domingo, 8 de maio de 2016

Esquerdismo

«[P]ara além da eliminação brutal e às abertas da liberdade e da decência, há também - tão cristalinamente antevista por Tocqueville - a evolução democrática em relação à escravidão não violenta devida a um modo de pensar e de perspectiva basicamente como o que conduz às formas mais óbvias de tirania. Não devemos ficar surpreendidos com isto porque as raízes do mal são histórica e geneticamente as mesmas em todo o mundo ocidental. O ano fatal é 1789, e o símbolo da iniquidade é o barrete jacobino. A sua heresia é a negação da personalidade e da liberdade pessoal. As suas realizações concretas são a democracia jacobina de massas, todas as formas de colectivismo nacional e de estatismo, o marxismo a gerar o socialismo e o comunismo, o fascismo e o nacional-socialismo, o esquerdismo em todos os seus modernos disfarces e manifestações aos quais na América o bom termo "liberalismo", perversamente, está a ser aplicado. A questão é entre o homem criado à imagem de Deus e a térmita disfarçada de ser humano. É em defesa do homem e em oposição aos falsos ensinamentos que pretendem reduzir o homem à condição de um insecto que este livro foi escrito.»

 Excerto da Introdução de "Esquerdismo" de Erik Ritter von Kuehnelt-Leddihn (1974).

Partilha: Eduardo Freitas

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