segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Que fantochada

A ver se percebo:
O PS está sem secretário-geral, a Câmara de Lisboa sem presidente, e o grupo parlamentar do PS sem líder.
No governo, Passos está em tecnoforma, o vice mudou-se dos submarinos para os aviões e nunca cá está e dois ministros pedem desculpa pela incompetência das máquinas que dirigem há três anos.
E, na Selecção de futebol, o seleccionador não pode assistir aos jogos.
Percebi?


Eduardo Cintra Torres

domingo, 28 de setembro de 2014

sábado, 27 de setembro de 2014

CONHEÇA OS 7 PAÍSES BOMBARDEADOS PELO NOBEL DA PAZ

Em menos de 6 anos de presidência, o laureado pelo Nobel da Paz em 2009 já bombardeou 7 países


O ano era 2009 e o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, recebia o Prêmio Nobel da Paz. Faziam apenas 9 meses que o primeiro afro-americano havia sentado na cadeira presidencial e já era laureado com o prémio por seus esforços para a redução de armamentos nucleares e sua política diplomática.
No discurso de premiação, Obama agradeceu pelo reconhecimento e confessou estar preocupado com o fato de receber o prémio mesmo sendo o “comandante-chefe de uma nação militarista em meio a duas guerras”. O presidente ainda afirmou que o prêmio não seria usado somente para “honrar conquistas específicas; ele também tem sido usado como forma de chamar a atenção para várias causas”. E as causas que ele destacaria incluíam: melhores condições sociais para os pobres, tolerância “com pessoas de diferentes credos e raças e religiões” e uma maior “segurança de que você não terá que viver com medo de doenças ou violência, sem esperanças para o futuro”.
A premiação, entretanto, não passou sem despertar certa polémica. A própria população do país estava divida - 46% se orgulhavam de saber que Obama havia sido premiado, contra 47% que não se sentiam felizes com a conquista. As opiniões de ministros e chefes de estado ao redor do mundo também eram divergentes – enquanto, em Cuba, Fidel Castro disse que via o prémio como uma crítica à política genocida dos presidentes anteriores, o Ministro de Relações Exteriores da Austrália, Alexander Downer, chamou a escolha de “uma decisão política de total estupidez”.
Em meio ao fogo cruzado de opiniões, um pequeno, porém importante, trecho do discurso de Obama passou despercebido pela media e pelos políticos internacionais. Todo seu discurso de “paz e dignidade”, porém, contava com os seguintes dizeres:
“[Os Estados Unidos] é o responsável por acabar com uma guerra e trabalhar em outro palco para enfrentar um adversário cruel que ameaçar directamente o povo americano e nossos aliados.”
Sim, já em 2009 Obama prometia levar a cabo uma política externa intervencionista. E honrou seu discurso.
Em menos de 6 anos de presidência, o laureado pelo Nobel da Paz em 2009 já bombardeou 7 países, sendo a Síria o mais recente deles. Relembre quais foram os outros 6 países atingidos pelas “bombas de paz e democracia” e o que está levando a Casa Branca a tentar o mesmo na Síria.

Afeganistão (2001 – presente)

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Após os ataques de 11 de Setembro e as tensões com o Talibã, os Estados Unidos enviaram tropas para o Afeganistão em busca do líder da Al-Qaeda, Osama bin Laden. No conflito, estima-se que pelo menos 21 mil civis já foram mortos, enquanto somente 2.300 soldados norte-americanos perderam a vida no conflito. Durante sua campanha, Obama tomou como bandeira a promessa de retirar as tropas do país imediatamente, porém, a retirada só começou efectivamente em 2011 e até o momento não foi completada.
Enquanto completa metade de seu segundo mandato, ataques aéreos continuam ocorrendo no país, ao custa da vida de inocentes.

Iémene (2002 – presente)

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Após um atentado suicida comandado pela Al-Qaeda atingir o destroyer USS Cole no Iêmen, em 2000, a região também foi incluída no combate ao terrorismo desempenhado pelo governo norte-americano, em conjunto com o presidente do Iémene.
Os primeiros ataques feitos pelos Estados Unidos aconteceram em 2002, foram realizados com a ajuda de drones e atingiram um veículo suv que transportava mísseis pelo deserto. Desde então, os drones são empregados na luta contra a Al-Qaeda no país, porém, tais ataques estão envoltos em polêmicas. O Wikileaks sugere que alguns dos ataques que o governo do Iêmen afirma ter executado, são na verdade, ataques de drones norte-americanos. O uso dos drones como um todo também tem sido criticado após várias mortes de civis e de supostos militantes islâmicos.
Segundo a Human Rights Watch, desde que Obama assumiu a presidência já foram realizados 6 ataques com drones, os quais já deixaram 82 vítimas fatais, das quais a maioria, 57, eram civis.

