terça-feira, 24 de outubro de 2023

domingo, 22 de outubro de 2023

Não há duas sem três!

 Janet Yellen: “We can afford two wars.”



Bond Market: “No.”


Next: Taiwan


Divórcios no Mundo

 Divorce rate:

🇮🇳India: 1% 🇻🇳Vietnam: 7% 🇹🇯Tajikistan: 10% 🇮🇷Iran: 14% 🇲🇽Mexico: 17% 🇪🇬Egypt: 17% 🇿🇦South Africa: 17% 🇧🇷Brazil: 21% 🇹🇷Turkey: 25% 🇨🇴Colombia: 30% 🇵🇱Poland: 33% 🇯🇵Japan: 35% 🇩🇪Germany: 38% 🇬🇧United Kingdom: 41% 🇳🇿New Zealand: 41% 🇦🇺Australia: 43% 🇨🇳China: 44% 🇺🇸United States: 45% 🇰🇷South Korea: 46% 🇩🇰Denmark: 46% 🇮🇹Italy: 46% 🇨🇦Canada: 47% 🇳🇱Netherlands: 48% 🇸🇪Sweden: 50% 🇨🇵France: 51% 🇧🇪Belgium: 53% 🇫🇮Finland: 55% 🇨🇺Cuba: 55% 🇺🇦Ukraine: 70% 🇷🇺Russia: 73% 🇱🇺Luxembourg: 79% 🇪🇦Spain: 85% 🇵🇹Portugal: 94%



sábado, 21 de outubro de 2023

Regresso ao Futuro

 


Detalhe nas entrelinhas

 "Se quiseres saber quem está no controle, é só observar a quem não podes criticar."


