quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Reforma do Estado. Quem ganha e quem perde?


Reforma do Estado que Portugal NECESSITA (não se trata, obviamente, destes cortes cegos e transversais que têm vindo a ser implementados) não avança pois significaria uma verdadeira decapitação do regime centralista da capital…

NOTA: Nada tenho contra Lisboa e os seus habitantes. O que está em causa é o sistema e organização do Estado português, caso a capital fosse Coimbra ou outra cidade, o problema seria o mesmo. 

Basta pensar no seguinte: considerando a profusão de organismos públicos (falamos de ministérios, secretarias de estado, direções gerais, secretarias gerais,institutos e empresas públicas, observatórios, comissões, fundações, inspeções gerais, gabinetes de estudos, etc.. São centenas de entidades com uma coisa em comum - TODAS se encontram sedeados na capital.

Se para o “comum” contribuinte português, uma redução do número destas entidades, significaria- por via da redução da despesa pública - menos burocracia e menos impostos, para quem vive e trabalha na região de Lisboa, significaria... desemprego (o equivalente aquelas notícias tão frequentes nos últimos anos de fábricas que fecham um pouco por todo o país).
Acresce que estamos a falar de um corte drástico no número de lugares deadministrador, diretor, chefe de serviços, secretárias de administração e direção… não é difícil perceber que falamos de milhares de lugares que vão de “bem remunerados” a “muito bem remunerados”!

Como passamos de 200.000 funcionários publicos nos anos 70, para cerca de 700.000 no final dos anos 90?

Uma parte significativa destes organismos existe, simplesmente, porque osinteresses instalados conseguiram que a assembleia da república debitassemais um decreto-lei, portaria ou decreto regulamentar, que estipula que o papel x – preenchido e pago pelo cidadão - tem de ser verificado pela entidade x, y e z (ou que regule o n.º de cães e gatos...). A burocracia e a teia jurídico-legal, são a explicação e o alicerce de muitas destas estruturas pois, para além de meros formalismos legais, muitas não prestam nenhum serviço ou mais valia ao cidadão.

Um exemplo: por questões profissionais, tive contacto com a necessidade de uma obra que consistia em reabilitar um pequeno açude já existente numa ribeira. Pois, para reabilitar essa infraestrutura (não se tratava de alterar, aumentar ou outra modificação do que já existia) foi necessário preparar quatro dossiers distintos e aguardar pelo seu deferimento individual: nomeadamente: junto da CCDR (Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional), a ARH (Administração da Região Hidrográfica), a RAN (Reserva Agrícola Nacional) e a REN (Reserva Ecológica Nacional).

Expliquem, pf, onde está aqui a lógica de serviço público e a quem serve esta profusão de organismos!

Uma verdadeira reforma do Estado terá de questionar a lógica centralista e burocrática da sua estrutura actual, por ex.:

- questionar porque existem praticamente mais funcionários no Ministério da Agricultura em Lisboa, que agricultores no país…

- questionar, se fará sentido entidades como a “Direção-Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural” ou o “Instituto do Vinho e da Vinha”, terem as suas sedes em Lisboa. A
liás, o próprio ministério não poderia ter a sua sede no Oeste, em Trás-os-Montes, ou qualquer região com tradição agrícola!?;

- na área da educação: todos os anos ouvimos falar na dispensa de professores mas, quantos destes funcionários administrativos nos serviços centrais dos ministérios, foram dispensados, alguém sabe?

- quantos professores trabalham na sede do Ministério da Educação (2.000, 3.000?)convertidos em burocratas, ocupados unicamente com funções administrativas, que apenas vieram contribuir para sobrecarregar, desmotivar os professores que têm a missão de ensinar alunos com papéis, procedimentos, formulários, etc..

- acrescentem a estes casos, que se replicam em outros ministérios como a Saúde, a Justiça, a S. Social, a Economia, etc., e que se encaixam na administração direta do Estado, o que se passa em relação ao sector empresarial do estado e às autarquias…

Faça a seguinte experiência: consulte o organograma de um Ministério (da Saúde, da Economia, da Agricultura, etc…) e constate como qualquer uma dessas estruturas é uma verdadeira "matrioska" de entidades públicas: uma “Secretaria Geral”, desdobra-se em n “Direções Gerais”, abre-se uma destas, e encontrará outras tantas “Direcções” que, por sua vez, se multiplicam em y “Divisões”… que ainda podem contar com umas “Unidades“ e “Núcleos” disto e daquilo.
(seria muito interessante conhecer como se distribui geograficamente - por distritos, por ex. - o montante que o Estado paga em remunerações).

Interessante observar também alguns mapas de pessoal desses organismos (algumas estão disponíveis), onde se constatam diversas direções com menos de 10 funcionários. Temos um Director Geral, Director Adjunto, dois ou três Chefes de Divisão, e depois meia dúzia de Técnicos Especialistas e Técnicos / Assistentes Operacionais, ou seja, existem praticamente tantos funcionários operacionais como chefias! E este panorama já é posterior às medidas de corte nos lugares de chefia implementados nos 2 últimos anos… 

E aqui reside outra grande ameaça a uma verdadeira Reforma do Estado, é o centralismo instalado dentro das próprias organizações do Estado.

Há muito que o foco deixou de ser a prestação de serviços aos cidadãos, passando o próprio funcionamento interno destes organismos (nomeadamente, os interesses particulares de quem aí trabalha) a ser “a” prioridade.

Um dos casos mais flagrantes será o da Educação: como é possível termos cada vez menos alunos, mas termos cada vez mais despesa com pessoal no Ministério da Educação?! 

A explicação só pode estar relacionada com o acima referido em relação àburocracia e alterações legislativas que, artificialmente, criam mais um formulário, um procedimento e que conjunto de funcionários irão, administrativamente, gerir o processo. Os professores, coitados, cada vez menos tempo têm para preparar aulas pois há que “alimentar a máquina” com papel…   

As cúpulas destas instituições estão cada vez mais longe do “cliente final”  - nós, cidadãos - e, quando toca a cortar na despesa, como é humanamente compreensível e para não falar na circunstância de a decisão de corte ser tomada em causa própria, não é fácil cortar na secretária da administração e no motorista com quem convivemos diariamente. Os cortes vão afectar aqueles que estão mais longe do topo da hierarquia. O drama é que são precisamente esses funcionários quem estão no terreno e que prestam verdadeiros serviços aos cidadãos – o backoffice e a burocracia, são completamente acessórios para nós “vulgares cidadãos”!
 