Iraque (2003 – presente)

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Com o pretexto de investigar suspeitas de que Saddam Hussein possuía armas de destruição em massa no Iraque, os Estados Unidos invadiram o país em março de 2003 e depuseram o ditador três semanas depois.
A estratégia, porém, falhou e um caos se instalou pelo Iraque, eclodindo uma guerra civil que possibilitou que movimentos fundamentalistas, como a Al-Qaeda, ganhassem força. O conflito deixou um imenso número de mortos, cujas estimativas variam entre 100 mil e 500 mil.
O combate, porém, está longe de acabar. Após a retirada das tropas norte-americanas, em 2011, o grupo jihadista Estado Islâmico (geralmente referido como EI, ISIS ou ISIL) começou a ganhar força na região e expandir seu domínio, com o apoio do partido do ditador Saddam Hussein e de outras milícias jihadistas iraquianas. A própria Al-Qaeda do Iraque se aproximou do grupo e se dissolveu, transferindo seus combatentes para o EI.
Em Junho deste ano, Obama ordenou que as tropas retornassem ao Iraque para continuar os bombardeios como forma de conter o avanço do grupo, repetindo a táctica utilizada contra a Al-Qaeda.

Paquistão (2004 – presente)

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Os ataques de drones em território paquistanês tem como objetivo combater grupos Talibãs e focos de resistência da Al-Qaeda. Iniciados ainda no governo Bush, eles se intensificaram no governo Obama.
De acordo com a ONG Bureau of Investigative Journalism, já foram empregados 391 ataques de drones no Paquistão. Desdes, 340 ocorrem desde que Obama chegou à presidência.
Até o momento, estima-se que os drones já tenham matado até 3.800 pessoas, sendo que 950 seriam civis, entre eles, 202 crianças.

Somália (2007 – presente)

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Ataques aéreos vem sendo realizados na Somália na tentativa de dispersar grupos extremistas ligados à Al-Qaeda no país.
Os ataques diminuíram desde 2007, mas não cessaram e pequenos bombardeios ainda estão sendo realizados. Como poucos detalhes sobre os ataques são revelados, as informações sobre o número de feridos e os alvos ainda são imprecisas.

Líbia (2011)

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Embora não tenha participado activamente de todos os bombardeios na Líbia, os Estados Unidos estiveram por trás incentivando e dando suporte às tropas da OTAN e aos militares europeus.
A participação de Obama também se deu através de um ultimato enviado ao ditador Muamar Kaddafi para que o abastecimento de água, combustível e electricidade fossem re-estabelecidos por todo o país. Além disso, documentos revelados pelo The Wall Street Journal, mostraram que a CIA participou activamente das buscas por Kaddafi antes de seu assassinato.
Três anos após o fim do conflito, as tensões na Líbia continuam aumentando e o país não mostra sinais de que uma estabilização política esteja próxima. Enquanto isso, a população fica refém de grupos armados que dividem o país e expandem seu poder na base da violência e da intimidação.

Síria (2014)

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Junto com o Bahrein, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Qatar e Jordânia, os Estados Unidos iniciaram uma campanha neste ano na Síria com o objectivo de combater os jihadistas do Estado Islâmico.
Os primeiros ataques ocorreram em Setembro deste ano, tendo como alvo a cidade de Raqqa, tomada pelos fundamentalistas.
Em resposta, o EI já decapitou 2 jornalistas (James Foley e Steven Sotloff), além de executarem inúmeros civis frequentemente exibidos em vídeos publicados na internet. Estima-se que desde 2011, os conflitos na Síria já deixaram mais 3 milhões de refugiados e mais de 74 mil civis mortos.
A intervenção de outros países, como os Estados Unidos, porém, pode agravar o quadro de instabilidade na região, seja por erros durante ataques ou por alimentar ainda mais a violência dos grupos extremistas, favorecendo o surgimento de novas milícias de resistência ou de grupos ainda mais fortes, como aconteceu no Iraque após a derrubada de Saddam Hussein.
publicado aqui

A ditadura da Mediocridade



Precisamos urgentemente repensar os rumos da democracia e os critérios eleitorais. 

Não tenho medo algum de expor isso publicamente. Considerando a vulgaridade intelectual que impera em todo o mundo, a democracia se tornou um absolutismo às avessas, uma ditadura da mediocridade. 

E não falo apenas de países periféricos como Brasil e Argentina, falo também de gigantes como EUA e França. O populismo e o casuísmo se sobrepõem à razão e ao bom-senso. 

Não há verdadeira e salutar democracia diante do espectro da ditadura do relativismo moral. 

O critério "um homem, um voto", iguala o sábio e o tolo, o culto e o ignorante, o honesto e o ímpio, o elegante e o vulgar, o empreendedor e o vagabundo. 

Quem, por exemplo, deixa de trabalhar para viver de esmola oficial tem condições morais de votar? 

A igualdade plena é justa e necessária para a misericórdia de Deus e para o estabelecimento de um rol mínimo e fundamental de direitos, não para o exercício pleno da cidadania, algo ligado aos interesses do Estado e da sociedade em geral.

