domingo, 31 de agosto de 2014

O mundo politicamente correcto acaba sempre incorrecto

Mohammed já é o nome mais comum na capital da Noruega

Depois de ficar no topo da lista entre nomes para bebês nos últimos anos, Mohammed se tornou o nome mais comum para homens em Oslo.


No Reino Unido, Mohammed também foi o nome mais comum entre bebês do sexo masculino nascidos em 2013.

Como criar empregos

Certa vez, MIilton Friedman estava na China e viu umas centenas de chineses a cavar buracos com pás para fazer uma estrada.
Ele perguntou então ao responsável da obra:
"Porque não usam antes uma máquina escavadora?"
No que ele responde:
"É que assim criamos mais empregos"
Friedman replicou:
"Então porque não cavam com colheres?"




sábado, 30 de agosto de 2014

Eu considero a democracia uma ficção

"Se a democracia consiste no nivelamento pela base e na recusa de admitir as desigualdades naturais; se a democracia consiste em acreditar que o Poder encontra a sua origem na massa e que o Governo deve ser obra da massa e não do escol, então, efectivamente, eu considero a democracia uma ficção."


António de Oliveira Salazar in «Citações de Salazar

A lenda: Yes, We Can

A desigualdade de rendimentos disparou nos Estados Unidos. Os 10% mais ricos ganham 14 vezes mais do que os 10% mais pobres. A Standard & Poor's já reviu em baixa as previsões de crescimento a 10 anos.

É só printar mais um pouco (uns trilhões à boa maneira americana) de dinheiro... 
Aos socialistas Europeus que continuem a bater palmas à lenda. 




Quem não deve, não teme!

“QUEM NÃO DEVE NÃO TEME!”
Já em 1815....

(Uma anedota histórica, contada por Eduardo de Noronha em "O Rei Marinheiro" (D. Luís I):
O Congresso de Viena, aprazado em seguida à queda de Napoleão I, reuniu na capital austríaca quase todos os soberanos da Europa. Cada monarca dos assistentes ao congresso era hóspede de um membro eminente da aristocracia austríaca. Um destes príncipes oferecera um banquete para o qual haviam sido convidados todos os monarcas e o barão de Rothschild, mas o banqueiro não se assentava na mesma mesa  que os reis, senão noutra mesa ao lado. Isto não impediu que cada soberano se levantasse da sua cadeira para ir saudar o milionário. A única excepção fê-la o rei da Prússia, mais tarde Guilherme I, da Alemanha. Alguém atreveu-se a perguntar-lhe por que não o tinha ido cumprimentar, como os demais.
-- Ah! Não o cumprimentei? Bah! Talvez por ser o único que não lhe devo dinheiro.
Moral da história:
Como são soberanos aqueles que não devem! 
… E foi assim que a Europa devedora haveria de perder-se!!!



Já em 1815...
(Uma anedota histórica, contada por Eduardo de Noronha em "O Rei Marinheiro" (D. Luís I):

O Congresso de Viena, aprazado em seguida à queda de Napoleão I, reuniu na capital austríaca quase todos os soberanos da Europa. Cada monarca dos assistentes ao congresso era hóspede de um membro eminente da aristocracia austríaca. Um destes príncipes oferecera um banquete para o qual haviam sido convidados todos os monarcas e o barão de Rothschild, mas o banqueiro não se assentava na mesma mesa que os réis, senão noutra mesa ao lado. Isto não impediu que cada soberano se levantasse da sua cadeira para ir saudar o milionário. A única excepção fê-la o rei da Prússia, mais tarde Guilherme I, da Alemanha. Alguém atreveu-se a perguntar-lhe por que não o tinha ido cumprimentar, como os demais.

-- Ah! Não o cumprimentei? Bah! Talvez por ser o único que não lhe devo dinheiro.
Moral da história:

Como são soberanos aqueles que não devem!
… E foi assim que a Europa devedora haveria de perder-se!!!


O rescaldo da Copa


Economia encolhe 0,6% no segundo trimestre, e Brasil entra em recessão


Agora com as eleições à porta só é preciso muita demagogia e muita promessas de obras e mudanças para o Brasil decolar rumo ao país do futuro.