domingo, 8 de outubro de 2023

quarta-feira, 4 de outubro de 2023

Brasil, Colónia de Banqueiros


A Economia do Brasil de Dom Pedro I

Na independência, em 1822, o Brasil tinha provavelmente uma população entre 4,5 e 4,8 milhões e cerca de um terço era escrava. Em 1821, um levantamento estatístico detalhado revelou população total de 112.695
habitantes na “Corte”, ou seja, na cidade do Rio de Janeiro. Salvador possivelmente tinha cerca de 70 mil habitantes e Recife de 25 a 30 mil.
Quando o Brasil alcançou a independência, o setor primário certamente respondia por
grande parte do produto interno e das exportações, com predominância da agropecuária.
No período imperial, três produtos agrícolas que tinham sido importantes no período colonial continuaram a ter grande relevância na pauta de exportações, o açúcar, o algodão e o fumo.
A predominância dos produtos fica evidente da sua participação conjunta no total das exportações. Em 1821-22, com as ressalvas que os dados globais relativos a esses anos merecem, teriam respondido por 2/3 das exportações totais, sendo que couros e peles respondiam por outros 15%.
Por volta da independência, a
província de Pernambuco respondia por cerca de 1/3 das exportações brasileiras de açúcar (42 mil toneladas), cabendo à Bahia cerca de 28%, ao Rio de Janeiro ¼ e a São Paulo 1/8 do total. As exportações de algodão permaneceram num patamar modesto entre os anos 1820, em
torno das 12-13 mil toneladas, com predomínio de Pernambuco e Maranhão.
Na economia do Primeiro Reinado do Brasil Império houve bastante continuidade das instituições relacionadas às finanças públicas entre o período Joanino e o Brasil Independente.
Entre 1822 e 1824, as exportações totais brasileiras teriam sido, em média, de 19.937 contos ou 4,2 milhões de libras (£), comparadas a £ 3,4 milhões em 1801-1803
Houve inicialmente, por parte do governo imperial, a tentativa de promover “colónias” agrícolas de imigrantes europeus, principalmente alemães e suíços, seguindo os exemplos de Nova Friburgo e de Leopoldina (Bahia), criadas sob D. João VI. Entre 1822 e 1850 a imigração europeia foi muito modesta, especialmente se comparada ao influxo de escravos africanos. Estatísticas incompletas mostram apenas 14.984 entradas de imigrantes livres no período.
O café desde o período Joanino ganhava cada vez mais importância no Brasil Império
Em 1824 eram 197.000 sacas que dão o impulso para o Vale do Paraíba viverem o seu apogeu de quase ½ século de fausto, luxo e requinte inigualáveis no Brasil.
Na primeira metade do século XIX, a importação de escravos para a “região cafeeira” respondeu, possivelmente, por mais de 2/3 das importações totais de escravos no Brasil, que alcançou aproximadamente um total de 1,3 milhões de pessoas. Durante esse mesmo período, as diferenças entre o Sul e a região cafeeira por um lado, e entre a região cafeeira e
o Nordeste por outro, tornaram-se cada vez mais acentuadas em termos de oferta de mão-de-obra. Enquanto no Nordeste, que enfrentou preços desfavoráveis para os seus principais
produtos de exportação -- açúcar e algodão e, em menor escala, fumo e couros -- houve tendência à redução significativa da participação dos escravos na população total, na região
cafeeira tal participação não apresentou tendência de declínio acentuado e a população escrava teve forte aumento em números absolutos.
Em todo o país surgia, no primeiro reinado, a nascente indústria têxtil brasileira, quatro fábricas de algodão e seda, fundadas em 1812 e 1813; um a fábrica de estamparia fundada e m 1820 ; um a fiação e tecelagem em São Paulo, montada em 1813 sob os auspícios da Real Junta de Comércio e trabalhando até a década de 1820; grande produção artesanal e doméstica de tecidos de algodão e lã em Minas Gerais.
O primeiro quarto de século da vida independente do Brasil foi marcado pelos importantes custos associados a concessões tanto à antiga metrópole, quanto à Grã-Bretanha, intermediária natural para a legitimação do novo regime. Houve compensação financeira do Brasil a Portugal, mas as concessões à Grã-Bretanha tiveram muito mais importância a
mais longo prazo para a economia do Brasil independente.
Como parte do “preço da independência”, além das concessões feitas a Portugal, o Brasil
negociou com a Grã-Bretanha honrar os compromissos anteriores de Portugal quanto ao
tráfico de escravos e à tarifa de importação. O Brasil comprometeu-se, por convenção de 1826, a tornar o tráfico de escravos ilegal a partir de 1830. Durante quase 20 anos, a
convenção foi letra morta, para “inglês ver”, mas, quando a Grã-Bretanha aboliu as preferências coloniais, no final da década de 1840, os lobbies açucareiros do Caribe, expostos à competição brasileira, estimularam o uso da Royal Navy, com base no Bill Aberdeen de 1845, para coibir o tráfico brasileiro.
No início de 1826, o Império desencadeou novo foco de tensões: uma guerra contra a Argentina pela posse da Província Cisplatina, atual Uruguai. Ao longo de três anos, o conflito tragou a vida de cerca de 10 mil brasileiros e mostrou-se um inesgotável sorvedouro de recursos. O enfrentamento impopular levaria o governo a um desgaste de três anos, até a assinatura de um acordo mediado pela Inglaterra. Brasil e Argentina saíram do enfrentamento com mais dívidas junto à City londrina.
As províncias tinham pelo menos uma perspectiva comum. Era a tentativa de obterem autonomia para que os negociantes locais pudessem comercializar com mais liberdade.
As províncias mais populosas eram Pará, Maranhão, Ceará, Pernambuco, Minas Gerais, São Paulo e Rio Grande do Sul. As suas economias não eram integradas, voltavam-se para a exportação e mantinham relações, na maior parte das vezes, diretas com a Europa. Ao mesmo tempo, eram obrigadas a recolher impostos, centralizados no Rio de Janeiro.
A crise económica persistia. Ao longo dos anos seguintes, a situação não melhorou e as inquietações provinciais continuaram. Nesse meio tempo, vários comerciantes da Corte se opuseram ao monopólio de crédito do Banco do Brasil. A instituição foi apontada como responsável pela estagnação. Criado em 1808 por D. João VI, combinando fundos privados e administração estatal, o banco fora pensado para dotar o país de créditos necessários ao desenvolvimento. Os particulares foram atraídos a investir na instituição através da promessa de privilégios e favores governamentais. A proposta de fechamento, consumada em 1829, representou um enfraquecimento da autoridade governamental.
As atividades de mineração no Brasil durante o Império – especialmente de ouro (Minas Gerais) e diamantes (Minas Gerais e Bahia) – alcançaram um pico no Primeiro Reinado e depois declinaram lentamente. Três empresas britânicas que se instalaram nas décadas de 1820 e 1830 tiveram algum sucesso na extração de ouro: a Imperial Brazilian Mining Company explorou a mina de Gongo Soco de 1828 a 1856, e a St John del Rey Mining Company operou sua mina de Morro Velho até a segunda metade do século XX, enquanto foi mais efémera a Brazilian Mining Co., entre 1832 e 1844.
Na década de 1840, as três companhias chegaram a produzir cerca de 1,5 toneladas de ouro por ano, cerca de 10% da produção nos melhores anos do período colonial.
No final do Primeiro Reinado, começava a ganhar corpo um novo produto de exportação, o café, plantado nas Províncias do Rio de Janeiro e de São Paulo. A partir dos anos 1840, ele se tornaria o principal produto da pauta de exportações, mudando a inserção do país no cenário internacional. A balança comercial se reequilibraria, forçando o recuo da crise.
O norte e nordeste do país paulatinamente perdiam peso relativo no contexto nacional.