 Quem paga pesados tributos por mês não pode ser refém da vontade de uma legião de desocupados "institucionais".

 Insisto: o que falo não é simpático, mas é justo. Sócrates morreu exactamente por questionar o fato de tolos, incultos e levianos votarem nas questões importantes da "polis". Ele, naquele tempo, já sabia dos danos disso. Vale lembrar que na Grécia antiga a democracia era qualitativa e, mesmo assim, ele viu riscos potenciais. 

Pensem nisso:

 1) a pior mentira é a meia-verdade 
 2) a democracia é, hoje, a ditadura da mediocridade.

Paulo Henrique Cremoneze

Haver SMN igual causa desertificação

Para integrar no mercado de trabalho as pessoas menos produtivas que vivem no interior do país, o Salário Mínimo deveria ajustar ao nível de vida concelhio.

Os 505€/mês, com subsídios, correspondem a 725€/mês para o empregador e 524€/mês para o trabalhador.

A minha ideia seria que esse custo diminuísse nos concelhos com menor PIB, por exemplo, haver um desconto de metade da diferença para a média nacional, parte suportada pelo desconto na TSU de forma a que, no mínimo, o trabalhador recebesse 419,22€/mês (o IAS que só é pago 12 x por ano <=> 360€/mês).

Concelho     PIB      SMN-empregador  SMN-Empregado        TSU
País            100%           725€                         450€               11% + 23%
Alcobaça    80%             652€                         430€                 8% + 19%
Almeida      60%             580€                         410€                 5% + 15%
Alandroal    40%             507€                         384€                 2% + 11%
Celorico      23%             453€                         363€                 0% +  7%

* No cálculo do SMN do empregador uso 12 meses e do empregado uso 14 meses.

Haver SMN igual causa desertificação.
As terras têm PIB per capita diferente porque não há infra-estruturas. Mesmo assim, há pessoas que preferem viver nessas terras mais pobres e ter um emprego. Mas ser o SM igual em Lisboa (PIB de 385% da média) e em Resende (PIB de 26% da média) faz com que as empresas de Resende, que são menos produtivas, não possam contratar as pessoas que querem trabalhar mesmo que por um salário mais baixo porque têm aqui a sua casa e as suas relações sociais.
Seria como termos o mesmo SMN que o Luxemburgo, 1874€/mês: as empresas faliam todas.


sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Alerta para "crash iminente" nos EUA

Homem que previu crise de 2008 alerta para "crash iminente" nos EUA 

Veja mais em: http://www.infomoney.com.br/mercados/acoes-e-indices/noticia/3599147/homem-que-previu-crise-2008-alerta-para-crash-iminente-nos


Um conto porno-financeiro

(História real ou melhor surreal...)

Actualmente tenho um problema para resolver, e... será que tantos amigos por aqui, alguns deles até entendidos em assuntos de Finanças, ou que até já possam ter estado em situação semelhante...
Será que alguém quer ajudar aqui o amigo, e dar uma opinião???
Mas por favor, opiniões serias....
" Em Abril de 2013, coloquei um anuncio, e vendi um carro ao Sr.AAA, que o comprou para a esposa. Passei-lhe uma declaração de venda, mas com o comprador em branco, pois caso a esposa não se adaptasse a conduzir, o Sr. AAA venderia o carro a outra pessoa.
A esposa do Sr AAA, com carta há muito anos, mas sem conduzir, não se adaptou, e ao fim de uma semana, o Sr. AAA, coloca um anuncio e vende o carro ao Sr. BBB.
O Sr BBB é do Algarve e veio ao Porto fazer o negocio com o carro e segue nele para o Algarve.
Eu tenho, um termo de responsabilidade assinado pelo Sr.AAA.
O Sr AAA, tem um termo de responsabilidade assinado pelo Sr BBB.
O Sr. BBB, tem uma declaração de venda, assinada por mim, mas com o comprador em branco.
O Sr. BBB, por ignorância, (segundo ele), viaja até ao Algarve no carro "novo", e ao passar nas portagens, utiliza a via verde, através do aparelho que entretanto colou no vidro. O aparelho era de um outro carro que o Sr BBB possuía, e que tinha vendido uma semana antes.
No final desse mês de Abril de 2013, eu mudo de morada, e vou de imediato fazer alteração de morada, à loja do cidadão no Porto, incluindo finanças e segurança social. Tenho recibos datados, a provar essa alteração de morada.
No final do mês de Maio, o Sr. BBB, fica admirado por as ditas portagens não constarem na factura da via verde. Escreve e-mail à via verde a informar que passou nas portagens. Indica inclusive, dias, horas, e matricula da viatura e menciona ainda ser responsável por tal. Tem até comprovativo de relatório de entrega e recebimento do e-mail, com o IP de quem o recebeu, a data e hora.
Setembro de 2013, a Brisa começa a mandar-me cartas para a morada antiga, a informar que tenho as portagens para pagamento. As cartas são devolvidas. Eu já não vivia ali. Nem imaginava o que se estava a passar.
Abril de 2014, na impossibilidade de contacto comigo, a Brisa, envia processo para as finanças ( nova lei).
Maio de 2014, em vésperas de receber o meu IRS, recebo notificação das finanças para pagamento das ditas portagens com coima, e retenção de IRS, até resolver o assunto.
Valor das portagens: 75€, valor a pagar na data às finanças: 750€ ( 10X , segundo a lei).
Entro em contacto com o Sr AAA.
O Sr AAA entra em contacto com o Sr. BBB.
O Sr. BBB, diz-se responsável e assume, mas diz que só paga o valor real das portagens, porque tem comprovativo do e-mail que enviou para a Brisa a mostrar interesse e vontade em pagar e nunca recebeu resposta da Brisa.
O Sr. AAA diz que não é responsável.
Sobra para mim, que tenho o problema nas mãos, em meu nome nas finanças.
Maio de 2014, escrevo para o Chefe das Finanças de Rio Tinto ( a minha área), a explicar a situação pormenorizadamente e junto em anexo, todos os comprovativos, inclusive e-mail, e relatório de e-mail, enviado à Brisa pelo Sr. BBB.
Agosto de 2014, resposta do Chefe das Finanças:
Não pode passar o processo para o contribuinte Sr BBB, mesmo com a declaração deste a assumir a responsabilidade. Nem pode anular este processo, porque as finanças não o fazem. A viatura estava em meu nome na data da passagem das portagens e a responsabilidade é minha. Como ainda não paguei, enviou em anexo, a notificação anterior para pagar, mas desta vez, com mais 80€, de juros que estão a correr diariamente....
Que faço a partir daqui???
Alguém sugere algo?
Obrigado a todos.
CCC

