quarta-feira, 23 de julho de 2014

A democracia portuguesa e o Maná da Europa II

(comentário certeiro ao artigo)
Completamente de acordo. Em 1974 assistimos à destruição da economia portuguesa por um grupo de dementes que, hoje em dia, ainda por aí a ver o que mais pode estragar. Na altura, a economia portuguesa era a economia que mais crescia em toda a Europa.
Na tentativa de dar uma aparência de sucesso económico à Revolução, passámos a viver de emissão de papel-moeda, inflação e empréstimos. Claro que isso só poderia trazer um crescimento ilusório, tanto assim que em 1974 ocupávamos o 24º lugar no índice de desenvolvimento humano da ONU e hoje ocupamos o 40º, ou tínhamos 60% do PIB per capita médio da Europa mais rica e, hoje em dia – 40 anos depois -continuamos no mesmo patamar de 60%. Mas, com uma grande diferença: na altura tínhamos uma dívida pública de 15% do PIB e hoje temos 130%.
Entretanto criámos o monstro do Estado. E nem poderia ser de outra maneira. Sem Estado para que é que serviriam os Partidos? Sem Estado como é que poderiam fazer política? Sem o Estado para lhes dar o Poder de se imiscuírem constantemente em todos os aspectos da vida dos cidadãos, para que serviriam os Partidos? E os políticos, e os burocratas, como poderiam existir e sobreviver sem o Estado? Não podiam, o monstro do Estado serve para os partidos se justificarem a eles próprios.
Pedro Grangeio


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