Recorrendo novamente ao caso da Educação - onde têm sido dispensados mais funcionários: auxiliares que trabalham em escolas ou burocratas que trabalham nos serviços centrais e regionais do Min. da Educação?

Para finalizar, referir um assunto tabu em Portugal: o nível de vida em Lisboa (ver isto) atingiu um patamar só possível pela canalização - via arrecadação de impostos - de uma parte significativa da riqueza produzida no resto do País que vai direitinha para a mera existência e manutenção dos organismos acima referidos. Entretanto, função da crescente concentração de poder (que acelerou com o período do "cavaquismo"), cresceu uma teia de interesses e uma economia "pseudo-privada" ja aqui tratada.

redução da  despesa e da carga fiscal, permitiria à generalidade dos cidadãos mais poder de compra e uma melhoria do seu nível de vida, no entanto, isso acarreta um empobrecimento da capital…

Out of control


Sobre o guião

Só o vou ler depois de saber quem vai ser o REALIZADOR.

Não vou perder meu tempo enquanto não ouvir os gritos, AÇÃO E CORTA.

A dita dura

Em reunião do Conselho de Ministros, ouvi-lhe um dia, estas palavras: 

«Há quem diga que sou ditador, mas não é verdade. Cumprir escrupulosamente a lei e integrar-me no seu espírito é minha preocupação permanente... Nem sequer me permiti, alguma vez, alterar ou revogar qualquer despacho de um Ministro, por mais que dele discordasse. Não tenho para tanto poderes legais, nem os quero, e duvido que, nos outros países, os Chefes do Governo se privem dessa faculdade. Quando não concordo com a orientação geral de um Ministro só me resta propor a sua exoneração ao Chefe do Estado».

Recorde-se que, ao tempo, nenhum decreto-lei poderia ser enviado para promulgação do Presidente da República e publicado no «Diário do Governo», sem que todos os Ministros o subscrevessem - prática que foi posta de parte logo que Salazar deixou de ser o Presidente do Conselho.

Anoto ainda que, como deputado, e mesmo quando simultaneamente presidia à Comissão Executiva da União Nacional, sempre na Assembleia Nacional, votei de acordo com os meus pontos de vista, e não raro tomei posições contrárias às do Governo, no plenário, e nas Comissões Parlamentares, sem que me fossem feitos quaisquer reparos.

Esta prerrogativa essencial, possível num regime apartidário, não o é num regime de partido único (não confundir, como é frequente, estes dois tipos diferenciados de regimes), nem tão-pouco num regime de partidos, o que se me afigura inadmissível quando penso na liberdade que os deputados devem ter para votarem sempre, e só, de acordo com o seu parecer e a sua consciência.

Hábil, realista, pragmático por conta e medida, sem nunca pôr em causa os valores essenciais da Constituição, Salazar sempre se empenhou na busca de soluções de equilíbrio e estabilidade. Daí a configuração pluralista dos seus governos, que integravam, por sistema, personalidades de formações e tendências ideológicas diversas ou mesmo alheias da política ou a esta avessas. E, quase sempre, eram minoria os ministros que se identificavam com o seu pensamento político, e mais raros ainda os filiados na União Nacional. Salazar sabia que a política era não só a arte do possível, mas também a de interessar e responsabilizar os homens e os grupos sociais no projecto político, em ordem a dar-lhe mais alargado consenso e maiores probabilidades de êxito.


Henrique Veiga Macedo aqui


Annuit cœptis

O Olho da Providência no uso atual no verso da nota de um dólar.


Tomadas a partir da expressão latina annuo (aprovar) e cœpta (começar, empreender), literalmente significa "Ele aprova (ou tenha aprovado) [nosso] empreendimento (s)"

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Obrigado

Não deixa de ser curioso que pesos-pesados dos fundos de investimento americanos venham agora dizer que os preços de muitos ativos financeiros, como ações e obrigações, estão muito acima do que deveriam, não refletindo a realidade no terreno, ou seja, mais uma bolha criada artificalmente.

Mas também me lembro de quem falava e de quem não falava sobre estes assuntos ANTES da bolha atingir estas proporções.
Aliás, lembro-me bem da quantidade de gente que até há pouco tempo pedia mais QE, mais QE.

Aqui no Viriatos e também no Contas fomos fazendo eco dos economistas e investidores internacionais que alertavam para as consequências de injetar dinheiro artificial na economia.

Como cidadão que sou e que pretende estar informado, reconheço aqui publicamente o meu agradecimento a todos os que me ajudaram a encontrar as ideias mais aproximadas à realidade em vez de continuar a querer acreditar no Pai Natal:

Jim Rogers
Peter Schiff
Thomas Sowell
Walter Williams
Ron Paul
Kyle Bass
Hugh Hendry
Lacy Hunt

Tiago Mestre

Sábias palavras de um Sábio que não serve de exemplo para a maioria

Discorda destas palavras?



Quem as escreveu...


Em 1936, uma editora francesa negociou com Salazar a publicação de um livro que, resumindo as opções políticas e a acção governativa do Estado Novo, constituísse o "cartão de visita" do pavilhão de Portugal na Exposição Internacional de Paris, a realizar em 1937. 

Proibições estatais

Suécia tem dificuldades em lidar com crianças mimadas 

Primeira nação do mundo a proibir as palmadas na educação das crianças, se pergunta agora se não foi longe demais e criou uma geração de pequenos tiranos"

Não adianta de nada aos políticos quererem levantar as CRISTAS e desatarem a proibir tudo e mais alguma coisa...

terça-feira, 29 de outubro de 2013

As inter-relações na direita americana


Socialismo, maduro de podre...

Depois de estimular negócios com a Venezuela, o governo do Brasil agora cobra do país vizinho "calotes temporários" de exportações de empresas brasileiras feitas neste ano.


