quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Mais impostos


Interessante que o Presidente da República afirme "Redução coactiva, unilateral e definitiva de pensões (...) deve ser qualificada como um imposto."

Na minha opinião os Funcionários públicos não pagam impostos, vejamos como se financia o Estado?

Impostos, emissão de divida (impostos futuros), emissão de moeda(impossível neste momento em Portugal).

Da que pensar, como pode um funcionário público/pensionista(CGA) pagar impostos se o dinheiro com que lhe paga o Estado é cobrado por este via impostos?

O Estado hoje apenas redistribui o que consegue "arrecadar" em "receita fiscal", logo alguém tem de criar riqueza, e esse "alguém" é não mais não menos que o sector privado.

O Governo chamou o "boi pelos nomes" redução da pensão, o PR disse que é um aumento de imposto encapotado, quando o receptor/pagador é funcionário do Estado é exactamente a mesma coisa, chamam lhe corte de despesa ao aumento de imposto.

Sinceramente se fosse Eu governante não perdia uma noite de sono com o possível chumbo, arranjava de seguida um novo imposto, que é aprovado pelo TC, não há nenhum que tenha sido chumbado.

Compreendo o PR, esta a decidir em causa própria, é ele aposentado da CGA.

Temos de compreender que o PR como economista é fraco, muito fraco, é Keynesiano dos foleiros, não percebe como uma economia moderna funciona, e o que para um austríaco é a causa dos problemas de Portugal para ele é uma virtude.

É deixar andar, se há algo que me tranquiliza é o seguinte, a REALIDADE não se altera porque alguém mete a cabeça na areia e a ignora, mais cedo ou mais tarde ela revela-se.

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