sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

A cultura de direita em Portugal - uma visão marginal


“Nos séculos de descrença é sempre de recear que os homens se entreguem constantemente ao acaso diário dos seus desejos e que renunciando  completamente a obter aquilo que só pode ser conquistado à custa de longos esforços, não venham a fundar nada de grandioso, pacífico e duradouro.”

Alexis Tocqueville

Da Democracia na América 

No contexto do politicamente correcto instituído, um político, um escritor, um jornalista, um músico que se assuma como católico, se não for de esquerda, por mais imaculadamente “democrático” que seja o seu curriculum, se não guardar a sua Fé para o âmbito estritamente privado (que no que concerne ao cristianismo é uma contradição de termos) tenderá a ser depreciado e ostracizado com epítetos de “ultramontano”, como se ostentasse lepra.

Apesar de já terem morrido quase todos os católicos acossados pela 1ª republica e rendidos a Salazar, o seu fantasma permanecerá como rótulo discriminatório alimentando a fantasia dos robespierrezinhos que pastoreiam esta deslumbrante modernidade. Do mal, o menos: tolerada e desejosa de reconhecimento à Esquerda, resiste uma direita profana, liberal e cosmopolita (?), que quando confrontada com a dura realidade dos factos, salvo honrosas excepções, de cedência em cedência capitula, agarrada a umas quantas referências históricas e literárias, sem obra digna de nota nesta apagada e vil tristeza em que o País se dilui.


Como nos demonstram os excepcionais casos de tardio reconhecimento público, nesta ordem de razões um católico bom só é possível quando está morto. Entretanto, a incontestável decadência da Nação quase quarenta anos depois do Cardeal Cerejeira, essa continua num plano cada vez mais inclinado – e a culpa desta vez não é nossa.


Opinião de um povo


Este país é fantástico

Vazelios

Em termos culturais a culpa reside nos progenitores Portugueses.

O que ensinam e não devem ensinar:


- Que todos nós temos direitos, independentemente de haver ou não condições suficientes para alimentar os direitos de todos
- Depois de os estudos acabarem, acabaram-se os deveres e obrigações (alguns nem têm obrigação de estudar)
- Que se algo mau vos acontecer, a culpa é de outro. Proteger sempre os nossos filhos, mesmo que a culpa resida neles em exclusivo.
- Nunca pensem como podem melhorar a vossa própria vida, há de aparecer qualquer coisa do céu (Há 30 anos até aparecia..)
- Que o dinheiro serve para se gastar

O que não ensinam e devem ensinar:

- A nossa liberdade vai até onde a liberdade do próximo é ameaçada ou posta em causa
- Aprender a gerir o dinheiro - Viver dentro das nossas possibilidades
- Poupança não é mais do que garantir sustentabilidade no presente (dentro dos possíveis) e permitir, se der, condições de consumo futuro muito melhores do que as actuais
- Partilha e viver em sociedade

Destes erros de educação resultam em choques de sociedade: FP's Vs privado, jovens Vs velhos, etc.

Todos são egoístas, todos pensam no presente imediato, todos pensam em si, e esquecem-se de que se todos remarmos para o mesmo lado e abdicarmos um pouco do presente, teremos todos um futuro melhor.

Origina corrupção, por um lado, e por outro origina mimo, preguiça, inércia, infelicidade.

Por isso não me espanta que algumas pessoas se insurjam contra a classe política. Eles não dão o exemplo.

É preciso uma bela dose de paciência para no inicio da minha vida familiar e profissional, pagar impostos como um CEO num país capitalista e continuar feliz.

Mas sou, este país é fantástico, falta é um "Mourinho" da política/ economia que nos junte a todos.


A cautela é como caldo de galinha, não faz mal a ninguém

Estudo do FMI diz que consumo dos portugueses é “excessivo”

Desengane-se quem pensa que Portugal e os portugueses estão prontos para assumir a responsabilidade de auto-gestão das contas.

 

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Manifesto contra a Crise - Compromisso com a Ciência, a Cultura e as Artes em Portugal

Até parece que a Crise é uma entidade, uma coisa em forma de não sei o quê a quem nós podemos atirar umas pedras.
Quando as coisas nos correm mal, nada mais fácil do que encontrar um bode expiatório, e pimba, carrega-lhe em cima.
A Crise foi encomendada por alguém, porque nós, nós não fizemos mal nenhum. Estava tudo bem connosco e não poderia ser de outra forma.

