segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Um retrato do PORTUGAL CONTEMPORÂNEO

Enquanto o País segue o PIOR momento da sua Governação recente, com estatísticas de emprego aldrabadas, empresas a rebentar, exportações a cair, impostos a subir e despesa pública descontrolada, os opinadores do costume resolveram que o que é importante é a casa dos segredos (ali para os lados de S. Bento).
Assim, ficámos a saber que:
O Coelho mandou dizer que a culpa é só do Ricardo.
O Ricardo disse que a culpa era de todos (da Marilú, do Carlos, do Zé Maria e do Contabilista) menos dele.
A Marilú e o Zé Maria, amigo do Coelho, disseram que a culpa era do Ricardo e do Amílcar.
O Carlos disse que a culpa era do Ricardo, do Amílcar e do Victor, amigo do Aníbal.
O Victor, amigo do Aníbal, disse que não sabia nada do assunto (passou toda a vida a dizer o mesmo). Que perguntassem ao Queirós que ele é que sabia.
O Aníbal, sem lhe perguntarem nada, disse que só falou com um mês de atraso (tá balhelhas).
O Queirós disse que as irmãs do Ricardo fazem bolos, mas que não tinha falado do assunto (presume-se que à ASAE) porque tinha medo dos Banqueiros. Que perguntassem ao Amílcar.
O Amílcar disse que nada sabia do assunto, mas que a culpa era do Ricardo e do Zé Maria.
O Mário, que fala por tudo e por nada, já disse que era melhor o Ricardo ficar calado.
O prisioneiro 44, que escreve por tudo e por nada, ainda não disse nada sobre o assunto.
O Ricardo escreveu a dizer, de novo, que a culpa era do Carlos e do Zé Maria.
O Carlos escreveu a dizer, de novo, que a culpa era só do Ricardo.
O Ricardo voltou a escrever a dizer, de novo, que a culpa era do Carlos e do contabilista.
O Carlos ficou calado (como de costume).
O Contabilista desapareceu. Mas escreveu a dizer que, embora em sítio incerto, não está desaparecido; só não aparece porque ainda não o encontraram.
Entretanto, o Ulrich diz que não está para pagar a conta.
RESUMINDO:
1) Nenhum de nós consegue perceber de que raio estão eles a falar;
2) A culpa, não sabemos bem de quê, será só do contabilista;
3) O dinheiro NUNCA vai aparecer (ninguém se preocupa com este tema); e,
4) NO FIM, SEREMOS TODOS NÓS A PAGAR A CONTA.

Carlos Paz

1 comentário:

Anónimo disse...

A decadência de Portugal é uma coisa muito triste.