sábado, 19 de abril de 2014

Era mais fácil viver no regabofe do Guterres e do Sócrates

"Mas a dívida, com as taxas de juro como estão agora, é totalmente sustentável.
Em 2014 o défice sem juro será, previsionalmente, zero e em 2014 haverá um superávite de 1,5% do PIB.
Pensando que este valor se mantém no futuro, que temos um crescimento de 1,2%/ano e que a taxa de inflação será de 2%/ano então, sem mais nada, nos próximos 35 anos a dívida pública diminuirá 2% do PIB cada ano. Para uma taxa de juro média de 2,5%, podemos ter um défice médio de 0.9% do PIB.
Claro que era mais fácil viver no regabofe do Guterres e do Sócrates mas não é tão difícil de conseguir como os economistas toldados pelo esquerdismo querem fazer crer."




1 comentário:

Anónimo disse...

Que cena mais hilariante!

"Taxa de inflação será de 2%/ano" a partir de que ano?

Então os relatórios que falam sobre a deflação não contam?!

E se o BCE dispara a arma QE e começa a chover papel impresso para explodir os níveis de especulação bolsista e insuflar ainda mais a bolha já insuflada, como ficamos?

Mas que importa um défice sem juro? Na prática temos que continuar a emitir dívida para liquidar capital+juros...

Ou passamos a ter um OE com saldo positivo global (contando com a despesas dos juros) ou de nada vale estas previsões da maia, em abril!

Claro que os cortes nos soldos às corporações privadas não cessam, nem podem cessar!

Há que cortar, e BEM, nos otários que continuam a querer fazer cruzes no Gangue PSD/CDS/PS e que perfaz +70% dos "cruzistas"