Na cultura portuguesa, o que conta no final é isto: um português, nascido em Angola e radicado nas Caxinas, tendo tanto de genialidade como de humildade, carrega às costas toda a generosidade que lhe é possível suportar, partilhando-a com os nossos irmãos brasileiros e seduzindo-os com as suas palavras e o seu sotaque. É hora e meia de puro colonialismo intelectual, igual àquele que fez dos portugueses o povo com a cultura mais equilibrada e mais bem preparada para abraçar todas as outras que já existiram, que existem e que ainda estão por existir. O 5º Império do Padre António Vieira e do Fernando Pessoa, para mim, começa assim:
2 comentários:
O Roda viva é um programa espetacularmente bem concebido.
Com este e outros bons exemplos de programas que andam por aí podemos concluir que a tv portuguesa passa por momentos tristes.
E desengane-se quem pensa que não existe um circuito intelectual de elite no Brasil.
Toda a aproximação luso-brasileira é sempre bem-vinda.
Eu diria mais, Vivendi.
Toda a aproximação luso-qualquer coisa positiva é sempre bem-vinda.
:)
É sempre bom ver um "tuga" deste nível a brilhar fora do nosso rectângulo.
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