domingo, 29 de junho de 2014

Marxismo: a máquina assassina


communism-kills.jpgCom a queda da União Soviética e dos governos comunistas do Leste Europeu, muitas pessoas passaram a crer que o marxismo, a religião do comunismo, está morto.  Ledo engano.  O marxismo está vivo e vigoroso ainda em muitos países, como Coréia do Norte, Cuba, Vietnã, Laos, em vários países africanos e, principalmente, na mente de muitos líderes políticos da América do Sul.  
No entanto, de extrema importância para o futuro da humanidade é o fato de que o comunismo ainda segue poluindo o pensamento e as ideias de uma vasta multidão de acadêmicos e intelectuais do Ocidente.
De todas as religiões, seculares ou não, o marxismo é de longe a mais sangrenta — muito mais sangrenta do que a Inquisição Católica, do que as várias cruzadas e do que a Guerra dos Trinta Anos entre católicos e protestantes. Na prática, o marxismo foi sinônimo de terrorismo sanguinário, de expurgos seguidos de morte, de campos de prisioneiros e de trabalhos forçados, de deportações, de inanição dantesca, de execuções extrajudiciais, de julgamentos "teatrais", e de genocídio e assassinatos em massa.
No total, os regimes marxistas assassinaram aproximadamente 110 milhões de pessoas de 1917 a 1987.  Para se ter uma perspectiva deste número de vidas humanas exterminadas, vale observar que todas as guerras domésticas e estrangeiras durante o século XX mataram aproximadamente 35 milhões de pessoas.   Ou seja, quando marxistas controlam estados, o marxismo é mais letal do que todas as guerras do século XX combinadas, inclusive a Primeira e a Segunda Guerra Mundial e as Guerras da Coréia e do Vietnã.
E o que o marxismo, o maior de todos os experimentos sociais humanos, realizou para seus cidadãos pobres à custa deste sangrento número de vidas humanas? Nada de positivo.  Ele deixou em seu rastro apenas desastres econômicos, ambientais, sociais e culturais.
O Khmer Vermelho — comunistas cambojanos que governaram o Camboja por quatro anos — fornece algumas constatações quanto ao motivo de os marxistas acreditarem ser necessário e moralmente correto massacrar vários de seus semelhantes.  O marxismo deles estava em conjunção com o poder absoluto.  Eles acreditavam, sem nenhuma hesitação, que eles e apenas eles sabiam a verdade; que eles de fato construiriam a plena felicidade humana e o mais completo bem-estar social; e que, para alcançar essa utopia, eles tinham impiedosamente de demolir a velha ordem feudal ou capitalista, bem como a cultura budista, para então reconstruir uma sociedade totalmente comunista.  
Nada deveria se interpor a esta realização humanitária.  O governo — o Partido Comunista — estava acima das leis. Todas as outras instituições, normas culturais, tradições e sentimentos eram descartáveis.
Os marxistas viam a construção dessa utopia como uma guerra contra a pobreza, contra a exploração, contra o imperialismo e contra a desigualdade — e, como em uma guerra real, não-combatentes também sofreriam baixas. Haveria um necessariamente alto número de perdas humanas entre os inimigos: o clero, a burguesia, os capitalistas, os "sabotadores", os intelectuais, os contra-revolucionários, os direitistas, os tiranos, os ricos e os proprietários de terras.  Assim como em uma guerra, milhões poderiam morrer, mas essas mortes seriam justificadas pelos fins, como na derrota de Hitler na Segunda Guerra Mundial.  Para os marxistas no governo, o objetivo de uma utopia comunista era suficiente para justificar todas as mortes.
A ironia é que, na prática, mesmo após décadas de controle total, o marxismo não apenas não melhorou a situação do cidadão comum, como tornou as condições de vida piores do que antes da revolução.  Não é por acaso que as maiores fomes do mundo aconteceram dentro da União Soviética (aproximadamente 5 milhões de mortos entre 1921-23 e 7 milhões de 1932-33, inclusive 2 milhões fora da Ucrânia) e da China (aproximadamente 30 milhões de mortos em 1959-61).  No total, no século XX, quase 55 milhões de pessoas morreram em vários surtos de inanição e epidemias provocadas por marxistas — dentre estas, mais de 10 milhões foram intencionalmente esfaimadas até a morte, e o resto morreu como consequência não-premeditada da coletivização e das políticas agrícolas marxistas.
O que é espantoso é que esse histórico fúnebre do marxismo não envolve milhares ou mesmo centenas de milhares, mas milhões de mortes.  Tal cifra é praticamente incompreensível — é como se a população inteira do Leste Europeu fosse aniquilada.  O fato de que mais 35 milhões de pessoas fugiram de países marxistas como refugiados representa um inquestionável voto contra as pretensões da utopia marxista.  [Tal número equivale a todo mundo fugindo do estado de São Paulo, esvaziando-o de todos os seres humanos.]
Há uma lição supremamente importante para a vida humana e para o bem-estar da humanidade que deve ser aprendida com este horrendo sacrifício oferecido no altar de uma ideologia: ninguém jamais deve usufruir de poderes ilimitados.
Quanto mais poder um governo usufrui para impor as convicções de uma elite ideológica ou religiosa, ou para decretar os caprichos de um ditador, maior a probabilidade de que vidas humanas sejam sacrificadas e que o bem-estar de toda a humanidade seja destruído.  À medida que o poder do governo vai se tornando cada vez mais irrestrito e alcança todos os cantos da sociedade e de sua cultura, maior a probabilidade de que esse poder exterminará seus próprios cidadãos.
À medida que uma elite governante adquire o poder de fazer tudo o que quiser, seja para satisfazer suas próprias vontades pessoais ou, como é o caso dos marxistas de hoje, para implantar aquilo que acredita ser certo e verdadeiro, ela poderá impor seus desejos sem se importar com os custos em vidas humanas.  O poder é a condição necessária para os assassinatos em massa.  Quando uma elite obtém autoridade plena, várias causas e condições poderão se combinar para produzir o genocídio, o terrorismo, os massacres ou quaisquer assassinatos que os membros dessa elite sintam serem necessários.  No entanto, o que tem de estar claro é que é o poder — irrestrito, ilimitado e desenfreado — o verdadeiro assassino.
Nossos acadêmicos e intelectuais marxistas da atualidade usufruem um passe livre.  Eles não devem explicações a ninguém e não são questionados por sua defesa de uma ideologia homicida.  Eles gozam de um certo respeito porque estão continuamente falando sobre melhorar as condições de vida dos pobres e dos trabalhadores, suas pretensões utópicas.  Porém, sempre que adquiriu poder, o marxismo fracassou miserável e horrendamente, assim como o fascismo.  Portanto, em vez de serem tratados com respeito e tolerância, marxistas deveriam ser tratados como indivíduos que desejam criar uma pestilência mortal sobre todos nós.
Da próxima vez que você se deparar com marxistas ou com seus quase equivalentes, os fanáticos esquerdistas, pergunte como eles conseguem justificar o assassinato dos mais de cento e dez milhões de seres humanos que sua fé absolutista provocou, bem como o sofrimento que o marxismo criou para as outras centenas de milhões de pessoas que conseguiram escapar e sobreviver.

