A opção do tradionalismo .
Como se processa a escolha de representantes a nível municipal, regional e nacional?
Antes de tudo tem de haver quem se apresente para assumir a
representação. Ora os candidatos que aparecerem para representar os
munícipes - pessoas que estes conhecem,
conhecedores do território que vão dirigir, sabedores das suas
realidades, potencialidades e adversidades e com compromissos assumidos
com os que escolhem em função dos seus programas - sujeitam-se à escolha
dos munícipes e o que for escolhido será o Presidente do Município e e o
seu representante nas Cortes. Prazo do compromisso - sem prazo, os
munícipes se o representante não cumprir o estabelecido por compromisso,
têm poder para o destituir em qualquer momento e escolher outro.
Isto processa-se da mesma forma a todos os níveis, municipal, regional e
nacional, na política e no trabalho nas corporações de trabalhadores do
mesmo ofício e de patrões, na cultura, nas Universidades...
Depois, depois é assim:
Tudo o que meta a Nação nas mãos dos partidos está fora das nossas
cogitações, os partidos podem existir desde que se auto-financiem e não
tenham custos para os contribuintes. Defendemos uma organização da Nação
apartidária e em total ruptura com a centralização! A Nação deve
organizar-se de baixo para cima e nunca num trajecto contrário. As
famílias e os municípios têm de ser, para nós, esse 1º patamar.Achamos
que deve haver duas Câmaras (podem chamar-lhes como quiserem) uma onde
estarão os representantes das famílias e dos municípios por eleição
local e directa, com função legislativa e de fiscalização do governo que
será sempre da responsabilidade do Rei; outra onde, eleitos da mesma
forma por distrito e por região, estarão os representantes dos distritos
e regiões em nome das forças vivas: empresários, trabalhadores de todas
as profissões, sindicatos e partidos, com função fiscalizadora em
relação à outra Câmara, consultiva e ainda criadora, impulsionadora e
dinamizadora de acções que possam levar ao desenvolvimento do país em
termos económicos, sociais, culturais.Não alinhamos em repúblicas
coroadas, nós, os tradicionalistas, só estamos interessados em
contribuir para o que for um corte total com o estabelecido, sempre com
base no direito consuetudinário que tem como princípios os usos e
costumes do povo português na sua diversidade municipal, distrital e
regional, com as devidas adaptações às realidades actuais. Nenhuma lei
do poder central poderá, algum dia, sobrepôr-se a estas milenares.
Guilherme Koehler
Sem comentários:
Enviar um comentário