A marioneta socialista


Na terra da carne, do trigo, do leite

A decadência dos povos é fenómeno que tem tanto de triste como de misterioso. País que apresenta uma dupla excepcionalidade realmente assombrosa - a de ter saltado da riqueza à pobreza no mesmo curto espaço de tempo no qual havia entabulado o caminho inverso -, a Argentina continua a dar provas de uma autêntica sanha auto-destruidora. Chego mesmo a perguntar-me se ela ainda existe ou se já é apenas uma ideia repetida à exaustão, um exercício de prestidigitação, uma ficção. 
Antigo celeiro planetário, solo e clima naturalmente magníficos para a agro-pecuária, o país nos seus tempos áureos contava com um rebanho bovino de 70 milhões de cabeças. Em meados da década de sessenta o stock vê-se reduzido a 50 milhões; nos trinta anos seguintes apresenta um crescimento ridiculamente anémico, atingindo 57 milhões em 2006. Desde então a redução do stocktem sido uma constante: em 2012 registou 51,7 milhões de bovinos. A agressividade kirchnerista contra o campo, demagógica e estúpida em doses verdadeiramente cavalares, explica boa parte mas não todo o problema - proibição de exportações de carne, tributação confiscatória nas operações cerealíferas, controlos discricionários e draconianos, desinsentivos de toda ordem, até mesmo ameaças de violência ao bom estilo gangster. Terra privilegiada de carne, trigo e leite, a Argentina - pasmem! – encontra-se actualmente a importar carne, trigo e leite. 
E todos os frigoríficos já estão em mãos estrangeiras. Tudo em nome do povo, dos pobres, contra a exclusão, como agora fica bem dizer. A demagogia e a corrupção do sistema democrático não deixam de surpreender: enchem a boca a falar nos pobres e cada vez há mais deles, enquanto brotam, tal geração espontânea, as fortunas bilionárias dos pulhíticos e respectivas clientelas. Mais uns numeritos esclarecedores: há 35 anos os 10% mais ricos ganhavam 8 vezes mais do que os 10% mais pobres. Hoje, depois de tanta democracia, esta tal democracia com a qual, na expressão do finado presidente Alfonsín, "come-se, educa-se, cura-se", os 10% mais ricos abocanham um pedacito 35 vezes maior do que recebem os 10% mais pobres. Mas há grandes conquistas: vastos bairros de lata, imensas legiões de desocupados, exércitos de esfomeados a vasculhar os contentores de lixo em busca de restos para aguentar um dia a mais. Tudo isto na terra da carne, do trigo, do leite. Uma escandaleira.

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

O melhor supermercado para compras?

É no Pingo Doce... 



O Socialismo que não aparece nos merdia portugueses



Freitas do Amaral acusa governo de forçar demissão

Nem deveríamos andar a perder tempo com considerações como aquelas que Freitas do Amaral proferiu este fim de semana à Agência Lusa, mas pela gravidade das mesmas aqui vai:

Para Freitas do Amaral não interessa que o problema do excesso de défice e de dívida seja atacado pelo corte da despesa.
O que lhe interessa analisar e concluir, já agora, é que tudo não passa de jogos florais, táticas ordinárias, simulações de orçamentos e coisas que tais na tentativa de forçar o TC a fazer tal coisa, promovendo que outra coisa qualquer no governo aconteça.
Chiça, até me desgasta tanto exercício dedutivo.

Freitas do Amaral deveria cingir-se a uma lógica mais concreta e pragmática, sem andar a fazer regressões até ao infinito, e se for coerente, então que nos informe como pensa ele chegar ao défice zero para iniciarmos a redução desta dívida mosntruosa.
Ahh, essa parte já é chata.
Passa a frente.

Não sabemos se o governo estará a "provocar" deliberadamente o TC. Talvez esteja, mas para chegarmos a um défice de 4% quando em 2013 irá fechar nos 6% teremos que cortar no défice mais de 3 mil milhões de euros.
Pensando assim, será raro o português que não será "provocado" por este governo em 2014.

Com tantos cidadãos a demonstrarem nojo pela atitude do governo português, a minha sugestão para Passos Coelho é que deixe de pagar aos credores dívida velha e deixe de emitir dívida nova. Se o défice anda nos 10 mil milhões e o que pagamos em juros anualmente roça os 7-8 mil milhões, então só já falta cortar 2 mil milhões no défice para chegar a défice zero. Estamos à espera de quê?

A Merkel já não pode ouvir a palavra Crise, e com a sua recém-eleição tudo fará para que o barco não se afunde por causa de Portugal. Se a Europa tiver mais a perder do que Portugal, porque não atirar a bomba atómica para cima da mesa do Conselho Europeu?

Tiago Mestre

domingo, 27 de outubro de 2013

A lenda


(via impertinências)

SERVIÇO PÚBLICO: A «aurora de esperança da I República» e a noite negra do fascismo
A lenda 

«Por isso os historiadores dizem, com razão, que a I República durou escassos dezasseis anos, de 1910 a 1926, mas criou no nosso País uma aurora de esperança. 

Abriu-se, depois, um largo e doloroso período, em que as liberdades públicas e os direitos humanos foram suprimidos, de 1926 a 1974, intitulado, sucessivamente: Ditadura Militar, Ditadura Nacional, Estado Novo e Estado Social. Mas foi sempre e só, Ditadura, apoiada na repressão policial, na censura, nos tribunais plenários e na polícia política (Polícia de Informações, PVDE, PIDE e DGS), inimiga das liberdades, com a supressão das garantias individuais e dos Partidos e dos Sindicatos.» 

(Mário Soares, Centenário da República, Fundação Mário Soares) 

Os factos 

Mortes causadas por repressão, motins e greves: 

Período           Total      Média anual 
1910-1926       98                 6 
1933-1974       41                 1 

(Fonte: Rui Ramos, Nuno Gonçalo Monteiro e Bernardo Vasconcelos e Sousa, História de Portugal)

Obama, o novo Nixon, mas democrata, moreno e muito cool

Merkel esteve sob escuta da NSA desde 2002, segundo a revista Der Spiegel

O número de telemóvel da chanceler alemã constava de uma lista de registo de escutas desde 2002 e ainda lá estava semanas antes de Obama visitar Berlim em Junho deste ano.

Tiago Mestre

O pequeno poder





sábado, 26 de outubro de 2013

Estendam o tapete vermelho ao Obama



Every...


Every move you make. Every bond you break. Every step you take. I'll be watching you. 

A crise do Euro


A crise que os portugueses estão a sentir na pele é a falência do socialismo...

Atrasados


Portugal já é dos países mais atrasados da Europa, e hoje ainda atrasamos mais uma hora.


Já imaginou como seria uma cidade sem impostos nem asae?

Seria mais ou menos assim...




Saudações desde o PORTO | CIDADE-ESTADO

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Porque há miséria em Portugal?

É por causa do € ou das dívidas de Sócrates?

É por causa do € ou das PPPs?

É por causa do € ou da EDP?

É por causa do € ou das Águas de Portugal?

É por causa do € ou da Galp?

É por causa do € ou da RTP?