R.J. Rummel , professor emérito de ciência política e finalista de Prêmio Nobel da Paz, é o mais aclamado especialista mundial em democídio, termo que ele cunhou para se referir a assassinatos cometidos por governos.  Escreveu o livro Death by Government, leitura obrigatória para qualquer pessoa que queira se inteirar das atrocidades cometidas por governos.  Ao todo, Rummel já publicou 29 livros e recebeu numerosas condecorações por sua pesquisa.


sábado, 28 de junho de 2014

Há que Pôr Pedra sobre Pedra

Nunca pensei  em ser governo, nunca o quis mesmo, mas interessei-me sempre muito pelos negócios públicos, pelos negócios do País. E aí tem um exemplo, anterior à minha entrada no Governo, que lhe pode dar uma ideia do ritmo da minha acção, da tal marcha vagarosa de que me acusam...
(...) É que me fui habilitando, lentamente, sem precipitações, quase sem dar por isso, liberto de qualquer ambição de ordem pessoal. E assim, quando a minha intervenção na máquina do Estado pôde ser útil, ela foi aproveitada, talvez, como não seria se eu tivesse improvisado uma cultura. Pois com a marcha do País o mesmo acontece. Há que pôr pedra sobre pedra, mas desinteressadamente, sem pensar na glória própria e sem pensar até, excessivamente, na abóbada, na finalidade. A ânsia de chegar ao fim, de fazer muitas coisas ao mesmo tempo leva, às vezes, ao fim, mas ao fim de tudo...

António de Oliveira Salazar, in 'Imprensa (1932)'

A criação de imbecis

A Universidade está a criar imbecis que são iguais à classe política existente”, Marques Bessa




Faltam caixões na Venezuela

A melhor maneira de entender porque o socialismo gera escassez é analisar o mercado de caixões.

De um lado a queda na produção diminui a oferta e do outro o aumento do poder do estado faz disparar a demanda.

Os opositores do capitalismo são opositores da raça humana. O demónio é certamente um socialista, um democrata, um político.



sexta-feira, 27 de junho de 2014

Teoria do Município

António Sardinha e o Municipalismo
Num ensaio que intitulou de « Teoria do Município », António Sardinha, depois de evocar o Municipalismo de Alexandre Herculano - " O estudo do Município, nas origens dele, nas suas modificações como elemento político, deve ter para a geração actual subido valor histórico, quando a experiência tiver demonstrado a necessidade de restaurar esse esquecido mas indispensável elemento de toda a boa organização social " - , e de asseverar que a concepção de sociedade que viria, pelo contrário, a triunfar " gerou, como não podia deixar de gerar, o cesarismo - e com ele o absolutismo mascarado de centralização ", convoca os depoimentos de pensadores tais como Savigny ( " Se se analisam e decompõem os elementos orgânicos dum Estado, encontraremos em toda a parte o município " ), Tocqueville ( " É a primeira escola onde o cidadão deve aprender os seus deveres políticos e sociais " ), Royer-Collard ( " O município, tal como a família,existiu antes do Estado. Não foi a lei política que o constituiu, porque foi achá-lo já formado " ) ou Cânovas del Castillo - fundador do Partido Liberal Conservador de Espanha - ( " Um pueblo que no tiene liberdades locales, carece de hogar " ).
Cristina Ribeiro

quinta-feira, 26 de junho de 2014

Nacionalize-se tudo...