Por muito que nos custe, o único poder que temos é de adiar ou antecipar aquilo que a realidade, mais cedo ou mais tarde, nos irá trazer. E pelos vistos, pouca gente tem a percepção de que quando consumimos mais do que produzimos, de que quando o nosso balanço energético é deficitário, mais cedo ou mais tarde a realidade chata vem bater-nos à porta.
Não adianta muito, a não ser para comprar tempo e purgarmos como coletivo, em acusar fulano ou sicrano ou em barafustar com isto ou com aquilo.
Ai a culpa é da Crise? Então venha um manifesto contra ela

Também tenho lido por aí uma certa analogia entre este manifesto, que será brindado com conferências no Casino Estoril!? com as Conferências do Casino de 1871.
Espero bem que o Manifesto esteja muito bem escrito e fundamentado, porque irá rivalizar com as "Causas da Decadência dos Povos Peninsulares" de Antero de Quental, esse sim, um documento que, apesar de ter uma visão totalmente errada da nossa sociedade, tenta ser um exercício de fundamentação técnica e científica.

Se os subscritores deste Manifesto forem ler o livrinho do Antero e compararem as maravilhas que ele dizia das sociedades ditas modernas ocidentais da altura com o horror que estas produziram para a humanidade escassas décadas depois, talvez pensem duas vezes antes de subscreverem este Manifesto; que pelos vistos, mais uma vez, nos exige, por um passe de mágica, que sejamos europeus de gema porque eles é que são os ricos e os cultos, e nós os atrasados, sem ciência, sem artes e sem cultura se não fizermos exatamente como eles.

Até custa a crer que haja tanta gente "culta" a engolir estas merdas que alguns iluminados regurgitam cá para fora.

Tiago Mestre

O enterro cómico


quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Metam-se com os socialistas e depois não se queixem

O banco central alemão, Bundesbank, defendeu esta segunda-feira a aplicação de um imposto sobre o património privado nos Estados-membros que arriscam o incumprimento, em detrimento do recurso a um programa de resgate financeiro.

Tal imposto «corresponde ao princípio da responsabilidade nacional, segundo a qual os contribuintes são responsáveis pelas obrigações dos respetivos governos, antes de reclamarem a solidariedade de outros Estados», defende o banco central alemão no relatório de janeiro divulgado esta segunda-feira.

Todavia, o Bundesbank reconhece que a implementação desta taxa é difícil e arriscada, sublinhando que o recurso a este imposto deve ocorrer em situações excecionais, como a necessidade de evitar que um Estado entre em incumprimento.


aqui

governos limitados = impostos limitados



O que as escolas portuguesas não ensinam sobre o socialismo

1. O comunismo falhou miseravelmente




Estima-se que os regimes comunistas ao longo do século XX tenham matado pelo menos 100 milhões de pessoas em todo mundo. Alguns podem até contestar esse número, mas precisam admitir que é impossível esconder tantas mortes varrendo tudo pra debaixo do tapete. Crimes de tamanhas proporções deixam rastros visíveis demais para serem ignorados.

Este número inclui não só as pessoas que foram mortas pela repressão típica destes regimes totalitários mas também em consequência de suas políticas econômicas desastrosas, tais como os confiscos que resultaram na fome russa de 1921 e no Holodomor ou a coletivização forçada do campo, implementada por Mao Tse Tung que resultou na Grande Fome Chinesa e por sua vez matou cerca de 20 milhões de pessoas.

Alguns regimes foram letais ao extremo. É o caso do Khmer Vermelho no Camboja que conseguiu exterminar nada mais, nada menos que um terço da população do país. 

O pior de tudo é que o comunismo acabou desmoronando em todos estes países e seu modelo teve que ser abandonado. Todas estas pessoas morreram em vão. Em nome de um ideal fracassado. O muro de Berlim caiu. A União Soviética não existe mais e a China mergulha de cabeça no capitalismo.

Mas não só o velho comunismo falhou. Os novos modelos de socialismo parecem fadados ao mesmo destino. O assim chamado "socialismo do século XXI" praticado na vizinha Venezuela dá claros sinais de que não poderá se sustentar por muito tempo. O país, mesmo tendo uma das maiores reservas de petróleo do mundo é assolado hoje por escassez de todo tipo de bem imaginável, de energia elétrica à papel higiênico, passando por frango, leite e outros produtos essenciais. Tem uma das taxas de inflação mais altas do mundo e uma taxa de homicídios também entre as mais altas do mundo.


2. A teoria de Marx foi refutada



Karl Marx construiu toda a sua teoria em cima de uma idéia errada herdada dos economistas clássicos: A teoria do Valor Trabalho. Segundo a teoria do Valor Trabalho, o valor real de  uma mercadoria era definido pela quantidade de trabalho investido na sua produção.

Com base nisso, Marx arroga ter descoberto o conceito da Mais Valia que dizia o seguinte: Se a mercadoria vale a quantidade de trabalho investida na sua produção, para que o patrão, que não trabalha diretamente, tenha lucro, ele precisa pagar aos funcionários, um valor menor do que o trabalho que eles investiram na produção da mercadoria. Dessa forma os patrões exploram o proletariado.