Venha de lá mais Keynasianismo. Um dia vai dar certo, né?


quinta-feira, 28 de agosto de 2014

A pior ditadura

A pior ditadura não é a que aprisiona o homem pela força, mas sim pela fraqueza, fazendo-o refém das próprias necessidades...
Júlia Lícia

Com António Costa rumo ao futuro?

Comungo com António Costa duas coisas para mim importantes. O apelido de familia e o facto de termos sido colegas no Liceu Nacional de Passos Manuel, liceu que moldou personalidades e formas de estar, ver e sentir. Já por esta altura António Costa tinha aspirações políticas, sendo a sua maior obra o ter perdido, em dois anos consecutivos, as eleições para a Associação de Estudantes.

António Costa , actual presidente da Câmara Municipal de Lisboa, candidato a líder do Partido Socialista e, consequentemente, também a primeiro-ministro, vai arrasar com as composições florais que reproduzem os brasões das ex-colónias e decoram um friso em torno da Fonte Monumental, no jardim da Praça do Império. A autarquia diz que "os símbolos do antigo Ultramar estão ultrapassados" como tal decidiu retirá-los. Desta forma abrupta, o jardim da Praça do Império, em Belém, símbolo da exposição que celebrou a ideia do Portugal pluricontinental durante o Estado Novo, vai perder assim parte significativa da sua história. Por seu turno, José Sá Fernandes afirmou, alto e em bom som, que "os brasões são sinais do colonialismo e que não contassem com ele para tratar daquilo”. O que estes dois “ilustres” funcionários da Câmara Municipal de Lisboa, pagos por todos nós, não percebem é que se acabarem com os brasões o próprio nome "Praça do Império" deixa de fazer qualquer sentido.

Mas agora António, em nome da camaradagem do Passos Manuel, permite-me tratar-te por “tu” e apenas pelo primeiro nome, tal como nos velhos tempos do liceu.

Já que ando a levar contigo há anos como Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, e muito possivelmente todos nós vamos levar contigo como Primeiro-Ministro e, quiçá, na tua ambição desmedida, daqui por uns anos ainda és capaz de te candidatar a Presidente da República, permite-me dar-te mais algumas sugestões de capital importância para colocar Lisboa (porque isto de rebentar com jardins é coisa de meninos) nos moldes em que tu e toda a malta de esquerda gostariam:

Comecemos então pelos grandes espaços abertos: Retira (eu aconselhava-te mesmo a rebentar com elas) as estátuas do Camões e do Marquês de Pombal das respectivas praças, com os respectivos nomes, visto que Camões e Pombal já morreram há séculos e estão ultrapassadíssimos. De caminho, manda abaixo as estátuas do Mouzinho de Albuquerque, a de D. José e a de tantos outros pelos mesmos motivos.

De seguida destrói todos os museus de Lisboa, visto que os autores dos milhares de quadros e esculturas também já estão todos a fazer tijolo, muitas das paisagens pintadas já não existem e a totalidade das figuras retratadas já estão todas mortas. Falando francamente, a malta prefere futebol aos museus, como tal, também não fazem cá falta nenhuma.
Já que estás com a mão na massa, manda abaixo o Padrão dos Descobrimentos (assim como assim, já não descobrimos nada há séculos) e de caminho acaba com todos os edifícios que sobraram da Exposição do Mundo Português lá na zona.

Aproveita e, já que estás na vizinhança, manda abaixo o Mosteiro dos Jerónimos (ocupa um espaço enorme, ali fazia-se um belíssimo parque de estacionamento), rebenta com o Panteão Nacional (a malta que lá está pode perfeitamente ir para o cemitério do Alto de São João, quem julgam eles que são?) e que não sobre pedra sobre pedra do Castelo de São Jorge (ninguém lá vive e o Martim Moniz é que foi um perfeito idiota porque morreu entalado nos portões, impedindo o seu encerramento pelos mouros, permitindo, desta forma, o acesso e a vitória dos companheiros).

Segue o exemplo “patriótico” daquela gente que rebentou com a cabeça da estátua de Salazar! Rebenta com todas as estátuas e bustos dos nossos Reis, Conquistadores, Poetas e Escritores em geral.