PCP é o partido português com mais património imobiliário


Mais de 60 terrenos e 200 apartamentos ou prédios, sendo que a "jóia da coroa" do património comunista é a Quinta da Atalaia, 250 mil metros quadrados, onde se faz a Festa do Avante.


quarta-feira, 25 de junho de 2014

Dados da execução orçamental até 31 de Maio

2013
RECEITAS:   26 488 M€
DESPESAS:  28 391 M€

2014
RECEITAS:  26 998 M€
DESPESAS: 28 271 M€

Salvé o aumento das receitas para baixar o défice, porque do lado da despesa, a coisa continua muito complicada.

www.dgo.pt

Tiago Mestre

Fica o aviso

Que pague quem gosta de votar...


domingo, 22 de junho de 2014

“Os comunistas portugueses pararam no tempo”

(via História Maximus)




José Milhazes, doutorado pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto, é jornalista, tradutor e historiador. Tornou-se conhecido do grande público enquanto correspondente em Moscovo cidade onde reside desde 1977, de vários órgãos de comunicação social. É autor de várias obras, sendo a mais recente “Cunhal, Brejnev e o 25 de Abril”. O livro, bastante documentado, que mostra como a União Soviética não quis a revolução socialista em Portugal, tem sido alvo de duras críticas do Partido Comunista Português (PCP). Duarte Branquinho, Director de O DIABO, entrevistou-o.


O DIABO – O seu livro foi alvo de fortes críticas do PCP. Já esperava esta reacção?

José Milhazes – Aqui há dois momentos a assinalar. O primeiro é o facto de a reacção ter saído antes da publicação do livro, o que é extraordinário. Mas é habitual... Faz-me sempre lembrar quando o romance “Doutor Jivago” foi publicado em Itália sem autorização das autoridades comunistas soviéticas, estas lançaram uma campanha contra o autor, Boris Pasternak, na União Soviética, onde faziam reuniões de trabalhadores, onde eles se levantavam e diziam “eu não li esse romance, mas sei que é uma merda”. Por isso, esta reacção não tem nada de inesperado. O segundo momento, que também não me surpreendeu, é que eles reagiram sobre o que talvez lhes causa mais dor e preocupação, que é a questão do desaparecimento de parte do Arquivo da PIDE.



Como se costuma dizer, quem não deve, não teme...

Exacto. No mínimo, aqui há gato. A reacção do PCP não me surpreendeu, eu ficaria surpreendido era se o PCP não tivesse reagido e não tivesse reagido da forma como o fez. Ou seja, da mesma forma clássica que, no caso do meu livro foi primeiro com um comunicado e depois com insultos, e no outro caso foi o famoso álbum publicado pelo Avante com fotografias “retocadas”, o que é uma velha tradição soviética...



Não acha estranho que se repita essa forma de agir nos dias de hoje?

O problema é esse, ele pararam no tempo. O PCP vive num mundo que já não existe há muito tempo.



É por isso que o seu livro se baseia em documentos e testemunhos?

Quando se escreve História, especialmente uma História ainda recente – são 40 anos – e sobre temas muito sensíveis tem que se ter muito cuidado. Ou se justifica e encontram documentos e declarações que confirmam aquilo que se está a escrever, ou não vale a pena escrever. Eu não sei escrever livros de ficção.



Mas mesmo assim atacaram-no...

Sim. Por exemplo, uma das acusações que me foi feita, na internet, foi porem em causa a conversa entre o Gorbachov e o Cunhal, que eu retirei do Arquivo da Fundação Gorbatchov. Fui acusado de que a conversa entre os dois dirigentes era tão primitiva que fazia lembrar uma redacção da 3.ª classe. Neste caso, disse que não respondo pelo QI dos políticos. Não posso pegar nesse dialogo e transformá-lo numa conversa altamente intelectual. A conversa foi aquela, o documento foi aquele.



Há aspectos importantes que não criticam...

Porque eles não têm forma de argumentar. No caso dos arquivos da PIDE e como eles não tinham os livros, disseram que era tudo falsidades, porque citam “traidores”. Ora, eu não citei só “traidores”, mostro também como através do Arquivo da PIDE é descoberta uma infiltração da CIA no KGB. Aqui já não são os “traidores” que declaram, são os próprios russos e soviéticos que contam a história. Mas há uma coisa, se eu tivesse dito mentiras flagrantes, era muito simples, metiam-me um processo em tribunal por difamação. Mas eles não vão por aí.



O PCP nega que tenha entregue parte dos arquivos da PIDE ao KGB?

Claro que nega. É claro que pode ter sempre uma 
explicação ideológica, por ser uma situação revolucionária, no âmbito do internacionalismo proletário, uma ajuda aos irmãos soviéticos a desmascararem as infiltrações da CIA. Quer dizer, pode-se arranjar toda uma panóplia de justificações. Mas eles continuam a dizer que não.



Mas os arquivos estão na Rússia?

Eu acho que eles lá estão. Aliás, já não tenho dúvidas há muito tempo de que eles lá estão.



Acha que algum dia serão abertos ao público?

Sabe que essa coisa do “algum dia” é sempre muito relativo. Porque nós não sabemos o que vai acontecer amanhã. Eu nunca imaginei que a União Soviética acabasse tão depressa como acabou, por exemplo. Neste momento, os arquivos soviéticos estão outra vez fechados a sete chaves, depois da chegada de Putin ao poder. É claro que pode haver uma abertura, mas eu sou muito céptico quanto a isso porque na Rússia há uma grande tradição de se esconder os arquivos.



