Quando você é obrigado a pagar impostos para o governo para que ele
forneça serviços assistencialistas (ou mesmo educação e saúde) para os
necessitados, a sua capacidade de pagar por estes mesmos serviços para
você e para sua família é reduzida, pois agora você tem menos dinheiro.
Após uma parte da sua renda ser confiscada via impostos, torna-se mais
difícil para você bancar a escola de seus filhos, seu plano de saúde e
seu aluguel. E torna-se ainda mais difícil você ser caridoso para com terceiros, o que significa que tal tarefa será delegada com ainda mais intensidade ao estado.
Pior ainda: o próprio fato de você agora ter menos dinheiro significa
que você provavelmente também dependerá do estado para determinados
serviços. Isso faz com que a rede de dependência cresça cada vez mais.
No que mais, se o estado está fornecendo auxílio para os necessitados
com o seu dinheiro, então você inevitavelmente se sentirá absolvido da
responsabilidade moral de ajudar os outros necessitados.
Simultaneamente, o assistencialismo estatal, além de ser inflexível, é
caro. As burocracias que administram os programas de redistribuição de
renda sempre são ineficientes e dispendiosas. Mais ainda: elas são
propensas à corrupção e ao rentismo (pessoas que manipulam o sistema
para ganhos políticos e para proveito próprio).
O maior gasto
em nossas vidas não é, como muitos acreditam, nossa casa ou a educação
de nossos filhos. Nosso maior gasto é com o governo. E tal gasto não
deve ser mensurado apenas em termos de carga tributária, mas também em
termos de regulamentação, de burocracia, de infraestrutura decadente e
de serviços pelos quais temos de pagar em dobro, pois os que o estado
fornece com nossos impostos são lastimáveis (como saúde, educação e
segurança).
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