Queima os "Lusíadas" de Luís de Camões, um tipo que tinha a mania que era culto e sabia escrever. Não te esqueças de todos os outros arautos do “império” e verdadeiros portugueses: Fernando Pessoa, Rodrigo Emílio, Couto Viana, Carlos Eduardo de Soveral, Eça de Queiroz, Camilo Castelo-Branco, Alfredo Pimenta, António Ferro, Gil Vicente, Tomaz de Figueiredo, João Ameal, Goulart Nogueira, António Sardinha, Padre António Vieira, Afonso Lopes Vieira, Amândio César, Almada Negreiros, Homem-Cristo Filho, Ramalho Ortigão, João de Araújo Correia, Almeida Garrett, Alexandre Herculano, José Agostinho de Macedo, Bocage, Júlio Dinis, Hernâni Cidade, Oliveira Martins... entre centenas de outros tantos!

Não te esqueças de rebentar com a Ponte Salazar e todas as obras realizadas pelo "fascista" do António. Não fazem cá falta nenhuma e são uma afronta às amplas liberdades de Abril. Já que estamos a falar de pontes, muda o nome à ponte Vasco da Gama. Esse tipo era um pirata da pior espécie.

É evidente que para ti, António, a história só começou no dia 25 de Abril de 1974. Antes disso, apenas trevas e escuridão. Já agora e, como é óbvio, muda também o nome à Praça do Império. Uma sugestão: coloca lá o nome do idiota que teve a brilhante ideia de destruir o jardim.

Salvador Costa

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

A democracia & socialismo a destruir o Chile


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Ao longo da década de 1980, ainda na vigência da ditadura de Augusto Pinochet, Milton Friedman insistia que o Chile tinha de reintroduzir a liberdade política caso quisesse preservar suas recém-criadas instituições de livre mercado.  Segundo Friedman, no longo prazo, o autoritarismo era incompatível com a liberdade económica. 

Por outro lado, Friedman também se mostrava muito céptico quanto ao futuro do Chile tão logo a democracia fosse reintroduzida.  Ele temia que a classe política viesse a utilizar o processo democrático para voltar a aumentar o tamanho do governo, desta maneira solapando severamente a liberdade económica. 

Vinte e cinco anos após a reintrodução da democracia, as preocupações de Friedman com os efeitos deletérios da democracia parecem estar se materializando.

Apenas cinco meses se passaram desde que o governo socialista de Michelle Bachelet assumiu o poder no Chile, mas isso já foi o suficiente para fazer com que a taxa de crescimento econômico do país desabasse.  A principal causa deste repentino e dramático declínio na atividade econômica é o aumento das incertezas gerado pelo novo governo chileno, que pretende fazer uma tabula rasa com as próprias instituições de livre mercado que permitiram ao Chile se tornar o mais próspero país da América Latina.

Uma das mais deletérias propostas é uma maciça reforma tributária, a qual já foi aprovada, que irá dramaticamente elevar o imposto sobre pessoa jurídica no Chile, deixando-o acima da média dos países da OCDE.  Além disso, essa reforma tributária — a qual sofreu forte oposição das associações de empreendedores chilenos, e que vem perdendo o apoio da população — concede à Receita Federal inéditos poderes arbitrários sobre os pagadores de impostos.

Outro alvo do radical programa socialista de Bachelet é, como não poderia deixar de ser, o emblemático sistema previdenciário do Chile.  Como é amplamente sabido, o Chile foi o primeiro país do mundo a introduzir um sistema de seguridade social que é gerenciado por empresas privadas e que se baseia em contas de capitalização individual.  Sob este esquema, a cada mês, os trabalhadores chilenos depositam uma porcentagem de sua renda em uma conta sob seu nome, a qual é administrada por empresas privadas chamadas AFP (Administradoras de Fondos de Pensiones).  O arranjo funciona exatamente como um sistema de capitalização.

Assim, quando os trabalhadores chilenos se aposentam, eles — ao contrário de todos os outros sistemas previdenciários vigentes ao redor do mundo — não dependem de que outros trabalhadores continuem contribuindo para o sistema para que recebam sua aposentadoria; eles simplesmente recebem de volta todo o dinheiro que aplicaram corrigido pela inflação mais juros.
Ao contrário do sistema previdenciário estatal criado por Bismarck e copiado pelo mundo inteiro — tecnicamente chamado de pay-as-you-go —, o sistema chileno é totalmente solvente, pois não depende da demografia e nem de taxas de fecundidade para se manter. 

