sexta-feira, 31 de maio de 2013

O boato que gerou um tumulto


São 13,7 milhões de famílias que recebem o bolsa família, em uma proporção de 4 pessoas por família. 

A conta é de quase 50 milhões de brasileiros, 1/4 da população brasileira a receber o beneficio social, o maior programa de compra de votos de mundo.

Curto e grosso

(Via 31 da Armada)


o Partido Socialista faz parte da nova esquerda que pretende tirar o país da austeridade.
E reuniu-se ontem em Lisboa.

 
podiam ter começado por não nos trazer ate aqui...

Opções

Desemprego já atinge 42% dos jovens portugueses




Opções para combater o flagelo: 


opção 1: acabar com o salário mínimo

opção 2: aguardar pelas políticas de crescimento do Seguro

A ver navios

Por Daniel Deusdado,

Porto - de Lisboa. O Governo já anda em campanha para obter financiadores para o novo Porto de Lisboa, na Trafaria. O ministro da Economia já o deu como adquirido numa conferência recente em Madrid e a falida Refer está a postos para concretizar mais esse desígnio nacional. O presidente da empresa disse no Parlamento esta semana que levar a linha ferroviária ao novo porto de Lisboa na margem Sul custa 160 milhões de euros.

Como se vê, quando se trata dos investidores bem colocados junto do Poder, eles sonham, eles querem, e a obra nasce (com os sempre necessários dinheiros do Estado a ajudar nas infraestruturas). E interessa pouco que Sines seja um porto com características idênticas ao da Trafaria. Neste mundo controlado pela ausência de visão de conjunto de um primeiro-ministro, uns não conseguem a bênção do Governo para uma dívida de 2,4 milhões de euros na reabilitação urbana da segunda cidade do país, outros preparam já as infraestruturas de 160 milhões de euros que se tornaram imediatamente essenciais e indiscutíveis.

Não interessa que no resto do país haja gravíssimas ausências de investimento estrutural - incluindo no 'país exportador' que continua a segurar o país. O Governo só está preocupado em criar 'investimento' e 'soundbytes', sejam eles quais forem, para tentar sobreviver.



Estou de olho aí


parece estar desvendado o mistério do agora escolha da TAP...


A estupidez não tem limites

Estava  aqui a ver o que os outros ilustres membros do Blog postaram e deparo-me com a citação de um atrasado mental de um deputado do Partido Comunista.
Aqui demonstra, que se não lhe for possível roubar os outros, por intermédio do Estado, ameaça que o irá fazer directamente.
A mim não me metem muito medo, dado que não tenho qualquer problema em, se necessário, despachar uns quantos, sou Libertário e pacifista, mas se intentarem contra mim não tenho qualquer problema em ripostar.

Este atrasado mental demonstra-nos o que é o Partido Comunista.

Um partido anti-liberdade, e ditatorial, para quem tivesse ainda dúvidas.

Não tenho muita paciência para este tipo de gente, os argumentos que geralmente utilizam e o que defendem são de tão estúpido que mete dó.

Von Mises já em 1924 (se memória não me falha) demonstrou cabalmente que o Socialismo nunca funcionará.

Em todo o lado que se pôs em prática esta ideologia foi o descalabro, o resultado foi a miséria.

O que este defende só é possível através da matança de todos os que são contrários ao que estes pensam.

Foram estes que aniquilaram Portugal, basta ir ao blog portadaloja para perceber o mal que esta gente fez e continua a fazer a Portugal e aos portugueses.

Infelizmente o socialismo continua forte e continuará em Portugal, dominam os media, as escolas e o Estado.

Cada vez mais acredito que só com a falência total do Sistema teremos oportunidade de mudar.

Felizmente a internet existe e permite que as ideias de Von Mises, Ron Paul e outros tantos sejam conhecidas, o futuro para mim neste capitulo parece risonho.

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Escrita em dia

Blogue: Impertinências

Um dia como os outros na vida do estado sucial (9)

Regedor da freguesia de Carnide ocupa estação dos CTT e consegue compromisso da administração de manter aberta a estação.

A deputada europeia Ana Gomes queixou-se em Dezembro ao Gabinete da Luta Antifraude da União Europeia (OLAF) sobre a empresa Tecnoforma e a ONG Centro Português para a Cooperação, ajudada a criar por Passos Coelho em 1996, por «por má utilização de fundos comunitários» durante o mandato de Miguel Relvas como SEC da Administração Local, isto é 6 anos depois. Obedientemente, o jornalismo de causas titula «União Europeia investiga negócios de Relvas e Passos». Não se conhece qualquer queixa da deputada sobre qualquer outra das inúmeras suspeitas de má utilização de fundos comunitários, nacionais, regionais e locais.

Enquanto a deputada escarafuncha no passado da dupla PPC-MR, Portugal cai mais cinco lugares noranking do World Competitiveness Yearbook do International Institute for Management Development (IMD) sendo o segundo país menos competitivo da Zona Euro apenas à frente da Grécia, por enquanto.

