quarta-feira, 5 de março de 2014

Os bancos não são essenciais

«Los bancos son intermediarios financieros: su modelo de negocio consiste en endeudarse para dar crédito, esto es, en coordinar a ahorradores e inversores. Sin embargo, ni los bancos son los únicos intermediarios financieros -los fondos de pensiones, los de inversión o los monetarios son otro tipo de intermediarios- ni los intermediarios financieros son la única vía de conectar a ahorradores con inversores: en ocasiones, unos y otros entran en contacto sin necesidad de ningún comisionista que les cobre por orquestar semejante mediación (es el caso de, por ejemplo, la adquisición directa de acciones o bonos en el mercado).

Nada hay, pues, en los mercados financieros que coloque a las entidades de crédito en una posición de preeminencia oligopolística: existen suficientes modelos de financiación alternativos como para que el capital pueda afluir a las empresas sin pasar necesariamente por la ventanilla de los banqueros.»


Juan Ramón Rallo

4 comentários:

LV disse...

Caro Vivendi,
O negócio (a negociata, melhor dizendo) bancário é, efectivamente, mais um embrulho para oferecer um mercado fechado a alguns agentes.
Como intermediários num mercado LIVRE, os bancos existiriam sempre. Não nos moldes actuais, é certo, mas teriam um papel importante: fosse como cofres de riqueza dos depositantes (sem esquemas de fracção ou leasing) ou como fundos de investimento, onde os prejuízos recaíam sobre os accionistas do banco (NUNCA SOBRE TERCEIROS).
A evolução do negócio bancário tem de ser entendida na sua extensão ao controlo do poder do estado por parte de certos interesses. O dinheiro, com o papel determinante que tem na economia, é demasiado apetecível para esses interesses. E, claro, para o estado também. No entanto, a esperança e, simultaneamente, a razão da sua derrocada (com consequências negativas para todos, infelizmente) é confundirem moeda e dinheiro. Nas actuais circunstâncias aquelas entidades controlam apenas a moeda (papel), controlam dívida. Isso deu-lhes tremendo poder, mas será, a atempo, a razão da sua queda.
Saudações,
LV

Vivendi disse...

Perfeito o seu comentário meu caro.

Diogo disse...

«existen suficientes modelos de financiación alternativos como para que el capital pueda afluir a las empresas sin pasar necesariamente por la ventanilla de los banqueros»


Que excelente piada!

Anónimo disse...

Piada excelente sem dúvida!

Venham estes adoradores austríacos cá a Portroikal com esta conversa que são corridos à pedrada!

Mas falar na não essencialidade dos bancos é praticamente idêntico a falar da não essencialidade da emissão de dívida!

Só não compreendo o porquê deste tipo de afirmações! Até parece que a escola da sachertorte nem adora a banca!