A revolução cultural, herética e anti-católica, produzida pela Reforma protestante e pelo Renascimento liberalizou e paganizou a sociedade. Isto provocou o fim da unidade do Ocidente que tinha como base a unidade religiosa. O protestantismo tomou conta de muitas nações, os sistemas aristotélico e tomista foram substituídos pelo pensamento cartesiano.
Voltaram os costumes pagãos: a usura, os negócios escuros, o culto da vaidade, o luxo, a deformação das artes, a falta de regras e de disciplina, a escravidão, o despotismo e a tirania. Desenvolveu-se um terreno favorável ao avanço do secularismo que culminou nas novas correntes de pensamento como o laicismo, o liberalismo, o socialismo, o comunismo, o fascismo, obras organizadas e materializadas pela maçonaria como ela própria assumiu.
Estas ideias, até aí solitárias e ocultas, ganhavam adeptos que começavam a actuar às claras, de forma arrogante e altiva. A razão deixou de ser um juízo equilibrado, para se tornar uma crítica ousada. Punham-se dúvidas em tudo, o que era universalmente aceite, deixou de o ser. Renegou-se o divino e o homem passou a ser a medida de todas as coisas, era a sua própria razão de ser e o seu fim.
Entra-se numa política de Direito abstracto contra a do Direito divino, uma religião sem mistério, uma moral sem dogmas.
A consciência europeia entrou em crise, talvez a mais importante na História das Ideias. A nova ordem construiu a moderna civilização alicerçada nos direitos da consciência individual, nos direitos da crítica, nos direitos da razão, nos direitos do homem e do cidadão, em contraste com a que estava estabelecida: a civilização cimentada na ideia do dever, deveres para com Deus e para com os poderes instituídos.
Vivemos no Estado moderno: um Estado amoral, omnipotente, relativista,… um monstro que falsamente diz defender a Liberdade, a Igualdade e a Fraternidade.
Guilherme Koehler
4 comentários:
Foi a maçonaria que criou o liberalismo de Mises? Tem algum livro que você possa indicar para a leitura sobre o mal do liberalismo/comunismo?
http://historiamaximus.blogspot.com/2016/09/desmontando-os-argumentos-de-um-cristao.html
mas que argumentos tão inteligentes! Ha ha ha. O anti-semitismo é uma doença bem grave.
ó sua besta das 05:22, qual é o mal de não se gostar do Judaísmo? Voltámos aos tempos da Inquisição em que quem não gosta de religião, é perseguido e abatido, é isso?
Racistas e intolerantes de merda é o que vocês judeus e filo-semitas são. Uma linda cambada, mas o que vale é que já não vai levar muito tempo até levarem um chuto definitivo no sítio certo. Já andam a pedi-las há muito.
> um monstro que falsamente diz defender a Liberdade [...]
Nah, essa parte está certa.
Acontece só que isso da liberdade é para quem pode. Sempre foi.
Habituem-se, e parem de ladrar a essa árvore, só vos dá tristezas.
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