"A derrota da Espanha na batalha marítima contra os piratas ingleses foi repleta de terríveis consequências planetárias: em uma ilha do Atlântico, os anglo-saxões lançaram as sementes dessa civilização apocalíptica, destinada a incorporar o Leviatã em todo o seu poder escatológico e derradeiro.
Da espuma surgiu o Navio-Continente, superior em todos os aspectos ao seu protótipo europeu. Esse monstro estava destinado a extinguir o Fogo sagrado, esmagar o Ícone e estabelecer a sua "Nova Ordem Mundial" no planeta.
Naturalmente, a visão de mundo dominante do monstro recém-nascido eram as ideias de seitas protestantes, extremistas, baptistas, puritanos, mórmons, etc., caracterizadas por um grau extremo de iconoclastia, modernismo eclesiástico e ódio à Luz.
Uma guerrilha ibero-americana malfadada, baseada em uma mistura de marxismo (!) e teologia da libertação católica (!!), é tudo o que resta hoje do ambicioso esforço planetário dos conquistadores espanhóis para interromper o dilúvio universal".
- Alexander Dugin (Fundamentos da Geopolítica)