sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Porque há miséria em Portugal?

É por causa do € ou das dívidas de Sócrates?

É por causa do € ou das PPPs?

É por causa do € ou da EDP?

É por causa do € ou das Águas de Portugal?

É por causa do € ou da Galp?

É por causa do € ou da RTP?

É por causa do € ou dos custos das casas que os bancos andaram a financiar sem racionalidade criando bolhas e preços elevados?

É por causa do € ou dos impostos que se pagam?

É por causa do € ou do despesismo público?

É por causa do € ou do salário mínimo?

É por causa do € ou da ASAE?



Socialistas esta é a verdade:

1 Kg de bananas (+- 5 unidades) está apenas a 1 €

9 comentários:

Anónimo disse...

A resposta está até indicada por vocês neste Blog!!
Portugal está na miséria devido à grandiosa mentira que oprime toda a humanidade:
http://marecinza.blogspot.pt/2013/10/a-grandiosa-mentira-que-oprime-toda.html

Essa é que é de facto a grande verdade de fundo dos tempos que vivemos: uma super-elite auto-denominada "too big to fail" que enriquece exponencialmente com a manipulação e deturpação dos preços dos bens essenciais (dinheiro incluído, claro está) escravizando a restante vasta maioria da sociedade... Nem sequer tem a ver com defesa de sistemas de socialismo ou capitalismo... para ele dá igual... Fomos de facto trsnformados em escravos modernos - é a moderna escravidão: trabalhar todo o dia, pai e mãe, vendo os filhos apenas na hora de os deitar... trabalhar, trabalhar, trabalhar... para simplesmente ir sobrevivendo e pagando contas! Escravos... desta elite de FDP de too big to fail... que nos sugam pot todas as formas e feitios construindo fortunas colossais à nossa custa!

Vivendi disse...

Caro anónimo...

Eu detesto e condeno o atual sistema bancário à la moda Rotchschild.

Já postamos diversos videos e posts demonstrando como tais práticas são nocivas ao bom funcionamento da economia.

Uma ressalva, os socialistas gostam de dívidas porque acham que promovem o crescimento.

O capitalismo que defendo é baseado na produção e poupança e o estado não deve intervir na economia nem apoiar as grandes corporações económicas.

Cumprimentos.

Vivendi disse...

E até para ser mais retumbante ainda esta austeridade serve eminentemente para salvar os bancos do crash.

O sistema económico atual é tão robusto como uma fila de dominós.

Agora os estados não podem viver acima das suas possibilidades.

Já foi demonstrado aqui no blog diversas vezes que dívidas não geram crescimento.

Vivendi disse...

Todos blogues que recomendamos seguir são de extrema importância para compreender a sistemática do mundo atual.

Nenhum da lista foi recomendado ao acaso. E eu particularmente sigo todos com uma leitura bastante interessada.

Sérgio disse...

São mesmo Vivendi, uso o Viriathus quase como um portal para seguir os outros blogs também, excelente o vosso trabalho!
Também concordo com o anónimo, isto está muito errado, com toda a tecnologia que hoje temos à disposição, todo o conhecimento a vida já deveria ser um pouco mais gratuita, para parafrasear o grande Agostinho da Silva, mas não, pelo contrário, cada vez somos mais hamsters na roda...

Anónimo disse...