Qual a importância dos testemunhos dos intervenientes na época?

Perante essa dificuldade de acesso aos documentos, têm grande importância as memórias que são escritas por pessoas que participaram nos acontecimentos, nomeadamente agentes secretos soviéticos que trabalharam em Portugal ou de altos funcionários soviéticos que também estiveram ligados ao chamado período revolucionário em Portugal.



Há um aspecto bastante importante, que é o facto de o 25 de Abril ter surpreendido tanto os soviéticos como o PCP. Dá a ideia que eles estavam a preparar a revolução, mas que perderam o comboio...

Exactamente. A política do PCP enquadra-se facilmente na ideologia marxista-leninista e na experiência russa. Tal como Lenine defendeu a teoria da transição da revolução burguesa para a revolução proletária, em 1917. Álvaro Cunhal seguiu, como se costuma dizer, a cartilha tradicional, quis transformar a revolução burguesa em proletária. Daí vem a política em relação à reforma agrária, às nacionalizações, etc. Eles não inventam nada de novo. Apenas conseguem uma coisa que é diferente, pois atingiram algumas metas antes da “revolução proletária”, como foi a reforma agrária e a nacionalização de uma grande parte de empresas, pois isso devia acontecer depois da revolução e não antes. Isto dava-lhes a ideia de que teriam grandes possibilidades de chegar ao poder.



Mas o interesse principal dos soviéticos não era a África portuguesa?

Dentro da direcção soviética havia várias opiniões. Havia os que, tendo informações de que o PCP dominava as Forças Armadas, defendiam que se devia avançar. No entanto, havia outros, mais sensatos, como Gromiko e Brejnev, que achavam que não podiam comprometer o desanuviamento e o processo de Helsínquia em causa com uma revolução comunista em Portugal. Agora, a questão das colónias é interessante porque gera a questão de ter havido, ou não, um novo tratado de Tordesilhas, entre soviéticos e norte-americanos. Ou seja, um acordo no qual era definido quem ficava com o quê.



Acha que houve um acordo desse tipo?

Há uma questão que me leva a pensar que teria havido, pelo menos em termos verbais, algum acordo de cavalheiros. Angola passou para a esfera soviética completamente, excepto no petróleo de Cabinda, esse continuou a correr para os Estados Unidos. Tinha que haver um acordo, porque eles podiam nacionalizar aquilo e correr com os norte-americanos, que vinham de uma derrota no Vietname. O Governo marxista do MPLA continua a permitir um “tumor” capitalista, ainda por cima num sector tão importante para Angola como é o do petróleo...



A geopolítica fala mais alto que a ideologia...

Exactamente. No meu livro tento, embora não em termos geopolíticos, mostrar que Portugal, naquela altura, era um peão muito importante no jogo da Guerra Fria. Há um combate intenso pelo nosso país. Isso aí seria uma questão de princípio para a NATO ou para a Europa Ocidental, que era ter no extremo ocidental europeu uma nova Cuba, ou uma nova Coreia do Norte, não sei para onde iriam os ventos... Isso rebentaria completamente com todo o processo de Helsínquia e até com os resultados da Segunda Guerra Mundial e a definição de fronteiras que existia na Europa.



Em relação a Álvaro Cunhal, parece que vivemos um verdadeiro processo de santificação...

Exactamente. O Papa Francisco deve andar muito preocupado com esse problema (risos). Por isso o papel dos historiadores é importante, porque não operam com mitos, operam com personalidades e personagens da História. Neste caso, estamos perante uma personalidade multifacetada e muito complexa da nossa História recente que devemos analisar de vários pontos de vista. Por exemplo, eu não coloco em causa o facto de Álvaro Cunhal ter dado um contributo para a queda do chamado Estado Novo. Agora, o que eu chamo a atenção é para que é necessário analisar o outro lado da moeda, que é: qual é o programa político que ele propunha para o nosso país? Isso tem tanto peso como o anterior.



O programa continua a ser o mesmo hoje?

Não tenho dúvidas. Pelo menos em termos programáticos não tenho visto qualquer alteração em relação aos clássicos do marxismo-leninismo.  


 

  
E em relação ao tratamento de Cunhal na prisão? Cita no seu livro o espanto de uns dissentes soviéticos com o facto de ele poder receber livros enquanto estava preso, por exemplo.

É lógico, se compararmos com o Estalinismo. É claro que as comparações são sempre muito relativas e não vou estar a dizer que uma coisa era pior que a outra. Venha o Diabo e escolha... Embora estar preso por ideias seja uma violação em qualquer regime, as condições que as pessoas têm nas prisões são muito importantes. Isso até é um sinal de civilização. Agora, entregavam-lhes livros, mas também os torturavam. É verdade, mas tudo isso tem que ser pesado e analisado com calma e sem fazer mitologia. Trata-se de um político, de um homem muito importante na História de Portugal, e é assim que deve ser olhado pelos historiadores, não como alguém que não tem pecados.



Cunhal também era muito privilegiado na União Soviética. Havia uma estratificação dos privilégios?