É por causa do € ou dos custos das casas que os bancos andaram a financiar sem racionalidade criando bolhas e preços elevados?

É por causa do € ou dos impostos que se pagam?

É por causa do € ou do despesismo público?

É por causa do € ou do salário mínimo?

É por causa do € ou da ASAE?



Socialistas esta é a verdade:

1 Kg de bananas (+- 5 unidades) está apenas a 1 €

Quanto mais forte é uma moeda

mais baixos ficam os preços...

A miséria associada a uma moeda forte só existe na cabeça de socialistas.

Preço dos combustíveis baixa à boleia dos máximos da moeda europeia

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

A III república falhou

Portanto, a III república falhou. E como falhou, terá que ser destituída, a bem ou a mal. Portugal é um país que não tem futuro, não porque exista uma fatalidade portuguesa qualquer, mas porque a ideologia predominante e comum, imposta pelas elites políticas da III república maçónica portuguesa, destruiu o país. Os fundadores dos partidos políticos, que estão na génese da nossa desgraça — gente como Freitas do Amaral, Cavaco Silva, Pinto Balsemão ou Mário Soares — são responsáveis e devem ser julgados pela História e pelo país. Precisamos de uma classe política com características diferentes (esta que temos, não nos serve e até é prejudicial ao país).


Quem com ferros mata, com ferros morre...


A história que não vem nos livros




AGOSTINHO JOSÉ FREIRE - Fidalgo, Distinto Militar, Par do Reino e Conselheiro de Estado, Director do Colégio Militar, etc., etc. (N.Évora, 1780; M. Lisboa, 1836), é, talvez, a mais Exemplar Figura do Liberalismo e da História do Parlamentarismo em Portugal.

Em 1834, nomeado Conselheiro de Estado, apresenta às Côrtes um documento da máxima importância para a História do Liberalismo e do Parlament
arismo em Portugal, o “Relatório do ministério dos negócios da guerra, Lisboa, 1834” – que tem vindo a ser, inexplicávelmente, sonegado ao Povo Português e à larga e democrática publicitação!.... – onde se demonstram e provam as ligações do movimento pedrista com a Finança internacional, as sociedades secretas e o chamado “israelismo britânico”, com epicentro em Londres (e no Porto) ……com elos inextricáveis a figuras de suma importância para que o “pedrismo” vingasse em Portugal, como MENDIZÁBAL, MABERLY, CARLOS DE PONZA (i.e., NAPIER…..), bem como a constatação da UTILIZAÇÃO DE MERCENÁRIOS ESTRANGEIROS na invasão levada a cabo pelo secessionista e auto-proclamado “imperador” do Brasil, na Praia dos Ladrões (depois apelidada de Mindelo)…..


RELATÓRIO DO MINISTRO DA GUERRA, 1828-34
Agostinho José Freire

(Excertos)

Tópicos:
- o empréstimo que tornou possível a expedição militar do imperador do Brasil em Portugal foi obtido por intermédio do espanhol Juan Álvarez y Mendizábal (1790-1853);
- os combatentes estrangeiros que desembarcaram no Mindelo ascendiam a seis mil seiscentos e vinte e quatro [6.624] – “Recebemos de países estrangeiros seis mil seiscentos e vinte quatro homens, e oitocentos quarenta e dois cavalos” - num total de “oito mil e trezentos homens de que eram combatentes em parada pouco mais de sete mil e quinhentos” [7.500].


“Senhores,
É chegado o venturoso dia em que tenho a honra e prazer de dar-vos conta dos negócios expedidos pela Repartição do Ministério da Guerra, de que tenho sido encarregado desde que Sua Majestade Imperial se dignou de reassumir a Regência, em nome da Rainha, até o presente momento. O período é vasto, e fecundo; as operações militares entram de necessidade em minha narração, porque delas são inseparáveis os actos administrativos da guerra; porém eu farei por ser breve sem me esquecer o preceito da clareza(…….)….
……….os recursos escassos cada dia minguavam, o apuro crescia, o poder despótico (!) avultava cada vez mais na Europa, a perseguição aumentava-se, e tudo parecia conspirado contra a causa ……….
……a grande semana em Paris, a reforma parlamentar em Inglaterra, e os triunfos da liberdade (…..)em algumas outras partes da Europa aumentaram a consideração política dos defensores da ilha Terceira, mas não os seus recursos. Malogrou-se o empréstimo contraído com o capitalista Maberly (...)
……..tentados em vão outros meios, Sua Majestade Imperial concluiu um empréstimo por mediação do cavalheiro (!) espanhol J. A. Mendizabal, o qual desde então até ao presente nos tem prestado tão exímios, e generosos serviços, que é sem dúvida merecedor da gratidão nacional…….
……superaram-se graves contrariedades de homens e de coisas, e Sua Majestade Imperial teve enfim a satisfação de ver reunida, e no maior luzimento em Ponta Delgada, e seus arredores, uma força se não suficiente para a conquista de Portugal, bastante ao menos para apoio ……..
………..com próspera viagem avistámos terra entre Viana, e Vila do Conde no dia sete de Julho, e no dia seguinte sendo baldada a intimação que (se) mandou fazer pelo ajudante de campo Bernardo de Sá ao comandante das tropas rebeldes naquela estação para render obediência ao legítimo (!) governo, começou o desembarque pelas duas horas da tarde na praia de Mindelo…….
……. marchou nessa noite o exército libertador, entrando com o seu Augusto Regente na manhã seguinte na célebre (!) cidade do Porto (...)
. …..(No Porto)….não havia braços ociosos; aquele que não podia trabalhar pagava a quem o substituísse; os empregados públicos entraram nas fileiras; deu-se maior extensão ao trem; formou-se um arsenal(!); criaram-se laboratórios de pólvora, de cartuxame, de mistos, e de projécteis de toda a espécie(!); construiu-se grande quantidade de reparos; apropriaram-se ao serviço das baterias todas as peças que se puderam achar, e em poucos dias avultaram prodigiosamente (!) os meios de defesa………………
……já em Fevereiro antecedente o governo voltando ao seu projecto da expedição marítima, e querendo torná-lo mais seguro tinha mandado um agente a Londres para fretar navios de vapor, comprar os géneros, e munições necessárias; porém a falta de meios paralisou por alguns meses essa diligência, que pelos esforços do ilustre (!) Mendizábal se realizou enfim quando menos se esperava.
…….e no primeiro de Junho surgiram defronte das águas do Douro cinco vapores com diversos provimentos, e seiscentos homens, que apesar de estarem sem disciplina, e sem alguma organização (MERCENÁRIOS), eram todavia um reforço, e se mandaram desembarcar……..
…..tinha portanto soado a hora, em que não era possível procrastinar mais o começo das operações. …….enfim no dia onze a opinião…… de uma expedição de dois mil e quinhentos homens para o Sul do reino, e era esse o voto inalterável ……….. e a Carlos de Ponza (Capitão Napier) (maçon), que havia sido nomeado vice-almirante, e major general da Armada (!), exonerado o vice-almirante Sartorius, se entregou o comando em chefe da esquadra……..
No mesmo dia memorando cinco de Julho ...... o vice-almirante Carlos de Ponza ( i.e. Napier, maçon….)….nas águas do Cabo de S. Vicente concluía o maior feito de armas(!) (...)
Seja-me agora lícito observar que tendo o Exército ao desembarcar nas praias do Mindelo o total de oito mil e trezentas praças, como já referi, metade das quais estavam sem suficiente instrução, e sem fardamento ( MERCENÁRIOS ESTRANGEIROS!!!!) ……………………….
……começou este exército (!) com um batalhão de oficiais, uma companhia de académicos, seis batalhões de infantaria, quatro de caçadores, um batalhão de artilharia, e um de voluntários, e contava no fim da guerra seis regimentos de cavalaria, dezassete regimentos de infantaria, cinco batalhões de caçadores, três batalhões de artilharia, e uma companhia de académicos, um corpo de engenheiros, um batalhão de artífices, um corpo telegráfico e sessenta e sete batalhões móveis e fixos, além de treze companhias avulsas. Recebemos de países estrangeiros seis mil seiscentos e vinte quatro homens, e oitocentos quarenta e dois cavalos. …….
Todos os Ingleses alistados nas bandeiras de Sua Majestade Fidelíssima percebiam nos termos dos seus contratos os avultados vencimentos do serviço militar inglês (……)
Tal é, senhores, a sincera história da minha administração de secretário de estado dos Negócios da Guerra, desde as ilhas dos Açores até este momento. Acham-se juntos os documentos necessários, e prontas quaisquer explicações. Assisti ao começo da grande empresa, acompanhei-a em todo o seu progresso, fui presente ao êxito, não depus um só dia a pena de ministro da Guerra, e empunhei a espada de soldado em todos os combates do Porto, e de Lisboa. Depois de tantos, e tão complicados trabalhos cheguei à ventura de os relatar perante os representantes da nação portuguesa(!).
Estão satisfeitos todos os meus votos (!).
Tenho pura a consciência de que em tão dilatada, e espinhosa época empreguei todas as minhas forças no serviço da Rainha, e da Pátria (!).
Os factos, e as provas estão diante de vós (!).
Espero tranquilo o vosso juízo, e o de todos os homens imparciais…….