Mais ainda: esse sistema, por incentivar uma genuína poupança das pessoas, levou a um intenso processo de acumulação de capital no país.  A poupança dos trabalhadores era investida na própria economia do Chile, algo que foi essencial para o notável crescimento económico que o país vivenciou nas décadas de 1990 e 2000. 

Adicionalmente, esse arranjo transformou os próprios trabalhadores chilenos em capitalistas.  No Chile, todos acompanham a evolução de suas Cuenta de AFP como acompanham o campeonato nacional de futebol.  Aliás, acompanham ainda mais de perto: o chileno recebe um extracto mensalmente detalhando quanto foi acrescido em sua conta, quanto valem actualmente suas economias, quanto ele receberia mensalmente caso se aposentasse hoje, e quanto ele receberá caso continue contribuindo para sua Cuenta até os 65 anos de idade.  É um sentimento meio inebriante, e fez com que a sociedade chilena se tornasse bastante preocupada com a segurança das empresas privadas, pois é nelas que sua preciosa poupança está investida e é da saúde delas que advém suas receitas previdenciárias.  Por isso, tornou-se um anátema no Chile qualquer grupo sindical ou político querer tumultuar a economia para proveito próprio.  Tais grupos simplesmente não têm o apoio da população. 

Toda essa realidade chilena, reconhecida pela literatura especializada, é desdenhada pelo atual governo socialista.

Determinados a trazer o estado de volta para o ramo da previdência, a senhora Bachelet e seus ministros já apresentaram um plano para criar uma empresa estatal para o sector previdenciário.  Como é fácil de se prever, isso provavelmente irá criar uma concorrência desleal para as atuais empresas privadas, as quais não mais seriam capazes de fazer frente às taxas de administração cobradas por uma empresa que é subsidiada com o dinheiro de impostos dos chilenos e que, caso apresente uma má gerência, será imediatamente socorrida com mais dinheiro de impostos.

Em outras palavras, há um perigo real de que a nova estatal se torne uma ameaça existencial para a mais importante dentre todas as reformas de livre mercado feitas no Chile na década de 1980. 
Outras reformas do programa socialista de Bachelet incluem acabar com o formato do actual sistema privado de saúde, o qual seria agora gerido de forma socializada.  As apólices e os prémios que os trabalhadores chilenos pagam individualmente para seus planos de saúde seriam socializados e transferidos directamente para os cofres do estado.  O objectivo seria criar um sistema universal de saúde, tão em voga no vocabulário mundial.  Isso não apenas representaria uma expropriação directa do dinheiro que os trabalhadores pagam às suas empresas de plano de saúde, como também, como vários economistas já alertaram, traria consequências desastrosas para todo o resto da economia, especialmente em termos de segurança jurídica e institucional.

Mas tem mais.

Dentre outras reformas, o actual governo socialista planeia fazer uma transformação substancial nas leis trabalhistas do país, as quais iriam conceder poderes inéditos e dramáticos aos sindicatos (que são a base eleitoral do actual governo) e afectar sobremaneira a produtividade.  Pretende também fazer uma reforma educacional que irá acabar com o actual sistema de voucher e criar um sistema educacional completamente gerido pelo estado, inclusive com educação universitária "gratuita" para todos, sistema idêntico ao que existe no Brasil e na Argentina (e com resultados nada invejáveis).
Para completar, os partidos de esquerda estão planeando criar uma constituição totalmente nova, a qual seria escrita — nas palavras do ex-presidente socialista Ricardo Lagos — "em uma página em branco".  Como o mesmo Lagos recentemente declarou, a nova Constituição tem de abolir o princípio da subsidiariedade vigente na actual Constituição, a qual diz que o estado só pode intervir quando os agentes privados não conseguiram solucionar problemas sociais urgentes.  Na nova constituição socialista, o governo passaria a ser o principal condutor do progresso económico e social, um modelo que o Chile já tentou desde a década de 1930 e que terminou desastrosamente em 1973.

Como que para deixar bem claro seu intuito, a própria Bachelet declarou recentemente que compartilha dos mesmos objectivos do ex-presidente marxista Salvador Allende, que geriu o país de 1971 a 1973.

Ao contrário de Allende, a senhora Bachelet não quer transformar o Chile em um regime comunista.  No entanto, não é nenhum segredo que ela endossa, em grande parte, uma antiquada filosofia estatizante.  E não há dúvidas de que, caso sua administração consiga implementar esses projectos, o Chile deixará de ser um modelo para a América Latina.  Resta saber se aqueles que querem preservar o caminho do progresso trilhado pelo Chile nas últimas décadas serão capazes de impedir que o país adopte um modelo argentino de involução institucional.  Por enquanto, o futuro chileno não é nada alvissareiro.