A sociedade soviética estava extremamente estratificada e essa estratificação reflectia-se em tudo. Até dentro da chamada nomenclatura. Havia uma série de regras, muito fixas, que davam privilégios consoante o lugar que se ocupava na hierarquia política.



Isso vai contra o que era apregoado pela União Soviética...

Exactamente. Mas como dizia Orwell, um génio de futurologia, somos todos iguais, mas há uns mais iguais do que outros. O “somos todos iguais” é um dos mitos que nos tentaram vender de que na União Soviética todos tinham oportunidades iguais. Não. Havia uma estratificação, havia carreira. Penso que uma das causas da queda rápida do comunismo na URSS é exactamente esse. A grande parte das pessoas que estavam no partido não estavam lá por convicção, estavam para fazer carreira. Quando começa a haver problema, saltam fora. Se virmos a actual direcção da Rússia, praticamente todos passaram pelo Partido Comunista ou pela Juventude Comunista.



Como classifica essa atitude?

Hoje chama-se a isso “pragmáticos”. É a classe política mais numerosa na Europa e no nosso país.



E os comunistas de então que descobriam que afinal a União Soviética não era bem o que dizia ser?

Esses eram castigados. Um dos casos mais evidentes é o caso do Chico da CUF. Nesse aspecto, eu não escrevo nada de novo, cito as memórias dele, onde ele mostra exactamente isso. Quem pecava era imediatamente castigado e um dos castigos era o corte nos privilégios.



Mas como é que os seguidores da União Soviética aceitavam isso?

Não se trata apenas de aceitarem. Eles continuam a tentar-nos convencer de que assim é que estava certo. Esse é que é o drama, é continuarem-nos hoje a dizer que eles é que tinham razão.



Porque é que em Portugal não houve um “eurocomunismo” à semelhança de França, Itália ou Espanha?

Não, porque dentro do PCP qualquer desvio era imediatamente cortado. As pessoas eram imediatamente expulsas. Se dentro dos partidos comunistas francês, italiano ou espanhol podia haver lugar para discussão, no interior do PCP qualquer tipo de divergência era castigado com a expulsão. É isso que acontece quando no período da Perestroika soviética, quando se começa a discutir dentro do PCP, a discussão resume-se a uma coisa: quem tem uma opinião diferente da do camarada Álvaro Cunhal, vai para a rua.



Mas recentemente, com o chamado grupo dos chamados renovadores comunistas, aconteceu o mesmo...

Mas isso é normal em partidos de estrutura estalinista como tem o PCP. E vai continuar assim. Ou há alguma mudança de rumo, ou então vão continuar assim, eternamente, até que se justifique a existência deles.



Qual o objectivo principal do seu livro?

Eu quis dar o meu contributo para as pessoas perceberem o que se passava na União Soviética naquela altura em relação a Portugal. Esta foi a minha principal ideia. Agora, tentarem desviar as atenções, acusando-me de dizer mal do Cunhal e outras coisas, não é verdade. É por isso que eu digo ao críticos que não lêem o livro, primeiro leiam e depois critiquem à vontade. 


O Diabo
27 de Setembro de 2013

quinta-feira, 19 de junho de 2014

Sem comentários...




A verdade crua

Portugal antes do 25 de abril estava na lista dos 20º países mais prósperos do mundo.

Hoje está em 34º e com a década perdida que temos pela frente poderá baixar para 50º.

Se os portugueses não quiserem entender esta negação de regime estarão sujeitos à perdição.

Os maiores pensadores nacionais não acreditavam na inteligência dos portugueses. E tinham toda a razão. Ou o poder é devolvido às elites sérias ou Portugal estará condenado a ser um não país.




Cemitérios de carros novos



Basta de Keynesianismo. Venha a deflação. Não existe 3ª via.


No Llores por Mí Argentina


E é isto o tango socialista...

Fica o aviso para o fado nacional do tudo isto é triste, tudo isto é socialismo...

O Capitalismo de Estado

Por José Manuel Moreira,

O BPN tornou-se marca de um capitalismo de Estado assente na promiscuidade entre o poder político e as empresas do regime.

Na última semana - por via de mais uma acusação a João Rendeiro, do livro de Jardim Gonçalves e da entrevista a Ricardo Salgado - a ligação da Banca ao mundo da política e dos negócios ganhou de novo palco mediático. Uma perversidade que com o BPN se tornou marca de um capitalismo de Estado assente na promiscuidade entre o poder político e as empresas do regime.

Curioso é que há sempre quem estranhe a boa imagem das pessoas e empresas envolvidas na trama. No caso do BES com muito verde. O segredo está em evitar a palavra ética, tida como fora de moda. Substituindo-a por expressões mais simpáticas: "responsabilidade social da empresa" (RSE) e afins, como "sustentabilidade" e "desenvolvimento sustentável". Uma tendência acreditada pelos media e seguida em escolas de negócios: hoje parques infantis para adultos. Foi assim que ‘business ethics' deu lugar a conceitos cientificamente mais manipuláveis e politicamente mais correctos. Como acontece na UE: terra de catástrofe demográfica onde pululam peritos e organizações que vivem da nova indústria de fabricação de relatórios sobre RSE e/ou sustentabilidade.