Secretaria de Estado dos Negócios da Guerra em 4 de Setembro de 1834.

Agostinho José Freire.


quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Estamos vendendo impostos

"Estamos vendendo impostos, não produtos".

(Frase de um empresário brasileiro do segmento de vestuário no Jornal Nacional da Rede Globo apontando a razão da falta de competitividade das indústrias brasileiras diante dos produtos chineses).



O Show mediático de Sócrates


O amor sincero de Sócrates aos portugueses

não me trates assim
eu sofro é muito enquanto espero
cada dia, cada hora, cada minuto e segundo 
são tempo tão austero

Portugal e a “Relação de Causa e Efeito”




Notícia de 2005:


Notícia de 2008:

“O primeiro-ministro, José Sócrates, defendeu hoje que o investimento público é "absolutamente essencial" nesta altura de crise financeira internacional e destacou as energias renováveis como uma das principais apostas do Governo.”

 Notícia de 2010:

“O Governo aprovará nos próximos dias uma proposta para aumentar a potência da energia eólica em 400 megawatts, o que representará um investimento na ordem dos 400 milhões de euros, anunciou José Sócrates.”



Evidentemente, não há qualquer relação entre as notícias anteriores e as que se seguem…

Notícia de 2013:

 “Factura da luz das famílias portuguesas é a mais pesada da Europa a 15”

“Comentando a evolução dos preços desde 2009, o relatório salienta que, "talvez de forma inesperada, os preços da electricidade em Portugal e Espanha (que têm um mercado integrado, o Mibel), que costumavam estar abaixo da média da União Europeia a 15, sofreram saltos impressionantes e estão agora entre os mais elevados da Europa".”

 Mas este descalabro não ficará por aqui, pois – apesar dos enormes aumentos da eletricidade que ocorreram nos últimos 10 anos – o que os portugueses têm desembolsado não chega para cobrir os custos do sistema! Os produtores de energia e a banca, têm vindo a acumular um crédito denominadodéfice tarifário.

NOTA: A mesma notícia, refere que os cortes ditados pelo actual governo nas “rendasexcessivas” dos produtores de energia permitiram aliviar um aumento dos preços de 11%, sensivelmente. Claro que o PS se "escandalizou" por esses cortes não terem "ido mais longe"…



Recapitulemos:

“Factura da luz das famílias portuguesas é a mais pesada da Europa a 15”, mas ainda terão de pagar, um dia destes, mais 3,7 mil milhões de euros…

Porreiro, pá!


Portugal, é isto… uma sociedade e uma classe jornalística que passa a vida a (supostamente)  clamar pela incompetência dos seus governantes, mas  não entende (ou não quer entender) o processo de “causa - efeito” entre a governação socialista recente e o estado de bancarrota em que Portugal se encontra.


Brevemente, numa entrevista perto de si:

"Jornalista fascinado": “Que balanço faz da sua aposta de subsidiação das energias renováveis ?”

“Ingenheiro”: “não sabia o que aquilo era!”…


Uma política de verdade

"Represento uma política de verdade e de sinceridade, contraposta a uma política de mentira e de segredo. Advoguei sempre que se fizesse a política da verdade, dizendo-se claramente ao povo a situação do País, para o habituar à ideia dos sacrifícios que haviam um dia de ser feitos, e tanto mais pesados quanto mais tardios. Advoguei sempre a política do simples bom senso contra a dos grandiosos planos, tão grandiosos e tão vastos que toda a energia se gastava em admirá-los, faltando-nos as forças para a sua execução. 