É graças ao Ultramar que ele é português.

Um povo que renega a sua história, e um presidente de câmara que renega as suas origens.  Se não fossem as ex-colónias, o ultramar, António Costa no máximo seria agora presidente da câmara de Kerala e comia caril todos os dias.  

PG




segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Porque socialismo sem filas, não é socialismo

Socialismo é geralmente definido como o sistema em que os meios de produção são socializados, mas uma definição bem mais próxima da real seria: "longas filas e falta de itens básicos para a dignidade humana".

Há um certo padrão quando falamos de economias socialistas. No longo (Pode ser médio ou curto. É uma variável que depende da quantidade de tempo que o país em questão desfrutou de livre mercado e pôde enriquecer) prazo as prateleiras irão ficar vazias, pessoas começarão a disputar os insumos mais básicos para a dignidade humana como alimentos (Veja um registro aqui: http://goo.gl/oyyDFJ) e não restará alternativa ao povo além de violar a lei sistematicamente para poder tentar viver dignamente.

 Não precisamos nos reter aos exemplos empíricos da União Soviética, China, Coreia do Norte (http://goo.gl/mUZxBb) ou ir em países mais periféricos como a Roménia (http://goo.gl/S4eT7z) e o Zimbabué (http://goo.gl/H3NKb1). 

Há muitas décadas, Hayek e Mises já avisavam que a sociedade é muito complexa para ser planejada centralmente por um bando de burocratas. Sem o sistema de preços, lucros e prejuízos - intrínsecos ao mercado - é impossível para os planeadores saberem se estão acertando ou não e corrigirem os seus erros (Entenda mais aqui: http://goo.gl/VZ70an). Não tarda muito para a sequência de erros gerar o que estamos vendo agora na Venezuela.

A falta de alimentos ocorre de maneira tão generalizada na pátria de Simon Bolívar que o governo de Nicolás Maduro anunciou que todos os supermercados - inclusive os privados - terão leitores biométricos para impedir que os cidadãos bolivarianos levem mais do que o permitido pelo racionamento. É a versão digital da cartela de racionamento que existe em Cuba. (http://goo.gl/HOu1JS)

Para Maduro essa é uma forma de lidar com os capitalistas gananciosos que estão sabotando o socialismo do século XXI. Vamos admitir que é no mínimo engraçado que os planos maquiavélicos dos capitalistas só funcionem em economias socialistas.

Gastou-se mais 1700 milhões do que em igual período do ano passado

O Défice é mau, mas o pior é o aumento da receita que mesmo assim não compensa o aumento da despesa.

Esta informação, apesar de ser de agora, e mais do que requentada aqui no Viriatos:
Baixar a despesa é um castigo, e aumentar impostos apenas adia o encontro com a nossa verdade.

 Adia-se um Default da nossa dívida, tal como Salgado adiou no BES, e muitos empresários adiam no dia-a-dia.


A despesa está 1700 milhões de euros acima do ano passado !!!! E a receita mil milhões.
Apetece gritar!!

Tiago Mestre

domingo, 24 de agosto de 2014

"Estamos em 2014 mas já é quase 1984."

Kim Kataguiri


E entretanto num país rico e nada endividado

A Noruega vai digitalizar todos os seus livros e disponibilizá-los gratuitamente



Mas os portugueses que continuem a confiar nos Frankesteins Socialistas...

A miséria estará garantida.
.

sábado, 23 de agosto de 2014

+1 Frankestein socialista




“Sou um economista austríaco”

O economista-chefe do Deutsche Bank declara: “Sou um economista austríaco”