Entretanto, a mesma imprensa lamenta a insustentabilidade em muitas áreas da sociedade: da saúde à segurança social, sem esquecer as dimensões mais políticas, económicas e financeiras. E berra contra a falta de ética: das fraudes, multas e provisões por más condutas à manipulação de informação e escândalos de corrupção. Mas sem querer ver que os malditos são os seus validos. Os instalados - os homens do sistema - que de forma activa ou cúmplice arruinaram os seus países. Alguns com currículo invejável, e todos insuspeitos: graças ao bom uso da "porta giratória" entre cargos políticos e empresariais e ao carinho com que os media seguem o seu papel em organizações dadas a boas práticas e a nobres causas sociais, com cultura sempre à mistura.

Gente bem que só quando apanhada - coisa que, entre nós, não implica condenação - põe a nu o efeito de modas sem referência à ética. Com a RSE a poder justificar-se por imagem e reputação, por posicionamento no mercado ou até por interesses económicos e restrições legais. E a sustentabilidade a correr o risco de ser sinónima de permanência no tempo: esvaziando-se de conteúdo e força, de modo a abarcar todo o tipo de actividades, incluindo as mafiosas, desde que apadrinhadas e bem acolitadas nos templos do regime.

Jim Stovall costumava lembrar que o essencial do comportamento ético, a que chama integridade, é fazer o "certo", mesmo que ninguém esteja a ver. Já no mundo novo o "certo" é para aparecer e dar nas vistas. Por sorte, o cidadão comum, depois de tantos passos perdidos, sente agora mais a perda dos filhos e da sua fecundidade, voltando a acreditar na reabilitação de um outro mundo: com pessoas mais sérias, sisudas, de palavra. E com menos circo: menos artistas, menos palhaços e menos invertebrados."

quarta-feira, 18 de junho de 2014

A 3ª via no largo do Rato...



A crença




A Noruega não quer mendigos

Claro que não.
Ninguém quer, mas caso alguém de lá caia na mendicidade, a diferença entre as culturas tolerantes e as intolerantes é exatamente o modo como atuam perante tal desgraça alheia.

A Noruega não quer mendigos porque está farta de ciganos, de morenos, de pretos e das suas práticas "anti-sociais".

http://www.publico.pt/mundo/noticia/governo-noruegues-quer-proibir-os-mendigos-1659056


Tiago Mestre

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Várias (via facebook)

Portugueses levando pau no Brasil, desde 1500...

Vejam o lado bom, a Alemanha vai perdoar-nos a dívida.

Que vergonha, tanto criticam a austeridade mas a selecção está a jogar em modo "contenção", devem estar com medo de gastar energias e depois terem de ir aos mercados...
Voltem já e deixem de nos envergonhar...
Amanhã até os juros da divida sobem!!

CALMAAAA O CR7...VAI DA UMA LAVADA NO CABELO COM CLEAR MEN E VAL VOLTAR COM FORÇA TOTAL

Se era para isto devíamos ter ficado com o último cheque da troika.

Isto é motivo para eleições antecipadas. A culpa é do Governo mais liberal de sempre.

Para o jantar vamos todos comer salsichas alemãs...

Os alemães estão geneticamente mais preparados para este calor extremo.

Que importa perder no futebol se vencemos na economia (guardar esta para o jogo com o Gana)? 


Olha as ideias...



sábado, 14 de junho de 2014

Liberdade e economia austríaca no Principado de Liechtenstein

http://anarchy.liberty.me/wp-content/uploads/sites/804/2014/05/vaduz.png

(tradução google)

"Estamos caminhando na direção errada. Uma expansão da influência do Estado não tem lugar em um mundo globalizado. No entanto, nacionalistas e conceitos socialistas têm sobrevivido em quase todos os Estados. Devemos despedir-se de idéias nacionalistas e socialistas na medida do possível e transferir mais responsabilidades aos cidadãos. Nós não precisamos de mais, mas muito menos do Estado. Devemos fortalecer a vontade de envolver-se em solidariedade privado e fortalecer as famílias como o fundamento da sociedade."

HSH-príncipe soberano Hans-Adam II de Liechtenstein, em uma entrevista para a edição do Handelszeitung Jan / fev 2007.

Em uma época de crescente aparecimento de super-estados a aumentar a centralização, ou a palavra de outra forma; um momento de intensificação de conflitos entre as agendas nacionalistas e socialistas sempre onipresentes, não é difícil de perder o controle - ou, na verdade, nunca sequer ter conhecimento - dos poucos lugares no mundo onde a liberdade individual trunfos esses conceitos acima mencionados.
Liechtenstein é um lugar, e mesmo que seu território abrange apenas uma cerca de 60 quilómetros quadrados pedaço de terra montanhosa no centro da Europa, as suas ideias radicais sobre os limites do aparelho de Estado estão crescendo cada vez mais evidente para o resto do mundo . Mas como e por que, está Liechtenstein giro longe das tendências de Estatismo que atormentam o resto do mundo, em diferentes graus?A fim de obter uma resposta, é importante primeiro fazer a cabeça em torno dos sistemas políticos subjacentes que estão fornecendo as bases para o aumento deste principado à liberdade.