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Bundesbank

German Bundesbank awards Carl Menger Prize

Can you imagine the US Fed awarding a prize named for an Austrian economist?

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Socialismo em acção

Aprovado hoje e já actualizado...

Os efeitos esses... virão mais para a frente. 

No socialismo cada sorriso conquistado no presente seguirão amanhãs de amargura e depois só restará ao(s) populista(s) socialista(s) culpar os mercados pela borrada que foi feita no passado para angariar votos.



Who cares?


terça-feira, 23 de setembro de 2014

Teoria do Município

Teoria do Município de António Sardinha

Apêndice à “Teoria do Município”


Para o Congresso Nacional
Municipalista do Porto em 1924,
Que não chegou a realizar-se, escreveu
António Sardinha, então Presidente
da Câmara Municipal de Elvas, as teses seguintes:



1ª Tese

O Município não é um criação legal. Anterior ao Estado, é preciso defini-lo e tê-lo como organismo natural e histórico.

2ª Tese

A descentralização administrativa não é, por isso, suficiente para resolver o problema municipalista.

3ª Tese

Órgão da vida local, inteiramente extinta, mas que é preciso ressuscitar para que haja vida nacional consistente e intensa, o Município deve ser restaurado nos termos em que vicejaria hoje o velho e tradicional município mediévico, se o seu desenvolvimento não tivesse sido estrangulado por factores de sobejo conhecidos.

4ª Tese

Essa restauração do nosso antigo Município equivale a considerá-lo não como uma simples função administrativa, mas como um centro de vida própria, espécie de unidade orgânica, abrangendo todas as relações e interesses dos seus convizinhos, desde o ponto de vista familiar e económico até ao ponto de vista cultural e espiritual.

5ª Tese

Restaurado em tais condições, o Município, simultaneamente suporte e descongestionador do Estado, contribuirá para atenuar a crise mortal que este atravessa, vítima do centralismo excessivo que o depaupera e abastarda.

6ª Tese

Como, em harmonia com o meio físico e a sua estrutura económica específica, os Municípios se não podem reduzir a um tipo único, - e esse é o erro da legislação herdada da revolução francesa – os Municípios poderão e deverão classificar-se segundo as características que lhe imprimam personalidade em MUNICÍPIOS RURAIS, MUNICÍPIOS INDUSTRIAIS, MUNICÍPIOS MARÍTIMOS, etc., havendo que admitir o MUNICÍPIOS-CIDADE, para os grandes centros urbanos.


7ª Tese

A classificação dos municípios, requerida por eles, importa consigo uma lei orgânica própria, - ou foral -, que o Município redigirá, entrando em vigor desde que receba a sanção do poder central.

8ª Tese

E como, na tendência crescente para a substituição do “indivíduo” pelo “grupo”, é preciso constranger o sufrágio a aceitar novos moldes, a constituição das câmaras municipais deverá sair, em número igual, de vereadores eleitos directamente e de representantes ou delegados das associações e sindicatos existentes na área de concelho.

