Na imagem, a evolução do desemprego na Itália. Negócio pegando. Novamente: Não há um remédio mais efetivo para sanar qualquer tipo de crise do que as próprias ferramentas de controle do mercado: O desemprego alto, o excesso de oferta de trabalho, ausência de demanda por consumo, queda nos salários e, por consequência, após o fundo/limbo da crise, a retomada do crescimento. O grande problema é que ferramentas como os sindicatos e seus muitos acordos com o governo e leis de políticas sociais tornam um crise que não deveria durar muito em uma novela que se arrastará por uma década.
Enfim, novo topo histórico no desemprego Italiano. O bicho está pegando por lá, mas ainda é menos da metade do que está ocorrendo na Espanha! Na Espanha, estima-se que 24% da população jovem formada não terminará o seu ciclo de trabalho - até o término da sua vida útil - em seu país de origem. Quem ganha são os Australianos, Suecos, Noruegueses, Britânicos, Alemães, que conseguem aproveitar esse ciclo de crescimento - em sociedades naturalmente acostumadas a baixíssima taxa de natalidade, por consequência, jovens. É o mercado, mais uma vez, penalizando os Estados deficientes, ineficientes, corruptos, em prol daquele que podem oferecer ao povo produtivo mais oportunidades.
Durmam bem!
Ícaro Carvalho
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