segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Democracia é fixe, mas a meias é complicado


Com tanta mentira e aldrabice, o povo acaba por se fartar do regime, e se não são os políticos a acabar com ele, através de golpe de estado ou parecido, acaba por ser o povo a deixá-lo cair de maduro, marimbando-se literalmente para o processo que permite eleger este ou aquele candidato.

A democracia é interessante porque duplamente dá poder ao povo para escolher quem deseja e evita que este caia nas mãos erradas por muito tempo, fenómeno que nenhum outro regime consegue garantir.

Mas neste regime seria importante que os candidatos, tanto partidos como independentes, se qualificassem com mérito e não fugissem demasiado à verdade.
Como tal não acontece, todo um conjunto de sub-produtos começa a emergir, como o facto de haver mais de 50% de pessoal que não acredita no sistema.

Tiago Mestre

Vá lá, toca a trabalhar para arranjar um compromisso até à meia noite de hoje, or else...

A um país mais do que falido como os Estados Unidos, de tempos a tempos o fantasma da dívida aparece para assombrar, e cada vez com maior frequência.

O DEBT CEILING DEBATE é talvez o expoente máximo da infantilidade intelectual que reina naquele país. Falta de coragem aliada a táticas popularuchas vão empurrando o assunto com a barriga, até ao dia.
Ninguém quer pegar o touro pelos cornos, tão enraivecido que ele se tornou, e nem de cernelha lá vai:


Tiago Mestre

domingo, 29 de setembro de 2013

Comentário aos resultados eleitorais

Segundo as projeções conhecidas, a leitura que podemos fazer no enquadramento nacional (o forte centralismo tem destas coisas) podemos concluir que o governo de Passos Coelho está com os dias contados. O eixo Rui Rio / CDS aplicou um golpe fatal. 

Os resultados do PS são irrelevantes destacando-se apenas António Costa na liderança do PS nas próximas eleições governativas.

sábado, 28 de setembro de 2013

O socialismo é tão comovente


Todos arranjadinhos mas a chorar rios de austeridade...

Já agora qual foi a ementa do jantar?


O Seguro ainda acrescenta: "Eu vou ajudá-la"

- Epá! Saca logo da notinha do teu bolso e ajuda-a ou estás a espera que seja eu e todos portugueses a contribuir?

Bertrand Russell e o nosso futuro


Em 2 minutos, Bertrand Russell diz-nos como deveremos encarar os desafios de um mundo cada vez mais globalizado.

O desafio é gigantesco:
Ser ao mesmo tempo racional e tolerante para com os irracionalismos dos outros.

Jesus Cristo também pediu aos seus irmãos judeus que amassem quem os odiasse.
Para não se armar em esperto, foi logo acusado de falso Messias e crucificado por exigência destes.

Até hoje, esta aspiração intelectual continua por cumprir. Apareceu um Gandhi, um Mandela entre outros, mas uma andorinha não faz a Primavera. São precisos mais, muitos mais.

Tiago Mestre

"Brasil? Tô fora!"


Jim Rogers dá conselhos e teme colapso


sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Um convite a todos portuenses

O verdadeiro suspense destas eleições autárquicas joga-se na cidade do Porto.

Nada melhor que deitar uma vista de olhos aqui para um esclarecimento sobre qual deve ser o futuro da cidade.



Mensagem para o dia da reflexão


Em que mundo vive o tribunal constitucional



O artigo de hoje: Portugal é um país onde só há uma forma de fazer reformas (a do Estado e do resto da sociedade): a pontapé. O Tribunal Constitucional, com a decisão de chumbar a lei laboral, acaba de confirmar isso mesmo. Mais: mostra a quem ainda tiver dúvidas que o TC nunca deixará qualquer governo (não apenas o que está no Poder) reformar o país. 

A Constituição não permitia outra leitura aos juízes do Palácio Ratton? Então não permitia? Portugal já não vive os tempos da maluqueira socialista de 1976. Pelo contrário, vive em emergência financeira. Isto é, não tem dinheiro para se governar sozinho, o que obriga a pedir dinheiro lá fora. E por falar em interpretação evolutiva da Constituição, basta lembrar que a Constituição americana data de 1776 e tem pouco mais de dez emendas. O que mostra que há um grupo de juízes em Portugal que tem muita dificuldade em deixar de lado os seus complexos ideológicos e pensar de acordo com os novos tempos...