9ª Tese

Na eleição municipal terão voto, além dos cidadãos em pleno exercício desse direito, as mulheres viúvas com ar constituído.

10ª Tese

Revogar-se-ão, com critério prudente, as leis de desamortização no tocante aos Municípios, podendo estes adquirir terrenos para aforar nos termos do “casal de família”,- regímen a que igualmente poderão ficar sujeitos os baldios ainda existentes.

11ª Tese

Para semelhante fim necessitam os Municípios ser autorizados ao lançamento de um tributo ou imposto especial sobre os proprietários absentistas.

12ª Tese

Dentro dos Municípios e onde houver Misericórdias, a estas admiráveis e tão portuguesas instituições deverão pertencer as funções de assistência pública, como base local e consequentemente descentralizada, cabendo às câmaras municipais dispensar o apoio e auxílio de que as Misericórdias careçam para bem cumprirem a sua augusta missão.

13ª Tese

Poderão os Municípios federar-se constituindo “regiões” em substituição dos “distritos” – decalque da legislação francesa, sem realidade geográfica nem justificação tradicional.

14ª Tese

Aos Municípios que pela sua pequenez ou insuficiência financeira não seja possível existência autónoma, permitir-se-á também que se federem com outros, mas sem a perda da sua personalidade.


15ª Tese

A instrução primária deve ser de base técnica e regional.

16ª Tese

É imperioso restaurar as Províncias, dotando-as de órgãos próprios e adequados.
In À Sombra dos Pórticos

publicado aqui

sábado, 20 de setembro de 2014

A direita "copo de leite"

Esta é a direita travestida pelos merdia...

A resposta ao artigo não podia ser mais certeiro...

Um chorrilho de disparates é o que se pode ler neste artigo, a sair da boca desses novos intelectuais de "Direita". Fala-se no artigo claro de uma Direita moderna (moderníssima), sofisticada, cosmopolita e etc., apascentada no Gambrinus e que faz as compras de Natal na 5ª Avenida em Nova Iorque. Esta "Nova Direita" está muito preocupada com o ultramontanismo e não quer ser de modo algum conotada com o miguelismo, o reaccionarismo, o salazarismo e outras coisas tais
João Pereira Coutinho, Henrique Raposo, Jaime Nogueira Pinto, Pedro Mexia e Pedro Lomba surgem como figuras desta Nova Direita, e até isso é falso. Onde está a novidade? Já andam por cá há muitos anos, a escrever, a dar conferências, a aparecer na televisão. Perfeitamente integrados no regime. Privilegiados dentro do regime. 
Nem uma só voz inconformista, quanto mais dissidente. Tremem à ideia do socialismo, fazem a crítica do materialismo histórico e do socialismo científico de Marx, como tantos outros antes deles. Nem sequer se percebe onde está o conservadorismo. São liberais economicamente e em costumes, Raposo defende o modelo da monarquia liberal e cartista. 
O único conservadorismo é a defesa do statu quo, a vida corre-lhes bem na 3ª República. São profundamente influenciados pelos modelos anglo-saxónicos e pretensamente por Burke, filhos órfãos de Reagan e Thatcher, que beberam do seu seio o leite do neoliberalismo. 
Até nisso fogem à tradição conservadora nacional tão influenciada por pensadores franceses e italianos: de Maistre, Action Française, Charles Maurras, Vilfredo Pareto, Gaetano Mosca. Nem sequer uma referência aos portugueses: António Sardinha, Alfredo Pimenta, Goulart Nogueira, Manuel Maria Múrias, muito menos a um António José de Brito. 
Salazar tem as costas largas para estes intelectuais: um maroto. Como homem inteligente Salazar devia estar-se marimbando para conceitos obtusos como Esquerda e Direita. Com todos os seus defeitos, Salazar estava a anos-luz destes burgueses pós-modernos. A intelectualidade bem pensante citadina da Capital, esquerdista ou direitista, nunca lhe perdoou ter saído da província, de um lugarejo perdido no mapa, ser filho de gente humilde e pobre e não ter estudado em Oxford ou Harvard, e mesmo assim ser melhor que todos eles. Sim, porque o Estado Novo e Salazar, com todos os defeitos que lhe acho, foi ainda assim um dos períodos mais esperançosos da História de Portugal. Para Henrique Raposo não. Lança uma pérola de boçalidade, classificando a 3ª República e a monarquia liberal da Carta Constitucional como as melhores épocas da História do nosso país! Alguém esteve desatento nas aulas de História. Estamos conversados quanto a esta "Nova Direita". A Oeste nada de novo.
João Franco

A força da democracia


KEYNESIAN VS. AUSTRIAN ECONOMICS



terça-feira, 16 de setembro de 2014

Secessão: Um Direito Universal e Fundamental

Por Jeffrey tucker,

Qual é o menor país do mundo? Mônaco? Não. Malta? Muito grande. Até a Cidade do Vaticano com 770 pessoas de população parece, em perspectiva, ser grande demais.