Porém Marx estava errado em vários pontos, desde o diagnóstico do problema, até a sua solução. A Teoria do Valor Trabalho foi refutada pela teoria da Utilidade Marginal, desenvolvida simultaneamente por três economistas: Stanley Jevons na Inglaterra, Leon Walras na França e Carl Menger na Áustria. Os três, ao mesmo tempo, em países diferentes e praticamente sem entrar em contato um com o outro, perceberam que o que confere valor a uma mercadoria não é o trabalho, mas a sua utilidade. 
Uma mercadoria que exigiu muito trabalho pra ser produzida não terá nenhum valor se não for útil. Portanto, é a utilidade que as pessoas conferem às mercadorias que determina seu valor. Os custos de produção, entre eles o do trabalho, é que precisa se ajustar aos preços de mercado.

Especula-se que este desmascaramento esteja por trás da atitude de Marx de adiar a publicação dos volumes seguintes da sua obra máxima: O Capital, que só foram publicados após sua morte, por Engels. 

Outros economistas posteriores como Ludwig von Mises e Friedrich A. Hayek dariam mais detalhes sobre a inviabilidade do socialismo, explicando que dessa forma, a única maneira de medir a utilidade de um produto é através do mecanismo de oferta e demanda do livre mercado. 
Se o livre mercado é suprimido, não há o mecanismo de oferta e demanda, se não há livre equilíbrio entre oferta e demanda, a economia se torna um caos. Por isso, abolir o mercado e concentrar as decisões econômicas no estado que tenta calcular o preço das mercadorias com base no trabalho é impossível e tende ao fracasso.

3. As previsões de Marx não se cumpriram até o presente momento


Com base na sua ideia de Mais Valia e de exploração do proletariado, Marx previu que a situação dos trabalhadores iria se deteriorar cada vez mais. Como, segundo Marx, para garantir o lucro do patrão, o valor das mercadorias é vendido sempre acima daquilo que os trabalhadores recebem para produzi-las, o custo de vida destes aumentaria cada vez mais.

Isso iria gerar ciclos econômicos e crises frequentes, com cada nova crise sendo pior que a anterior, até que chegaria o momento em que o capitalismo entraria em total colapso, os trabalhadores se revoltariam, fariam uma revolução e implantariam o socialismo.

Só que nada disso aconteceu. Na verdade aconteceu o exato inverso.

O capitalismo é marcado por crises constantes sim, mas ele sai mais forte de cada uma delas.
A Grande Depressão foi com certeza a maior de todas as crises do capitalismo, mas isso já foi há mais de 80 anos. O capitalismo jamais passou por outra crise semelhante. Desde então é inegável que a qualidade de vida e a economia prosperaram enormemente nos países capitalistas.
Ao contrário do que Marx previra, a qualidade de vida das classes menos favorecidas aumentou e a pobreza extrema está sendo reduzida gradualmente em todo mundo. 

Para entender a velocidade desse progresso considere as Metas do Milênio apresentadas em 2000 pela ONU. O objetivo era reduzir pela metade o número de pessoas vivendo com 1 dólar por dia até 2015. Essa meta foi atingida cinco anos mais cedo.


4. A maioria dos países mais pobres do mundo tiveram regimes de inspiração socialista por longos anos



Você já deve ter ouvido falar que a culpa pela fome e pela miséria no mundo é do capitalismo.

Mas o que seu professor esquerdista não te contou é que o socialismo já foi e continua sendo, uma força extremamente influente no mundo. As idéias socialistas não vão contra o Status Quo, ela é parte do Status Quo. Ela é a parte ruim dele diga-se de passagem.

Muitos países que você imagina serem vitimas do capitalismo já tiveram regimes de inspiração socialista. Só no continente africano: Angola, Moçambique, Benin, República do Congo, Etiópia e Somália tiveram suas economias destruídas por regimes comunistas que duraram vários anos e quase todos continuaram tendo economias bastante controladas pelo estado mesmo depois disso.

Seu professor esquerdista também deve ter falado pouco sobre regimes de inspiração socialista na Líbia e no Iêmen. Sobre o partido Baath no Iraque e na Síria. Que países que fizeram parte da União Soviética e que mantiveram um modelo parecido, mesmo com o fim do comunismo, como é o caso do Uzbequistão, tem a maioria da sua população na miséria.