Entretanto Augusto Mateus fez umas contas de merceeiro no estudo «25 anos de Portugal Europeu» publicado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos e estima que o país nos 18 anos que vão desde 1986 a 2013 terá recebido quase 97 mil milhões em fundos comunitários, ou seja o equivalente grosso modo a 3 anos de investimento (FBCF). Ai se não fosse a economia de casino, o neoliberalismo, as agências de rating e a dona Merkel onde nós estaríamos…

Ainda não estamos lá, mas vamos estar. Paulo Portas, após 2 anos de governo, estuda há meses a reforma do Estado «de acordo com a Constituição» e em breve apresentará o guião - que há tempos alguém baptizou, porventura apropriadamente, de argumentário. Compreende-se o atraso não só pela complexidade, mas pelas preocupações que Portas parece estar com a «TSU dos reformados» e com os submarinos que segundo fontes fidedignas, como o Dr. Soares, está a ser pretexto para a chantagem pelo PSD, sem qual Portas já teria saltado desta carruagem para a da «frente comum».

E se não estivermos lá, será porque a «anunciada linha para mercadorias entre o também anunciado terminal de contentores da Trafaria e a linha do Sul, perto do Pragal, terá um custo por quilómetro que quase triplica o da linha do TGV entre o Poceirão e Caia» (isto sem falar de uma hipotética linha para servir o aeroporto de Beja) e além disso nunca permitirá transformar Lisboa na praia de Madrid, como a projecção visionária de António Mendonça, o ministro das Obras Públicas de José Sócrates.

A última coca-cola do deserto


Depois das aventuras da OTA, de Alcochete, do TGV, a nova ponte no Tejo descobriram agora a última coca-cola do deserto para fazer aquele despesismo público que enche os bolsos dos amigos mas que é pago por todos nós...

“Brevemente o porto de Lisboa deixará de ter capacidade”
aqui

O Futuro Agora

Dados: BdP

DÍVIDAS HÁ 5 ANOS:

ESTADO: 130 MIL MILHÕES

EMPRESAS: 271 MIL MILHÕES

PRIVADOS: 168 MIL MILHÕES

TOTAL:    569 MIL MILHÕES


MARÇO 2013:

ESTADO: 244 MIL MILHÕES

EMPRESAS: 305 MIL MILHÕES

PRIVADOS: 164 MIL MILHÕES

TOTAL:    713 MIL MILHÕES

No entretanto, o PIB passou de 172 mil milhões para 162 mil milhões.

Se a taxa de juro média dos empréstimos rondar os 4,5%, então todos os anos transfere-se dos devedores para os credores a módica quantia de 32 mil milhões de euros só em juros, ou quase 20% do nosso PIB. 

E se a maturidade média dos empréstimos for de 10 anos, é preciso amortizar anualmente cerca de 71 mil milhões de euros, ou 45% do nosso PIB.

Somando a amortização de capital mais os juros, o valor ronda os 100 mil milhões de euros anualmente, ou 61,7% do nosso PIB.

Alguns credores serão domésticos, o que não é tão mau assim, mas certamente que uma boa parte serão estrangeiros, fazendo com que o dinheiro liquidado desapareça da nossa economia mais depressa.

Tudo está a ser feito para que o crédito não falte a ninguém, e portanto o desmame que os privados já fazem é uma espécie de aberração financeira aos olhos dos "gurus" económicos. Os próprios bancos iriam à falência se o crédito total concedido começasse a cair fortemente. Suspeito que a dívida total não irá diminuir nos próximos tempos. Toda a gente sabe que a quebra deste valor induzirá mais recessão no curto prazo, e ninguém está disposto a fazer sacrifícios AGORA em nome de um futuro melhor. Se se reduzir o défice para 3% ou 2% do PIB nos próximos anos já será espetacular, mas certamente que o endividamento continuará a ser necessário, visto não se perspetivar crescimento económico com percentagens semelhantes.

Tiago Mestre

Quem Paga os Sindicatos?


Ai, que medo!


   e o que vão fazer às criancinhas?

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Era inevitável este caminho

no i

Portugal deve reestruturar em pelo menos 1/3 da sua dívida, não deixando de cumprir o memorando da troika e terminar de vez com este regime do défice.

O que já foi escrito sobre a reestruturação da dívida.

terça-feira, 28 de maio de 2013

O tubarão Keynes


Segundo a lógica keynesiana, para haver mais peixes, os tubarões têm que aumentar o apetite.


Muito bem



Ensinamentos austríacos

Um interessante debate de ideias no Instituto Mises Brasil:

Luís Silva 27/05/2013 18:20:54
Eu sou iniciante (+- 1 ano) na escola austríaca com 18 anos mas ao ler o artigo que disponibilizo a seguir vejo que algo não bate certo.
www.publico.pt/economia/noticia/paul-krugman-diz-que-portugal-vive-um-pesadelo-economicofinanceiro-1595662

Mesmo o meu pai que não é um interessado em economia mas defende medidas assistencialistas pensa que este homem (Paul Krugman) não diz "coisa com coisa".
Se alguém poder fazer uma análise das palavras de Krugman, agradeço, assim poderei discutir o assunto com meus professores.

Felicito o site pelos excelentes artigos diários e peço desculpa por alguma coisa que não entendam (sou português, as diferenças linguísticas podem fazer-se notar).
RESPONDER
Leandro 27/05/2013 18:58:24
Prezado Luís, Krugman diz que "o Banco Central Europeu (BCE), assim como a Reserva Federal Americana, são contra taxas de juro próximas de zero."

Como assim? Ambos estão mantendo a taxa básica de juros próxima a zero desde o início de 2009. Imagina então se eles fossem a favor de juros zero...

