terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Um blog que fala do passado mas que anda à frente no tempo...


No Porta da Loja

Blogger Maria disse...
Ainda bem que o José trás este tema a debate.
Não me interessa em absoluto se o Sr. Soares dos Santos tem defeitos ou não tem. Há muito que o vejo em entrevistas televisivas e de jornais e tudo quanto tem dito sobre a situação económica catastrófica em que o país se encontra está correctíssimo.
A única coisa que sei e que me interessa, como portuguesa e como patriota, é que este Senhor no seu raio d'acção tem feito mais pela economia do país e por extensão pelos portugueses, do que jamais a esquerda toda junta o faria nem que vivesse mil anos.

Como neste espaço tem sido frisado e bem, a nossa desgraça foi termos permitido que o partido comunista e neste englobando a extrema esquerda, tivesse feito parte do sistema dito democrático, que de democrático nada tem, em vez de ter sido terminantemente proibido, como era para ter sido no mesmíssimo 28/9 e só foi salvo in extremis pelo traidor Melo Antunes, um comunista-oportunista do pior, depois deste ter ido à televisão implorar falsamente compungido que "o partido comunista faz falta à democracia". Pois claro que fazia falta, então não?, pelo menos para entre outros crimes graves cometidos ajudar a retalhar o país aos bocadinhos e a mandar assassinar milhões de seres humanos inocentes.

Os portugueses têm mas é muita sorte em ter ainda por cá patriotas com a grandeza de alma do Sr. Soares dos Santos. Mas está claro, todos os patriotas que façam o máximo pelo desenvolvimento do país são automàticamente ostracizados e vilipendiados pela esquerda (é assim em todos os países os de as esquerdas imperam), porque todos os partidos e movimentos de esquerda a juntar aos políticos 'independentes' que fingem não pertencer a partidos porém tudo não passa de uma fachada carregada de cinismo, de uma máscara com a qual se disfarçam de políticos bonzinhos, mas o que querem verdadeiramente porque possuídos de uma maldade sanguinária é que o país se afunde até se tornar irrecuperável e para isso têm vindo há décadas a cometer os mais bárbaros crimes, impunemente.

Se o Senhor Soares dos Santos fosse comunista a esquerda colocáva-o nos píncaros e eleváva-o aos altares. Felizmente não é.

O que os elementos destes partidos desejam ardentemente é que Portugal se afunde por completo em todas as suas áreas produtivas, o que o levaria/levará a que a curto-médio prazo desapareça como país independente. Mas não nos admiremos, este foi desde sempre o objectivo de toda a esquerda, da moderada à extrema.

Foram justamente os partidos de esquerda, PS incluído, que cometeram inúmeros crimes sem perdão logo a partir do dia 26/4/74 e não mais pararam até hoje. Eis a pergunta que se põe: como é que tão poucos bandidos puderam fazer tanto mal a tantos portugueses? Ora, porque este sistema foi concebido para atingir esses mesmos fins e porque é composto exclusivamente por partidos esquerdistas (o CDS serve só para dar credibilidade ao sistema) os únicos autorizados por este regime/seita evidentemente, que entre si congeminaram secretamente, muito antes de 1974, a destruição de Portugal. Não sem que antes - e tendo-se prolongado pelos anos que levamos deste pútrido regime - os seus principais protagonistas tenham obscenamente enriquecido com os milhões de milhões usurpados criminosamente a este infeliz povo.

Enquanto estes malditos partidos não forem definitivamente proibidos (ou mesmo extintos com o próprio regime para bem da saúde física e mental do povo) como o foram há décadas os seus congéneres nos países ex-soviéticos, os portugueses jamais terão descanso e Portugal muito difìcilmente sairá do abismo para onde foi atirado por pura maldade e ódio ao povo e ao país.
10 de Dezembro de 2013 às 03:51
Blogger Carlos disse...
"...foi termos permitido que o partido comunista e neste englobando a extrema esquerda, tivesse feito parte do sistema dito democrático,..."

Maria,

Porque não se define claramente como defensora do antigo regime? porque esse sim, impunha o que aqui defende.

Quanto à mistura do papel do PCP com a com a chamada extrema esquerda no pós-25 Abril, só por esquecimento, cegueira, ou então interesse militante, se pode misturar tudo no mesmo saco.
Lembro-lhe só, que foi a chamada extrema esquerda que desde a primeira hora, deu a cara e o corpo contra a tentativa de tomada de poder por parte do PCP. É caso para perguntar: onde estavam todos estes ideólogos, alguns mesmo fascistas, nesse período? 
10 de Dezembro de 2013 às 10:06
Blogger Green Lantern disse...
Na Polónia ninguém esquece a maravilhosa sociedade socialista assim como a Ucrania.

Conheço uma polaca a residir em Portugal e para ela comunismo nem pintado de ouro. Idade das trevas isso sim.