E agora? E agora só resta à Troika endurecer o discurso. E dizer, alto e bom som, aos portugueses (não é apenas ao governo): "As reformas... ou o dinheiro". Força Troika. A gente merece!

NÃO, NÃO CHUMBÁMOS NO TESTE DA HONESTIDADE

Chumbámos foi no teste da definição que outras culturas têm de honestidade..
Cá, ser honesto é não enganar, é não defraudar o próximo, ou seja, pressupõe-se que o defraudado é alguém que se pode identificar. Uma carteira perdida é uma carteira perdida, e pelo sentido de oportunidade que o povo português tem, não hesita ficar com ela. Se noutras culturas a carteira perdida é percecionada como ainda fazendo parte de "alguém", tudo bem na mesma. Isso é que é difícil para nós: encarar esse objeto perdido, quase abstrato, como ainda pertencente a alguém, e o nosso sentido prático da vida ainda agrava a situação: como as hipóteses de chegar novamente ao dono serão remotas caso se entregue na polícia, a inteligência manda apropriar.

O mesmo se passa com a nossa incapacidade em percecionar o Estado como uma entidade de bem: como consideramos que os políticos são tudo uma cambada de gatunos e oportunistas, então nós temos que ser tanto ou mais, tudo fazendo para que o confisco do que é nosso seja evitado.
Precisamos de evidências de que o outro é gente de bem, e a partir daí só não damos mais se não pudermos, só não nos entregamos mais se não pudermos. Não é por acaso que o Camões fala da Ilha dos amores ou o Padre António Vieira vem com a história do Quinto Império e mais recentemente o Agostinho da Silva, ensinando-nos que o povo português é o mais bem preparado para juntar as diferentes culturas do mundo inteiro.
Bem, há sempre uns ranhosos, mas isso há em todo o lado.
Nós não somos desonestos, somos sim desconfiados por receio de sermos enganados, e portanto, tudo o que vier à rede é peixe. Não tem mal nenhum.

O que o estudo faz é tentar comparar uma qualidade humana, recorrendo a um "jogo" aplicado em cidades com culturas totalmente diferentes. Comparar os resultados com premissas de base tão diferentes só pode dar asneira. É a mesma coisa com esta história dos povos mais felizes/tristes, etc. Virou moda fazer estas estatísticas das qualidades sociológicas dos povos.


Notícia aqui

Tiago Mestre

Vem aí o guião para apresentar à troika

        O Paulinho das Feiras anda a ver se arranja um realizador para o seu famoso guião...


O título do filme foi escolhido pelas produções troika: "Last Chapter in Lisbon"

  
Era bom que o protagonismo principal fosse para Hayek para não acabarmos numa tragédia grega ou cipriota.



Não passam de uns coninhas

no jornal Sol




A fatura do Menezes

Cada cidadão em Gaia deve 700 euros...

A seriedade dos números vale sempre mais que qualquer verborreia.

Boa sorte Brasil!


E ainda nem começou a festa do mundial e dos jogos Olímpicos .. mas a crer nas experiências passadas e nos resultados presentes dos portugueses e dos gregos é caso para falar, boa sorte Brasil!

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Tribunal Administrativo admitiu a providência cautelar dos sindicatos contra as 40 horas

Escrevi eu a 4 de Setembro que esta história das 40 horas dificilmente teria pernas para andar, e porquê?

Porque se se aumentam as horas e a remuneração mantêm-se, tal significa uma perda real do salário.
Tanto quanto eu sei é proibido baixar salários na função pública.

O governo terá que apresentar argumentos bem mais convincentes para dar a volta à situação.

Tiago Mestre

Austeridade amiga do crescimento

Será mesmo para acreditar?
E já agora, qual é a fórmula mágica? Também quero.

Tiago Mestre

Portugal e o Mundo estão a melhorar



Síntese orçamental Agosto 2013

Ao nível das receitas, o colossal aumento de impostos tem dado um jeitão.
Até Agosto de 2012 o valor totalizava 39,3 mil milhões.
E neste ano já vai em 41,6 mil milhões. São mais de 2 mil milhões em receita adicional.