Sobre Portugal, a questão é que, como mostrado neste artigo, os países do mediterrâneo estão vivenciando uma deflação monetária. Portugal também está, e relativamente acentuada.

Esta deflação monetária é consequência inevitável de um sistema bancário que fez empréstimos ruins, levou prejuízos e agora está tendo de contrair o crédito para se reestruturar.

Sendo assim, Grécia, Espanha, Portugal e Irlanda deveriam estar vivenciando deflação de preços. E é justamente pelo fato de isso não estar acontecendo -- porque sindicatos não aceitam reduções salariais, e consequentemente empreendedores não reduzem seus preços --, que o desemprego está alto.

Este é o real problema da Grécia: a economia está em deflação monetária e os sindicatos não aceitam reajustes salariais para baixo. Ora, se uma economia está vivenciando uma deflação monetária, então você tem de reduzir preços e salários. Se isso não acontece, então o resultado inevitável é o desemprego. Não tem segredo. Tanto na Grécia quanto na Espanha e em Portugal, os sindicatos fecharam os mercados para si próprios, e quem está de fora não mais consegue entrar no mercado de trabalho. Uma tragédia. Se essa espiral deflação monetária/sindicatos rígidos não for resolvida, não há a mínima chance de solução para o desemprego. Colocar o governo para gastar um dinheiro que ele não tem não irá de modo algum sequer remediar esta situação.

Se há deflação monetária, então preços e salários têm de cair. Se eles não caem, então o volume de gastos será reduzido (menos dinheiro na economia e preços mais altos geram redução de gastos). A consequência inevitável é o aumento do desemprego.

Enquanto este desequilíbrio persistir, não haverá solução.

Grande abraço aí do outro lado do Atlântico.
RESPONDER
IRCR 28/05/2013 03:25:30
Leandro

Na Grécia aparentemente é o unico que está com deflação de preços ao contrario de Espanha, Portugal, Italia e quase o resto que está com inflação de preços mesmo com deflação monetária. A Irlanda está zerada a inflação de preços.
RESPONDER
Gabriel Miranda 27/05/2013 19:32:52
Olá, Luís! Vou me arriscar numa explicação, ok?

No artigo que você apontou, Krugman -- discípulo de Lord Keynes, o bombeiro da economia, o que só pensa em fazer reparos de curto prazo -- defende a emissão de moeda sem lastro e o endividamento público como política anticíclica. O mesmo de sempre.

Na conversa com os seus professores, comece pelo básico: dinheiro criado do nada não gera riqueza e endividamento irresponsável só torna as pessoas mais ricas até chegar a fatura para pagar.

A emissão de moeda sem lastro é como um cheque sem fundo: significa que alguém que nada produziu vai receber algo de alguém que produziu. Eu costumo chamar tal prática de "Monopólio do Estelionato", que é quando o estado toma para si a exclusividade de dar calote no mercado sem ser punido.

Imagine que eu queira comprar um carro, mas esteja sem dinheiro. Então, tomado por uma ideia genial, eu me dirijo a uma concessionária de automóveis e compro um carro com um cheque sem fundo. A concessionária, por sua vez, repassa o meu cheque para a montadora, e esta para o seu fornecedor de metais, e este para a fornecedora de minério, e assim por diante. Enquanto as pessoas tiverem confiança no meu cheque, ele vai movimentar a economia. No entanto, quando alguém resolver ir ao banco fazer o resgate do mesmo, vem o susto: não há dinheiro em minha conta. Eu apliquei um golpe na praça: nada produzi e ganhei um carro.

A única diferença entre o meu cheque sem fundo e o dinheiro sem lastro do governo é que a moeda estatal tem curso forçado (os cidadãos são obrigados a usá-la em suas transações), enquanto o meu cheque terá circulação cessada quando o golpe for descoberto. Se no exemplo do cheque o prejudicado foi aquele que resolveu ir ao banco sacar a quantia pro mim devida, com a moeda sem lastro do governo o prejuízo é rateado entre toda a população, na forma da inflação.

Como os austríacos bem nos ensinaram, políticas inflacionárias só beneficiam um pequeno grupo que está junto ao poder, à custa dos demais, que arcarão com a desvalorização monetária. O dinheiro adicionado pelo governo na economia não entra em todos os setores de maneira igual. Políticos e burocratas estatais escolhem quais serão os setores que receberão a quantia adicional do dinheiro falsificado e, por isso, serão beneficiados por um determinado nível de preços. A partir do momento em que esse dinheiro for se dispersando pela sociedade, o mercado vai sinalizar que a oferta monetária está maior e, assim, os preços subirão. Em alguns casos, tal política inflacionária pode gerar um ciclo econômico (procure ler sobre a TACE).

Lembre-se: Krugman só pensa no curto prazo, por isso é idolatrado por estatólatras populistas que só pensam nas próximas eleições.

Abraços!
RESPONDER

Luis Silva 27/05/2013 21:12:53
Agradeço as respostas, fiquei bem melhor esclarecido.

"dinheiro criado do nada não gera riqueza e endividamento irresponsável só torna as pessoas mais ricas até chegar a fatura para pagar."
Esta frase resume claramente os ultimos 20 anos de Portugal e restantes países do sul da Europa.

