segunda-feira, 9 de julho de 2018
Valle de los Caídos
"Em pequeno, com os meus pais, visitei o Vale. Num dia desses, em Madrid, Franco anunciou a passagem de testemunho, após a sua morte, para o pai de Felipe VI, restaurando a monarquia dos Bourbon que exilara.
O Vale dos Caídos é um monumento impressionante (a última memória que tenho dele é de vê-lo da estrada) a um momento da história de Espanha. Como a história não se apaga, e os palhaços ignoram a história, Franco não emudece se mudar de sítio porque certamente, lá onde quer que esteja, consideraria sempre desprezíveis gnomos político-administrativos como este Sanchez sem biografia ou história, boa ou má.
Franco filia-se numa história imperial gloriosa por onde passámos, servis e atracados, durante umas décadas. Os Filipes, sobretudo o primeiro, gostava disto e respeitava isto. Franco menos, mas tínhamos Salazar para evitar tentações.
A fragmentação identitária da Espanha, que uns e outro procuraram suster, é o bálsamo político destes idiotas. Que lhes faça a todos bom proveito."
JG
"Visitei o Vale dos Caídos na minha adolescência. Guardo igualmente a recordação de um lugar impressionante, onde a memória da guerra civil se encontra sempre presente, com os túmulos de Franco e Primo de Rivera lado a lado.
Franco, mesmo depois de décadas a governar Espanha, quis ser enterrado no Vale dos Caídos, querendo que a posteridade o recordasse apenas como o vencedor da guerra civil espanhola.
Parece que quando morreu propuseram um brinde a Felipe González, que respondeu não ter qualquer prazer em festejar a morte de um único espanhol. Mas Pedro Sánchez, o imitador de Costa, é pequeno de mais para gestos destes. Como se não lhe bastassem os conflitos da Espanha actual, acha que deve é bater em mortos e ajustar contas com o passado.
D. Quixote e a sua luta contra os moinhos de vento continua a representar bem o espírito espanhol. Pelo menos dos socialistas lá do burgo."
LML
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