É uma pena que o ajuste do défice em 2013 só esteja a ser feito pelo lado da receita, porque a despesa até Agosto de 2013 está 300 milhões acima do que o ano passado.

A regularização das dívidas no setor da saúde tem agravado bastante a correção do lado da despesa, só que tal não é desculpa já que novas dívidas do setor da saúde emergem, e alguém mais à frente terá também que as pagar, mas sinteticamente:

Despesa primária subiu 1,5%
Despesa com pessoal cresceu 4,5%
Despesa com bens e serviços caiu 15,6%
Despesa com juros e outros encargos caiu 6,3%, apesar de que esta rúbrica só deve ser analisada numa base anual.
Transferências correntes cresceram 8%, nomeadamente subsídio desemprego e apoio ao emprego
Despesa com subsídios cresceu 60,7%
Despesa com investimento caiu 38,2%, sobretudo pelo congelamento das obras da Parque Escolar

2013 é sem dúvida um ano eleitoral !

Tiago Mestre

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Independentes, mas pouco



Contribuinte



1 país, 2 sistemas

no Jornal I

o sistema onde se gasta para continuar na ilusão...


no JN

o sistema onde se corta para continuar a produzir...

domingo, 22 de setembro de 2013

E agora? III


A esquerda europeia ficou virada de pernas para o ar...


E agora? II


Chamem o tribunal constitucional, o Mário Soares e o torturador...

Acudam, acudam. Que vem aí a austeridade para nos salvar do socialismo.

E agora?



"Conversas Vadias" com o Agostinho da Silva - Episódio XIII


Prof. Agostinho da Silva conversa com Joaquim Vieira


A última conversa precisava mesmo de ser a última.

Nada contra os entrevistadores, mas a ignorância histórica conjugada com a dificuldade em reconhecer os méritos do povo português dificulta e muito aquilo que Agostinho tem para nos ensinar.
Como disse Fernando Dacosta, Agostinho da Silva e Natália Correia foram personalidades que vieram do futuro para nos mostrar no presente como pode ser esse mesmo futuro.

Espíritos iluminados? Claro

Incompreendidos? Paciência


Tiago Mestre

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

É cada promessa


Será que o BE aprova isto? Não  se trata de um piropo... mas é  bem explícito.




Mas não era este o sonho dos socialistas?


socialismo: onde a única igualdade garantida é na pobreza.


quinta-feira, 19 de setembro de 2013

A Dívida autárquica como critério para decidir o meu voto

Para o caso de quererem votar nos candidatos da vossa autarquia mas que ainda não encontraram o critério certo para o fazer:


Muito mais poderão encontrar no documento da Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas

Votem bem
Tiago Mestre

Esta história dos SWAP já cheira mal

Convencionou-se de que os SWAP são uma merda. São tóxicos, e ponto final.
Ninguém se preocupou em explicar ou desmentir esta ideologia moralista que se estava a implantar no circuito mediático.
Quando os SWAP já eram a incarnação do demónio, todos quiseram fugir, ficando no silêncio à espera que nada acontecesse. Mas aconteceu.

O governo cometeu a primeira gaffe, ao deixar-se pressionar pelo nevoeiro moralista, exonerando gestores e ex-secretários de Estado. Não explicou nada. Despediu e pronto.

Depois foi o ex-secretário de Estado que trabalhou no Citigroup, e na berlinda temos a Maria Luis, a recente Ministra das Finanças.

Os SWAP são um instrumento que ganhou projeção na finança das empresas públicas porque vieram como complemento/obrigação à renegociação de empréstimos que venciam por novos empréstimos. Os montantes envolvidos eram de tal ordem, as necessidades de financiamento eram tão emergentes que o espaço de manobra dos diretores e administradores destas empresas era quase nula. Se rejeitassem a proposta do banco X e não houvesse outro a chegar-se à frente com condições mais favoráveis, a consequência era não haver dinheiro para pagar a parte final do empréstimo e no dia seguinte não haver dinheiro para pagar despesas correntes como salários, energia elétrica ou o gasóleo. Era a bancarrota e o colapso da atividade da empresa a rebentar nas mãos dos administradores, todos eles nomeados politicamente...
Seriam chacinados em praça pública. Seriam acusados de má gestão e de deixar a empresa chegar àquele ponto.
Era isto que os portugueses e portuguesas deveriam perceber antes de fazerem julgamentos moralistas sobre as asneiras que estes gestores cometeram no passado. Perceber o contexto da altura e analisar à luz dos factos daquele tempo.