"Sendo assim, Grécia, Espanha, Portugal e Irlanda deveriam estar vivenciando deflação de preços. E é justamente pelo fato de isso não estar acontecendo -- porque sindicatos não aceitam reduções salariais, e consequentemente empreendedores não reduzem seus preços --, que o desemprego está alto."
Só não entendo como não encontro economistas a defender essa redução de salários. O prório governo português chegou a abordar essa questão mas foi atacado por todos os meios da midia. Porque não aparecem austríacos mostrando esta solução ou apresentando outras opções, já que a Europa parece estar a ficar sem ideias?

A troika pediu para baixar os custos mas devia ter obrigado

no i


Aberta a época de caça

no DN



O governo pode criar empregos?



segunda-feira, 27 de maio de 2013

Quem vai pagar as reformas de amanhã?

(Via espectador interessado)


Nos últimos dias, dei conta de uma intervenção de Daniel Bessa, desassombrada para os nossos costumes,  onde o ex-ministro da Economia de Guterres enuncia a verdade dura e crua: a Segurança Social, tal como tem existido entre nós, é um esquema piramidal, em tudo semelhante ao que a "Dona Branca" manteve nos inícios dos anos oitenta do século passado (ou, mais recentemente, Bernie Madoff). Nas palavras de Bessa, citado pelo Económico, "A Segurança Social foi [é] uma coisa muito parecidaEncarregou-se de distribuir pelos que estão dentro o dinheiro dos que estão a chegar".

Imagem retirada daqui


Mas se a já então anciã, na altura também conhecida como a "banqueira do povo", foi parar à cadeia acusada de fraude, não creio que o mesmo vá suceder àqueles que, ao longo de décadas, vêm (e continuam) sustentando o insustentável, assim promovendo, por acção ou omissão, uma fraude legalizada - e compulsória -, só possível pelo facto de ser praticada pelo próprio estado.

Na mesma intervenção, Daniel Bessa classifica a questão da Segurança Social como "a mais difícil de todas" até porque o país estará "desgraçado" se "transportar para dentro do Orçamento de Estado este problema". Um bom conselho que todavia, creio, continuará a não ser ouvido no "arco do poder". O mais provável, por mera cobardia política, será prosseguir no percurso do incumprimento parcial sucessivo, de quando em vez anunciando mais uma qualquer "reforma" para "salvar" as pensões, eufemismo para designar a diminuição dos seus montantes.

Basta um simples olhar à tesouraria da Segurança Social para constatar que a totalidade das receitas provenientes das quotizações e contribuições já não chega para pagar sequer as pensões de velhice, invalidez e sobrevivência. Nos primeiros quatro meses do ano, conforme se pode ler aqui, aquelas representaram apenas 83% destas (97% no período homólogo de 2012). Na realidade, já há muito que se "transportou para o OE" o problema, pelo que o famigerado "excedente" da Segurança Social, tantas vezes propalado pelos que persistem em não querer ver, apenas é possível à custa das crescentes transferências do OE para o sistema da Segurança Social. E isto mesmo com sucessivo recurso a paliativos, como sejam as sucessivas transferências de fundos de pensões, prática que vem desde Sousa Franco! A trágica ironia reside no facto de o estado, ao recorrer a capital acumulado, cuja finalidade era a de responder a necessidades futuras, para suprir necessidades de curto prazo (por exemplo, para pagar dívidas em atraso), está literalmente a "torrá-lo" e, consequentemente, a acelerar a implosão do sistema.

O socialismo e as multinacionais

Socialismo é a propriedade estatal dos meios de produção.

Esta forma de Socialismo mais radical já foi praticamente extinta depois da experiência falhada do comunismo nos países do leste europeu e na China (aqui o regime de poder ainda é o mesmo) subsistindo atualmente como o caso mais extremo de socialismo a Coreia do Norte. 

O socialismo primário teve assim que ser recauchutado e surgiu o socialismo moderno, praticado tanto pelas esquerdas mais extremas (China,Venezuela, Bolívia, Argentina, Cuba,...) como pelas esquerdas mais moderadas e sociais-democracias (países europeus, Brasil e EUA,...), em que o estado socializante tenta controlar a economia mas sem nunca querer chegar à sua totalidade, o capitalismo de estado.

Uma das consequências da tentativa de controle socialista na economia é que as pequenas empresas tendem a desaparecer do mercado pelo peso das burocracias, regulações e impostos e quem ganha são as grandes empresas monopolistas visto que já não correm o risco da estatização total.

Assim as grandes multinacionais só têm naturalmente fomentado e apoiado esta forma de socialismo moderno e é bastante comum assistirmos a vários tipos de esquemas de influências entre os políticos e as multinacionais prejudicando o livre mercado.

Yes we can



Verdades incómodas

Verdades incómodas

por JOÃO CÉSAR DAS NEVES


Existem algumas verdades sobre a crise que muitos tentam esconder. Elas perturbam o mito confortável de que as culpas pertencem a um grupo de malfeitores, quase todos políticos. O melhor é deixar as coisas como estão, pois assim todos podemos considerar-nos vítimas, sem arrependimento ou remorso. Recomenda-se então que não leia o resto deste texto, revelador de factos subversivos.

Os reformados estão hoje entre os críticos mais vociferantes. Mas seria bom que notassem que não descontaram o suficiente para as reformas que agora gozam. Basta uma continha simples para perceber que a contribuição de uma pequena parcela do ordenado nunca permitiria vir a receber um montante quase igual a essa remuneração durante um período quase igual ao do desconto. Isto chama-se "crise da segurança social" e é tema de estudos e debates há décadas.

