« E, no entanto, pelas suas ruins finanças e irregular administração o País foi julgado nos pretórios da Europa, umas vezes com alguma justiça, outras sem ela.
Pelas suas faltas de devedor e urgências de dinheiro teve de aceitar contratos leoninos e acordos cujas cláusulas se afastavam do teor normal entre pessoas ou Estados solventes.
Com a expectativa de novos pedidos de empréstimo se pretextaram conluios internacionais, em que se viu contarem pouco os direitos, a integridade, a soberania de uma Nação, suposta independente, segura e garantida. Tudo isso é História; »
Oliveira Salazar, Discursos. Volume Primeiro, 1928 - 1934, 5.ª ed., Coimbra, 1961, p. XIV.
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