sábado, 20 de maio de 2023

quarta-feira, 17 de maio de 2023

Uma política sem partidos

 


"No partido, a intensa opinião se fragmenta e apuramos aquilo em que diferimos dos outros homens, não aquilo em que lhes somos irmãos; guiámo-nos por um ser geral que nos supera e por ele nos substituímos; vive em nós a tribo, muito mais do que a humanidade. Mas é num mundo de partidos que vivemos […]; não temos portanto outra possibilidade senão a de aceitar o jogo tal como ele se põe, exactamente como partimos de uma economia capitalista ou socialista para a economia da automação. O melhor será que não pertençamos a partido algum, porque a política não é uma essência de ser, como a religião, a ciência ou a arte, nas quais todos deveríamos estar: é uma pura fatalidade histórica, como a economia, ou a administração, como também a medicina ou a engenharia; que não pertençamos a nenhum dos partidos plurais e que não estejamos em nenhum partido único ou no seu, ou seus, contrários. A nossa acção, quanto a eles, tem de ser dupla: a de tentar que a cada momento, pelo que somos de capacidade de pensar libertos, influamos a sua liberdade, na sua largueza de entender e na sua generosidade de proceder; e a de, no momento de escolha, e no partido único a escolha é sempre abstenção, quer ela apareça ou não nos resultados oficiais, irmos por aquele que mais de acordo esteja com o que pensarmos e, sobretudo, com o que formos. Bom seria, por outro lado, que se defendesse o direito de se intervir na política, de se fazer política, sem pertencer a partido algum, criando-se condições eleitorais em que as máquinas partidárias não tivessem que entrar, nem se tivesse que pertencer ao governo para triunfar junto do povo. Uma política sem partidos, nem sequer o único, é a condição indispensável para que o Reino se instaure e para que, instaurado, seja. Acima de tudo, combatemos o que separa: e não são as opiniões individuais, mas as opiniões de grupo, o que realmente separa homem de homem; arregimentados, nos perderemos no melhor que temos: o ser irmão do mundo"

- Agostinho da Silva, “Ecúmena” [1964], in Textos e Ensaios Filosóficos II, pp. 199-200.

sábado, 13 de maio de 2023

Como funciona a agenda globalista?

 1. Acordos internacionais: Eles promovem acordos internacionais que limitam a capacidade dos países de tomar decisões independentes. Pode incluir acordos comerciais, acordos climáticos e acordos de direitos humanos.

2. Instituições internacionais: Eles apoiam instituições internacionais como o Fundo Monetário Internacional (FMI), o Banco Mundial e a Organização das Nações Unidas (ONU), que têm poder sobre os países membros e podem impor as suas políticas

3. Migração em massa: Eles promovem a migração em massa, o que pode enfraquecer a identidade nacional e a soberania de um país.

4. Controle financeiro: Eles controlam o sistema financeiro global e podem usar isso para exercer pressão sobre os governos nacionais.

5. Propaganda: Eles usam a media e outras formas de propaganda para promover uma visão globalista do mundo que enfatiza a interdependência e a necessidade de cooperação internacional em detrimento da soberania nacional.


segunda-feira, 8 de maio de 2023

quinta-feira, 4 de maio de 2023

Maria Pita


 Em 4 de maio de 1589, o corsário inglês Francis Drake inicia o seu ataque contra a Coruña, sob o comando da Invencible Inglesa ou Contra-armada, a gigantesca armada - maior que a Invencible - que a Rainha Elizabeth da Inglaterra enviou para a Espanha após o fracasso de Filipe II de invadir a Inglaterra.

Que acabaria em desastre para os britânicos. Dos 27.667 homens que formavam a frota inglesa de 180 naves, eles só voltaram a reclamar o seu salário 3.722.

Foi durante esta acção que se distinguiu a que hoje continua a ser considerada heroína popular na cidade de La Coruña: Maria Mayor Fernández de la Câmara e Pita, mais conhecida como Maria Pita, que se tornou a heroína da defesa de La Coruña.

Os ingleses, tendo cercado a cidade de La Coruña, abriram uma brecha na muralha e começaram o assalto à cidade velha. Durante o mesmo, Gregório de Rocamunde, marido de Maria Pita foi morto; ela, cheia de raiva, arrebata a lança da bandeira inglesa e, com a mesma, mata o alferes que dirigia o assalto, que era irmão do almirante Francis Drake. Isto, unido à chegada de reforços para defender a cidade, desmoralizou as tropas inglesas, composta por 12 mil efectivos e provocou a sua retirada. A tradição diz que este facto foi realizado ao grito (em galego) de "Quen tenha honra, que me siga" (que em português significa "quem tem honra que me siga").
Depois da batalha terminada, Maria Pita ajudou a recolher os corpos e a cuidar dos feridos. Junto com ela, outras mulheres de La Corunha ajudaram a defender a cidade; está documentado o caso de Inês de Ben, que foi ferida na batalha.
Maria Pita foi casada quatro vezes e teve quatro filhos. Ao viuvar pela última vez, o rei Filipe II concedeu-lhe uma pensão equivalente ao salário de um alferes mais cinco escudos mensais e concedeu-lhe uma licença de exportação de mulas de Espanha para Portugal.


segunda-feira, 1 de maio de 2023

#1deMayo


Filho de mãe Portuguesa

«Todos los obreros trabajarán ocho horas cada día, cuatro a la mañana, y cuatro a la tarde en las fortificaciones y fábricas, que se hicieren, repartidas a los tiempos mas convenientes para librarse del rigor del Sol».
Ley VI de la Ordenanza de Instrucción de 1593.

 "Todos os trabalhadores trabalharão oito horas por dia, quatro da manhã e quatro da tarde nas fortificações e fábricas, que se constroem, distribuídas nos horários mais convenientes para livrar-se do rigor do sol."

Lei VI da Portaria de Instrução de 1593.



*Já em 1593 havia uma agenda contra o aquecimento global!!