Também não deve ter falado nada sobre como políticas socialistas devastaram o Zimbábue. Nem que a Índia, país que concentra a maioria dos miseráveis do mundo, por quase 40 anos teve uma sucessão de governos populistas, paternalistas, intervencionistas e que se inspiravam na economia soviética. Durante todo este período o país esteve completamente estagnado e só começou a crescer nos anos 90, justamente depois que o governo promoveu amplas reformas liberais, que apesar de tímidas, já conseguiram reduzir drasticamente a miséria no pais.


5. Os países mais liberais estão entre os mais desenvolvidos ou entre os que mais rápido se desenvolvem



Outra coisa que seu professor esquerdista não deve ter te contado, é que todos os países com IDH considerado "muito alto" são, de uma forma ou de outra, capitalistas. Aposto que você não sabia que a Nova Zelândia estava completamente quebrada nos anos 80, mas que depois de uma reforma liberal radical, conseguiu se reerguer e chegar ao posto de 6º melhor IDH do mundo. Que os Estados Unidos, 3º melhor IDH do mundo, maior economia do mundo e país mais inovador do mundo em número de patentes, tem a liberdade de mercado e a propriedade privada como parte inseparável da sua história, da sua cultura, das suas instituições e da sua própria identidade nacional.

Não deve saber que a carga tributária da Austrália (2º melhor país pra se viver do mundo) é de apenas 33,2% do PIB, que o Canadá foi considerado o 2º melhor país para se fazer negócios pelo Fórum Econômico Mundial, nem que Hong Kong e Singapura (13º e 18º melhores IDHs respectivamente) eram países miseráveis até bem pouco tempo atrás. Conseguiram chegar ao posto em que estão hoje em menos de 30 anos e são justamente, os dois países mais liberais do mundo.

Nem todo país liberal é desenvolvido, mas com certeza todos eles estão no caminho. Um exemplo é o Panamá, o país da América Central que teve o 8º maior crescimento do PIB em 2012 e que está entre os que mais reduziram a pobreza nos últimos anos, ou o Peru, que apesar de ainda ser bastante pobre, também vem conseguindo reduzir drasticamente a pobreza e teve o maior crescimento do PIB da América do Sul em 2012.


6. Distribuição de Renda pode não servir pra nada


Os socialistas dão a entender, através de seu discurso, que a desigualdade é o grande mal do mundo. Para descreditar as políticas liberais, apontam para um "aumento da desigualdade" como se isso fosse sempre um mal e como se igualdade fosse sempre um bem.

São incapazes de perceber que desigualdade não significa pobreza e que igualdade não significa riqueza. Um povo pode ter igualdade, mas serem todos iguais na pobreza. Da mesma forma, outro povo pode, apesar da desigualdade, garantir um nível de vida satisfatório para os mais pobres.

A prova disso é que a desigualdade medida pelo Coeficiente GINI, revela algumas coisas bem interessantes:

- A Etiópia é um dos países mais igualitários do mundo. É inclusive mais igualitária que a média dos países da União Européia. Outro que também está entre os mais igualitários é o Paquistão.
Mas onde é que existe mais pobreza? No Paquistão e na Etiópia ou na União Européia?

- O Timor Leste é mais igualitário que Espanha, Canadá e França

- O Bangladesh, outro país que concentra massas de miseráveis é mais igualitário que Irlanda e Nova Zelândia.

- A Índia é mais igualitária que o Japão.

- O Malawi é mais igualitário que o Reino Unido.


E a lista segue adiante. Os exemplos são inúmeros mas todos eles levam a uma conclusão inequívoca: Igualdade não serve pra porcaria nenhuma.


Fontes:

Ranking de Países por IDH (qualidade de vida)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:Lista_de_pa%C3%ADses_por_%C3%8Dndice_de_Desenvolvimento_Humano

Ranking de Países por Distribuição de Renda (Índice GINI)
https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/rankorder/2172rank.html

Ranking de Países por Índice de Homicídios
http://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:Lista_de_pa%C3%ADses_por_taxa_de_homic%C3%ADdio_intencional

Países onde é mais fácil fazer negócios:
http://economia.terra.com.br/noticias/noticia.aspx?idNoticia=200902031523_RED_77804209

Ranking de Países por tamanho da Carga Tributária
https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/rankorder/2221rank.html

Ranking de Países por crescimento do PIB em 2012
https://www.cia.gov/library/publications/the-world-factbook/rankorder/2003rank.html

Sobre os governos socialistas na Índia e sua posterior reforma liberal:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Economia_da_%C3%8Dndia

Sobre as reformas liberais na Nova Zelândia:
http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=692