A pior crise econômica e financeira desde a Grande Depressão tem gerado muita discussão entre os economistas e analistas financeiros. Como ela pode ocorrer? Por acaso não estavam as autoridades e gestores equipados com o melhor armamento técnico-teórico para evitar uma crise como esta? A resposta parece ser não.
O economista-chefe do grupo Deutsche Bank Thomas Mayer, um dos mais respeitados economistas do setor financeiro a nível mundial, causou surpresa com um artigo em que declara ser um “Austríaco em economia“. Assim adere – ainda com nuances – a explicação geral que os teóricos da Escola Austríaca, como Jesús Huerta de Soto, oferecem aos ciclos econômicos recorrentes de crescimento e depressão, e a grande recessão atual.
Diante da generalizada tese que culpa o livre mercado pelos acontecimentos dos últimos anos e cobra uma regulação mais severa, Mayer afirma o contrário: “Tanto a análise em que esta visão se sustenta como as recomendações políticas são erradas”. Declara que “a crise foi causada por uma confiança excessiva na eficácia da planificação econômica e financeira”, e vai mais adiante ao dizer que devemos reconhecer “a superioridade de uma ordem econômica liberal de mercado, onde os estados, as empresas e os indivíduos tornem-se responsáveis por suas decisões financeiras”.
Suas críticas a macroeconomia convencional moderna, ensinada nas universidades – pequenas e grandes, europeias e americanas -, não deixam pedra sobre pedra: tanto keynesianos como monetaristas são questionados. Sua crítica básica consiste em que ambas correntes de pensamento tem exibido uma excessiva confiança na capacidade das autoridades e agentes econômicos em prever o futuro – que é radicalmente incerto – e na “ilusão de controle”, ou seja, de que os riscos aos quais se enfrentam eram conhecidos e estavam controlados. Esta também é uma crítica compartilhada pelo escritor Nassim Nicholas Taleb em seu livro “A Lógica do Cisne Negro“.
Os culpados pela Grande Recessão
Segundo Mayer, esta crença geral e sua manifestação na excessiva confiança de economistas e agentes econômicos no poder dos bancos centrais para controlar a sua vontade a economia tem sido um fato crucial que permitiu a Grande Recessão, ao perverter as práticas de prudência financeira de gestão de riscos e da dívida.
Teorias baseadas nestas ideias geraram consequências altamente perigosas e uma nefasta gestão das entidades financeiras que as levaram a assumir níveis de alavancagem totalmente insustentáveis. Contudo, esta “ilusão de controle” das autoridades e bancos acabou explodindo em suas próprias mãos, como uma bomba-relógio. Assim, sustenta Mayer que essas teorias tem se mostrado perigosas e inadequadas para o mundo real.
No seu artigo, Mayer defende mudanças fundamentais na regulação financeira, advogando pela incrementação da capitalização estrutural e de um nível de reserva e liquidez das entidades financeiras, redução da capacidade de endividamento das mesmas e minimização do “risco moral” mediante a concepção (e implementação) de mecanismo de resolução que permitam a falência organizada das mesmas, sem necessidade de recorrer ao sofrido contribuinte.
Defesa das falências bancárias
Sua mensagem não deixa lugar para dúvidas. Thomas Mayer, que é dentro do setor privado um dos economistas mais influentes do mundo, está dizendo ao paradigma acadêmico dominante: “Senhores, não se esforcem: seus trabalhos não nos ajudam a entender a realidade; de fato, dado o impacto que suas ideias tem tido sobre o desenho institucional da política econômica – muito especialmente no que respeita a política monetária – suas teorias são também danosas”.
Seu artigo é extremamente revelador não só por seu conteúdo, mas sobre tudo por quem o escreve. Mayer não é um acadêmico criticando a teoria de um rival em defesa da sua própria, mas é um consumidor insatisfeito da teoria dominante e esta é sua lista de reclamações.
E são muitos os casos de economistas que, cansados da incapacidade da teoria macroeconômica moderna em dar resposta a uma realidade variável, tem abandonado cargos em departamentos de Economia em universidades de reconhecido prestígio para se dedicarem a prática profissional. Afinal, a prática profissional é a única saída que resta a todos aqueles que divergem do paradigma neoclássico dominante; um paradigma que, como um “pensamento único”, tem ocupado os principais departamentos de economia e publicações científicas do mundo.
Apesar de tudo que tem ocorrido, contudo, a profissão econômica parece não ter aprendido com os erros, critica Mayer. Algo que, por outro lado, não é absolutamente uma novidade. Tal e como analisa em seu texto, as lições que se aprenderam na Grande Depressão e nas estagflação dos anos 70 não foram na direção correta. No primeiro caso, depois dos anos 30, a corrente majoritária passou a confiar nos governos como forma de solucionar as crises econômicas, via o gasto público (keynesianismo).
Quanto esta paradigma entrou em declínio, devido ao período de estagflação, a irracional e desencaminhada confiança para manipular a economia se transferiu dos governos e da política fiscal para os bancos centrais e a política monetária (monetarismo). “O mesmo cachorro com coleira diferente”, define o economista-chefe do Deutsche Bank.
A “grande ilusão” e o risco da crise monetária
Foi Alan Greenspan, no comando do banco central americano (Federal Reserve), quem liderou este novo enfoque, após substituir Paul Volcker em 1987. Neste mesmo ano, em que ocorreu um importante crash, Greenspan aplicou pela primeira vez sua receita mágica para se desfazer das recessões: baixar as taxas de juros quando as coisas ficavam feias. Mais tarde, tanto nas crises de 1990-91 do sistema de poupança e empréstimo (savings and loans), como na falência da Long Term Capital Management(LTCM), como na crise da internet de 2000-2011, Greenspan voltou a atuar da mesma maneira. Todo este período, desde o final da crise da estagflação até a Grande Recessão de 2008, foi conhecido como aGrande Moderação, pela ausência de severas crises.
Contudo, afirma Mayer que o que ocorreu depois de 2007 deixou claro que a Grande Moderação foi uma “grande ilusão”. Na realidade, este período provocou diversos desequilíbrios que desembocaram na Grande Recessão.
As receitas aplicadas até agora – baseadas no paradigma teórico convencional – não tem funcionado completamente na presente crise, segundo Mayer. Tão somente tem transferido a insustentável montanha de dívidas de “ombros débeis” para “ombros mais fortes”, ou seja, a crise tem mudado do setor de hipotecas subprime para os mercados monetários, o setor bancário e mais recentemente para o setor público. “Os velhos truques parecem ter perdido sua magia, e as crises generalizadas por uma desalavancagem maciça parece estarem se descontrolando”.
Mayer teme que a próxima crise seja monetária, como afirmou o site Libre Mercado. Isto colocaria as claras o fracasso da atual configuração do sistema monetário, baseado no dinheiro fiduciário sem nenhum lastro real (padrão monetário). “A tentativa desesperada para evitar uma crise econômica causada pelo necessária desalavancagem poderá levar em última instância a uma crise do mesmo sistema de dinheiro fiduciário. Quando este cair pode muito bem ser substituído por dinheiro respaldado por ativos reais, que não podem ser aumentados com tanta facilidade por bancos centrais”.
Por fim, o economista-chefe do Deutsche Bank conclui que deveria se prestar muito mais atenção nas teorias da Escola Austríaca para uma melhor gestão financeira – tanto por parte das entidades privadas como dos governos -, condição necessária para evitar episódios deste tipo no futuro.



