"Não existe unidade em lado nenhum, incluindo na política."
"Para além dos opostos “trabalhadores do norte” e os “ preguiçosos irresponsáveis do sul”, existem outros conflitos, como o de países credores vs países devedores, assim como contradições entre líderes."
"A Alemanha é acusada de usurpar o poder".
"o Reino Unido levantou a questão de sair da UE".
"A França está a enviar unilateralmente tropas para o Mali e vai fornecer armas aos terroristas sírios."
"Também não existe nem paz nem sossego a nível nacional. Os nacionalistas tornaram-se ativos em todas as direções desde a extrema esquerda até à extrema direita."
"Em Portugal, os protestantes cantam a música revolucionária “Grândola”."
"Espanha está a dividir-se em movimentos separatistas".
"Na Grécia os Nazis subiram ao Parlamento".
"E em França a “Frente Nacional” de extrema direita de Marine Le Pen está em crescimento".
"Em Itália, nas eleições parlamentares temos o “príncipe palhaço” o comediante Beppe Grillo que garantiu uns sensacionais 25% dos votos."
"Na Alemanha, um novo partido, “Alternativa para a Alemanha”, foi criado clamando a dissolução da área do euro e a criação de pequenas alianças com “alguns países com economias ricas”, ou seja, Áustria, Finlândia e a Holanda."
Um retrato simplista mas que permite uma ideia clara da realidade.
Uma Europa que se deixou capturar pelo pior do socialismo, onde os tentáculos socialistas mais horripilantes como, o despesismo, a burocracia, a corrupção, os banksters foram utilizados para manipular de forma agressiva e profunda toda a estrutura sócio-económica e política dos países europeus.
Mas os socialistas incapazes de assumirem as suas falhas arranjaram um bode expiatório, simples mas muito eficaz, para se libertarem da responsabilidade, apresentando como desculpa aos erros cometidos das suas políticas falhadas a palavra "neo-liberal". Palavra essa que é repetida e repetida até à exaustão com uma missão muito simples, a sociedade não se pode dar ao trabalho de questionar e procurar a origem das políticas.
Mas tal como nos anos 90 assistimos na Europa ao colapso do comunismo (socialismo levado ao extremo), assistimos agora a um colapso do socialismo fabiano ao desastre keynesiano, mas desta vez de uma forma mais dissimulada e imperceptível para a sociedade.
Um socialismo que está em processo de auto-destruição porque entrou em rota de colisão com a mesma democracia que promoveu durante todos estes anos com políticas irresponsáveis, sendo os políticos mais demagogos os grandes responsáveis pelo desastre.
Temos agora uma sociedade que cada vez menos se revê em políticos e partidos e já começa a procurar alternativas. Numa primeira fase as pessoas ainda estão confusas pois todo um modo de vida foi posto em causa e há muito milhões de europeus que saíram fortemente prejudicados com a derrocada socialista mas uma melhor alternativa pode e deve ser encontrada.
E onde está a melhor alternativa para a sociedade?
Na verdade económica, que é o mesmo que, gastar menos daquilo que se produz, poupar e produzir para que possa haver investimento, não inflacionar e manipular juros, não desvalorizar a moeda, não proteger os interesses de grupos próximos ao poder, um sistema bancário que não crie dinheiro a partir do nada, desregular as burocracias, um peso do estado na economia diminuto, descentralização do poder, não invadir outros países, livre mercado...
E neste momento quem está a tentar ser o obreiro da verdade económica?
O €.
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