Pode dizer-se que têm direito a receber o que diz a lei, aliás escrita pela geração agora reformada. Mas o que não faz sentido é protestar abespinhado contra o corte como se fosse um roubo dos montantes acumulados. Desde 1974 que o nosso sistema de pensões não é de capitalização, sendo pagas as reformas pelos descontos dos trabalhadores do momento. Quando uma geração concede a si própria benesses superiores ao que pôs de parte, não se deve admirar que mais tarde isso seja cortado, por falta de dinheiro. Se alguém pode dizer-se roubado, não são os actuais pensionistas, mas os nossos filhos e netos, que suportarão as enormes dívidas dos últimos 20 anos, e não apenas na segurança social.

Outro mito cómodo é o que diz que os direitos dos trabalhadores e o Estado social estão a ser desmantelados. De facto, os direitos que a lei pretendeu conceder nunca foram dos trabalhadores, mas de alguns trabalhadores. Muitos empregados no privado nunca tiveram aquilo que agora cortam aos funcionários públicos. Além disso, a percentagem média de contratados a prazo é, desde 1983, quase 18%, ultimamente sempre acima dos 20%. Somando isto aos desempregados, inactivos, clandestinos, etc, vemos a larga privação dos supostos direitos. Os exageros das regulamentações neste campo são só benefícios que um grupo atribuiu a si mesmo. Como isso aumenta os custos do trabalho, prejudica fortemente o crescimento e o emprego, agravando as condições dos mais necessitados.

Quanto ao Estado social, ele teve como principais inimigos aqueles que durante décadas acumularam supostos direitos sem nunca se preocuparem com o respectivo financiamento. Aproveitaram os aplausos como defensores do povo, receberam benefícios durante uns tempos e, ao rebentar a conta, zurzem agora aqueles que limpam a sujidade que eles criaram. Em todos os temas políticos, como no campo ambiental, esquecer a sustentabilidade é atentar contra aquilo mesmo que se diz defender.

Finalmente, no que toca à dívida, é importante considerar que a maior parte não é do Estado. As empresas estão descapitalizadas, as famílias endividadas, os bancos desequilibrados. Todos participámos da loucura dos últimos 20 anos; não apenas os políticos. As maiores responsabilidades são dos dirigentes, mas o povo não foi só vítima inocente de uma festa de que gozou durante décadas.

A culpa até é dos credores, que alimentaram a mesma loucura. Esta é a última verdade incómoda. A nossa dívida, das maiores do mundo, nunca poderá ser paga. Assim, todos os envolvidos terão de suportar algum custo, devendo encontrar-se uma partilha razoável. Mas para isso Portugal não deve fazer de galaró arrogante, repudiando o débito ou exigindo renegociações. Prudente é uma atitude serena e negociada, mostrando que es- tamos dispostos a assumir culpas e suportar sacrifícios, mas pedindo que se encontre um equilíbrio que, aliviando parte da carga, nos permita limpar o longo disparate e abrir um novo ciclo de progresso e prosperidade que beneficiará tanto credores como devedores.

Estas são algumas verdades do momento. Indiscutíveis, mas incómodas, que muitos preferem ignorar. Por isso foi avisado que não devia ler este texto.


domingo, 26 de maio de 2013

Manifestação (in)oportuna


Os oportunistas tentam assim alienar as massas com o PR na platéia...

Já agora essa malta dos povos unidos contra a troika têm carcanhol para podermos correr logo com a troika ou andam só com uns trocos para a bifana, para a cerveja e para o bilhete de futebol?

sábado, 25 de maio de 2013

A invasão das sementes socialistas II


Os keynesianos perdidos na Europa

Os keynesianos perdidos na Europa

As massas 'antiausteridade' aparentemente acham que existem soluções cíclicas fáceis para problemas estruturais difíceis


