"Aquilo a que se assiste na Escócia e na Catalunha, mas igualmente na Bélgica, na Córsega e em Itália é - aceitemos de barato - uma prodigiosa obra de engenharia que visa partir os Estados existentes, desagregá-los para, sobre os cacos, inventar a unidade e decretar a cidadania europeia. Só não vê quem não quer."
Será que é assim?
Vamos observar atentamente a Europa do passado.
Para Bruxelas é mais fácil negociar com meia dúzia de capitais (centralistas) ou com centenas de regiões-estados e milhares de cidades-estados?
Já para não falar no enorme exército de burocratas que a UE teria de dispor, milhares de "representantes locais" pagos a peso de Ouro. Os romanos já o tentaram mas acabaram por fracassar.
A história passada será sempre a melhor explicação para a história futura...
1 comentário:
Olhe que não.. olhe que não... veja o caso de Portugal... Como é que este país tem conseguido manter-se independente? Muito graças ao apoio externo (nomeadamente com os sucessivos exércitos e/ou soldados mercenários estrangeiros que alinharam nas n/fileiras), principalmente o de certas potências europeias, que se dizem nossas aliadas... isto porque sempre foi mais fácil dividir para reinar... ou seja, é mais fácil (tendo em conta a nossa localização estratégica) negociar com Portugal independente (e assim aliciar mais facilmente as elites locais)do que negociar com uma suposta União Ibérica... (não dizem que a união faz a força?)...
Mas atenção que não estou aqui a defender uma união politica com a Espanha (trata-se aliás de algo muito difícil de acontecer)... apenas estou a pensar alto...
E já agora, a quem interessa ter uma Escócia independente? Além de alguns escoceses, claro....
Maria Rebelo
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