terça-feira, 11 de março de 2014

Seria o quê?

E se de repente aparecesse alguém que...


- afastava os corruptos da política e condenava os mais perigosos ao exílio

- proibia a maçonaria
 
- equilibrava as contas públicas

- colocava o país a crescer economicamente de forma robusta

- desse o exemplo moral de liderança

- faria a imprensa parar com as intrigas e mentiras

- onde a justiça funcionava

- onde as escolas ensinavam a sério

- respeitasse os costumes e tradições da sociedade

- que não levasse nem pó quando saísse do poder


Seria um ditador ou alguém a atender aquilo que os portugueses realmente querem?




 Adenda:

 Por José do Porta da Loja

Por muito que custe a aceitar aos democratas a diferença essencial que existia entre o Estado Novo e agora, no que se refere estritamente ao funcionamento parlamentar reside nisto:

Antes não havia PCP nem PS porque este era ainda marxista puro e eram proibidos por lei, por serem " subversivos", porque o eram mesmo, perante uma guerra que tínhamos.

Só isso. Tudo o resto decorre deste fenómeno


O período do Estado Novo, e do Estado Social foi um período excepcional de Portugal que deveria ser estudado com atenção.

Se o fosse teríamos evitado as bancarrotas e estes borra-botas que andam por aí a mandar, tipo Sócrates nunca teriam saído da terrinha e das câmaras municipais e dos cambalachos habituais.


A democracia portuguesa transformou-se num verdadeiro "triunfo dos porcos" e isto é tão certo como dois e dois serem quatro.


5 comentários:

majoMo disse...

O "Triunfo dos Porcos" é uma adequada referência. Entende-se bem, após 40 anos, a informada e conhecedora expressão do Prof. Bissaya Barreto quando teve conhecimento da Abrilada: o 25 de Abril foi o rebentar do cano de esgoto! Os gases não se contiveram...

Anónimo disse...

Típico comportamento tuga! Sacudir a água do capote!

Sempre esperando por um salvador... Ninguém quer assumir a responsabilidade de nada!

Vivendi disse...

É a realidade que temos.

Vivendi disse...

O senhor não vê a facilidade com que toda a gente discute nos jornais e pelos cafés, sem que, por assim dizer, surja ninguém com colaborações sérias e valiosas que tanto seriam de agradecer? Duma maneira geral, não há, neste País, quem realize. Pensa-se e divaga-se com abundância e facilidade impressionantes, mas, chegados à hora das realizações serenas, das provas reais, poucos são os que resistem à seriedade grave dos problemas que pesam sobre o País.

António Oliveira Salazar in «Citações» de Fernando de Castro Brandão.

Anónimo disse...

Concordo com o taawaciclos: ...Ninguém quer assumir a responsabilidade de nada!
Principalmente a esquerda que esteve 14 dos últimos 16 anos no poder.