Não existe nenhum remédio milagroso keynesiana para acabar com as dificuldades por que passa a zona do euro. Mas o argumento desastrado que tem sido oferecido, de que o excesso de austeridade está aniquilando a Europa, não surpreende. Os analistas estão monopolizados pelas teorias políticas e ficam agitados diante de qualquer meta disponível, ao passo que as massas "antiausteridade" aparentemente acham que existem soluções cíclicas fáceis para problemas estruturais difíceis.
As dificuldades da zona do euro, tenho afirmado há muito tempo, derivam do fato de a integração financeira e monetária europeia ter se realizado muito antes de uma união bancária, fiscal e política consistente. Não é um problema com o qual Keynes estava familiarizado e tampouco pensando em resolver.
Sobretudo, qualquer estratégia realista para resolver a crise da zona do euro terá de envolver baixas contábeis (ou o perdão) na dívida de países da periferia da Europa. A dívida combinada de governos e bancos desses países - quase não há distinção em todas as partes na Europa - torna um crescimento sustentado rápido apenas um sonho.
Não é a primeira vez que sublinho a necessidade de um cancelamento de parte da dívida. Há dois anos, num comentário chamado "Os Mestres Obstinados do Euro", escrevi que "a Europa está numa crise constitucional". "Ninguém parece ter o poder para impor uma solução sensata para a crise da dívida dos países da sua periferia. Em vez de reestruturar dívidas insustentáveis de Portugal, Irlanda e Grécia, os políticos e legisladores estão insistindo em programas de ajuda financeira cada vez maiores com condições de austeridade cada vez menos realistas."
Minha coautora Carmen Reinhart defende o mesmo ponto de vista, talvez de modo ainda mais claro. Num editorial publicado no Washington Post em 2010 (em coautoria com Vincent Reinhart) ela descreveu os "Cinco Mitos sobre a Crise da Dívida Europeia". Entre eles, o Mito 3, ou seja, a austeridade fiscal resolverá os problemas da dívida da Europa". É o que vimos repetindo dezenas de vezes em vários cenários, como qualquer observador imparcial pode confirmar.
Numa reestruturação de dívida, os países da zona do euro mais ao norte (incluindo a França) verão centenas de bilhões de euros se transformarem em fumaça. Os contribuintes desses países serão obrigados a injetar enormes somas de capital em bancos, mesmo que as autoridades imponham, como devem fazer, prejuízos significantes a serem arcados por grandes bancos e credores de grandes empresas, como também devem. Essas centenas de bilhões de euros já estão perdidas e esse jogo de fingir o contrário não pode continuar indefinidamente.
Uma maneira mais tranquila de conseguir uma modesta redução da dívida pública seria manter um período de inflação moderada, mas sustentada, como recomendei num artigo em dezembro de 2008 intitulado "A Inflação é agora o mal menor". Uma inflação moderada sustentada ajudaria a reduzir mais rapidamente o valor real dos imóveis e potencialmente seria mais fácil os salários alemães subirem de modo mais rápido do que nos países da periferia da Europa. Esta era uma grande ideia há quatro anos e meio. E continua uma boa ideia ainda hoje.
O que é preciso mais? Outros passos envolveriam uma reestruturação econômica a nível nacional e uma integração política da zona do euro.
Em outra análise, "Um euro sem centro não pode se sustentar", concluí que "sem uma integração econômica e política maior - que pode acabar não incluindo todos os atuais membros da zona do euro - a moeda única pode não chegar a um equilíbrio até o fim desta década".
Todos os olhos podem estar voltados para a Alemanha, mas hoje é a realmente a França que assume um papel central na decisão do futuro do euro. A Alemanha não pode carregar o euro nas costas indefinidamente. A França precisa se tornar uma segunda âncora de crescimento e estabilidade.
Medidas keynesianas temporárias podem ajudar a sustentar um crescimento interno a curto prazo, mas não resolverão os problemas de competitividade a longo prazo da França. Ao mesmo tempo, França e Alemanha precisam chegar a um acordo no sentido de uma estratégia que leve a uma união política mais forte em algumas décadas. Do contrário, a união bancária e as transferências fiscais não terão a necessária legitimidade política.
Como há mais de 20 anos meu colega Jeffrey Franke vem observando, as elites alemãs têm insistido para que a zona do euro não se transforme numa união de transferências. Mas, no final, ficou provado que os alemães comuns estão certos e as elites estão erradas. Na verdade, se a zona do euro deve sobreviver, os países do norte da Europa terão de continuar ajudando os países da periferia com novos empréstimos até o acesso a mercados privados ser restaurado.
Assim, diante do fato de que a Alemanha deverá assumir muitas faturas mais (independentemente de a zona do euro sobreviver), como poderia usar melhor a força dos seus balancetes para aliviar os problemas de crescimento da Europa? Certamente os alemães têm de concordar com um papel cada vez mais importante do Banco Central Europeu, (BCE), apesar dos óbvios riscos fiscais implícitos. Não existe nenhum meio seguro para avançar.
Existem inúmeros programas circulando no sentido de uma alavancagem dos custos de tomada de empréstimo mais baixos no caso da Alemanha, para ajudar seus países parceiros, além de apenas expandir os balancetes do BCE. Para que um compartilhamento da dívida funcione, os líderes da zona do euro precisam parar de sonhar que a moeda única poderá sobreviver mais 20 ou 30 anos sem necessidade de uma união política maior.
Os cancelamentos de dívida e garantias inevitavelmente aumentarão a divida soberana da Alemanha, à medida que as autoridades são obrigadas a socorrer financeiramente os bancos alemães (e provavelmente bancos de países vizinhos. Mas, quanto mais cedo a realidade oculta se tornar transparente, mais baixos serão os custos a longo prazo.
Na minha opinião, usar o balanço patrimonial da Alemanha para ajudar seus vizinhos diretamente terá muito mais probabilidade de funcionar do que o suposto efeito "cascata" de uma expansão fiscal liderada pela Alemanha. Isso, infelizmente, é o que vem sendo perdido no debate sobre a Europa ultimamente: e, se o movimento contra a austeridade se tornar agressivo e ruidoso, não existirá nenhuma solução keynesiana simples para a dívida da moeda única e os problemas do crescimento.
KENNETH, ROGOFF, PROJECT SYNDICATE , É PROFESSOR DE ECONOMIA NA UNIVERSIDADE HARVARD, FOI ECONOMISTA-CHEFE DO FMI