E porque é que as necessidades de financiamento destas empresas são tão grandes ao ponto de terem que gramar com os SWAPS?
OE2013 página 75


OE2013 página 77


As empresas da página 75 julgo serem as empresas públicas que não pertencem ao perímetro orçamental.
As da página 77 já pertencem.

Não sei se estão a ver os valores astronómicos de dívida, por exemplo da CP e da REFER. Tudo somado dá mais de 10 mil milhões. Durante décadas o pessoal passou-se completamente. Deixou rolar o marfim sem tocar campaínhas de qualquer espécie.

O Metro do Porto em 2013 tem que refinanciar-se em quase 1000 milhões. Uma empresa que fatura 300 ou 400 milhões. É ridículo.

A CP tem uma dívida de 3,3 mil milhões de euros, fatura anualmente 250 milhões de euros e tem 400 milhões de euros de despesa. Então pode alguma empresa sobreviver com rácios destes?

Se a CP não fosse pública, há muito que ninguém lhes emprestava um cêntimo.
Mas desde 2008 que o medo se instalou nos bancos, e até as empresas públicas sacro-santas começaram a ser olhadas com receio. Os bancos começaram a fechar a torneira, pedindo cada vez mais garantias bancárias, os juros subiam para cobrir risco, e os SWAP vieram em atalho de foice nas propostas. Muitos SWAP eram altamente prejudiciais para a empresa caso os juros descessem. Mas quem é que pensava nos tempos bons quando os tempos eram de aperto e sobrevivência diária? Era o medo que reinava, porque caso o banco não refinanciasse o empréstimo no dia x, o dinheiro pura e simplesmente acabava-se.

É triste mas foi a este ponto que os balanços das empresas públicas chegaram. As de maior dimensão estão quase todas falidas, sendo a CP o case study de como não deve ser gerida uma empresa em termos económicos e financeiros. Já em termos operacionais as coisas corriam muito bem até ao acidente em Alfarelos. Esperemos que seja mesmo um caso isolado.

Como os SWAPs não foram devidamente explicados e contextualizados, assiste-se agora ao pelourinho moral em plena praça pública, quando a verdadeira causa da desgraça são os sucessivos resultados negativos destas empresas, que por não poderem aumentar preços ou despedir pessoal foram recorrendo à porta do lado: a dívida, para cobrir o défice. Os balanços deterioram-se de tal maneira que era só esperar que chegasse o dia D.

Parece-me que os SWAP são só o rastilho, porque quando a praça pública perceber a condição financeira destas empresas, a dívida que têm, os juros que precisam de pagar anualmente à banca e a incapacidade do governo em manter a farsa porque a troika não deixa, arredem-se porque alguém irá gatilhar sem critério algum.

Tiago Mestre

O cobrador do Fraque



para não me acusarem que eu só bato em "socialistas"...


(as imagens e título são inspiração de um amigo no face)

Pardon me!

FED surpreende e mantém políticas de estímulo


mas aqui no Viriatos ninguém ficou surpreendido...

é só imprimir papel e papel mas Where Is The Gold?


quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Antecipando um futuro projeto de lei socialista


Esteja preparado para quando este projeto vier à baila por um qualquer partido socialista para mandá-los à merda...



Será que vai ser mais de 5%?


vamos ficar atentos à contagem dos votos...

Eu quero, tu queres e Seguro quer. Quem não quer?

Seguro quer meta de "pelo menos" 5% de défice em 2014

Ora, 5% de 162 mil milhões são 8,1 mil milhões de euros.