Sim, sim, acho no essencial acho que estamos todos de acordo: também uso este blog como portal de acesso a outros (o vosso trabalho é muito bom).
Percebo - e até partilho . a vossa preferência pelo sistema capitalista enquanto modelo teórico, na esteira da escola austríaca da economia.
Não tenho grandes objecções quanto a isso - em teoria económica parece-me de facto o mais defensável (não tenho grande entusiasmo ou ilusões quanto à via keynesiana e aos alegados multiplicadores da despesa pública).
Percebo também - e partilho - a vossa indignação quanto aos políticos populistas e à despesa pública que se prezam de justificar como mal para todos os remédios da economia e como forma de equalizar as adversiades da vida aos mais necessitados... quando na prática o interesse que têm é arrecadar mais impostos ao contribuinte para que lhes passe mais dinhero pelas mãos (e pela sua decisão: logo mais poder). O que eles querem é mais dinheiro e poder nas suas mãos (e a maneira como vendem/embrulham isso é irrelevante e infelizmente servem-se da ignorância do zé povinho que sabem ser 95% da população).
Por isso, no essencial compreendo-vos. Não compreendo talvez é tanta apologia do período do Salazar: se é verdade que equilibrou as finanças públicas, também é verdade que não houve um particular desenvolvimento industrial e económico - éramos um país remediado, de gente muito pobre e de mera subsistência, sobretudo no interior, ao que estamos a voltar - e além disso, teve uma atuação política inaceitável em termos estritamente humanistas: não o vou rotular de fascista, mas não podemos esquecer que houve tortura, houve perseguição política, censura, assassitos políticos como o Gen. Humberto Delgado, etc. Acredito que mesmo não sendo estritamente fascista, foi um regime totalitarista, conservador e corporativista, em moldes que não serão hoje (e já não o eram em 1974, minimamente defensáveis).
Isto tudo para dizer que no essencial revejo-me em muitas perspectivas deste blog.
Mas tudo isto fica irremediavelemnte ultrapassado pela grande questão de fundo que refiro no meu comentário anterior: hoje, muito mais do que estas discussões de modelo económico, constata-se que quem manda no mundo é a alta finança de Wall Street (com ramificações na City londrina e até em Singapura no que à Àsia diz respeito) sendo esta finança que manda não apenas na Fed mas também no Governo dos EUA (e veja-se o que obrigaram outras grandes multinacionais todo-poderosas americanas - como o Facebook, Google, Yahoo, etc - a fazer), para sustentarem a vigilância e o poder coactivo desse imperialismo mundial que hoje é vigente. E é esse Governo, ao serviço dessa finança, que dita as regras neste mundo.

Anónimo disse...

São eles o Império deste mundo, que ditam as regras, que ditam como vai ser a vida de milhões de pessoas em todo o mundo a partir das manipulações e decisões que tomam nos seus gabinetes da Wall Street, da City e Singapura.
E à luz disso, todas as outras vossas análises e discussões neste blog ficam irremediavelmente prejudicadas!!
As dissertações sobre o que vai acontecer ao dólar, ao Euro e a Portugal têm que assumir SEMPRE este cenário de fundo. Porque é este cenário de fundo que tudo dita!
Se assim não fosse, o que teria já sucedido ao US dólar? MAS NÃO VAI SUCEDER - simplesmente porque eles não vão deixar! E por isso é que os europeus estão metidos neste jogo viciado... em que quem mandam são os outros! Com os países mais frágeis do Euro (Portugal) na linha da frente.
Até porque essa finança de Wall Street tem os outros pólos de poder do mundo (China, Arábia Saudira, Coreia do Sul e até Japão) totalmente nas suas mãos: a sua queda seria a queda simétrica desses outros poderes. Logo, conclusão: tirem o cavalo da chuva porque não vai acontecer!
Portugal cometeu erros? Sem dúvida. Mas outros também disfarçaram a sua perda de competitividade com a globalização para a Ásia (grande problema de fundo de todos os países do ocidente) recorrendo à dívida (se não através do Estado, como no nosso caso, através do sector privado e em particular do imobiliário - divida (hipotecas) que escondia a erosão do poder real de compra da classe média). Mas a eles ninguém (os "mercados") lhes cai em cima... são WASB (v.g. Reino Unido, USA, etc).
Porque o imperialismo atual... são eles! Nós somos os escravizados e que estão a ser sugados até ao tutano - sendo que a Alemanha vai como que lavando as mãos e sem assumir as grandes decisões que a Europa deveria ter, cumprindo os mínimos e no essencial deixando-nos entregues à nossa sorte.

Alvaro disse...

A resposta é óbvia, é por causa do Euro!

Vivendi disse...

As minhas análises tem sempre em conta quem comanda os cordelinhos e como tal defendo a independência económica sem recurso à dívida.

E foi assim que Salazar fez... Com resultados económicos bastante positivos, um estado mínimo, e uma filosofia de independência de Portugal.

Não tenho também qualquer dúvida que com outras opções políticas Portugal teria entrado na 2ª guerra mundial. Ou seja com os artistas da 1 república que fizeram entrar os portugueses na 1ª guerra mundial acabaríamos também a participar na 2ª grande guerra.

Só se tira as pessoas da pobreza de duas formas com produção e poupança e esta foi a receita de Salazar. Portugal tinha crescimento económico e os portugueses altas taxas de poupança.

A melhoria das condições de vida surgem e devem surgir de forma gradual e sustentada e não por magia ilusionista ou recorrendo à dívida fácil com o dinheiro dos senhores do mundo.

Quanto ao papel da Alemanha, depois das lições duras do passado, basta que esta continue a garantir a total independência ao seu bundesbank.