Fica a minha pergunta aos senhores juízes do tribunal constitucional.
(via De Rerum Natura)
Fuga de cérebros
O jornal inglês Financial Times publicou um vídeo interessante sobre a fuga de cérebros em Portugal. A reportagem pode ser consultada aqui.
Sobre este tema actual, faltam números mas todos conhecem a realidade : Portugal voltou a ser (talvez nunca tenha deixado de ser) um país de emigrantes. Só que desta vez não são os menos qualificados que estão a partir. Quem parte são precisamente os que possuem níveis de educação, qualificação e experiência mais altos. E, ao contrário do que se passou nos anos 60, estes emigrantes quando partem, raramente o fazem com planos de regressar ou enviar as suas receitas para construir uma vivenda na terra natal. Muitos partem para sempre.
Os números que consultei são insuficientes e pouco consistentes entre si, mas segundo a Portdata, só em 2011 foram cerca de 100 000 que emigraram (ver gráfico). O site do observatório da emigração reúne vários indicadores que mostram o crescimento vertiginoso da emigração (embora seja um site com uma usabilidade péssima que o torna praticamente inútil). Se observarmos o número de doutoramentos em portugal (que cresceu quase uma ordem de grandeza em pouco mais de 10 anos) e já ultrapassou os 1000 por ano, a pergunta é: para onde vão esses doutorados, sabendo que os quadros de pessoal docente das universidades estão praticamente fechados e o sector privado não contrata doutorados?
Sobre este tema actual, faltam números mas todos conhecem a realidade : Portugal voltou a ser (talvez nunca tenha deixado de ser) um país de emigrantes. Só que desta vez não são os menos qualificados que estão a partir. Quem parte são precisamente os que possuem níveis de educação, qualificação e experiência mais altos. E, ao contrário do que se passou nos anos 60, estes emigrantes quando partem, raramente o fazem com planos de regressar ou enviar as suas receitas para construir uma vivenda na terra natal. Muitos partem para sempre.
Os números que consultei são insuficientes e pouco consistentes entre si, mas segundo a Portdata, só em 2011 foram cerca de 100 000 que emigraram (ver gráfico). O site do observatório da emigração reúne vários indicadores que mostram o crescimento vertiginoso da emigração (embora seja um site com uma usabilidade péssima que o torna praticamente inútil). Se observarmos o número de doutoramentos em portugal (que cresceu quase uma ordem de grandeza em pouco mais de 10 anos) e já ultrapassou os 1000 por ano, a pergunta é: para onde vão esses doutorados, sabendo que os quadros de pessoal docente das universidades estão praticamente fechados e o sector privado não contrata doutorados?
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