É a chamada Sealand, fundada e governada por Paddy Roy Bates, um homem notável que morreu ano passado aos 91 anos. Ele foi operador de uma rádio pirata e era o Príncipe de Sealand, uma pequena barcaça à seis milhas de distância do lado oeste da Grã-Bretanha, fora das águas territoriais do Reino Unido.
Esse país, uma experiência pioneira em secessões, está agora à venda por US$ 1 bilhão. Você pode ver toda a história dessa micro-nação em um divertido vídeo.


De sua nação auto-criada, Bates transmitiu a Radio Essex em 1965 e 1966, tocando rock em uma época que a BBC franzia a testa ao género, e de modo geral mostrou ao mundo como se comunicar além das fronteiras do que a lei permitia.
Estamos falando de um pioneiro de verdade aqui. Um homem que mostrou o caminho em direcção à Internet de hoje em dia. Naquele tempo era preciso de muita coragem e visão para fazer o que ele fez. Ele efectivamente se separou de uma nação-estado para estabelecer sua própria como uma forma de garantir sua liberdade de expressão e fazer uma contribuição para a sociedade da sua época.
Sua nova nação tinha uma constituição, uma bandeira, um hino, e ele criou um estimulante empreendimento com os passaportes (aparentemente 150.000 foram emitidos!). O lema da nação: E Mare Libertas; Do Mar, Liberdade. Como um auto-nomeado Príncipe, ele foi preso uma vez pelas cortes britânicas, mas os tribunais abandonaram o caso porque sua barcaça estava fora do território do Reino Unido. Ele ganhou sua liberdade por meio de julgamento sério e esforço.
Lendo uma entrevista de 2011 com seu filho Michael, não encontramos um paranóico, mas um génio empreendedor, um verdadeiro herdeiro. Por exemplo, eu não tinha ideia que Sealand tinha sido representada em centenas de eventos desportivos por todo o planeta! Isso porque os atletas ao redor do mundo optaram pela filiação em eventos de esgrima, mini-golfe e até futebol americano. Até existe uma moeda de Sealand.
É coisa séria. Eu sei o que você provavelmente está pensando: quero virar um cidadão agora! Bem, você de fato pode ir no site do país e comprar um título para você mesmo como Lorde, Dama, Barão, Baronesa, Conde e Condessa. Esse é o capitalismo em seu melhor: negociando realeza!
É difícil para nós imaginarmos o que era necessário naqueles dias, quando Sealand foi fundada. Hoje em dia, qualquer um pode transmitir o que quiser ao mundo apenas pegando seu smartphone e usando o software de podcasting correto. Nem pensamos sobre isso. Tomamos o direito de sermos ouvidos como certo e usamos todos os meios tecnológicos para ver isso acontecer. Eu posso transmitir ao vivo do meu escritório e mostrar a você em tempo real tudo o que está acontecendo (presumindo que você realmente quer ver que tipo de café estou fazendo agora).
Mas naquele tempo, não era de forma alguma claro que os indivíduos tinham o direito de transmitir o que quisessem. A televisão e o rádio eram monopólios governamentais. Os governos controlavam o conteúdo. Nunca tinha sido ouvido um conteúdo sem aprovação através das ondas de rádio. Precisou de pioneiros como o Príncipe Bates para nos mostrar o caminho e provar que o mundo não iria desmoronar se as pessoas pudessem dizer e ouvir coisas que o governo não tivesse autorizado.
Superamos nossas fobias sobre a transmissão pirata – todo mundo é um transmissor pirata hoje em dia e o mundo não desmoronou – mas e sobre o principal ponto de todo esse episódio: secessão política?
Isso era o que Bates teve que fazer para colocar o mundo a um passo ou dois na direcção certa. Mas hoje, as pessoas recuam à própria noção de secessão. Mas por quê? Se os custos de ser governado excedem os benefícios, por que as instituições e indivíduos devem ser forçados a manter relação com seus governantes?
Se o governo está verdadeiramente confiante que os serviços que nos fornecem são fabulosos para nosso bem-estar, por que não os colocar em teste e deixar as pessoas saírem se considerarem os custos muito altos?