Advoguei sempre uma política de administração, tão clara e tão simples como a pode fazer qualquer boa dona de casa — política comezinha e modesta que consiste em se gastar bem o que se possui e não se despender mais do que os próprios recursos"

António Oliveira Salazar

A mais perigosa religião do mundo


Afinal é tão fácil

Bagão Félix: Se Portugal tivesse desemprego de 7% poupava 3,9 mil milhões de euros

Tiago Mestre

O meu sonho é morar numa favela


Quem vai tirar milhões de brasileiros da pobreza? O socialismo ou o capitalismo?


Chega a ser cômico. TVs de Plasma custavam há pouco menos de dez anos cerca de R$ 20 mil reais. O preço de um carro popular. É incrível como a sanha por ganhar dinheiro dos empreenderes que trabalham em setores relativamente livres os fazem criar meios de atingir até o público mais pobre com o seu produto. Já é até senso comum que o preço de eletrônicos rapidamente irão baixar.

Enquanto isso, o setor de saneamento básico que é monopolizado pelo estado há séculos, ainda é apenas um sonho para os mais pobres. Pois é, os fabricantes de TVs de Plasma conseguiram fazer em 10 anos o que o estado nunca conseguiu. 


terça-feira, 22 de outubro de 2013

Era uma vez na América



Aqui está o reflexo das políticas obamaniacas carregadas de socialismo e keynesianismo.

O sonho e a realidade

Neste país que um dia sonhou vir a ser a Europe's West Coast



Qual disneyland qual quê

Nós somos é mais troikaland...

O Gabinete do Secretário de Estado Adjunto do Primeiro-Ministro contratou dois jovens de 21 e 22 anos para acompanhar a execução de medidas do memorando de entendimento com a troika. 

Os jovens recém-licenciados foram contratados pelo Gabinete do Secretário de Estado Adjunto do Primeiro-Ministro, Carlos Moedas, em Março deste ano, mediante o pagamento de um salário de quase mil euros, como consta do despacho n.º 4109/2013, do Diário da República.

aqui


segunda-feira, 21 de outubro de 2013

A opção dos portugueses

Queixar-se da vida ou baixar os preços...



Eurostat revê as contas públicas de 2012

PORTUGAL  EM 2012

PIB: 165 107 M€

Despesa: 78 260 M€

Receita:  67 528 M€

Défice: 10 732 M€  (6,4% do PIB)

Dívida: 204 844 M€ (124% do PIB)

Baixar o défice dos 10 mil milhões sem extraordinarices para 7 ou 6 mil milhões é um verdadeiro suplício. Não se consegue de jeito nenhum.
2013 será uma réplica.

Tiago Mestre

O CES, os adjetivos e as contas

Ouço e leio palavras vindas do Conselho Económico e Social na imprensa que cheiram mais a adjetivos do que a factos. Já nem falo em apresentarem soluções porque isso é exercício a que todos se escapam.

Parece que para o CES, baixar salários na função pública a partir dos 600€ é inaceitável.

Será tão inaceitável como termos mantido sempre as despesas superiores às receitas ?
Será tão inaceitável como termos elevado o endividamento de forma constante desde os anos 80 ?

O que é que é então inaceitável?

É que baixar salários e pensões é tão só uma consequência das verdadeiras causas, essas sim, inaceitáveis, como as que referi acima, que foi terem subido estes rendimentos sem suporte económico real.

Querem mudar para o escudo e desvalorizar a moeda em vez de desvalorizar os salários? Vamos a isso. Mas como?

Li também este fim de semana do pessoal que é contra a austeridade que o valor total das medidas, aumento de receita e corte da despesa, roça os 20 mil milhões de euros desde 2011, e a redução do défice apenas se cifra em 4 ou 5 mil milhões de euros.
Ou seja, a austeridade não presta porque os resultados são bem magros.

Os resultados são magros mas não é porque a austeridade não presta. O ponto de partida é que é miserável. E o PSD-CDS tem culpas no cartório, porque essa malta vendeu a ideia de que isto era um passeio pelo parque. Não é nem nunca será.

Ao ponto ridículo a que chegámos, em que a economia privada está totalmente dependente da economia pública, vulgo terciarização do mercado de trabalho, se esta espirra a outra apanha logo uma pneumonia. Nem é sequer uma constipação, tem que ser logo antibiótico para cima.

Foi isto que a sociedade não quis ver e foi isto que a classe política não quis nem acreditar nem explicar ao pessoal.
Ficámo-nos pelas mentirinhas e omissões da treta. Umas gordurinhas aqui e acolá e pronto, prova superada.


O que era preciso era fazer umas contas, nada de muito complicado, e rapidamente se chegava à conclusão de que por cada € de despesa pública retirado à economia era bem provável que 1€ ou mais desaparecesse do PIB.
Conhecendo a fórmula do PIB = cons público + privado + Investimento + exportações - importações
E conhecendo o peso de cada parcela nos últimos anos, dava para perceber que a coisa não seria fácil.

Por outro lado, a fórmula do défice, muito usada no mundo, também é sacana porque está denominada em PIB, ou seja, se o PIB baixa mais depressa do que o défice, o rácio continua a subir, mesmo com o valor real do défice a descer:
Défice = (receitas - despesas) / PIB

Se o défice em 2013 ficar pelos 5,9% do PIB, ou seja, a roçar os 9,5 mil milhões de euros, tal significa que mesmo descontando todos os juros que iremos pagar, aproximadamente 8 mil milhões, ainda ficamos em défice, o que só demonstra a dificuldade que é fazer austeridade sem desvalorização monetária e querer continuar a pagar tudo.

A Despesa caiu do pico de 90 mil milhões em 2010 para 80 mil milhões em 2012. Obra do Gaspar.
E a receita, apesar dos sucessivos aumentos de impostos, não ultrapassa os 72, 73 mil milhões de euros. É o máximo que as empresas e as pessoas conseguem entregar ao Estado.

Pelo andar da carruagem, o que escrevi há 2 e 3 anos de forma exaustiva continua, INFELIZMENTE, bem real:

Para que o défice venha para zero, o encontro entre as despesas e as receitas será já num valor em que a economia pública e privada estarão numa condição que no dia de hoje ainda é inimaginável para nós.

Cheguei a dar o palpite de 50 mil milhões (posso muito bem estar enganado porque o valor é ao calhas), mas estão a ver o que é a despesa do Estado ter que cair ainda mais 30 mil milhões? Eu não estou a ver.