Além da vizinha Suíça, o Liechtenstein é o único estado em que a democracia direta é plenamente desenvolvido, e no final do dia, ele só iria tomar medidas a partir da metade de seus 35.000 cidadãos para passar ou revogar qualquer lei, regulamento, ou mesmo constituição. Há também um elemento de democracia indireta através oligarcas democraticamente eleitos que pertencem a partidos políticos (como é, infelizmente, o centro de todas as democracias ocidentais), que compartilha poder dominante mais ou menos igual com o financiamento privado principesco House, mas estas últimas partes do ambiente político no Liechtenstein (parlamento ea monarquia) pode ser removido através de um ato de democracia direta; iniciativas populares exigem 1.000 assinaturas (5% do eleitorado) ou, alternativamente, a aprovação de três municípios para realizar uma votação popular, se se trata de leis. Se a iniciativa propõe-se mudar a constituição, 1.500 assinaturas ou, alternativamente, a aprovação dos quatro municípios é necessária.
" Naturalmente, um anarquista poderia alegar que um monarca de uma família que reinou durante séculos não pode ser a favor de abolir o Estado. Em resposta, gostaria de observar que os Príncipes de Liechtenstein não são remunerados pelas suas funções como chefe de Estado por um ou outro Estado ou o contribuinte. O custo total da nossa monarquia, em contraste com quase todas as outras monarquias, é coberto pela fundos privados do principesco Casa Príncipe da ou. "

-HSH príncipe soberano Hans-Adam II de Liechtenstein , O Estado no Terceiro Milênio, Introdução (Página 3 )

Além disso, existem 11 municípios autônomos em Liechtenstein e cada um deles também têm sistemas individuais de democracia direta regional, estes sistemas são constitucionalmente protegidos pelo Estado de Liechtenstein e desde a reforma constitucional de 2003, incluem o direito de voto para a secessão ( mais sobre isso mais tarde). Isto efectivamente significa que se aprox. 183 do município de 366 cidadãos Planken reunidos amanhã de manhã para votar em Planken se separar Liechtenstein, a fim de se juntar a outro país ou até mesmo formar uma entidade soberana ou anárquica, estariam constitucionalmente garantido esse direito.
"O Estado deve tratar seus cidadãos como uma empresa trata seus clientes. Para que isso funcione, o Estado também precisa de concorrência. Apoiamos, portanto, o direito de auto-determinação, a nível municipal, a fim de acabar com o monopólio do Estado sobre seu território. "

HSH-príncipe soberano Hans-Adam II de Liechtenstein

À primeira vista, nada disto parece que ele tem muito a ver com o libertarianismo, afinal de contas há muito errado com a possibilidade de um ataque de 51% (basta perguntar a comunidade Bitcoin) e há algumas comparações muito precisas a serem feitas da democracia e estupro, mas no contexto de uma tal comunidade unida como Liechtenstein, ele cria uma sensação de segurança a partir da natureza expansionista do governo;uma relação de negócios-como quase privado com o Estado onde a concorrência não existe em um grau satisfatório, ainda que os "clientes", neste caso, são grupos de entre 366 e 5811 pessoas (ou seja, a população dos municípios mais e menos densamente povoadas).
Mas quem é responsável por chegar com este modelo de Estado? É Liechtenstein um país de sábios que por algum tipo de iluminação divina têm sido capazes de proteger as suas liberdades, enquanto nós perdemos mais e mais do nosso próprio país? Dificilmente isso, e na verdade, um rápido olhar para a rica história do principado mostra um aumento igual de nacionalismo e socialismo como experimentado por todos os outros países vizinhos nos séculos 19 e 20.
No entanto uma coisa fez Liechtenstein bastante singular, e que é a incrível sabedoria de seus monarcas decorrentes da sua capacidade de refletir desinteressadamente e aprender com a história. Isto é muito claro no livro príncipe Hans-Adam II,  O Estado no Terceiro Milênio  (que pode ser encomendado a partir de  Amazon  - ou diretamente do  Editor ), que é, nas próprias palavras de Hans-Adam ", um livro de receitas de receitas de políticos , reuniram-se ao longo dos séculos pelos meus antepassados ​​e ao longo de décadas por mim '. Este livro é uma leitura muito interessante para miniarquistas e anarco-capitalistas da mesma forma, pois mesmo que os rejeitados Prince 'anarquia', como tal, (ou pelo menos, a sua compreensão dele) , o seu reconhecimento do Estado como " uma ameaça real para a vida ea liberdade dos indivíduos "  faz dele exigem uma redefinição surpreendentemente libertário do Estado.

"Eu gostaria de definir neste livro as razões pelas quais o Estado como uma empresa tradicional monopólio não só é uma empresa ineficiente com uma relação preço-desempenho pobre, mas ainda mais importante, torna-se mais de um perigo para a humanidade quanto mais tempo ele dura . "

HSH-príncipe soberano Hans-Adam II de Liechtenstein, O Estado no Terceiro Milênio , Introdução ( Página 2 )

