A Revolução Francesa não marcou o nascimento da separação do Estado e da Religião, ou seja, o surgimento do Estado Laico, como muitos incautos acreditam. A Revolução marcou o sepultamento do religioso. Nesse sentido, simboliza a morte do pai em benefício da fraternidade dos irmãos. É a dessacralização do religioso, a desencarnação do Deus cristão diante do culto do poder soberano do Povo por meio do processo do poder revolucionário. O estado não se tornou Laico. O estado se encarnou como um novo e único Deus.
Francisco Razzo
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