As sociedades são mais ou menos harmónicas consoante a sociedade total, comandada pelo poder supremo do Estado, é composta por diversas sociedades políticas menores, pois a sociedade geral não é uma congregação de indivíduos, mas um conjunto de Famílias.
O municipalismo é a única via para a verdadeira democracia, a democracia foral e municipal é a primeira ligação da ordem social e política. Municipalismo é fazer democracia ao nível territorial mais próximo: o Concelho; é decidir colectivamente a fim de satisfazer a ética na gestão política e os direitos e garantias democráticos dos munícipes.
É fundamental exigir poder económico e político para os municípios livres, pois é neles que existe o pleno e livre exercício da soberania social em toda a hierarquia das pessoas colectivas e classes, garantindo as verdadeiras liberdades contra todos os totalitarismos e centralismos.
O regionalismo tem origem na tradição, embora não tenha necessidade dela, apenas é fundamental que surjam as necessidades sociais. A vocação natural e social do homem deu origem à Família, ao município, à região e à Nação. A vida do Estado não aparece de forma meteórica, nasce de um processo gradual, o Estado é só uma das inúmeras espécies possíveis de sociedade, chamemos-lhe a maior das sociedades.
Só numa sociedade em que os governantes tenham o seu poder limitado pelas assembleias, onde estão os representantes dos grupos sociais naturais, pode haver representação efectiva.
Guilherme Koehler
O municipalismo na Wikipédia
O Municipalismo ou Municipalismo Libertário, consiste em uma ideologia política que objectiva oferecer maior autonomia aos municípios, atendendo especialmente à organização e prerrogativas das cidades, por meio de uma descentralização da administração pública[1] .
Os defensores dessa linha de pensamento costumam salientar a importância da cidade, uma vez que é nesse espaço onde se vive e se trabalha[2] . Enxergam a cidade como sendo o mundo real, enquanto que o Estado e a Nação seriam instituições abstractas, que geram governos distantes, alienados e insensíveis às necessidades do cidadão [3] .
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