Tiago Mestre

Os palhaços reinventam-se

A entrevista ao ex-primeiro ministro, José Sócrates, valeu ao programa da RTP1 "Herman 2013" os melhores resultados do ano, obtendo uma média de 430 mil espectadores.


domingo, 20 de outubro de 2013

Obama care about you




"Você que é empresário e agora tem que cortar gente por conta do Obamacare, siga meu conselho: escolha eleitores do Obama. Vá ao estacionamento da empresa e veja quem tem um adesivo dele no carro e, se tiver mesmo que demitir alguém, é ele. Isso não é ser mau ou vingativo, é ser justo. Fale com ele, explique a ele que é o país que ele quis e, como patriota que é, ele vai entender."

Dennis Miller


sábado, 19 de outubro de 2013

No dia em que se gritou muito pela palavra fassista

Perguntamos a quem de direito...


Onde situa ideologicamente o Salazarismo ou o Estado Novo?
"Eu ainda vivi no tempo de Salazar, portanto sou testemunha ocular, por assim dizer.
Ao contrário do que se diz por aí, o Estado Novo não era totalitário. Basta ler Hannah Arendt para se ficar a saber a diferença entre o totalitarismo, por um lado, e o autoritarismo, por outro lado. O Estado Novo foi um regime autoritarista, e não um totalitarismo como aconteceu na Alemanha nazi e/ou na URSS.
O regime de Salazar começou por ser uma ditadura corporativista, e por isso conseguiu o apoio de muitos monárquicos absolutistas da linha de D. Miguel I, e que se posicionavam contra o liberalismo monárquico de D. Pedro IV (D. Pedro I do Brasil) e contra a monarquia constitucional liberal do século XIX. Mesmo alguns membros do integralismo monárquico lusitano foram enganados por Salazar que os convenceu de que era monárquico.
O corporativismo foi defendido por gente insuspeita de ser totalitária, como por exemplo Durkheim (o fundador da sociologia) ou Tocqueville — e mesmo a filosofia distributivista de G. K. Chesterton foi, em grande parte, corporativista. O corporativismo pode ter duas fontes ideológicas diferentes: ou Rousseau (através do conceito de “vontade geral”) ou Locke. Tanto Durkheim como Tocqueville e G. K. Chesterton defendiam um corporativismo fundamentado em Locke.
Infelizmente, o corporativismo de Salazar era fundamentado em Rousseau (através do conceito abstracto e politicamente arbitrário de “vontade geral”), e por isso trazia consigo já as sementes do absolutismo político republicano que, de certa forma, substituiu a monarquia absolutista portuguesa desde o tempo de D. João V até à revolução liberal e maçónica de 1820.
Nós devemos analisar um regime político através dos factos que produz, e só depois devemos tentar enquadrá-lo em uma determinada ideologia política. Ora, o que se faz hoje é exactamente o contrário: primeiro cola-se um rótulo ideológico a um determinado regime político, e depois cria-se uma narrativa que tenta justificar a atribuição prévia desse rótulo ideológico: é o que se passa quando se diz que “o Estado Novo foi um fascismo”.
O nazismo foi um regime totalitário que se distingue de um autoritarismo Salazarista — ler Hannah Arendt e o seu livro “Entre o Passado e O Futuro”."
Orlando Braga

Quem adivinha esta?

No atual governo qual o ministro que não é maçom?



Roubo, Perfídia e Traição

"Os maçons ajudam-se uns aos outros como numa família."
- António Reis, Grão-Mestre do Grande Oriente Lusitano

É evidente hoje, face à quantidade de provas e dados disponíveis, que a Maçonaria possui uma acção coordenada, centralizada e militante a nível político-social, de forma a poder atender aos seus interesses corporativos.

Uma das estratégias mais comuns que a Maçonaria utiliza de forma a atingir os seus objectivos é a infiltração das posições de destaque na sociedade civil com pessoas a si ligadas. Oficialmente, a Maçonaria nega a perfídia que fica patente nas suas acções, justificando as mesmas em nome da gasta e utópica trilogia da "Liberdade, Igualdade e Fraternidade". Porém, o facto é que por toda a Europa, a Maçonaria foi durante séculos perseguida e escorraçada, precisamente por esta não passar de uma seita que em nome do "bem colectivo" serve os seus próprios interesses e atenta contra o bem-estar e interesse colectivo dos povos europeus. A Maçonaria constitui uma autêntica organização criminosa e a mesma só poderá ser eficazmente combatida se o povo tiver uma noção minimamente realista daquilo que em Portugal já andamos a enfrentar desde o início do século XVIII e que se transformou entretanto num autêntico cancro nacional que trespassa por completo a sociedade civil, ameaçando tudo e todos.

Mais do que qualquer outra sociedade secreta ou organização, é a Maçonaria (existente desde pelo menos 1717) que tem estado activamente por detrás de todos os males e horrores que têm atingido Portugal desde o início do século XIX.

Quando os soldados de Napoleão invadiram Portugal, saqueando, matando e violando, a Maçonaria portuguesa prontificou-se a apoiar a invasão. O General Junot foi até recebido em Sacavém como um"libertador" por uma delegação da Maçonaria portuguesa que aparentemente não viu qualquer problema em apoiar uma invasão estrangeira e criminosa da sua própria pátria.

A barbaridade que os exércitos de Napoleão trouxeram a Portugal saldou-se num número de mortos que ronda os 200.000 a 300.000 cadáveres, tendo esta sido a pior invasão a que Portugal alguma vez foi sujeito. Infelizmente a memória popular é demasiado curta para se recordar destes horrores...

A derrota dos exércitos de Napoleão em lugar de levar ao colapso das lojas maçónicas que o apoiaram, levou a uma multiplicação das mesmas. Apercebendo-se do iminente "perigo maçónico" e de forma a evitar que a praga ficasse fora de controlo, o Rei D. João VI publicou a 30 de Março de 1818 um Alvará em que determinava a proibição das sociedades secretas, entre as quais se incluía obviamente a Maçonaria devido ao apoio que esta dava a actividades subversivas que lesavam os interesses de Portugal. Apesar de se justificar, o Alvará de D. João VI pecou por vir tarde demais e numa fase em que a infiltração da Maçonaria já tinha atingido a própria Corte, no seio da qual existia uma loja maçónica e cuja revelação terá surpreendido o próprio Rei. O facto da Maçonaria já estar nesta altura infiltrada na própria Corte do Rei é bem revelador da sua eficácia e capacidade de infiltração. D. João VI ordenou em consequência que a loja maçónica existente na Corte fosse imediatamente extinta, com base na justificação de que esta conspirava "contra o seu governo", porém, era tarde demais, a Maçonaria por esta altura já tinha conquistado posições-chave tanto na Corte como nas Forças Armadas e o caos violento que se seguiu foi a prova disso mesmo.