PARABÉNS PORTUGUESES E PORTUGUESAS POR SABEREM QUE JÁ NO PRÓXIMO ANO, PELO PS, A DÍVIDA DE 210 MIL MILHÕES DO ESTADO CRESCERIA MAIS 8,1 MIL MILHÕES "PELO MENOS".

Quem é queriducho? Quem é?

Tiago Mestre

O que causou a bancarrota de Portugal?


Demasiado Capitalismo?

                       ou

Demasiado Governo?    




A mulher conservadora

"Eu sou uma mulher, conservadora, acredito no valor da família e defendo a diferenciação de papéis naturais entre homens e mulheres. Eu acredito que uma mulher deveria ser silenciosa, paciente, amorosa e recatada. Eu acredito no trabalho que a modéstia de uma dama faz no coração de um homem, transformando-o em pai, e no coração dos filhos transformando-os em homens.

Mas apesar disso, eu sei e vocês sabem que algumas mulheres tem a ousadia necessária na política, a cautela necessária na administração e a sensibilidade necessária na sociedade. Essas mulheres, não todas, mas essas, devem receber o apoio das outras mulheres e homens ao seu redor na vida pública. Prova disso é Lady Tatcher. 

Afinal, é por essa razão que não apoio qualquer ideologia coletivista, não sou feminista pois sei o valor das mulheres, não dou apoio aos masculinistas pois sei o valor dos homens. 

Todos os grupinhos de facebook, ou fora dele, que tentarem desnaturalizar homem e mulher e colocar tudo nas costas da "construção histórico-social" receberão meu desprezo. 

Da mesma forma aqueles que fizerem o exato oposto: naturalizar tudo e engaiolar mulheres na cozinha.

Quando eu volto de um evento feminista, quando eu leio uma obra feminista, é nesse momento que eu tenho a mais firme certeza: Eu nunca serei uma delas."

Ana Caroline Campagnolo Bellei

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Eles andem aí...

81 maçons "atacam" cargos autárquicos em 43 municípios

As duas maiores obediências maçónicas nacionais têm mais candidatos do que várias forças políticas inscritas no Tribunal Constitucional. Há 24 "candidatos irmãos" à presidência de autarquias, 20 a vereadores, 31 à assembleia municipal e seis a juntas de freguesia

Por muito que os grão-mestres insistam que a maçonaria não se intromete na política, o que é certo é que há forças políticas com menos candidatos às próximas eleições autárquicas do que as duas principais obediências nacionais. São mais de 80 os maçons que vão tentar conquistar cargos autárquicos em 43 autarquias um pouco por todo País (incluindo ilhas) entre candidatos a presidentes de câmara, vereadores, deputados municipais e presidentes de junta.

Há 24 maçons que concorrem mesmo à presidência de autarquias maioritariamente em listas do PS e do PSD, mas também como independentes. Existem igualmente casos em que "irmãos" da mesma loja se enfrentam em listas contrárias dos partidos do "centrão" e favoritas à vitória. Ou seja: PS e PSD podem não ter representantes na gestão da autarquia, mas é quase garantido que a loja maçónica local terá.

A solidariedade maçónica até já fez uma baixa, e logo ao mais alto nível, durante o período eleitoral: levou à demissão do presidente do Conselho Nacional de Eleições (CNE). Tudo começou com a tentativa de impugnação da candidatura de Francisco Moita Flores - que pertence à Loja Acácia do Grande Oriente Lusitano (GOL) - à Câmara Municipal de Oeiras. Os seus opositores alegavam que havia atingido o limite de mandatos e o caso foi - como muitos outros - parar a tribunal.

Até aqui tudo normal, não fosse Moita Flores contratar Nuno Godinho de Matos - advogado de profissão e "irmão" do GOL - para o defender, tendo este confidenciado ao DN que aceitou o pedido sem pensar duas vezes. O problema é que Godinho de Matos (Loja Liberdade e Justiça) era também presidente da CNE e, como não podia deixar de representar o seu amigo e cliente, demitiu-se da presidência da CNE. Godinho de Matos sofreu críticas do seu partido (o PS) por defender e pôr-se em xeque pelo candidato do PSD. Porém, a solidariedade maçónica e a amizade falaram mais forte. Ao DN, Godinho de Matos admite que "o facto de sermos os dois irmãos da maçonaria e sermos amigos há muitos anos pesou muito na minha decisão de o defender". Mas prontamente acrescenta: "A principal razão que me levou a representar Moita Flores foi ver que ele tinha carradas de razão e que alguém estava a querer ganhar eleições na secretaria. Achei incrível e reagi epidermicamente. Decidi defendê-lo sem pensar no problema ético que daí advinha.