sexta-feira, 24 de maio de 2013

A opção da escola austríaca

Presidente do banco central alemão diz que, em crises futuras, os países da zona euro devem poder optar por declarar bancarrota.
"Com a crise, tivemos muito cuidado para evitar os riscos de uma bancarrota" por medo de um efeito de contágio, explicou Weidmann, conhecido como defensor de políticas conservadoras monetária e orçamental, durante uma conferência organizada pelo Banco de França e pelo banco central alemão em Paris. Contudo, defendeu, a hipótese devia existir.
"A longo prazo, deveríamos permitir que um Estado possa, como último recurso, declarar bancarrota", sublinhou o presidente do Bundesbank, adiantando que esta possibilidade é "um elemento chave" para disciplinar os mercados.
"É por isso que trabalhamos, para separar os Estados e os sistemas bancários", exemplificou.
A zona euro trabalha actualmente para adoptar uma união bancária, que se traduzirá nomeadamente na entrada em vigor de um supervisor único bancário a partir de 2014.
A criação do supervisor único bancário responde nomeadamente à verificação durante a crise de que as condições de refinanciamento dos bancos estão frequentemente associadas ao risco soberano do país onde estão localizados, tornando a liquidez muito cara para os países com mais dificuldades.

Uma simplória ajuda de um empresário ao governo português

Eis a proposta que está em cima da mesa:

O governo prevê a criação de uma linha de crédito fiscal extraordinário ao investimento, para montantes até aos 5 milhões de euros. Esta linha possibilita a dedução à colecta em sede de IRC de 20% do valor investido até ao máximo de 70%. Esta medida pode reduzir o IRC das empresas que investirem para 7,5%.

E eis as reações dos governantes às suas medidas ainda não testadas:

"Estão criadas as condições para reiniciar a recuperação económica, o que deverá acontecer já em 2014”

"um crédito fiscal extraordinário ao investimento, um incentivo fiscal ao investimento sem precedentes em Portugal e outras medidas fiscais de promoção do investimento" 

“Estamos a viver um dia muito importante para o nosso país pois recebemos o aval dos parceiros europeus para a nossa estratégia de crescimento"

O secretário de Estado dos Assuntos Fiscais classificou o crédito fiscal como "um super crédito fiscal", essencial para criar riqueza e para ajudar as empresas a investir em 2013.


E eis a reação de um simplório empresário que até gosta de economia:

Parece-me que estão demasiado otimistas (pela enésima vez) em relação a estas medidas. Até poderão resultar, mas seria bem melhor se guardassem os louros para o fim, caso haja sucesso. Se não der sucesso, já se anteciparam e meteram o pé na poça.
Por outro lado, alguém reconhece experiência profissional a estes senhores no domínio da gestão de empresas, não como administradores ou gerentes, mas como acionistas ou sócios? Ou seja, foram empresários? São empresários? Percebem como funcionam os empresários?

A proposta anunciada, o que nos diz, é que se eu me endividar para fazer investimento, posso deduzir parte desse valor em sede de IRC.
1º lugar: Se me endividar, terei que pagar juros do respetivo montante, abatendo aos lucros e reduzindo a coleta

2º lugar: Sendo o endividamento canalizado para investimento, significa que será para correr riscos, para tentar novas abordagens que poderão dar resultado ou não, ou seja, as coisas podem correr mal, o que abaterá ainda mais aos meus lucros, reduzindo a coleta e tornando o estímulo desta medida ainda mais residual

3º lugar: Para alguns empresários que até desejam investir, a medida poderá ser estimulante à primeira vista, mas acredito que com o passar do tempo se apercebam que estão a ser "dirigidos" por governantes que tentaram desesperadamente colocá-los nesse caminho. Depois de estarem endividados e perceberem que afinal o timing não era o mais correto, terão que se aguentar à bronca.

4º lugar: Para a maioria dos empresários, a pergunta será: O que é que eu posso ganhar com isto? E eu acredito que a resposta será: "MUITO" Porquê?
Porque o truque vai estar em pedir dinheiro emprestado à instituição credora estatal, fazendo parecer que ele será usado para investimento, mas que na verdade será para pagar dívidas anteriores, contas correntes, salários e tudo que não tenha a ver com investimento. Pelo meio, caso tenham lucros, ainda conseguem abater qualquer coisa. Espetacular. Certamente que muitos contabilistas já estão a dar volta à cabeça para percebe como irão enganar o sistema.

5º lugar: Grande parte das empresas nem sequer apresenta lucros, ou porque a atividade corre mal ou porque não querem pagar IRC de jeito nenhum, logo este estímulo é nulo para grande parte delas. Desenganem-se aqueles que julgam que os empresários que sempre fugiram aos lucros uma vida inteira decidam agora entrar no esquema de declará-los todos só porque haverá um perdão fiscal.

6º lugar: Por incrível que pareça, já existem estímulos de abate à coleta do IRC, patrocinados pelo QREN. Não os conheço de forma aprofundada, mas podemos submeter uma candidatura de um determinado projeto de investimento ao QREN, e se for aprovado, todo o trabalho dos técnicos superiores (licenciados) alocado ao projeto são descontados na coleta sujeita a IRC.

7º lugar: a cereja em cima do bolo.
Mesmo que o IRC desça até 7%, vamos pressupor, fica a faltar uma pergunta: Se eu, empresário, quiser tirar dinheiro da empresa, porque ela teve lucros e eu como sócio me reservo a esse direito, quanto é o imposto só por movimentar esse dinheiro?
A última vez que consultei, a taxa já ia em 28% ou 28,5% !!! Ridículo

Enfim, estímulos e apoios não faltam. Vamos ver se este é melhor do que os anteriores, e se compensa todos os outros impostos que nos sufocam.

