacional, por três vezes?
Alguém responda, mas a verdade entra pelos olhos dentro de quem quiser ver.

Estas imagens mostram de que fibra eram e foram os portugueses dessas décadas e representam também elas um espelho da sua identidade, muito longe da imagem virtual que nos querem impingir aqueles intelectuais de tretas que o Público andou a consultar para escrever um pastelão de meia dúzia de páginas de inanidades.

Esta cidade foi imaginada e construida por portugueses, a par de outras nas então chamadas "províncias ultramarinas", designação agora proibida pelos patrulheiros do politicamente correcto que as conhecem apenas como "colónias".
Tudo isto foi entregue de mão beijada, em 1975,  aos autóctones que faziam guerrilha a Portugal e por meia dúzia de portugueses que decidiram agir em nome de todo o povo, sem qualquer consulta e apenas fundados na legitimidade revolucionária.

O génio português aqui espelhado onde pára?


Tudo feito sem recurso a endividamento...

2 comentários:

Anónimo disse...

Quem vive ofuscado com o passado, jamais conseguirá alterar o futuro...

Vivendi disse...

Aqui ninguém vive ofuscado com o passado...

Apenas se procura um encontro com a história sem aldrabices para melhor entendermos o presente e encontrarmos soluções para o futuro.