quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Salazar e Hayek

O iluminado do Louçã resolveu falar da relações entre duas proeminentes figuras do Séc. XX, Salazar e Hayek.

Levou uma resposta à altura mas censurou-a.

Nesta democracia que já vai na 3ª bancarrota só faltava agora entrar na aventura da saída do €.

E conclui bem o José da Porta da Loja

"Associar o liberalismo aos regimes autoritários, a Salazar, Pinochet e aos inimigos da democracia é o objectivo deste escrito de Louçã, juntado a essa utilidade a cereja agradável da associação do novel presidente do Conselho Europeu à troupe politicamente maldita.
Para isso não se coíbe de citar um par de jarras da intelectualidade académica do costume e repisar por contraste a sua natureza de democrata de algibeira esquerda.


Louçã, porém, não é um democrata. Será quando muito um cripto-democrata. Louçã, se tivesse o poder de Salazar, seria porventura o que os esquerdistas utópicos foram sempre nos países onde chegaram ao poder: repressores de liberdades individuais em nome de um interesse colectivo; polícias do pensamento divergente; matadores de iniciativas individuais economicamente produtivas; adversários de empresas privadas de produção de bens; organizadores de desgraças colectivas inomináveis que se repetiram sem excepção durante todo o século XX em todo o mundo.

Louçã tem um pensamento desgraçado, horrível e digno das páginas mais negras da História do século XX. Louçã é um anacronismo ambulante que não se dá conta que o muro caiu e não se pode reerguer por obra dos derrotados do estalinismo que queriam ser califas no lugar desse califa monstruoso.

Louçã  não é assim? Então é ler o que tem dito sobre tudo isso


Louçã é um padreca laico do comunismo mais atávico travestido de linguagem modernaça daqueles jarretas do pensamento pós-utópico. A sua missa negra tem a homilia de um evangelho apócrifo e os paramentos cheiram a mofo.
Louçã existe porque Salazar existiu e será essa a sua maior desventura. 

3 comentários:

Paulo Monteiro Rosa disse...

Excelente.

Paulo Monteiro Rosa disse...

https://oinsurgente.org/2006/11/07/hayek-sobre-ditaduras-democracias-e-salazar/

Paulo Monteiro Rosa disse...

Os votos de pesar pela morte de Fidel deixam-me muito preocupado.

Le Pen nao pode ser eleita... Democraticamente, segundo esses senhores paladinos da democracia. Paradoxal!

Eu nao gosto da Le Pen e cada vez tenho mais dúvidas acerca da democracia ad eternum.

Por vezes, se calhar, uma ditadura de curto prazo só fazia bem para limpar as borradas que as democracias fazem... E depois regressar à democracia.