Vou tentar definir a visão de Hans-Adam para o Estado de amanhã de forma concisa que apelarão especialmente para os leitores do Rothbard ou outros libertários modernos. Para isso, vamos imaginar que há uma revolução anarco-capitalista na América; o IRS é desligado, por isso é a NSA, CIA, DEA, e de qualquer outra instituição governamental que baseia a sua própria existência sobre o uso da força e de violação do PAN. Todas as outras partes do governo estão agora sem financiamento, para os impostos não existem mais.
A questão que Hans-Adam II parece-nos perguntar nesta situação é assim: Será que  todos estes agora quebrou instituições desaparecer, ou será que algum deles ser capaz de sobreviver como parte de uma empresa multi-serviços de grande porte, privado que adere para uma constituição que também é aceito por clientes da empresa (este, em essência, é o que ele chama de "Estado" em todo  o Estado no Terceiro Milênio) ? Em outras palavras, se a Constituição dos Estados Unidos ser dilacerado e esquecido ou pode possivelmente sobreviver como um contrato voluntário? Eu pessoalmente não tenho uma resposta, mas a opinião de Hans-Adam é que uma vez que estabelecem que os Estados não podem mais impor o seu domínio através da coerção, esta solução de governança voluntária será preferível à primeira; afinal, o ser humano é uma criatura de hábito e já foram expostos a mais de três milênios de arte de governar - o que disse, ele mesmo reconhece que " Para alguns, as etapas deste livro vai aparecer muito grande; para outros, muito pequeno. No entanto, talvez no quarto milênio, a humanidade pode ser capaz de fazer a pergunta: 'Por que precisamos de um estado em tudo'. " 
"Vamos criar um país em que, na medida do possível, os próprios indivíduos, e não o Estado, deve tomar decisões de cada um e decidir sobre as suas necessidades"

Príncipe Alois, Príncipe Hereditário de Liechtenstein; 16 ago 2005

Mas se o príncipe está tão interessado nos direitos individuais, porque na terra são os indivíduos em Liechtenstein não é livre para separar-se do país, por que ele iria levá-los ao esforço de persuadir a metade de seu município, a fim de sair da governança obrigado? Futuras investigações sobre a reforma constitucional de 2003 rende algumas informações fascinantes a esse respeito, e parece que Hans-Adam II à primeira petição para o direito à auto-determinação não apenas em nível municipal, mas também a nível individual, que teria permitido aos cidadãos de se separar e não apenas a si mesmos, mas também toda a sua propriedade privada do país, fazendo com que todo o conceito de "cidadãos soberanos" uma possibilidade legal. Em  O Estado no Terceiro Milênio,  o príncipe Hans-Adam II enuncia:  " Nós em casa principesco estão convencidos de que a monarquia Liechtenstein é uma parceria entre o povo eo Principado House, uma parceria que deve ser voluntário e baseado no respeito mútuo. Enquanto em casa principesco estão convencidos de que a monarquia pode dar uma contribuição positiva para o país e seu povo, que a maioria das pessoas desejam isso, e que certas condições sejam cumpridas, como a autonomia da nossa família, conforme estabelecido na nossa lei casa, teremos muito prazer em dar o chefe de Estado ".

No entanto, também deve se lembrar que as casas nobres tem o poder de vetar qualquer projeto de lei proposto pelo parlamento, e que o contrário também é verdadeiro. Neste caso, o parlamento ameaçou vetar a emenda constitucional apresentadas por Sua Alteza Sereníssima em razão de que esta nova possibilidade legal seriam abusadas de forma irregular e trazem o caos, e, portanto, a proposição foi cortar a secessão apenas no nível municipal como ativo hoje. Tudo isso é explicado em mais detalhes nas páginas 283-284 da Liberdade e Prosperidade em Liechtenstein: Uma Análise Hoppean por Andrew Young do Journal of Libertarian Studies, Vol. 22, um grande papel que lembra os argumentos de Hans-Hermann Hoppe em favor da monarquia sobre a democracia, que nos fornece a nossa primeira ligação entre o Liechtenstein ea Austrian Economics.

A ligação não pára por aí no entanto, imaginar a minha surpresa quando descobri que muitos membros da casa principesco está realmente envolvido em um Austrian Economics think-tank, o ECAEF. Tal é a sua crença na economia de mercado livre que eles têm realmente senti a necessidade de apoiar pessoalmente a causa da economia austríaca, uma escola de outra forma econômica unrepresented entre chefes de Estado.
"Não é a desigualdade em todas as formas sociais, e sempre haverá."

"[Forçada] A redistribuição não pode ser a solução, [por isso] a economia está enfraquecida."

-SAS Príncipe Michael Von Liechtenstein, presidente da ECAEF - Centro Europeu de Economia da Fundação austríaco durante uma entrevista janeiro 2013 Prinz Michael também citou Ludwig von Mises, nesta ocasião, dizendo:

"As riquezas dos ricos não são as causas de sua pobreza"

A fundação é, obviamente, financiada totalmente privada, como é o principesco House. Entre outras atividades, o ECAEF hospeda uma conferência anual e concurso de redação (tema deste ano:  "Os políticos de confiança com nosso dinheiro é como deixar um gato no comando de um creme Jarro" ). Ele também faz uma série de comunicados de imprensa, incluindo artigos que às vezes são destaque em jornais Liechtenstein e tem alguns laços com o equivalente europeu de Estudantes para Liberdade.

"As elites políticas e suas burocracias sempre tentaram restringir as liberdades civis." "Depois de todo o conhecimento das circunstâncias em que o indivíduo se abre possibilidades de abuso e, portanto, a capacidade de restringir a liberdade individual através de mais controles governamentais. Um ciclo vicioso, um círculo vicioso sem fim. "
-SAS Príncipe Michael Von Liechtenstein, presidente da ECAEF, sobre o Estado de Vigilância em expansão (com alusão à NSA e outras agências de espionagem) para o 41 º (28 de maio de 2014) Edição de Finanz und Wirtschaft