Queres guerra Obama?


domingo, 15 de setembro de 2013

Portugal é a Flórida da Europa II

A Flórida nos EUA respira pelos poros capitalismo...

Todos anos recebe milhões de pessoas e milhares de pessoas interessadas em investir no seu pujante setor imobiliário.


Esta é uma oportunidade que Portugal não pode deixar escapar e como tal tem de abdicar de vez do socialismo arcaico que nos trouxe até aqui.


Deixo mais uma vez este vídeo recentemente publicado sobre a cidade de Miami contendo todo o espírito do capitalismo, o único sistema que garante a prosperidade.


O extra do vídeo é a intemporal música de Jan Hammer utilizada na série Miami Vice.


Portugal é a Florida da Europa

O pastel do Álvaro estava certo...


Saiba por que estão tantos reformados de países europeus e até da Rússia e China a imigrar para Portugal

Há uma nova vaga de reformados a imigrar para Portugal oriundos de França, Reino Unido, Irlanda, Alemanha, Holanda, Escandinávia, Rússia e China, um fenómeno explicado no setor imobiliário com a introdução de isenções fiscais nas reformas e os «Golden Visa».

A nova lei que permite a isenção fiscal, durante dez anos, para as pensões de reforma de cidadãos estrangeiros que residam em Portugal há mais de 183 dias é um fator essencial para a nova vaga de imigrantes reformados que chegam ao país, designadamente ao Algarve, explicou à Lusa o presidente da Garvetur Imobiliária, sediada naquela região, Reinaldo Teixeira.

Outro fator que estará a transformar Portugal numa espécie de «Flórida da Europa» é o «Golden Visa», notou Reinaldo Teixeira, sublinhando que desde o arranque da operação, no início de 2013, já foram emitidos perto de 150 vistos para cidadãos não residentes na Europa.

O visto permite a um cidadão que resida fora da Europa e que invista mais de 500 mil euros em imobiliário em Portugal obter residência de cidadão europeu e, portanto, passar a poder circular livremente em todo o espaço Schengen (convenção entre países europeus sobre uma política de abertura das fronteiras e livre circulação de pessoas entre os 30 países signatários), observou o empresário.

A vantagem da isenção fiscal durante dez anos nas reformas dos pensionistas europeus, a criação do "Golden Visa" para cidadãos fora da Europa, a criação de novas rotas pelas companhias aéreas e as condições naturais que Portugal oferece, como o clima temperado, segurança, acessibilidades e localização geográfica, explicam a nova vaga de imigrantes para Portugal.

A comprová-lo está o facto de as agências imobiliárias estarem a vender mais casas, contou à Lusa o diretor executivo da Associação de Proprietários Estrangeiros em Portugal (AFPOP), Michael Reeve, numa resposta escrita.

O preço das casas «também são importantes», mencionou Michael Reeve, recordando que os preços caíram nos últimos dois anos com o início da crise e que, por isso, o mercado imobiliário voltou a ser atrativo para os estrangeiros.

No final de 2011, o Instituto Nacional de Estatística tinha registado 735 mil casas vazias em Portugal, um facto que se explica com o endividamento de muitos portugueses, que perderam as casas por não conseguirem pagar os empréstimos.

Os bancos, que ficaram com as casas penhoradas, oferecem atualmente crédito vantajoso aos compradores estrangeiros, o que ajuda em todo o fenómeno da nova vaga de imigrantes.

Segundo Michael Reeve, a grande maioria dos reformados que estão a imigrar para Portugal vêm de França, Reino Unido, Irlanda, Alemanha e Holanda, mas há também cada vez mais aposentados da Escandinávia, como suecos, dinamarqueses e noruegueses.

Aparentemente há também cada vez mais russos a virem para Portugal, acrescentou o diretor executivo da AFPOP, instituição com sede em Portimão, no Algarve.