// Tradução e revisão de Adriel Santana. | Artigo original.

Nunca se precipite...


"Nunca se precipite, pois, a aderir; não se deixe levar por nenhum sentimento, excepto o do amor de entender, de ver o mais possível claro dentro e fora de si; critique tudo o que receba e não deixe que nada se deposite no seu espírito senão pela peneira da crítica, pelo critério da coerência, pela concordância dos factos..."

Agostinho da Silva



sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Um lugar onde a democracia pouco conta











A Cidade-Estado de Singapura
5,5 milhões de habitantes.
US$ 300 bilhões de PIB.
Renda per capita de US$ 65.000


A democracia tem futuro em Portugal II


Veja também: A democracia em portugal tem futuro I




quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Festa de pouca dura...

Japan has fallen victim to the Keynesian scam


E mais uma vez! E mais uma vez! E mais uma vez!
Avisamos com a devida antecedência para a diarreia monetária... que só podia dar onde deu... mais dívida.



Gráficos descortinados

Estes gráficos que foram recentemente publicados no Viriatos proporcionaram um excelente debate na caixa de comentários no Observador.

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Um país sem juízo

(Via Impertinências)

CASE STUDY: Banco de Portugal, outra aplicação prática da lei de Parkinson

C. Northcote Parkinson enunciou a lei que leva o seu nome (ver aqui) observando vários exemplos, incluindo o do departamento das Colónias do ministério da Marinha, que à medida que a Grã-Bretanha perdia as colónias, uma atrás da outra, os efectivos do departamento aumentavam.