Fonte: A economia brasileira no Império, 1822-1889
Marcelo de Paiva Abreu
Luiz Aranha Correa do Lago


domingo, 1 de outubro de 2023

Na fundação de Portugal


 
Na Fundação de Portugal a história está mal contada

Partindo a Reconquista Cristã dos Reis das Astúrias que depois deram origem aos Reinos de Leão, Castela , Aragão e Navarra todos estamos de acordo.

Agora o nosso Portugal foi reconquistado aos Mouros por Nobres Vassalos do Rei de Leão no início e só mais tarde pelos Reis de Portugal.

Neste processo Lisboa ou Santarém foram várias vezes reconquistadas pelos Reis de Leão que a perderam para o Almançor tal como Coimbra e Viseu.

Viseu foi a nossa primeira capital porque um Rei de Leão fez nesta cidade a sua Corte e pela primeira vez separou Portucale de Leão.

O Conde Vimara Peres e o Conde Hermenegildo Guterres e seus descendentes dominaram o Norte de Portugal até ao Almançor.

O Porto foi conquistado aos Mouros bem como grande parte do Douro por a Família de um ascendente do primeiro Ribadouro , o Gascão, Conde de Celanova nascido em Lugo mas com origem familiar em Aragão.

O Egas Moniz que foi Aio do Rei Afonso Henriques e era descendente dos Reis de Leão , chefe da Família Ribadouro tinha mais sangue Real que um descendente de uma filha bastarda do Rei de Leão.

Os Maias , os Ribadouro, os Sousas e os Morais eram as principais famílias de Portugal todos tinham se casado com descendentes dos Peres e Guterres e tinham todos Sangue Real pelas ligações aos Reis de Leão.

Foi por apoiarem o Rei Afonso Henriques que hoje somos independentes desde 1143 e não em 1070 onde o último verdadeiro Conde Portucalense foi derrotado e morto numa batalha perto de Tibães com o Rei Garcia da Galiza que mais tarde caiu numa cilada que o seu irmão lhe montou em Santarém.

Foi por isso que o Rei Afonso Henriques se intitulou Primus Inter Pares.

Os Reis descendentes do primeiro tiveram que centralizar o poder lutando contra a Nobreza Feudal e ao levar a capital para Lisboa foram tirando poder ao Norte onde estavam as Famílias mais poderosas do Portugal Medieval.

CAA