Fizemos isso o tempo todo com outros serviços. Digamos que você contrate uma dedetizadora para a sua casa, e a empresa trabalhe bem por um tempo. Então, subitamente insectos começam a aparecer em todo lugar. Você liga, mas a dedetizadora não aparece. A empresa não retorna suas ligações. A situação com os insectos fica cada vez pior. Você tenta dar à empresa o benefício da dúvida. Mas, em certo ponto, você joga a toalha e cancela o contrato. Se pessoas o suficiente fazem isso, a companhia começa a sofrer. Ou começa a mudar seus modos, ou vai à falência.
Devemos ter o mesmo sistema para o governo. Sob o actual sistema que não nos permite cancelar o contrato – até pior, não há contrato! – o governo não tem motivos para melhorar. Ele apenas continua abusando de nosso cartão de crédito e ignorando nossos protestos. Tentamos cancelar, mas ninguém nos ouve. Isso nunca iria funcionar no sector privado, e ainda assim lidamos com isso todo dia no sector governamental.
Os antigos liberais clássicos, como Thomas Jefferson, via o direito de secessão como uma questão de direitos humanos. As pessoas não devem ser forçadas a se associarem com um governo que não serve seus interesses. Mas há uma questão prática aqui. Precisamos de algum meio para contra-balancear o poder governamental.
Nada mais parece funcionar. Tentamos constituições. Tentamos “pesos e contrapesos”. Tentamos aquele negócio de votar. Nada funciona. O direito de sair e buscar outros arranjos para proteger a liberdade humana pode funcionar onde todo o resto falhou.
Mesmo se a secessão não cumprir esse objectivo, ao menos ela alcança outro objectivo principal. O secessor está livre do problema de pagar por um serviço que não vale a pena. Isso sozinho já serve a causa da dignidade humana.
Isso significa que precisaríamos viver em uma barcaça no oceano? Se escolhermos fazer isso, tudo bem. Mas a tecnologia digital tem pavimentado um longo caminho em direcção à quebra de barreiras físicas que nos separam.
Hoje eu posso desfrutar de associações mutuamente produtivas com pessoas de todo o mundo. Todos nós estamos descobrindo que temos muito mais em comum entre si como pessoas do que qualquer um de nós tem com nossos governos. Podemos trabalhar com esse modelo e, se nos permitirem, alcançar a secessão sem mesmo deixar nossas poltronas.
É bem mais tecnologicamente possível que antes, como o Liberty.me demonstra. Na verdade, as pessoas estão a trabalhar em direcção a secessão de tantas maneiras hoje em dia – que é dizer, pessoas estão batalhar para sair de qualquer bota que esteja em seu pescoço. As leis governamentais se tornaram tão onerosas e ridiculamente pesadas que biliões de pessoas ao redor do mundo decidiram sair delas no interesse de fazer uma vida para si. Essa é uma forma segura de secessão.
As secessões tem sido uma parte importante da história da liberdade. As pessoas que rompem dão à liberdade um novo começo. Isso foi o que aconteceu com o fim da opressão da União Soviética. E foi isso que aconteceu em 1776 para estabelecer a nova nação chamada Estados Unidos.
O único problema com a secessão é que a ideia raramente é levada longe o suficiente. É óptimo que o Sul secedesse da União, por exemplo, mas também deveriam os estados da Confederação serem permitidos de seceder do novo governo central e, na mesma forma, os escravos deveriam ser permitidos de seceder de seus mestres. O direito de secessão é um direito individual.
O momento mais brilhante na vida dos “Pais Fundadores” foi o momento que eles imaginaram que poderiam se livrar do governo e viver uma vida melhor. Seu método preferido foi a secessão, que foi o motivo da Declaração da Independência. Seu erro veio quando eles criaram um novo estado muito parecido com o que eles se separaram. Se eles tivessem mantido a primeira ideia, e continuado, o EUA poderia ainda ser um país livre, como a Sealand actualmente.
// Tradução de Robson Silva. Revisão de Ivanildo Terceiro. | Artigo Original