Tiago Mestre

Andar prevenido contra o socialismo


Análise fiscal - incentivos ao investimento




Síntese orçamental até 30 Abril 2013


A despesa até 30 Abril de 2013 está 1,1 mil milhões acima da de 2012.
A receita está 500 milhões acima.
O défice vai com 600 milhões de diferença

Todos os que defendem a paragem imediata da austeridade deveriam saudar e apoiar o governo de Passos Coelho, porque foi isso que o homem fez, mas mesmo assim os que protestam não se calam.

Tiago Mestre

A verdadeira oposição

no Jornal Sol

quinta-feira, 23 de maio de 2013

O bom professor e o o bom aluno


«Super crédito fiscal» permite descer taxa de IRC até 7,5%


Ministro das Finanças anuncia medida «ímpar» em Portugal para fazer crescer investimento já  em 2013

aqui


O prof. Schauble aprovou as ideias do aluno Gaspar. E sim são ideias altamente liberais, logo extremamente positivas para a economia.

Quem é mesmo o professor do Seguro?

O verdadeiro ensino público e livre de impostos


Professor Cosme no económico-financeiro:

A madama de ferro

Cruzando dois javalis com uma burra, dá o programa de governo do PS. Um javaburro

Austeridade sem troika

(Via O Insurgente)


Austeridade sem troika


…e com contas públicas bem mais saudáveis que as nossas. Na Holanda
O Governo holandês, liderado pelo liberal Mark Rutte, prepara-se para acelerar o ritmo de redução dos funcionários públicos. A intenção do Executivo (que governa em coligação com os socialistas) é reduzir o universo da Função pública, que integra atualmente cerca de 150 mil trabalhadores, em 8% a 12% até 2018.
“A dívida do Estado continua a subir e o défice orçamental ainda é demasiado elevado. O governo tem de gastar de acordo com os meios de que dispõe e terá de reduzir a despesa pública para um patamar mais baixo”, explica Stef Blok, o ministro da tutela, em carta enviada ao parlamento holandês, citada pela Reuters. 
A Holanda, quinta maior economia da zona euro, fechou 2012 com um défice de 4,1% do Produto Interno Bruto (PIB) e uma dívida pública de 71,2% do PIB. O défice e a dívida ultrapassaram os limites europeus ( de 3% e de 60%, respectivamente) pelo quarto ano consecutivo. Não obstante, o défice holandês tem vindo a cair desde 2009: nessa ano era de 5,6% do PIB; decresceu para 5,1% em 2010 e para 4,5% em 2011. 
O Governo holandês anunciou no início deste ano um reforço das medidas de contenção no valor de 4,3 mil milhões de euros. “Precisamos de medidas adicionais em 2014 para pôr em ordem as finanças do Governo”, revelou então o primeiro-ministro Mark Rutte. O novo pacote de austeridade acresce aos cortes orçamentais de 16 mil milhões de euros que haviam sido já definidos para este e para os próximos três anos.

Quem anda por cá a suspirar pela austeridade à moda do Seguro ou por outras melodias de um qualquer cisne socialista só pode encontrar-se em um estágio de puro delírio, alucinação e negação...

A Holanda tem apenas 150 mil funcionários públicos e mesmo assim vai reduzir fazendo a austeridade correta pela via da despesa.

aqui

É melhor um falsário ou um banqueiro?


Boa pergunta: melhor um falsário ou um banqueiro?



É uma provocação? Sem dúvida, mas não apenas isso e vale a pena refletir acerca do assunto. A pergunta deve ser colocada corretamente  desta forma: para o bem de todos, o bem da sociedade, é mais prejudicial a atividade de um falsário ou aquela do atual sistema bancário?
  • ambos injetam liquidez no sistema.
  • ambos criam liquidez sem qualquer valor de base (criam dinheiro do nada) e ambos baixam o valor unitário do dinheiro, aumentando a inflação

Até aqui os pontos em comum.
No entanto, existem algumas diferenças:
  • a atividade do falsário é ilegal, aquela do sistema bancário oficialmente não.
  • a atividade do sistema bancário cria dívida, ou seja, por cada "X" de dinheiro criado é gerado um "X + Y%" de dívida (com Y sempre maior do que zero, às vezes até 50 ou 60% no caso dos empréstimos de longo prazo), o falsário injeta moeda em circulação para gastá-la, sem dívida associada.
O falsário, portanto, não criar nenhuma hipoteca sobre os bens e não haverá nenhum devedor desesperado que cometa suicídio por ter perdido tudo.

Fica portanto a dúvida: qual destas duas atividades é a mais prejudicial?
A resposta é: ambas. Na verdade, os dois sistemas somam-se, tornando a economia mais frágil

Recentemente foram apreendidas toneladas de moedas de 1 ou 2 Euro falsas, provenientes da China (que também "cria" Dólares e outro dinheiro); e estima-se que por cada 100 mil moedas em circulação, uma é falsa. Calculando em 16 biliões o total das moedas em circulação, percebe-se como o assunto seja bastante preocupante e como afete uma economia já com sérios problemas.

O restante dinheiro, aquele "verdadeiro", fica nas mãos dos bancos.

Não dá mesmo para rir...