“Roma não paga a traidores”
139 a. C.
A Lusitânia nunca se rendeu totalmente ao Império Romano. Durante mais de 50 anos, as tribos dos lusitanos resistiram às legiões romanas e Viriato foi o líder que mais vitórias alcançou. Em 147 a. C., quando era um dos 10 mil guerreiros cercados por soldados romanos, convenceu os chefes a atacar de surpresa para romper o cerco.
A táctica desestabilizou as tropas romanas e elevou Viriato a chefe das tribos lusitanas. Nas batalhas que se seguiram, o guerreiro acumulou várias vitórias e em 140 a. C. obrigou mesmo o cônsul Fábio Máximo Serviliano a assinar um tratado de paz. O documento foi rejeitado pelo senado romano, que voltou a declarar guerra aos lusitanos.
Um ano depois, quando as tropas romanas foram derrotadas uma vez mais, o então comandante das legiões, general Servílio Cipião, recorreu à traição. Ofereceu ouro a três representantes de Viriato, Áudax, Ditalco e Minuro, para matarem o chefe. Viriato foi morto e os três traidores voltaram à tenda de Servílio Cipião para receberem a recompensa. Mas o general expulsou-os. “Roma não paga a traidores”, disse.
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