quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Fogem de França às pazadas

Com toda a hostilidade que Hollande induz nos franceses mais ricos, há toda uma comunidade de gente que está de malas aviadas. Uns deslocam-se para uma vila perto de França, mas já em solo belga, e outros escolhem Bruxelas, Londres, Suiça, etc.

Não é nem um nem dois, e não são só os ricos. Também os jovens empreendedores aspirantes a tal condição económica (quem não o é?) estão a arrumar a trouxa para outras paragens.

Depardieu fez as contas por alto: a tributação supera os 85% !!

Com toda a sujeira mediática que os políticos andam a impor aos conhecidos ricos franceses que têm renunciado à cidadania francesa, nada como estes evidenciarem uns números e umas percentagens capazes de arrepiar qualquer comunista ou bloquista dos tempos modernos.

Hollande recuou e afinal o imposto de 75% será... temporário ! Engana-me que eu gosto.

Oxalá que este tipo de experiências políticas que não têm em conta as regras mais básicas da natureza humana tenham um impacto suficientemente forte em França para que se recue a todo o transe em países como... Portugal!

Corrigir défices recorrendo a aumentos expressivos de impostos só funciona quando se parte de um nível baixinho. Quando a tributação já anda pelos 55% do rendimento, aumentar impostos é sinónimo de redução de coleta fiscal.
Felizmente que ao dia de hoje, mesmo gente analfabeta mas que até vê umas notícias já percebeu o conceito, até porque certamente que o pratica no dia a dia para que consiga sobreviver!

Para o Estado dar a uns, tem que roubar a outros, como tantas vezes o Filipe Silva e o Vivendi já referiram.
Desde que não se ultrapasse uma certa percentagem a malta fecha os olhos(eu atiro ali para os 25% do rendimento).
A partir dos 30-35% só não foge quem não pode.
E para lá dos 65-70%, o pessoal está disposto a renunciar à sua cidadania, perdendo MUITA coisa pelo meio é certo, mas numa análise SWAT simples continua a ser compensador.

NINGUÉM GOSTA DE SER ENGANADO E ROUBADO!

O artigo publicado no Testosteorne Pit é revelador.

Tiago Mestre

1 comentário:

menvp disse...

Está montado um esquema mafioso:
- SAQUEAR OS CONTRIBUINTES PARA DAR A AGIOTAS.
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-> Os contribuintes são saqueados [e são feitos cortes no Estado Social]... para... pagar juros a agiotas!
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-> Pagar juros a agiotas (PPP´s e não só...), nacionalização de negócios 'maddofianos', etc... quais «Greves Gerais» qual carapuça... o Contribuinte tem é que reivindicar MECANISMOS PARA AUTO-DEFESA!
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Exemplo 1: Blog «fim-da-cidadania-infantil» - Direito ao veto de quem paga, vulgo contribuinte.
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Exemplo 2: PRECISA-SE de governantes que possuam a capacidade de governar... sem... saquear os contribuintes! -> eles devem assumir este compromisso... assim sendo: emissão de dívida pública... só mediante... uma autorização obtida por meio de um REFERENDO!
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Exemplo 3: A Islândia conseguiu colocar um travão nos Credores-esmifradores:
- Islândia: a revolução censurada pelos Media, mas vitoriosa!
-> Consultar o know-how islandês poderá ser muito útil para colocar um travão no esquema mafioso: «saquear os contribuintes para dar a agiotas».
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Anexo 1:
-> Taxar os investidores... vai prejudicar o crescimento da economia...
-> Taxar os consumidores (em particular, os trabalhadores por conta de outrem)... vai provocar uma diminuição no consumo... logo também... vai prejudicar o crescimento da economia...
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-> Face à existência duma dívida para pagar... deve-se 'EQUILIBRAR A COISA':
- taxar consumidores...
- e também taxar investidores: um exemplo, uma taxa sobre transacções financeiras em bolsa (vulgo Taxa Tobin).
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Anexo 2:
PRECISAMOS DE TODOS
-> Não precisamos de lamentações sistemáticas... precisamos é de bons mecanismos de controlo... e precisamos que todos os contribuintes estejam atentos.
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Explicando melhor:
- Anda por aí muita CONVERSA DE CONTRIBUINTE PAROLO... que ainda não aprendeu com séculos e séculos de história: o conceito de «político governante» pressupõe um sistema muito permeável a lobbys... e aquilo que importa mesmo... é um sistema menos permeável a lobbys...
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-> Por um sistema menos permeável a lobbys... temos de pensar, não em «políticos governantes»... mas sim... em «políticos gestores públicos» que fazem uma gestão transparente para/perante cidadãos atentos... leia-se, temos de pensar em bons mecanismos de controlo...