Países que já foram socialistas:
Angola - http://pt.wikipedia.org/wiki/Rep%C3%BAblica_Popular_de_Angola
Benim - http://pt.wikipedia.org/wiki/Rep%C3%BAblica_Popular_do_Benim
Congo - http://pt.wikipedia.org/wiki/Rep%C3%BAblica_Popular_do_Congo
Etiópia - http://pt.wikipedia.org/wiki/Rep%C3%BAblica_Democr%C3%A1tica_Popular_da_Eti%C3%B3pia
Moçambique - http://pt.wikipedia.org/wiki/Rep%C3%BAblica_Popular_de_Mo%C3%A7ambique
Somália - http://pt.wikipedia.org/wiki/Rep%C3%BAblica_Democr%C3%A1tica_da_Som%C3%A1lia
Iêmen - http://pt.wikipedia.org/wiki/I%C3%A9men_do_Sul

Sobre o partido socialista Baath que governou Iraque e Síria
http://pt.wikipedia.org/wiki/Partido_Baath

Sobre os 100 milhões de mortos deixados pelo comunismo
http://pt.wikipedia.org/wiki/O_Livro_Negro_do_Comunismo

Sobre o regime socialista que exterminou um terço da população do Camboja
http://pt.wikipedia.org/wiki/Khmer_vermelho

Sobre a teoria da Utilidade Marginal que refutou as teorias de Marx
http://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o_marginalista

Gráficos mostrando a redução da miséria absoluta em todo o Mundo e quais países foram mais eficientes nisso:
http://povertydata.worldbank.org/poverty/home

publicado aqui 

Lógica estatal


Execução orçamental de 2013

Venho tarde mas que se lixe:

Não quero ser desmancha prazeres, mas no reino do controle orçamental do Estado, o ano de 2013 deixa muito a desejar.
Atingirmos um défice de 5% ou menos é bom face ao que tínhamos antes, mas se descascarmos o mais e o menos vê-se o seguinte:

A Despesa subiu de 74 mil milhões em 2012 para 75,6 mil milhões em 2013. Não é muito, mas não deixa de ser uma subida.

A Receita Fiscal subiu de 34 para 37,5 mil milhões, e este valor reflete o enorme aumento de impostos. Este aumento é um escândalo e torna o Estado cada vez mais dependente de impostos, coisa que sufoca a economia.

Depois dos Deveres e Haveres, e sem contar com aquelas aldrabices de fundos de pensões e outras coisas que nunca sabemos se entram ou não entram nas contas, o resultado da conta corrente situa-se num prejuízo de 7,8 mil milhões de euros. É este o défice do exercício de 2013.

Em 2012, o resultado da conta corrente situou-se nos 7,6 mil milhões. Até foi um bocadinho menos, mas como à posteriori tiveram de retirar a receita dos fundos de pensões que tinham previamente incluído, o défice galopou para os 10 mil milhões de euros.

Se em 2014 chegarmos a um défice de 4% ou menos, contando com um PIB a rondar os 160 mil milhões, então o prejuízo do Estado rondará os 6 mil milhões. Ainda é muito, mas como a tendência já é de descida, podemos olhar para o futuro com mais otimismo.

Em relação ao crescimento da economia, há muita força ainda a puxar para baixo. Com este nível de impostos, anda tudo a querer fugir, e só não foge quem não pode.

Estes comportamentos obrigarão ao Estado a ter que aumentar aqui e acolá cada vez mais os impostos, incidindo sempre sobre aqueles que declaram as contas certinhas, mas por outro lado, sabendo o Estado que hoje em dia mais impostos não é sinónimo de mais receita, terá que continuar a cortar no bolo maior da despesa, que são salário e pensões. Ninguém gosta e a malta revolta-se, mas é a alternativa menos má.

Se reduzíssemos a despesa da SS de 28 ou 29 mil milhões para os valores da sua receita: 22 mil milhões, equilibrando as contas da SS, seriam 7 mil milhões de despesa que descontariam no défice. Chegávamos quase a défice ZERO. Claro que não é assim tão simples porque a economia tornaria a entrar em recessão e as receitas voltariam a baixar, mas enfim, é preciso fazer umas continhas de vez em quando para ver como andam as coisas.

Tiago Mestre

domingo, 26 de janeiro de 2014

Lógica privada vs lógica socialista


Qualquer semelhança com Portugal não é pura ficção..

Eu tenho um novo amor

Os socialistas portugueses estão de novo in love...


Isto sim! É que é uma política de estímulo ao crescimento...




sábado, 25 de janeiro de 2014

Praxe, uma tortura socialista?

Na minha experiência acadêmica universitária nas primeiras semanas de Universidade fui inevitavelmente confrontado com a praxe.

Recordo-me que fui abordado repentinamente e me perguntaram se eu era novo na universidade. 

Respondi que sim e logo de seguida o sujeito interrogador me ordenou que olhasse para o chão.  

Eu na mesma hora respondi que tinha um sentido muito grande de liberdade e que não fazia parte de mim me subjugar a tais ordens.

