"O voto amanhã no Parlamento Europeu sobre uma proposta de "regulação" da Internet vem na senda do comunismo galopante que a União adopta no campo do Direitos de Autor e conexos, sempre bem alimentada pelos lobis das grandes editora discográficas, das Socidades Portuguesas de Autores e congéneres e das cada vez mais desorientadas associações de imprensa.
Lembram-se da taxa da Cópia Privada que todos pagamos para alimentar uns inúteis nessas associações? Vem aí pior.
A União Europeia quer instituir a pré-Censura pelos operadores de plataformas como o YouTube ou o Facebook. Se publicarem um conteúdo que um algoritmo decidir que não podem publicar porque em teoria corrompe um direito de autor qualquer, ficam à partida impedidos. É o sonho de qualquer comunista: controlar o que se publica a bem de só permitir o que o estado autoriza. Um lápis vermelho em cada website com respectiva multa para assustar.
Portanto morrem as pequenas plataformas que não têm como implementar os filtros censores e fica o Google e o Facebook a mandar nisto - a ironia de estar aqui a escrever, eu sei.
Noutro artigo querem instituir a taxa do link para que se partilharem pequenos excertos de notícias esses possam permitir ao originário autor cobrar uma taxa. Em tempos de fale News é mesmo isso que precisamos: que se dificulte a publicação de notícias de fontes fidedignas e se deixe o mercado para os sites manhosos e, quiçá, patrocinados sem imposto dos links pelo estrangeiro.
A experiência diz me que este tipo de legislação é adorado em Bruxelas onde os cidadãos perdem sempre estás batalhas contras os interesses corruptos das entidades que dispõem de milhões de euros para advogar os seus argumentos."