quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Pissakonas




Sempre disse aqui que a esquerdalha ia limitar as nossas liberdades. Agora criminalizaram o piropo.
O piropo não é mais do que simples liberdade de expressão, amigos! A liberdade de uma pessoa olhar para um elemento do sexo oposto e de lhe comunicar em voz alta a sua opinião e as suas intenções caso haja abertura para tal.

Eu sou a favor do mercado livre em todas as áreas. A quantidade de piropos que uma pessoa recebe é um indicador quantitativo do seu valor de mercado. Como é que alguém sabe que é bem cotado ao nível da atractividade sexual sem piropos? A criminalização do piropo é como dar um subsídio às pessoas feias para elas não se sentirem tão mal. Um subsídio que é dado à custa da auto-estima das pessoas bonitas. Se as pessoas feias têm inveja dos piropos dos outros, esforcem-se um bocado. Não é ter aquela atitude de "se não dizem bem de mim, não dizem bem de ninguém". Tentem aumentar o seu valor de mercado, por exemplo. Vão à Sacoor, façam uma limpeza de pele, recorram a cirurgia plástica. O problema é que sem piropos, não vai haver incentivo para as pessoas se esforçarem para serem mais atraentes. Vamos ficar nivelados por baixo fisicamente. E isso é péssimo para o turismo!
Atenção que eu falo como pessoa que é assediada constantemente. E às vezes é complicado. Nem sempre gosto de ser o centro das atenções. Mas não consigo culpar as pessoas por não serem capazes de resistir aos meus encantos!
Quantos bonitos casamentos católicos não começaram com um simples piropo? Hoje em dia, um senhor não pode abordar uma senhora na rua e dizer-lhe:
- Minha bela senhora, se me desse oportunidade, gostaria de fazer todo o tipo de actividades sexuais consigo, durante horas a fio e de uma forma bastante ruidosa. Mas primeiro temos que casar, que eu não sou nenhum tarado pecaminoso! Onde está o seu pai para eu pedir a sua mão em casamento?
Em condições normais, a resposta da rapariga casadoira seria positiva e aproveitaria logo para ir para casa terminar o seu enxoval e esperar pelos seus 16 anos para poder casar com o cavalheiro que a abordou de uma forma tão original de dentro de um Mercedes. Hoje em dia, esta história de amor acabaria com o senhor a fazer trabalho comunitário! É muito triste. É o fim do amor à primeira vista como o conhecemos.
Sempre que o Governo limita a liberdade de expressão das pessoas, nunca se sabe onde vai terminar. Primeiro, criminalizam o piropo.
A seguir vão criminalizar as anedotas que vão contra aquilo que a esquerdalha considera politicamente correcto. Para não ofendermos ninguém, vão-nos obrigar a contar anedotas sobre extraterrestres. Vamos ter que saber que os Zorgs são os estúpidos, os Nitrukus são preguiçosos, os Mirlókis são efeminados, os Rinkolvianos são os espertalhões e os Pissakonas são uns tarados sexuais de primeira. E quando nos habituarmos às anedotas de extraterrestres e nos rirmos com vontade das peripécias dos Pissakonas, a esquerdalha vai encontrar qualquer coisa ofensiva. Nem com extraterrestres imaginários as pessoas vão poder ser preconceituosas!
"Ah e tal, porque os Pissakonas são uma espécie rica, diversa e heterogénea e não podemos reduzi-los a um estereótipo ofensivo."
Começo a achar que o objectivo deles não é defender minorias, mas sim destruir tudo o que se assemelhe a diversão.


Jovem Conservador de Direita


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