O clima é um «enorme fator» para Portugal ser escolhido como segunda casa para os reformados europeus, porque o norte da Europa é muito mais frio e estas pessoas, ao virem para Portugal, não precisam de estar tão longe das suas famílias que ficaram no país de origem e podem, em simultâneo, usufruir de um tempo temperado, explicou.

A segurança é outro fator «positivo» a favor de Portugal e, para os falantes de língua inglesa, o Algarve é a região preferida, porque a população fala o idioma, tornando mais agradável a adaptação, referiu Michael Reeve.

O sossego e o bem-estar que Portugal ainda oferece, quando comparado com outros países europeus, é outra mais-valia para Portugal se estar a tornar numa «Florida da Europa», como conta a Lusa.


Tempo de Antena




Notas importantes:


Nas autarquias o voto ainda é +/- válido porque as populações podem-se organizar, reivindicar e vigiar de perto a gestão municipal mas mais que isso é ficar mesmo longe das mesas de voto. 

E nas eleições autárquicas votar de preferência em candidatos independentes, com ligação à terra e pessoas com a vida feita. Carreiristas da política e dos partidos nunca.



Um caso de miséria

ALBERTO GONÇALVES
DIAS CONTADOS

por ALBERTO GONÇALVES







António José Seguro foi ao Alentejo raiano explicar que: 1) os portugueses, "de Norte a Sul, do litoral ao interior, vivem grandes dificuldades"; 2) "só emigra quem não tem possibilidades de sustentar aqui a sua família, de ter um emprego"; 3) o País é geograficamente "desequilibrado". Um deste dias, o dr. Seguro informará as massas de que os cegos vêem mal ao longe, o tabaco prejudica a saúde e a abelha dá-nos o mel. Por enquanto, é só.

Só? Não, senhor. No Alandroal, o dr. Seguro aproveitou para avisar que Portugal "começa a regressar" à "miséria" vivida durante o Estado Novo. Numa arrebatadora evocação da própria infância, o dr. Seguro lembrou que tinha 12 anos aquando do 25 de Abril e foram os pais a esclarecê-lo sobre o que se passava no regime anterior, mais ou menos como ele faz connosco sobre o regime actual. Por azar, ou os pais não o esclareceram devidamente ou o dr. Seguro, que aos 12 anos não parecia muito precoce, confundiu o Estado Novo com a Primeira República.

Nos finais do salazarismo, período em que dr. Seguro nasceu e cresceu, havia crescimento económico, um PIB sofrível se julgado pelos padrões europeus de então, contas públicas em ordem e uma taxa de desemprego baixíssima. Claro que havia miséria, e uma miséria com que hoje a vasta maioria dos cidadãos nem sonha, embora à época fosse "tolerável" face a um mundo onde as expectativas se mediam comparativamente por baixo. Em 40 anos, o mundo, o ocidental e não apenas o ocidental, mudou. E Portugal também.

Principalmente deixou de ser uma ditadura e tornou-se, a partir do tal 25 de Abril (ou do 25 de Novembro do ano seguinte, se os progenitores do dr. Seguro observassem o rigor histórico), uma democracia. E uma democracia na qual os cidadãos têm podido escolher entre o crédito ou a produtividade, os "fundos" ou o trabalho, um Estado omnipresente ou um Estado frugal, a recessão ou a contenção, a redistribuição ou a liberdade, a dependência ou a autonomia, o emprego ou a demagogia sindical. A curto ou médio prazo, terão de escolher entre a realidade e o dr. Seguro, e as opções anteriores não auguram nada de bom. A miséria de há meio século ainda está ao nosso alcance e, se o jacobinismo visionário insistir, não será impossível recuar um século inteiro. Para trás é que é o caminho.



Vasco Lourenço, vai estudar os números e depois falamos

"Porque não sonharmos que poderemos, hoje e aqui, voltarmos a dinamitar uma situação que parece inexpugnável?" - interrogou-se o capitão de Abril.

Andamos a brincar com a tropa, só pode.
A ignorância como fonte de ação e planeamento de vida deve deixar muitas almas atormentadas para o resto das suas vidas.