Tal como o periodo pós 25 de Abril de 74 que alguns dizem que foi uma epoca de amor, paz e liberdade, propagandeada pela imprensa e até pela televisão pública. Nada mais falso os sindicalista irromperam pelas fábricas e tomaram o poder. Aliás os que tinham chegado há menos tempo tornaram-se logo sindicalistas e passaram a mandar. Todos os que tinham cargos de chefia ou de encarregado foram logo conotados como fascistas, prisioneiros no próprio local de trabalho.

Sou de uma geração pós-25 Abril de 74 no entanto conto com uma testemunha priviligeada desses factos. A minha mãe como encarregada de uma fábrica norte americana que produzia componentes electronicos para as caixas dos Boeing, cargo a que chegou com mérito, foi de imediato trancada na fábrica, juntamente com outros colegas com cargos de chefia e só não foi agredida porque estava grávida.

O pós 25 de Abril foi uma vergoha.

Obrigado pelo serviço público que aqui publica.

Cumprimentos
10 de Dezembro de 2013 às 11:04
Blogger mujahedin مجاهدين disse...
Carlos,

V. é cego ou quê? Pois é evidente que a Maria é defensora do antigo regime! É ela, eu, e toda a gente que, na realidade, esteja interessado em ter um país a sério, próspero, justo e livre.

Isto não significa que, para resolver os problemas de hoje, se queiram adoptar todas as soluções do passado. Algumas hão-de servir, outras nem por isso.

A crise, porém, vai para além desta ou daquela solução para este ou aquele problema concreto. A crise é uma crise de homens e de valores. Os homens políticos que hoje temos são, practicamente sem excepção, uma combinação de incompetência, oportunismo, ignorância, pretensão e desonestidade.
Não agem, nem pouco nem muito, no interesse do país; nem sequer dos que neles votam, quanto mais dos outros, quanto mais dos mortos e menos ainda dos por nascer.

E é inegável, a não ser que não se queira debater e se queira apenas grasnar, que homens como Salazar, Caetano, Franco Nogueira, Duarte Pacheco, etc, eram homens de incomparável valor e capacidade. Mais, não sendo livres de defeitos, como nenhum é, agiram sempre, pode dizer-se, no sentido do que achavam constituir o interesse do país. E não se enganaram, na maior parte das vezes. As suas obras aí estão, para o confirmar.

Eu sou da opinião que a única política que nos interessa, é a política portuguesa. Aquela que é, exclusivamente, feita por portugueses e para portugueses, com os interesses portugueses á vante. Tudo o mais, provenha da dita esquerda, como da chamada direita, é tanga. Tanga para oportunistas lucrarem. E é isso que eu admiro no E.N.: era português, e português apenas.

Concluindo, não é a repressão PIDEsca que se quer de volta (muito embora, um sistema de informações internacionais como a PIDE tinha nos desse muito jeito), nem ditadores para a vida. O que se quer de volta, o que todos os defensores do antigo regime querem, é o seu país livre, senhor do seu destino, e pátria de portugueses. Nem mais, nem menos. E o último regime que nos deu isso, foi o anterior. Não há como negá-lo.

E o problema da esquerda é simples: é estrangeira. Por mais alevantados que sejam os valores que proclama, a gente sabe que é treta, porque a bandeira deles não é a das quinas. É a da foice e do martelo. É a bandeira da URSS, da China, do Vietname, o que for. Todas menos a nossa, a velha de oitocentos anos. Ora quem quer o seu país, não segue a bandeira de outros. E dizer que é solidariedade internacional, é risível de ingenuidade.

Aí tem porque somos todos, de uma ou de outra forma, defensores do antigo regime: porque foi o último regime português.


10 de Dezembro de 2013 às 13:44
Blogger josé disse...
mujahedin مجاهدين :

Provavelmente, o Carlos, á semelhança de muitos outros portugueses assentaram mentalmente que o regime de Salazar/Caetano não se deve sequer discutir porque era fascista. E com essa pequena palavra explicam o regime que não se deve discutir.

Tal efeito surgiu após uma persistente lavageem cerebral durante estas décadas que já leva o 25 de Abril de 74.

O regime de Salazar/Caetano é diabolizado porque há muitas soluções para os nossos problemas que esse regime apresentou e resolveu.
Ora o regime que temos não quer que se fale nisso. Pura e simplesmente serve-lhe o silêncio e a censura que praticam, acusando aquele regime precisamente do mesmo.

Um democrata que se diz democrata deve aceitar que ao menos se discuta as eventuais virtualidades desse regime.

Mas nem isso querem e é precisamente o que pretendo fazer aqui: discutir sem preconceitos as virtualidades do regime de Salazar/Caetano.
E à medida que vou lendo e descobrindo coisas, vou ficando surpreendido.

A História não é como a pintam os Rosas&Pereira. E ainda bem.
10 de Dezembro de 2013 às 14:30

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