Uma boa defesa ao direito de secessão:

''Governos pequenos possuem vários concorrentes geograficamente próximos. Se um governo passar a tributar e a regulamentar mais do que seus concorrentes, a população emigrará, e o país sofrerá uma fuga de capital e mão-de-obra. O governo ficará sem recursos e será forçado a revogar suas políticas confiscatórias. Quanto menor o país, maior a pressão para que ele adopte um genuíno livre comércio e maior será a oposição a medidas proteccionistas.'' 

Hans-Hermann Hoppe

domingo, 14 de setembro de 2014

Uma América nada capitalista

NÚMERO DE Beneficiados PELO GOVERNO NORTE-AMERICANO JÁ SUPERA O DE TRABALHADORES


Dados oficiais mostram que os beneficiados pelo governo já superam em 6 milhões o número de trabalhadores. Número de assistidos já é maior que a população dos 9 maiores estados do país.

153.323.000. Esse é o número de pessoas que vivem em famílias assistenciadas de alguma forma pelo governo nos Estados Unidos, de acordo com os dados divulgados pelo Census Bureau esta semana. Os números são referentes ao quarto trimestre de 2012 e equivalem a 49% da população do país.
Destes mais de 153 milhões de pessoas, pelo menos 109 milhões estavam recebendo algum benefício que necessita de comprovação de renda para ser retirado – conhecidos como “welfare”. Esse número é equivalente a 35% da população do país.
De longe, os dados podem não significar muito, no entanto, uma analisada mais precisa mostra quão grave eles são. 153 milhões pessoas é um número maior que toda a população da Rússia. Um país inteiro sendo sustentado pelo governo. Ou melhor, pelos trabalhadores e pagadores de impostos.
A preocupação maior, no entanto, reside no fato de que o número de beneficiados pelo welfare já é maior que o número de trabalhadores em tempo integral (35 horas por semana, de acordo com a metodologia do governo) no país. São 103.087.000 trabalhadores (incluindo os funcionários públicos), o que significa que o número de beneficiados pelo welfare já ultrapassou o número de trabalhadores integrais em 6,5 milhões. Assustador.
De acordo com pesquisas divulgadas pelo WesternJournalism, 52% dos norte-americanos não dão conta de suas despesas com moradia e 26% da população não possui poupança de emergência. A participação dos adultos entre 25 e 29 anos na força de trabalho do país caíram consideravelmente nos últimos anos, atingindo um recorde de desocupação das pessoas nesta faixa etária.
obama
Comparados com anos anteriores, os dados divulgados pelo Census Bureau mostram que os beneficiados pelo welfare cresceram em 13 milhões somente em 4 anos. Em 2008, quando o presidente Obama chegou à Casa Branca, haviam 96.197.000 assistidos pelo governo (dados do quarto trimestre).
Ao todo, os beneficiários do welfare acumulam um número de pessoas próximo da população dos 4 maiores estados do país (Califórnia, Texas, Nova York, Flórida) mais a população do estado de Minnesota. Se considerarmos também as pessoas que recebem outras formas de assistência do governo, o número seria próximo da população dos 9 maiores estados somados (Illinois, Pensilvânia, Ohio, Geórgia e Michigan, além dos 4 maiores estados citados anteriormente).
Em 2012, o governo norte-americano gastou cerca de 14,5% do PIB com programas de assistência social (o gasto já supera as despesas com defesa, por exemplo). O valor total desses gastos, com correcção monetária, cresceu 40,5% em 10 anos, de 2002 a 2012. A maior despesa é com a Seguridade Social, que já toma quase 23% da receita governamental, crescendo 35% no período.
aqui

sábado, 13 de setembro de 2014

O Foralismo Contra o Estado Centralizador

Ao longo dos tempos o sistema liberal tem vindo a fazer tábua rasa das liberdades municipais. Os Foros durante séculos foram figuras muito importantes das nossas instituições, símbolos da liberdade e da verdadeira participação política dos indivíduos que, contrariamente ao que nos quer impor o demo-liberalismo, começa na família e continua nas câmaras municipais. 
O sistema instituído, de forma hipócrita, por um lado pede o voto ao indivíduo, por outro deixa-o sem qualquer possibilidade de decidir os problemas que o afectam directamente no seu município.
Os Foros eram exemplos de liberdade desde a época medieval, foram aplicados em toda a Península e não há razão lógica para a sua radical eliminação pelo liberalismo, com a aplicação do chamado direito novo.
Tanto o “sociedalismo” orgânico de Vazquez de Mella como o seu conceito de Tradição têm as suas raízes na ideia de que a sociedade se fundamenta na natureza do homem. Segundo Aristóteles, o homem é um “animal social” e isto foi ignorado tanto pelo racionalismo liberal, como pelo socialismo estatista.
Estas instituições naturais e fácticas exigem unidade e direcção que devem ser asseguradas pelo Estado. “Todas as instituições legítimas têm a sua origem numa necessidade da natureza humana e o Estado tem a faculdade de conhecer a pessoa colectiva, mas não tem o direito de criá-la, segundo a teoria de que só o Estado existe por direito próprio e as outras instituições aparecem por sua concepção e tolerância.”
O tradicionalismo com o seu “sociedalismo” (corporativismo orgânico), propõe a reconstituição orgânica da sociedade, sendo os Municípios fundamentais, mas enquanto estes forem tão centralistas como o Estado centralizador liberal, tudo será inútil.


Encontre a mensagem subliminar na imagem do Nobel da Paz

'Não hesitarei em atacar o Estado Islâmico na Síria', diz Obama



sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Ron Paul no Brasil (nos bastidores)


A Europa do Passado


"Aquilo a que se assiste na Escócia e na Catalunha, mas igualmente na Bélgica, na Córsega e em Itália é - aceitemos de barato - uma prodigiosa obra de engenharia que visa partir os Estados existentes, desagregá-los para, sobre os cacos, inventar a unidade e decretar a cidadania europeia. Só não vê quem não quer."


Será que é assim?

Vamos observar atentamente a Europa do passado.



Para Bruxelas é mais fácil negociar com meia dúzia de capitais (centralistas) ou com centenas de regiões-estados e milhares de cidades-estados? 

Já para não falar no enorme exército de burocratas que a UE teria de dispor, milhares de "representantes locais" pagos a peso de Ouro. Os romanos já o tentaram mas acabaram por fracassar.

A história passada será sempre a melhor explicação para a história futura...