Se Parkinson vivesse em Portugal teria acesso a um vastíssimo campo de observação a começar pela câmara municipal da capital do país. De facto, à medida que a população da cidade vêm diminuindo há meio século a população dos funcionários da câmara vem aumentando a um ritmo ainda mais rápido até atingir hoje 9.956 funcionários ou seja 1 por cada 55 residentes e o dobro de Madrid ou Barcelona, parqueados em cerca de 300 departamentos e divisões.

(Inspirado no Armour & Co.'s General Office, Chicago, 1900, foto adaptada do Early Office Museum)
Os parágrafos precedentes foram escritos há quase dois anos. A administração pública e o sector empresarial do estado estão povoados de casos semelhantes e poderiam multiplicar-se os exemplos. Se fosse hoje, e a propósito do Banco de Portugal que tem andado recentemente nas bocas do mundo, acrescentaria um outro exemplo citado por Luís Aguiar-Conraria em A Destreza das Dúvidas:

«Dado que Portugal não tem moeda própria, a única função do Banco de Portugal é a regulação e supervisão do sistema bancário. O Banco de Portugal tem 1700 funcionários, quatro vezes mais que o Banco Central da Suécia, que, lembre-se, tem de gerir a sua moeda, a coroa sueca.

O Banco de Portugal é a instituição portuguesa que mais bem paga aos seus funcionários. Paga salários elevados, paga subsídios aos filhos dos funcionários, tem um regime de pensões altamente favorável e por aí fora. Em média, cada funcionário recebe cerca de 5000€ mensais. O anterior governador, Vítor Constâncio, tinha uma remuneração superior (*) à do presidente da FED norte-americana (não sei se é o caso do actual governador, Carlos Costa).»

(*) Constâncio tinha uma tença anual de 250 mil euros, que em valor absoluto era cerca do dobro do salário de Bernard Bernanke, o presidente do FED, ou mais de 4 vezes, se tomarmos em conta o nível médio de salários em Portugal e nos EU.

Quer factura com número de contribuinte?

Supermercados venezuelanos vão controlar as compras através da impressão digital
O sistema biométrico terá caraterísticas semelhantes às do programa Sistema de Abastecimento Seguro.

As autoridades venezuelanas anunciaram esta quarta-feira que vão empregar um sistema de controlo biométrico nos supermercados públicos e privados para controlar compras recorrentes do mesmo produto pelo mesmo cliente e combater o contrabando. O anúncio foi feito pelo responsável de Preços Justos, Andrés Eloy Méndez, e o sistema deverá estar em funcionamento até ao final do ano, servindo ainda para combater a economia informal. O sistema biométrico terá caraterísticas semelhantes às do programa Sistema de Abastecimento Seguro (SAS), que o Governo venezuelano desenvolveu nas redes públicas de distribuição de alimentos e que, segundo várias fontes, consiste na atribuição de um cartão numerado com os dados do cliente e que estará associado às suas impressões digitais.

Ler mais em: http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/ultima-hora/supermercados-venezuelanos-vao-controlar-as-compras-atraves-da-impressao-digital


Meta-se com o socialismo e depois não se queixe quando for mesmo a doer...



terça-feira, 19 de agosto de 2014

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

O efeito salário mínimo

Dos 308 concelhos portugueses, 301 perderam população jovem entre 2001 e 2011.



domingo, 17 de agosto de 2014

A vida “no” capitalismo

A vida “no” capitalismo traz a falsa impressão de ter perdido o seu valor quando se valoriza mais o dinheiro e a posse do que as pessoas. É aquela velha ladainha que propiciou muitos autores de auto-ajuda facturarem uma baita grana: “hoje se valoriza só o ‘ter’ e não o ‘ser’”. No entanto, os críticos não percebem que a economia de mercado não é a causa dessa desvalorização. A “coisificação” do homem, para usar expressão já bem popular, não vem “do” -- embora aconteça “no” -- capitalismo. Se as pessoas supostamente se realizam nessa busca desenfreada pelo consumo, o capitalismo seria só o meio em que isso se dá e não a “fonte”. Esse “consumo ostentação” não pode ter como fonte o “ambiente económico”, pois isso é só o meio. O problema mesmo está num princípio antropológico muito mais sério: a miséria humana, o tédio, o medo da morte e a completa falta de sentido. Como diria Platão, o desejo humano é um saco sem fundo e o homem não é a própria medida.

Francisco Ratzo