quinta-feira, 31 de março de 2016

Para a maioria das pessoas

Para a maioria das pessoas é mais confortável manter os seus olhos fechados do que abertos.

AM



A Europa da Fraternidade, da Igualdade, da Liberdade e da livre circulação

Europa já tem carruagens apenas para mulheres

Uma carruagem para mulheres? Na Alemanha? Em 2016? Mas não estamos na UE? Naquela UE que aprova regulamentação sobre a obrigatoriedade de mulheres no conselho de administração das empresas? Que custeia estudos e regulamentos sobre a representação pictórica dos géneros nas portas das casas de banho e nos semáforos? Naquela mesma UE cujos países têm comissões para avaliar as ofensas de género? Nessa UE, em que como acontece em Portugal, um cidadão vai a tribunal porque chamou esganiçadas às dirigentes de um partido? E nessa mesma UE vamos ter carruagens nos comboios exclusivamente para mulheres e também, pormenor fantástico, para as crianças de ambos os sexos até aos dez anos? Quer isto dizer que se as crianças forem na carruagem dos homens correm o risco de ser molestadas?

MM


domingo, 27 de março de 2016

O fim dos corpos intermédios – a origem do poder sem limites.

“Como a Revolução Francesa não teve apenas o objectivo de mudar um governo antigo, mas abolir a estrutura da antiga sociedade, ela teve que combater ao mesmo tempo todos os poderes estabelecidos, arruinar todas as influências reconhecidas, apagar as tradições, renovar os usos e costumes e esvaziar de certo modo o espírito humano de todas as ideias sobre as quais se haviam fundado até então o respeito e a obediência
Daí o seu carácter tão singularmente anárquico. Mas afastai estas ruínas: percebereis um poder imenso que atraiu e devorou na sua unidade todas as parcelas de autoridade e de influência antes dispersas numa série imensa de poderes secundários, de ordens, de classes, de profissões, de famílias e de indivíduos e como que espalhadas em todo o corpo social. 
Nunca se havia visto no mundo um poder semelhante desde a queda do Império Romano. A Revolução criou este poder novo, ou melhor, ele saiu por si mesmo das ruínas acumuladas pela Revolução”.

Alexis de Tocqueville em “L’Ancien Régime et la Révolution”.
GK

A falsa racionalidade do "pombalismo"

O terremoto de Lisboa não foi tão catastrófico como a reconstrução da cidade pelo Pombal. A falsa racionalidade do "pombalismo" destruiu o futuro de Portugal e inibe o desenvolvimento do Brasil até hoje.

AM


quinta-feira, 24 de março de 2016

quarta-feira, 23 de março de 2016

Até o gado perceberia

Desta vez não teremos um philtro com a bandeira da Belgica no Facebook. Da primeira vez passa, pois é cortesia da casa. Mas si a cada paiz attaccado nós mudassemos o avatar, ainda mais no Facebook, grande instrumento de alienação e occupação de pessoas communs de baixo QI, até estes perceberiam que nossa timeline historica mais pareceria um atlas, e que nós ficariamos mais tempo com philtro no avatar do que sem.
Deixem assim, Je Suis Paris e Charlie ja foi demais. Não façamos outro viral, pensam os donos do mundo. Até o gado perceberia.

YB




Um grande democrata


Nem sei o que diga
"Por cada atentado que ocorre, há dezenas que não ocorrem." 

António Costa


segunda-feira, 21 de março de 2016

O amor pela igualdade



"As nações democráticas estão tão enamoradas por igualdade que prefeririam ser iguais em escravidão do que desiguais em liberdade" 

