sábado, 1 de março de 2014

Como se processa a escolha de representantes

 A opção do tradionalismo .


Como se processa a escolha de representantes a nível municipal, regional e nacional?

Antes de tudo tem de haver quem se apresente para assumir a representação. Ora os candidatos que aparecerem para representar os munícipes - pessoas que es
tes conhecem, conhecedores do território que vão dirigir, sabedores das suas realidades, potencialidades e adversidades e com compromissos assumidos com os que escolhem em função dos seus programas - sujeitam-se à escolha dos munícipes e o que for escolhido será o Presidente do Município e e o seu representante nas Cortes. Prazo do compromisso - sem prazo, os munícipes se o representante não cumprir o estabelecido por compromisso, têm poder para o destituir em qualquer momento e escolher outro.

Isto processa-se da mesma forma a todos os níveis, municipal, regional e nacional, na política e no trabalho nas corporações de trabalhadores do mesmo ofício e de patrões, na cultura, nas Universidades...

Depois, depois é assim:

Tudo o que meta a Nação nas mãos dos partidos está fora das nossas cogitações, os partidos podem existir desde que se auto-financiem e não tenham custos para os contribuintes. Defendemos uma organização da Nação apartidária e em total ruptura com a centralização! A Nação deve organizar-se de baixo para cima e nunca num trajecto contrário. As famílias e os municípios têm de ser, para nós, esse 1º patamar.Achamos que deve haver duas Câmaras (podem chamar-lhes como quiserem) uma onde estarão os representantes das famílias e dos municípios por eleição local e directa, com função legislativa e de fiscalização do governo que será sempre da responsabilidade do Rei; outra onde, eleitos da mesma forma por distrito e por região, estarão os representantes dos distritos e regiões em nome das forças vivas: empresários, trabalhadores de todas as profissões, sindicatos e partidos, com função fiscalizadora em relação à outra Câmara, consultiva e ainda criadora, impulsionadora e dinamizadora de acções que possam levar ao desenvolvimento do país em termos económicos, sociais, culturais.Não alinhamos em repúblicas coroadas, nós, os tradicionalistas, só estamos interessados em contribuir para o que for um corte total com o estabelecido, sempre com base no direito consuetudinário que tem como princípios os usos e costumes do povo português na sua diversidade municipal, distrital e regional, com as devidas adaptações às realidades actuais. Nenhuma lei do poder central poderá, algum dia, sobrepôr-se a estas milenares.

Guilherme Koehler 

 

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