terça-feira, 27 de maio de 2014

O que se segue...


O famoso "aparelho", tão fiel a Seguro, espetar-lhe-á dezenas de facas nas costas, sem ele ter tempo para dizer "também vocêses, brutos?"

Em três meses, Costa manda.

Com o gigantesco apoio que tem nos media, ocupará o tempo e o espaço. Os media adoram chefes mandões. Chamam-lhes "líderes fortes".

As notícias sobre a gestão na câmara e as tentativas de abafar inquéritos serão escondidas: e menorizadas pelos jornalistas amigos.

O seu passado autoritário e de tentativa de controlar os media - nomeadamente quando foi MAI - serão indicadas como pujança de líder.


A sua ligação a Sócrates será teorizada como uma táctica genial para passar incólume estes três anos e para manter a capacidade de "unir o partido".


Com a nova onda nos media e no PS, a pressão para eleições antecipadas aumentará. Cavaco cede um pouco, e antecipa-as para Maio de 2015, para dar tempo ao novo parlamento de aprovar o orçamento de 2016.


Sem maioria absoluta, o PS alia-se a Marinho Pinto (desde há dois meses promovido nos media a "Marinho e Pinto") e/ou a um Bloco em risco de afogamento. 


O novo governo terá de cumprir todas as obrigações para com os credores, mas fingirá que está a resistir e a fazer os possíveis, sempre, sempre ao lado do povo. Dará pancadinhas nas costas à troika em privado e pancadas na cabeça em público. A troika agradece. Fim.


Eduardo Cintra Torres


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