Estou em crer que mais uma vez, para granes males, grandes remédios.
O mercado paralelo de sementes, tal e qual como já existe hoje, mas que não se chama paralelo porque é o único que temos, só tenderá a florescer. Não reconheço capacidade, nem às multinacionais, nem às autoridades portuguesas para tentarem impedir a livre troca de sementes. Por outro lado, tal proibição estimulará a criação de estufas, já que cada produtor pensará em ser mais autónomo.
Mas quem não quiser ir por esse expediente, não vejo problemas em ter que comprar a uma qualquer multinacional as desejadas sementes.
O que é importante para mim é que perante ameaças tão aparvalhadas como estas, o português será muito mais inteligente a gerir esse obstáculo do que os juristas e legisladores a quem as multinacionais tão bem pagam.
Mas casos como este mostram que se vive num mundo cada vez mais ridículo... querem que as pessoas rejeitem a tradição e se deixem serem comandadas desde um planeamento central.
Este tema, por analogia, passava há uns dias num qualquer canal que não posso de momento precisar.
Lembro-me de que a reportagem era na Índia, onde a tal Monsanto fazia/faz precisamente aquilo que o MEC descreve no seu artigo. Tendo em conta as palavras dadas pelos agricultores locais p/a a reportagem: - "pifaram-lhes" todas as sementes da cultura do algodão reclamando-as mais tarde c/o "sua propriedade", - "inventaram" uma série de produtos químicos que duplicariam as culturas locais do algodão mas só p/a os casos em que os agricultores apostassem nas sementes da Monsanto, - estes desgraçados deram o (_!_) e mais 5 tostões p/a terem acesso às tais sementes e aos tais produtos! - resultado? catastrófico! Perderam tudo. As culturas, as sementes, o (_!_), os tostões e os químicos não resultam... muitos suicidam-se! - a manipulação exercida pela Monsanto "definhou" o mercado. O preço das sementes aumentou brutalmente, os químicos são caros... - a Monsanto afirma que o problema é dos agricultores que não usam as sementes e os seus químicos de forma correcta. - em paralelo alguns agricultores tentam fugir desta avalanche e procuram a troca de sementes entre si, explorando culturas próprias mais viradas p/a a sua sustentação (cultura biológica e afins) - etc, etc,
No fim, todos os que aderiram a esse esquema estão francamente arrependidos, falidos, destroçados e s/ alternativas. Compraram tudo à Monsanto e estão bem pior do que na era pré-Monsanto. O mercado paralelo da troca de sementes, cresce!
Quem quiser conhecer melhor esta problemática e a "sinistra" (palavra muito bem aplicada) multinacional de que fala o MEC não deve perder um documentário chamado "O Mundo Segundo a Monsanto". É bastante elucidativo.
Essas multinacionais que gostam de apresentar-se como capitalistas mas que na verdade só existem com o apoio de legislações e a patrocinar políticos só podem ser instituições de cariz socialista pois dependem do poder central.
O tal "Capitalismo de Estado" que começa e acaba nos interesses irrevogáveis dos grupos económicos.
Esperando que isto não seja considerado off-topic, aproveito para informar que dia 25 vai haver uma Marcha Anti-Monsanto em 300 cidades do Mundo. Mais detalhes aqui:
7 comentários:
Estou em crer que mais uma vez, para granes males, grandes remédios.
O mercado paralelo de sementes, tal e qual como já existe hoje, mas que não se chama paralelo porque é o único que temos, só tenderá a florescer. Não reconheço capacidade, nem às multinacionais, nem às autoridades portuguesas para tentarem impedir a livre troca de sementes. Por outro lado, tal proibição estimulará a criação de estufas, já que cada produtor pensará em ser mais autónomo.
Mas quem não quiser ir por esse expediente, não vejo problemas em ter que comprar a uma qualquer multinacional as desejadas sementes.
O que é importante para mim é que perante ameaças tão aparvalhadas como estas, o português será muito mais inteligente a gerir esse obstáculo do que os juristas e legisladores a quem as multinacionais tão bem pagam.
Pois.
Mas casos como este mostram que se vive num mundo cada vez mais ridículo... querem que as pessoas rejeitem a tradição e se deixem serem comandadas desde um planeamento central.
Este tema, por analogia, passava há uns dias num qualquer canal que não posso de momento precisar.
Lembro-me de que a reportagem era na Índia, onde a tal Monsanto fazia/faz precisamente aquilo que o MEC descreve no seu artigo.
Tendo em conta as palavras dadas pelos agricultores locais p/a a reportagem:
- "pifaram-lhes" todas as sementes da cultura do algodão reclamando-as mais tarde c/o "sua propriedade",
- "inventaram" uma série de produtos químicos que duplicariam as culturas locais do algodão mas só p/a os casos em que os agricultores apostassem nas sementes da Monsanto,
- estes desgraçados deram o (_!_) e mais 5 tostões p/a terem acesso às tais sementes e aos tais produtos!
- resultado? catastrófico! Perderam tudo. As culturas, as sementes, o (_!_), os tostões e os químicos não resultam... muitos suicidam-se!
- a manipulação exercida pela Monsanto "definhou" o mercado. O preço das sementes aumentou brutalmente, os químicos são caros...
- a Monsanto afirma que o problema é dos agricultores que não usam as sementes e os seus químicos de forma correcta.
- em paralelo alguns agricultores tentam fugir desta avalanche e procuram a troca de sementes entre si, explorando culturas próprias mais viradas p/a a sua sustentação (cultura biológica e afins)
- etc, etc,
No fim, todos os que aderiram a esse esquema estão francamente arrependidos, falidos, destroçados e s/ alternativas.
Compraram tudo à Monsanto e estão bem pior do que na era pré-Monsanto.
O mercado paralelo da troca de sementes, cresce!
Cumprimentos,
Bruno Morais
Quem quiser conhecer melhor esta problemática e a "sinistra" (palavra muito bem aplicada) multinacional de que fala o MEC não deve perder um documentário chamado "O Mundo Segundo a Monsanto". É bastante elucidativo.
Si non è vero, è ben trovato!
Baptizar a Monsanto de "socialista", golpe de génio!
Grande abraço a Vivendi!
Caro doorstep,
Essas multinacionais que gostam de apresentar-se como capitalistas mas que na verdade só existem com o apoio de legislações e a patrocinar políticos só podem ser instituições de cariz socialista pois dependem do poder central.
O tal "Capitalismo de Estado" que começa e acaba nos interesses irrevogáveis dos grupos económicos.
Um abraço.
Esperando que isto não seja considerado off-topic, aproveito para informar que dia 25 vai haver uma Marcha Anti-Monsanto em 300 cidades do Mundo. Mais detalhes aqui:
http://sustentabilidadenaoepalavraeaccao.blogspot.pt/2013/05/marcha-contra-monsanto-25-de-maio-pelo.html
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