E ele me disse: "Então és anti-praxe".

E eu respondi: Eu não sou "anti-nada", já agora qual é o teu nome e me apresentei também. O moço sem perceber muito bem ainda a minha atitude lá se pôs ao fresco e nos primeiros tempos o pessoal me sondava para ver se eu alinhava na praxe. A minha posição manteve-se irredutível pois não compreendia a subjugação a ordens superiores sem qualquer engrandecimento espiritual. 

Apesar de todos estes pressupostos passei momentos da minha vida acadêmica a conversar com o Dux (coisa que muitos caloiros tinham receio em fazer), fiz muitas amizades dentro da tuna feminina na U (assistia aos ensaios e ia ver alguns espetáculos) e convivia em jantares e noitadas organizadas pela comissão de praxe da U. Mas nunca fui praxado nem senti vontade em praxar alguém.

E com o passar do tempo e de histórias sórdidas os portugueses estão agora finalmente a descobrir que as praxes se assemelham a um modelo de coletivização que não anda muito longe do nazismo, fascismo e do comunismo. Assim não admira que sejam os próprios socialistas os primeiros a se investirem de tiques proibicionistas na tentativa de reprimir tais excessos quando na verdade, cabe é a cada um de nós, indivíduos, conseguir manter o sentido e o discernimento de liberdade com o respeito ao próximo e à comunidade.

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

A lendária dieta ucraniana


Descolonização & democracia


"em nome da restauração da democracia, nós destruímos a vida, a economia, a paz de milhões de pessoas. Foi preciso esperar trinta anos para finalmente terem novamente uma vida normal em Angola, Moçambique, Guiné etc. – embora na Guiné ainda não tenham essa normalidade. E em Timor, enfim, sofreram tanto. Todos esses mortos, toda esta destruição foi provocada por irresponsabilidade e por uma conspiração internacional entre os EUA por um lado e a União Soviética por outro. E é altura de deixar de sermos enganados, de mentirmos pela história, e de assumirmos o que realmente se passou: não podia ter sido pior".

D. Duarte Pio

In: Diário do Minho, 23 de Janeiro de 2014

Crise cambial ameaça rebentar nas economias emergentes

Já tinha sido feito o aviso no Viriatos.
 
 
De motores da economia mundial, países como o Brasil, Rússia, Índia, China ou África do Sul começam a ser vistos como ameaças. 
 
‘De bestial a besta'. Para as economias emergentes esse pode bem ser o futuro. Depois de países como o Brasil, a Índia, a China, a Rússia ou a África do Sul terem sido os motores que ‘aguentaram' a economia mundial no pós-crise financeira de 2008, os mercados emergentes estão agora em risco de serem vistos como uma ameaça à estabilidade financeira mundial.

Segundo escreve hoje a agência Bloomberg, o mundo está agora a assistir à pior onda de desinvestimento em divisas de economias emergentes.

Em várias moedas fazem-se já sentir os efeitos da angústia dos investidores, com quedas no mercado cambial. A lira turca já caiu 1,3% depois de fortes perdas ontem, o rublo russo está a cair para o seu nível mais baixo face ao dólar em quase cinco anos e na África do Sul o rand derrapou para o seu nível mais baixo desde Outubro de 2008. E se o peso argentino sofreu ontem a sua maior queda diária desde 2002, também o peso mexicano cai, face ao dólar, pelo quarto dia consecutivo para o nível mais fraco desde Junho do ano passado.

Os investidores estão a perder confiança em algumas das maiores economias emergentes do ano, resultado dos sinais de instabilidade financeira ou política existentes nesses países.

aqui

Ne Me Quitte Pas


quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

A esquerda sonha, a obra nasce


O futuro Panteão Nacional
(se é dos nossos cabe sempre mais um) 

Objetivo: política de incentivo ao crescimento da economia 
Modalidade de financiamento: PPP


quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Sonho de mulher

abortion allows women to ‘fulfill their dreams’ - Obama

(O aborto permite à mulher realizar os seus sonhos)



Segurança vs liberdade


A sociedade tem de caber na sua ideiazinha torcida de liberdade

Não admira de todo que a Esquerda Caviar, a mesma das "liberdades das minorias", ande agora com tiques proibicionistas por causa da última enrascada da praxe. É a típica canalhada da cama de Procrusto - a sociedade tem de caber na sua ideiazinha torcida de liberdade, a bem ou a mal.
 
Manuel Rezende 

A transformação silenciosa

Em 20 anos, quase não haverá países pobres, diz Bill Gates


terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Recordar é Viver





Quem diria que as boas intenções de 2002 iriam promover o terror do subprime em 2008.