Alexis de Tocqueville

sábado, 19 de março de 2016

A mais verdadeira e a mais eficaz de todas as acções


"À medida, porém, que a civilização evolui, sempre no sentido dum maior poderio técnico, a noção de sagrado vai-se atenuando; todos os actos da vida passam a ser civis, desligando-se de qualquer ideia de sobrenatural; o mundo aparece, não como um conjunto de sinais de Deus, que o homem venera, teme ou respeita, e de que participa pelas formas sacramentais, mas um domínio laico, como uma propriedade a seu inteiro dispor e em que ele exerce todos os direitos de usar, gozar e abusar, com que se define a noção clássica de propriedade. O homem vive, desde então, não para adorar o que vê, como outrora, não para fazer de todos os seus actos uma tentativa de reconquistar o paraíso perdido, mas para se aproveitar do que existe, para dominar, para se afastar cada vez mais da inocência da Idade do Ouro, com o risco de nunca poder reencontrar o caminho; [...] cada vez mais o homem se tem posto e considerado como dono do mundo, com o direito de destruir os animais e as plantas, de escravizar os irmãos homens, de transformar a vida inteira nalguma coisa que não tem outro fim senão o de sustentar a sua vida material. A vida tornou-se laica e tornou-se feroz, implacável e, o que é pior ainda, sem sentido nenhum que eleve a vida além da vida. É uma série de momentos em que se produz para se consumir e se consome para se poder produzir de novo. As relações do finito com o infinito, da parte com o todo parecem, em instantes mais críticos, correr o risco de se perder por completo; o acto gracioso da oferta aos seres fraternos e aos seres superiores, a gratuitidade de viver, desaparecem rapidamente de um mundo que se dessacraliza. Costuma dizer-se que o progresso técnico superou o progresso moral, mas o que há na realidade é que o progresso técnico se fez à custa do fundo moral da humanidade, do seu fundo divino; e as grandes épocas de crise são exactamente aquelas em que o progresso técnico é o mais elevado possível e a consciência moral uma luz mínima que parece a cada momento ir apagar-se de todo no fragor das tempestades económicas e políticas. [...] Todo o esforço dos grandes pensadores, dos grandes artistas, dos grandes cientistas, dos grandes chefes religiosos, tem sido exactamente o de impedir que a centelha do sentimento do sagrado se apague de todo neste mundo. [...] Temos hoje à nossa disposição os meios técnicos de dominar a fome e a miséria e de dar ao homem uma liberdade sem limites para exprimir a sua verdadeira natureza; [...] só a fé no homem, nas possibilidades divinas do homem, nos pode levar de novo à Idade do Ouro, tal como a representaram os poetas: tempo de fraternidade e de amor, sem angústia e sem dramas, tempo de contemplação e de absorção em Deus, tempo de acção mental, a mais verdadeira e a mais eficaz de todas as acções."
- Agostinho da Silva, A Comédia Latina , in Estudos sobre Cultura Clássica, Âncora Editora, Lisboa, Março de 2002 (publicado pela 1ª vez em 1952, Brasil)


sexta-feira, 18 de março de 2016

A vida é fodida.

Vi os melhores do meu tempo, antes dele e depois dele, soçobrarem perante as iniquidades, as responsabilidades mesquinhas, as impossibilidades de vencer.
As putas, as bichas, os Opus Dei e a maçonaria, mais os 'jotas' e os de nome comprido ou herdado da copofonia abrileira e neo-realista, tomaram conta da regra e da contra-regra. No resto, funcionou sempre a tusa da classe média trapaceira, alcandorada a gente pela cavaqueira casta dos subsídios.
Cada um por si. Quem ficou para trás que pague a conta. É isto o estado marado do País que temos.
Eu queixo-me, claro que me queixo. De cada vez que vejo um paneleiro ou um normalóide na televisão, fico a pensar porque razão não estou lá eu ou a dúzia de pessoas que, neste País, tem alguma coisa para dizer de relevante.
Felizmente, continua a não ser possível aos instalados fechar a redes sociais, os blogues. Pode ser que se fodam.

MC

quinta-feira, 17 de março de 2016

Os nossos maiores inimigos

Quando se vive numa democracia, devemos tratar os democratas como os nossos maiores inimigos.

LTL


O PR saiu bem na foto com O Joãozinho




terça-feira, 15 de março de 2016

Vamos escolher a Agenda da vida ou da morte?



A origem do querer

"Que o querer tenha a sua origem e o seu apoio em coração aberto à nobreza, à beleza e à justiça; de outro modo é apenas gume fino e duro de faca, por isso mesmo frágil, na sua aparente penetração e resistência. Vontade inteligente, e não manhosa, altruísta, virada ao sujeito; pedagógica, e não sedenta de domínio. A esta pertencem os séculos por vir, é a voz a que surgem; a outra estabelece os muros que ainda tentam defender o passado."

Agostinho da Silva, Considerações sobre Um Tema


segunda-feira, 14 de março de 2016

Não tem qualquer autoridade moral

Denegar a dimensão dos crimes do comunismo contra a humanidade desqualifica os intelectuais esquerdistas de exercer qualquer autoridade moral.

AM


sábado, 12 de março de 2016

Bizarro


 Até a família Adams foi à festa do Marcelo


quarta-feira, 9 de março de 2016

Uma festa de arromba!

Há 40 anos atrás corriam com o padrinho. 
Os mesmos e os seus lacaios, hoje aplaudem o afilhado. 

OB


sábado, 5 de março de 2016

sexta-feira, 4 de março de 2016