Entretanto, no Brasil a Maçonaria intensificava a sua actuação e o regresso do Rei D. João VI a Portugal em 1821 deixou-lhe o caminho livre para influenciar o Infante D. Pedro que foi iniciado na Maçonaria a 2 de Agosto de 1822 na loja Comércio e Arte, tendo adoptado o nome de "Irmão Guatinozin", o último Imperador dos Aztecas. D. Pedro terá sido atraído para esta organização por José Bonifácio de Andrade, também ele maçon e um dos cérebros por detrás da independência do Brasil.

A incapacidade do Governo em Lisboa para se impôr, levou ao célebre "grito do Ipiranga" em 1822. Iniciava-se assim a derrocada do Império Português, pela mão da mesma Maçonaria que o senhor Rei D. João VI tinha já anteriormente identificado como criminosa e conspirativa.

Mas a nossa desgraça às mãos da Maçonaria não se ficou por aqui, antes assim fosse!

Em 1828, as cortes aclamaram D. Miguel como o legítimo Rei de Portugal e declararam como ilegítimos todos os actos praticados por D. Pedro em relação a Portugal. Legalmente, esta decisão era mais do que válida, pois ainda se encontravam em vigor as Leis Fundamentais do Reino que estipulavam claramente que qualquer princípe que se tornasse soberano de um Estado estrangeiro e/ou levantasse armas contra Portugal perdia automaticamente o direito à Coroa portuguesa.

D. Pedro, não aceitou esta decisão das Cortes - jurídicamente fundamentada - e decidiu mais uma vez levantar armas contra Portugal, dando-se assim início à Guerra Civil Portuguesa, conflito este em que a Maçonaria mais uma vez participou, nomeadamente através do financiamento do Exército Liberal que devastou um Portugal que se encontrava à época já financeiramente arruinado.

A Maçonaria prosseguiu as suas acções de forma praticamente impune durante o restante século XIX, tendo sido a "mão invisível" por detrás de quase todos os problemas e escândalos que afectaram a monarquia constitucional. Como se isto não bastasse, foi a Maçonaria que assassinou o Rei D. Carlos e o seu filho em 1908 (através da mão da Carbonária) e foi a Maçonaria que esteve por detrás do golpe de Estado que implantou a República em 1910.

Apenas a partir de 1926 é que a Maçonaria começou a enfrentar restrições sérias e o Estado Novo que se consolidou em 1933 foi, de facto, o único regime em toda a história de Portugal que conseguiu enfrentar e combater a Maçonaria com relativo sucesso (por algum motivo a Maçonaria odeia tanto a "longa noite fascista"...).

António de Oliveira Salazar, apercebendo-se do caminho desastroso para onde a Maçonaria havia discretamente conduzido Portugal ao longo de mais de um século, determinou em 21 de Maio de 1935, através da Lei nº 1901, que a Maçonaria e todas as suas associações congéneres fossem proibidas.

Com imenso sacrifício e esforço, Salazar e o seu regime conseguiram libertar-nos da pestilência maçónica durante 48 anos. A sociedade e as Forças Armadas foram durante este período "esterilizadas" tanto quanto foi possível da influência maçónica e goste-se ou não de Salazar e do Estado Novo, todos os portugueses com o coração no sítio certo devem-lhe este serviço.

Entretanto, no exílio vários maçon's portugueses (da direita à esquerda) conspiravam activamente para tomar o poder em Portugal e tentavam por todos os meios frustrar o esforço de guerra que Portugal levava a cabo no Ultramar.

A oportunidade de ouro para a Maçonaria portuguesa surgiu com o 25 de Abril de 1974, quando regressou a maldita partidocracia e a Maçonaria voltou a ter novamente o caminho livre para operar e conspirar contra todos nós sem restrições de qualquer tipo.

O "belo" resultado de se ter permitido o regresso em forte desta maléfica organização está agora bem à vista de todos... os tribunais, os partidos políticos e as universidades estão literalmente sequestrados por esta gente que em nome do interesse dos outros se serve a si mesmo. Financeiramente, colocaram Portugal nas mãos do pior tipo de agiotas internacionalistas e têm levado a cabo uma autêntica lavagem cerebral no povo através dos meios de comunicação social que desde há muito tempo se transformaram quase todos em porta-vozes da Maçonaria.

Estou certo de que enquanto não for quebrada por completo a influência da Maçonaria na sociedade portuguesa, jamais poderemos sair do atoleiro em que nos encontramos.

Combater a Maçonaria é algo extremamente dificíl porque esta centra a sua acção no âmbito do tráfico de influências num ambiente de anonimato e secretismo. Por outro lado, a Maçonaria tem também uma estrutura preparada e organizada para resistir a tentativas de ilegalização e perseguição, tudo isto transforma qualquer tentativa de destruir a Maçonaria pela via legal, numa tarefa praticamente impossível. Basta ter-se em atenção que já houve inúmeras tentativas de ilegalização da Maçonaria um pouco por toda a Europa ao longo dos séculos e até hoje nenhuma resultou como deveria.

A Maçonaria apresenta uma actuação idêntica à de um grupo terrorista, pois ela actua na sociedade através do mais absoluto secretismo e organizada com base numa estrutura celular (células terroristas). Por tudo isto se pode afirmar que um maçon é um terrorista cultural e social e uma sociedade em que a Maçonaria consiga prevalecer é uma sociedade que rapidamente será tomada por um nepotismo político e ideológico como aquele em que já estamos efectivamente a viver.

A única forma de eficazmente conseguir combater a Maçonaria é recorrendo aos mesmos métodos de terrorismo social e cultural que a mesma utiliza. No entanto, em primeiro lugar é necessário que seja o próprio povo português a tomar consciência da gravidade do problema que temos em mãos e a arrancar o poder das mãos desta autêntica máfia parasitária que transformou Portugal no seu ninho de reprodução e nos toma a todos por idiotas. Por tudo isto é imperativo que o povo deixe de votar e apoiar partidos políticos e organizações (sejam de direita ou de esquerda) que servem de "trampolins" aos interesses da Maçonaria. Não votem em maçons e denunciem-nos sempre que puderem e conseguirem, pois só assim poderemos erradicar este mal de uma vez por todas.


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João José Horta Nobre
Outubro de 2013                                                                                                                             (História Maximus)