Boas intenções. São sempre as boas intenções

Tiago Mestre

Crise anunciada da dívida na Escandinávia confunde Krugman


 Keynesianismo + Socialismo = Cocktail Explosivo

 “Não tenho certeza, mas é de alterar os nervos”, disse o ganhador do Prêmio Nobel sobre uma crise na Suécia e Dinamarca. 



Paul Krugman: "você pensaria que se sobreviveu à crise financeira sem grandes prejuízos está tudo bem, mas não é assim”, disse.

Copenhague - A Escandinávia, que atraiu os investidores durante a crise da dívida soberana na Europa, agora está sob escrutínio internacional pela preocupação com que os níveis recordes de dívida das famílias da Dinamarca até a Suécia não sejam sustentáveis. 
“Nos perguntamos se se trata de uma crise esperando para acontecer”, disse o ganhador do Prêmio Nobel Paul Krugman em uma entrevista em 9 de janeiro em Copenhague. “Não tenho certeza, mas é de alterar os nervos”.

A Suécia e a Dinamarca se gabam de cargas de dívida pública de menos da metade da média na zona do euro. O fundo de riqueza soberana de US$ 820 bilhões da Noruega significa que seu governo não possui dívida líquida. Contudo, nos três países, as notas de crédito AAA estáveis reduziram o custo de tomar empréstimos e alimentaram farras de empréstimos pelos consumidores, que segundo o Fundo Monetário Internacional e a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) apresentam uma ameaça à estabilidade.

“Você pensaria que se sobreviveu à crise financeira sem grandes prejuízos está tudo bem, mas não é assim”, disse Krugman.

Na Dinamarca, os consumidores devem a seus credores 321 por cento da sua renda disponível, um recorde mundial para o qual a OCDE, sediada em Paris, exige uma resposta com políticas, disse a entidade em novembro. Na Suécia, a dívida, segundo essa medição, é de cerca de 180 por cento, um nível que o governo e o Banco Central não querem deixar crescer. O Banco Central da Noruega passa por dificuldades para encontrar uma mistura de políticas que lide com sua carga de dívida privada de 200 por cento. 

Colchão de poupança 

A dívida das famílias na Escandinávia está financiada por poupanças de pensões e garantias hipotecárias, uma política de colchão que segundo os responsáveis políticos mitiga os riscos. Contudo, Krugman adverte para confiar demais em tais ativos para equilibrar os empréstimos.

“As pensões são problemáticas”, disse ele. “Podem acabar criando desculpas, digamos assim”. A região não tem outra escolha do que reduzir sua carga de dívida dos consumidores para diminuir os riscos, disse Krugman.

Os três países escandinavos combatem mercados imobiliários superaquecidos desde o começo da crise financeira global há mais de meia década. Na Dinamarca, um boom de propriedades que atingiu seu pico em 2007 estourou um ano depois. Na Noruega, o mercado imobiliário está mostrando sinais de deflação depois que os preços dobraram na década passada. Na Suécia, os preços dos apartamentos quase triplicaram nacionalmente desde 2002, e os preços das casas mais do que dobraram e continuam em alta.
Neste ano, o PIB nos três países ultrapassará a média da zona do euro, de 18 membros, e da União Europeia, de 28 países, disse a Comissão Europeia em novembro.

Na Dinamarca, onde o Banco Central estima que o endividamento esteja afetando a demanda das famílias, o crescimento será o mais lento, de 1,7 por cento, frente a 2,8 por cento na Suécia. A economia continental da Noruega, que está fora da UE, terá uma expansão de 3 por cento, estima a OCDE. 

Repressão dos empréstimos 

Enquanto as autoridades na Noruega e na Suécia estão explorando formas de limitar os empréstimos, o presidente do Banco Central da Dinamarca, Lars Rohde, e o Ministro da Fazenda, Bjarne Corydon, disseram na semana passada que o endividamento não é uma ameaça porque as famílias podem empregar pensões e garantias hipotecárias caso tenham problemas. As poupanças equivalem a quase uma vez e meia o PIB, mostram dados do Banco Central.

Embora os Bancos Centrais da Noruega e da Suécia, que possuem regimes monetários independentes, tenham dito que somente as cargas de dívida já justificam taxas mais altas, Krugman argumenta que fazer restrições neste ponto do ciclo econômico faria mais mal do que bem.

“Eu não elevaria as taxas de juros. A questão é, quais as outras possibilidades: regulação financeira? O momento é muito ruim para se fazer isso”, disse Krugman. “Um dilema e eu não tenho a resposta”. 


Que andam alguns banqueiros a fazer? Não aprenderam a lição?