Este nosso amigo não quer mesmo perceber porque é que chegámos onde chegámos, como não quis perceber o que de bom tinha o regime de Salazar. Só conseguiu ver o que era mau, ao ponto de achar adequado reescrever a história deste país com uma mudança de regime assim, por decreto institucional, sem ter o discernimento intelectual para aproveitar o que de bom já havia.

O espírito deste senhor é bom, não duvido, mas por não querer inteirar-se da realidade tal e qual como ela é acaba por ser traído pela força das coisas.

Pelos vistos, a ignorância como fonte de ação e planeamento está outra vez a iluminar muitas mentes que só sabem reagir recorrendo aos instintos maus e enganadores. E pelo meio, usam palavras caras, como "inexpugnável", que 90% da população não sabe o significado, mas como é dito por este senhor, então ele deve saber do que está a falar.

Tiago Mestre

O Colégio Militar, os Pupilos e o Instituto de Odivelas

Grande controvérsia no anúncio publicitário do Colégio Militar, em que grandes vultos da socialite portuguesa e ex-alunos do CM, claro, perguntam:
"Querem matar o Colégio Militar. Porquê? Porquê?"

Tanto quanto sei, ninguém quer matar o Colégio Militar. O que o Ministério da Defesa quer, isso sim, é fundir o Colégio Militar com o Instituto de Odivelas, nos terrenos atuais do Colégio Militar.
Aparentemente, o pessoal do Colégio Militar não quer isso, e portanto julgam que os estão a matar. Simples.
Mas para quem conhece o terreno do CM e analisa de forma desapaixonada esta questão, a convivência de meninos da Luz com meninas de Odivelas é perfeitamente possível sem estarem em cima uns dos outros!

O pessoal do CM alega que, com esta decisão, 2 séculos de tradição poderão perder-se, e as coisas já não serão o que eram. Pois, isso é verdade. Mas há mal algum em que as tradições mudem? NÃO.

Nos Pupilos do Exército já há regime misto, rapazes e raparigas, bem como internato e semi-internato, ou seja, há vários anos que o IMPE se abriu à comunidade e aos novos tempos, sem que com isso viesse mal ao mundo.

Estou relativamente à vontade para escrever sobre este assunto porque sou ex-aluno dos Pupilos do Exército e conheço minimamente a realidade destas três instituições militares de ensino.

Já no final da minha carreira académica no IMPE se falava na abertura do semi-internato do 5º ao 12ºano. A falta de alunos para o regime de internato era mais do que evidente, mas toda a gente se opunha à ideia, alunos incluídos, e porquê? Por causa da tradição que vinha desde... 1911 !
Hoje há semi-internato, e imagine-se, regime misto. Profetizar há 15 anos que hoje os Pupilos seriam assim dava em sacrilégio.

O que é mau no meio disto tudo é que os custos destas três instituições, por aluno, excedem várias vezes o custo do aluno do ensino público, e na minha opinião, face à perda de alunos que estas três instituições têm vindo a sofrer, bem como à necessidade de cortar em despesa, eu consideraria a fusão das três instituições num só espaço, e não a manutenção do CM/IO e do IMPE.
Todas elas prestam o mesmo tipo de ensino, e espaço físico não falta no Colégio Militar ou nos Pupilos.

Curioso/preocupante é ver a incapacidade das ditas personalidades em reconhecer os novos tempos e em perceber que as mudanças não podem ser só na casa dos outros. Se queremos ser coerentes, temos que a aceitar na nossa própria casa por muito que isso nos custe, ou então toda esta gente que já deu nome a não sei quantas ruas está muito longe de serem verdadeiros estadistas, não passando de velhos do Restelo que tudo fazem para manter o seu status quo.

Tiago Mestre

A utopia de uma Europa federal


sábado, 14 de setembro de 2013

Socialismo maionese



Parece que grande parte dos socialistas portugueses são contra o "cheque" ensino mas curiosamente já são a favor do "cheque" aborto (haja coragem de chamar os bois pelo nome).

Traduzindo por outras palavras, nada contra o extermínio e tudo contra a liberdade de escolha.

Quem quiser que continue a escorregar na maionese socialista...