Falta é constatar o que muitos previram há anos: cedo ou tarde, o Bloco ficaria sem assunto. Depois de lutar pela legalização do aborto (aprovado), pela institucionalização do casamento gay (aprovada), pela adopção de crianças por casais do mesmo sexo (em vias de facto), pela abolição das touradas (uma palermice regional), pela legalização das drogas leves (ninguém liga) e pela perseguição dos transgénicos (idem), o Bloco perdeu a razão de ser - até na perspectiva dos que lhe reconheciam alguma. Não foi à toa que o dr. Louçã escapou pela esquerda baixa. Hoje o Bloco "debate" o piropo como amanhã talvez "debata" a erradicação do berlinde a pretexto da discriminação dos cubos.
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