Opinião de José Gomes Ferreira,

Em breve, os contribuintes portugueses que já são accionistas involuntários de quase 60 por cento da banca nacional, poderão tornar-se donos de ainda mais alguns bancos. A limpeza das contas do sector não está a ser feita com a rapidez e a qualidade que se impunha. Pelo contrário, algumas das instituições estão a esconder as perdas no sector da construção e imobiliário com soluções muito criativas.
Um terreno na zona de Mafra/Ericeira foi recentemente comprado por um banco português, por cerca de um milhão de euros. Pareceria um negócio normal, não fosse o facto de o terreno em causa não ser urbanizável ou utilizável para qualquer fim de industria ou comércio. Fonte ligada ao mesmo banco garante-me que o terreno em causa vale apenas 20 mil euros.

Pergunta – O que é que leva um banco português a dar um milhão de euros por um terreno que vale apenas 20 mil euros, perdendo aparentemente 980 mil euros com o negócio?
Numa urbanização de luxo, num condomínio também de luxo, a poucos quilómetros a noroeste de Lisboa, existem dois conjuntos de prédios praticamente vazios. Durante mais de 5 anos, o promotor conseguiu vender apenas dois ou três apartamentos. À partida poderia supor-se que os preços dos apartamentos colocados no mercado iriam baixar. Não baixaram. O preço de cada um acaba de aumentar em 20 mil euros.

Pergunta – Que razão existe para dezenas de apartamentos de uma urbanização de luxo terem aumentado de preço nas ultimas semanas, quando não se consegue vender nenhum?

A explicação, para os dois casos, é simples. 

Há poucos meses, o Banco de Portugal ameaçou impor unilateralmente o reconhecimento de imparidades aos bancos que teimavam em não resolver o problema dos créditos de risco a empresas de imobiliário e construção. A ameaça feita pela equipa de Carlos Costa era de tal forma determinada que o Banco de Portugal admitia mesmo impor perdas até 70 por cento no valor dos activos constituídos pelos créditos concedidos aquelas empresas.

Após a ameaça, o banco financiador da empresa de construção que tinha integrado no seu património o terreno de Mafra pediu a liquidação da empresa. Mas como sabia que a empresa não tinha meios nem património para pagar a dívida, a administração ordenou que o próprio banco se apresentasse na venda do activo em execução. E o valor que o comprador quis pagar foi – um milhão de euros por um terreno que vale 20 mil euros! Para que a empresa em liquidação entregue esse dinheiro ao banco credor, que o recebe de volta e de caminho fica com um terreno avaliado em milhão de euros a favorecer o seu balanço. Um bem que, como vimos vale apenas 20 mil euros, mas desta forma o banco não tem de reconhecer a perda de 980 mil euros com a falência da empresa. A mesma fonte garante-me que este banco está a usar o expediente em larga escala, em muitos outros casos, no valor de muitas dezenas ou até centenas de milhões de euros. 

Também depois da decisão do Banco de Portugal, o banco credor do promotor dos prédios na urbanização de luxo a Noroeste de Lisboa pediu a liquidação da empresa. O património acabou por passar para o banco credor. A fonte que me contou a história não sabia qual o valor da compra ou recepção do património pelo banco, mas o facto de os apartamentos estarem à venda por um valor superior ao que era há pouco tempo, é um indício claro da mesma prática referida no caso anterior: o banco sabe que não vai conseguir vender os apartamentos, mas já conseguiu o que queria: contabiliza-los nos seus livros a um valor elevado. Se tivesse de os vender por um valor mais baixo, as contas não bateriam certo.
Os banqueiros que usam estes expedientes estão a contar com uma eventual reanimação do mercado imobiliário na sequência da retoma a economia, de forma a que os activos que têm um valor real muito inferior ao contabilizado acabem por subir de preço. Mas uma recuperação do imobiliário que cubra a diferença teria de resultar de um crescimento do PIB de forma exponencial nos próximos anos. O que todos sabemos que não vai acontecer.

Este ano vem aí mais um conjunto de testes de stress para a banca europeia, incluindo a banca portuguesa. Este fim de semana, um estudo independente dava conta de que, em toda a zona euro, os bancos iriam precisar de mais de 700 mil milhões de euros para recapitalização se fossem reconhecidas as verdadeiras perdas. Em Portugal, este valor poderia ultrapassar os 11 mil milhões de euros. 

Com os expedientes referidos, os banqueiros portugueses podem evitar os rigores dos testes de stress porque sabem que, por mais rigorosos que sejam, não será possível avaliar, um a um, todos os imóveis que estão contabilizados nos seus balanços.
Podem enganar os examinadores. 

Não será para sempre.

O tempo se encarregará de mostrar como são fracos os gestores da banca nacional que usam estes esquemas. 

Na verdade, estão a enganar-se a si próprios.